VAMOS ACABAR COM AS IMBECILIDADES
Quarta-feira, 6 de Maio de 2009

O Possível Futuro das Ligas Profissionais Europeias

 

Esta minha reflexão sobre o futuro das Ligas Profissionais em Portugal e na Europa tem obviamente como ponto de partida a situação do Benfica e as hipóteses muitas vezes neste blog aventadas, por mim e por outros, de sairmos desta Liga e eventualmente participarmos na Liga Espanhola.
Dizem muitos que isso será impossível, que a UEFA nunca aceitaria. Têm razão, no actual paradigma. Mas e se o paradigma mudar?
Estamos a assistir em termos europeus a um avassalador domínio a nível da Champions dos clubes ingleses, espanhóis e italianos, com pontuais intromissões alemãs (quase sempre o Bayern) e francesas (quase sempre o Lyon), esporadicamente de outros “outsiders” (entre os quais nós não há muitos anos.
Isto acontece devido em grande parte ao poderia financeiro destes clubes, que lhes permitem ter plantéis fortíssimos que um clube como o Benfica nunca poderá ter, a manter-se dentro da realidade da liga portuguesa. A UEFA já por várias vexes exprimiu preocupação por este caminho de “monopólio dos poderosos”. Dificilmente voltaremos a ver um Campeão da Europa chamado PSV, ou Steaua de Bucareste, ou Celtic.
Ou seja, estes clubes são ricos e poderosos em grande parte porque ricas e poderosas são as ligas nacionais onde competem, ligas que geram milhões em receitas televisivas, patrocínios, etc. Se a UEFA está genuinamente preocupada com o poderio dos clubes multi-milionários, penso que deveria, em vez de criar medidas artificiais limitadoras desse poderio, mas sem reflexo directo no aumento da riqueza dos “menos ricos”, deveria, dizia, dar aos melhores clubes de outros países a possibilidade de competirem igualmente com regularidade em ligas que ofereçam aos seus membros igual retorno – em vez do princípio de nivelar por baixo, o princípio de igualdade de oportunidades.
Como? Permitindo precisamente a criação de Ligas Profissionais Trans-nacionais, ancoradas nas ligas actuais mais poderosas financeiramente (Espanha, Itália, Inglaterra, Alemanha, França, eventualmente Rússia) nas quais participariam também os melhores clubes de países vizinhos com qualidade futebolística mas sem dimensão ou riqueza para alguma vez poderem estar no “top” dentro de um paradigma estritamente nacional.
Hoje em dia um clube como o Benfica nunca poderá alguma vez ter receitas que lhe permitam competir em termos financeiros com os actuais dominadores do futebol europeu, porque o nosso mercado nacional não o permite. Quando, como já aqui demonstrou o Gwaihir, um clube do meio da tabela de Inglaterra ou Espanha recebe por época só em direitos televisivos mais de 40 milhões de euros, estamos conversados…
E nessa situação estão clubes como o Celtic, o Rangers, o Olympiakos, o Galatasaray, o Anderlecht, etc etc etc. Com a diferença de que nós somos maiores que qualquer deles.
Temos a oferecer a uma Liga Profissional por exemplo Ibérica um mercado, de milhões de adeptos, a maior massa associativa do Mundo, portas abertas a mercados como o de Angola, e o de países de forte presença emigrante portuguesa, como França, Venezuela, EUA, Canadá, África do Sul. Pensem nisto em termos de direitos televisivos, merchadising, etc. Nenhuma liga profissional do mundo, organizada por exemplo pelos princípios das ligas norte-americanas, recusaria o Benfica. Nem em Espanha, nem na China.
Estas Ligas Profissionais Regionais determinariam o acesso à Champions, passando a ser cada Champions o corolário das Ligas da época anterior – funcionando um pouco como a “Fase Final” de um “Campeonato da Europa de Clubes” do qual as referidas ligas seriam a “fase de qualificação”, à semelhança do que acontece com as selecções.
Então e o título de Campeão Nacional de cada país? Penso que com o tempo deixaria de fazer sentido. Mas enquanto fizesse, poderia ser atribuído nalguns países ao melhor classificado do país na liga respectiva; nos que não tivessem “massa crítica” nessas ligas, poderia ser decidido entre o melhor da liga e o melhor do campeonato do respectivo país; enfim, muitos modelos são possíveis. Cada país decidiria o seu modelo.
As Ligas/Federações nacionais continuariam a existir, organizando campeonatos para as equipas fora das Ligas Regionais (e que em Portugal seriam necessariamente campeonatos semi-profissionais, na melhor das hipóteses) e ainda a Taça de cada país, aberta essa a todos os clubes, incluindo os das Ligas Profissionais  Regionais.
E a UEFA poderia reorganizar a futura UEFA Cup de forma a harmonizar, consoante o país, a participação de clubes das Ligas Regionais e dos campeonatos nacionais. E pode ressuscitar a Taça das Taças, num modelo exclusivamente nacional. Enfim, muito pode ser feito.
 
