Vitória normal e não muito complicada num jogo típico de fim de época, sem qualquer pressão. O jogo ficou resolvido com uma primeira parte agradável, e na segunda limitámo-nos a gerir a vantagem de dois golos. Infelizmente, ainda não foi desta que conseguimos interromper o ciclo de jogos consecutivos a sofrer golos, e mais uma vez foi um golo perto do final que impediu que isso acontecesse.
Algumas alterações no onze, com o Moreira na baliza, o Coentrão a avançar para o meio campo, jogando o Carole nas suas costas, e o Jara no lugar do Saviola. O Gaitán manteve-se a jogar na direita, tal como o Carlos Martins como organizador de jogo. Na defesa, o Sídnei voltou a ocupar o posto ao lado do Luisão. O Benfica foi claramente superior na primeira parte. Talvez devido ao mau momento do Benfica, o Rio Ave se calhar acreditou que podia disputar o jogo olhos nos olhos com o Benfica, mas daí resultou muito espaço para o Benfica jogar no meio campo adversário, que foi bem aproveitado pelos nossos jogadores do ataque para executarem trocas rápidas de bola e encontrarem quase sempre alguém solto para rematar. O golo chegou cedo, aos oito minutos numa recarga do Cardozo a um remate de fora da área do Carlos Martins, e depois disso o Benfica continuou a criar oportunidades para aumentar a vantagem. Depois de já ter ameaçado por mais duas vezes, à terceira o Cardozo voltou mesmo a marcar, num bom remate de longe, ainda antes de chegarmos à meia hora de jogo. Até ao intervalo, o Rio Ave pouco ou nada incomodou, e o Benfica esteve sempre mais perto de marcar novamente.
A segunda parte foi muito diferente. As alterações quer no Rio Ave, quer no Benfica mudaram o jogo, com o Rio Ave a conseguir ter mais posse de bola, e o Benfica a apostar mais na contenção e na gestão do resultado, diminuindo claramente o ritmo do jogo. O Cardozo passou muito tempo demasiado só na frente, devido ao reforço do meio campo, e o Benfica já não conseguiu desenvolver tantas jogadas de ataque. De qualquer forma, e apesar de ter bastante mais posse de bola do que na primeira parte, o Rio Ave nunca conseguiu ameaçar seriamente a nossa baliza, e as melhores oportunidades de golo até acabaram por pertencer ao Benfica, que ia causando perigo quase sempre através de jogadas do Gaitán (principalmente) e do Coentrão. Estes dois jogadores estiveram mesmo perto de marcar, o primeiro num remate cruzado da direita que acertou no ferro da baliza, e o segundo noutro remate, quase tirado a papel químico do do Gaitán, que passou muito perto da baliza. Já mesmo sobre o final, o Rio Ave teve um livre muito perto da linha da área, e na sua marcação a bola passou entre a barreira e não deu hipóteses ao Moreira.
Gaitán, Coentrão e Cardozo terão sido os jogadores em maior destaque. Gostei também, outra vez, de ver o Carole, que me parece ter claramente qualidade para fazer parte do plantel do Benfica, e que à medida que vá fazendo jogos e ganhando mais confiança e rotinas de jogo, poderá ser um jogador importante. Gostei também do Sídnei no seu regresso à titularidade.
Pouco mais há a dizer deste jogo. Foi o penúltimo de uma época decepcionante, e pelo menos neste regressámos às vitórias. Para a semana podemos começar a pensar e a desejar tempos mais felizes para a próxima época.
bola nossa
-----
-----
Diário de um adepto benfiquista
Escolas Futebol “Geração Benfica"
bola dividida
-----
para além da bola
Churrascos e comentários são aqui
bola nostálgica
comunicação social
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.