Penso que este é um caminho possível, exequível e vantajoso. Alguém teria de lançar a ideia, liderar o processo, começar a falar com a UEFA, a FIFA, os principais clubes Europeus. Porque não assumimos nós, Benfica, esse papel?
publicado por Artur Hermenegildo às 15:49
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Segunda-feira, 4 de Maio de 2009

E se...?

Perante a evidência do lamaçal que é o futebol português, com maior prejuízo para aquele que é o Maior Clube de Portugal, o Benfica, que nada mais pede do que ser tratado com justiça, dou por mim a fazer o seguinte exercício.

 

E se o Benfica suspendesse o futebol profissional?  Digamos por 3 anos, talvez 5? 

 

Isso seria realmente um "ciclo novo".  Vejam: o Benfica anunciaria agoa que, caso não haja mudanças claras no sentido de o futebol portguês voltar a ser um Desporto e regido estritamente pelas regras que ao Desporto competem, suspende o futebol profissional a partir da época 2011/12, por tempo indeterminado.

Talvez fosse a única forma de acabar com isto a que eufemisticamente chamamos "o sistema".

 

Pensem: ao fim de 3 a 5 anos sem Benfica, a generalidade dos clubes estaria em sérias dificuldades financeiras; o mesmo se poderia dizer dos jornais desportivos, televisões generalistas, sport tv, e todos aqueles que parasitariamente se vão alimentando do Glorioso enquanto o mordem e atacam cobardemente.  A Liga desapareceria, provavelmente.  Os corruptos ficariam assumidamente a jogar sozinhos, que é o que eles gostam mas não querem assumir, e os títulos conquistados nesse período perderiam sentido e mérito (mesmo que fingido).

 

E em três a cinco anos, o que não poderíamos fazer para planear o nosso regresso em força, construindo com calma e ponderação uma equipa " de topo" para voltarmos a ser Dominadores no futebol nacional e Grandes na Europa.

 

É muito tempo, não é?  Assusta um bocado, não é?  Abdicar assim do que realmente mais nos faz correr, mais alimenta a nossa paixão.

 

Mas olhem: se o "sistema" se mantém, se vier aí o guilherme aguiar para presidente da liga, e alguns de quem se fala para "dirigir" a arbitragem, arriscamo-nos a estar na mesma todo esse tempo, e mais ainda, sem títulos.

 

Foi só um desabafo.  Mas não posso deixar de pensar: "e se..?"  E se fosse verdade, se tivéssemos mesmo a coragem de fazer isto?  O que aconteceria?

 

 

 

 

publicado por Artur Hermenegildo às 18:01
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Para reflectir

"As quatro partidas que faltam definirão o futuro. Um treinador procura colocar em campo a melhor equipa e depois assume a responsabilidade se as coisas não saem bem. Quero continuar na Juve, mas se estou a errar, como dizem os adeptos, então tenho que ir para casa" - Claudio Ranieri, treinador da Juventus.

 

(link aqui - o bold e sublinhado é meu.)

publicado por S.L.B. às 13:41
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Domingo, 3 de Maio de 2009

Pessoal e intransmissível.

No final dos jogos costumo receber imensas SMS de benfiquistas amigos. Ontem foi diferente. Os temas versam as nossas vitórias, as nossas derrotas, os árbitros, um ou outro pormenor do jogo, o futuro… ontem foi diferente. Recebi apenas duas SMS e as minhas respostas foram monossilábicas. Isto deve-se ao cansaço. Estamos todos cansados.

 

Estou cansado de ver futebolistas de grande potencial com rendimento muito abaixo do que deveriam ter; cansado de ver que perante um obstáculo táctico não temos uma alternativa, mas sim uma teia de equívocos; cansado de ver a roubalheira que sistematicamente os árbitros têm perpetrado.

 

Estou cansado de ver benfiquistas em lutas fratricidas, partindo o Benfica em “ismos” ocos e estéreis (em Outubro há eleições e a democracia exercer-se-á). Estou cansado de ver o insulto gratuito - algumas vezes cobarde e outras vezes boçal - feito a pessoas em quem pessoalmente testemunho uma dedicação total e incondicional ao Clube.

 

Estou cansado de tudo isto e de muito mais que calo em mim por respeito ao Benfica.

 

Para a minha forma de viver o Benfica, este profundo e, como escreveu Álvaro de Campos, “supremíssimo cansaço” permite-me um desabafo mal alinhavado como este, permite-me sarar as feridas entre os amigos benfiquistas… Não me permite virar as costas àqueles em quem confio dentro do Benfica e, mais do que tudo, não me permite virar as costas ao Benfica.

 

Assim, continuarei, respondendo apenas e só perante a minha consciência, a defender o Benfica o melhor que posso e sei, em público e em privado, dando a cara e fazendo-o da forma que me parece a mais correcta. Fá-lo-ei com benfiquismo total, cansado de muitas coisas, sem paciência para outras tantas, mas sem desistir e dizendo “presente!”

 

Faltam 3 jornadas. Há que levar este campeonato até ao fim com dignidade. No sábado lá estarei, no nosso Estádio, na nossa casa, a apoiar os nossos. E sei que não estarei sozinho.

_____

Tenho lido em alguns comentários uma linguagem insultuosa de benfiquistas para benfiquistas. Fica o aviso: poupem o esforço, pois nenhum desses comentários será publicado nos meus posts. Também disso estou cansado.

publicado por Pedro F. Ferreira às 22:11
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Desperdício

Não falha. Basta que um dos nossos adversários directo se lembre de perder pontos numa determinada jornada, que nós fazemos questão de, na melhor das hipóteses, igualar a sua performance. Isto quando não resolvemos fazer ainda pior, como foi o caso desta noite. Bastou que, minutos antes, o sportém tivesse empatado em Coimbra para que entrássemos em campo para atacar o segundo lugar, e saíssemos mais preocupados em preservar o terceiro. Este ano parece que, para esta equipa, os maus hábitossão para se manter.

Não quero ser injusto, e desatar a acusar os jogadores de falta de ambição ou vontade de lutar pela vitória. Não foi isso que vi. O que vi foi falta de qualidade no nosso jogo, e uma exibição bastante abaixo das que tinha visto ultimamente. Simplesmente jogámos mal, e perdemos principalmente por causa disso. Quando soube que o Aimar não tinha sido convocado, comecei a temer o pior. E o pior seria, para mim, o regresso à famigerada táctica do Amorim a médio ala, que foi exactamente o que aconteceu. É que eu temia que com isto nos afastássemos bastante da dinâmica que tínhamos visto nos nossos jogos anteriores. Ao sair um jogador do onze acabámos por mudar quase todo o meio campo, já que para além da deslocação do Amorim para a direita, o Reyes mudou de flanco, e entrou o Katsouranis para o meio. São três alterações em quatro posições. Teria preferido uma troca directa do Aimar. O Benfica pareceu entrar tímido em campo. Isto perante um adversário que, ele próprio, também pareceu entrar no jogo satisfeito com o empate. Foram por isso desperdiçados os minutos iniciais do jogo, até que o Benfica decidiu aproveitar o recuo excessivo do adversário para começar a pressionar mais alto e a jogar no meio campo do Nacional. Mas hoje faltou ao nosso jogo a velocidade que lhe vimos anteriormente, e também bastante inspiração aos nossos jogadores. Vi demasiados passes errados, e nesse particular o Carlos Martins esteve muito desinspirado, sobretudo nos passes mais longos. Nos últimos jogos tinha sido ele um dos responsáveis pela organização do nosso jogo ofensivo, e com ele a não acertar tudo se complicou. Apesar de algum ascendente nosso durante esta primeira parte, o nulo ao intervalo aceitava-se.

A segunda parte caminhava para ser mais do mesmo, até que o Quique decidiu apostar na fórmula que tinha dado bons resultados recentemente, retirando o Katsouranis para fazer entrar o Di María. Coincidência ou não, o Benfica logo de seguida sofreu dois golos quase de rajada (o primeiro dos quais surgiu após uma recuperação de bola devido a mais um passe comprido imbecil do Carlos Martins). Mas paradoxalmente, a nossa qualidade de jogo melhorou, e foi após esses dois golos do Nacional que, na minha opinião, acabámos por ter o melhor período no jogo. Conseguimos reduzir pouco depois, através do Reyes, e continuámos a espreitar o golo. O David Luiz acertou na barra, com um remate muito semelhante a um outro que, na primeira parte, quase deu golo; o Nuno Gomes falhou isolado, e ainda houve uma situação de possível penálti a nosso favor, por mão na bola de um jogador do Nacional, mas o árbitro era o Jorge Sousa e fez o que lhe competia. Já no tempo de descontos, com o Benfica completamente balanceado para a frente, fomos mais uma vez surpreendidos num contra-ataque e sofremos o terceiro golo. Uma das diferenças no jogo desta noite foi esta: o Nacional terá feito talvez quatro remates perigosos na direcção da baliza. O Quim defendeu um do Nené, desferido a alguma distância, e os outros três entraram. Do outro lado, nós fizemos pelo menos meia dúzia deles (dois do David Luíz, outros dois do Cardozo, um do Nuno Gomes e outro do Reyes), e um tal de Braccali só deixou passar um.

Melhor jogador do Benfica em campo, para mim foi indiscutivelmente o David Luiz. Foi dos que mais lutaram, esteve próximo do golo por duas vezes, nunca virou a cara à luta, e tendo em conta que na altura já estávamos numa fase de desespero até fecho os olhos ao facto do terceiro golo adversário ter surgido pelo seu lado. O Reyes também foi dos que mais lutou, mas foi perdendo lucidez e em mais de uma ocasião tentou, erradamente, fazer tudo sozinho. No outro extremo, sobretudo os dois médios centrais. Quase sempre disparatado o Carlos Martins na organização (dando-se ainda ao trabalho de reclamar com os colegas em diversas ocasiões em que falhou passes), e muito pouco influente o Katsouranis, jogando num raio de acção reduzidíssimo. Mal também, ao contrário dos últimos jogos, o Nuno Gomes. Aquele falhanço na cara do guarda-redes foi demais. E por amor de Deus, alguém que proíba o Carlos Martins de se aproximar da bola quando dispomos de um raríssimo livre em posição de rematar à baliza. Foi-se embora o Petit, que tinha a enervante mania que era especialista em livres, e agora veio um ainda pior. O Cardozo está proibido de marcar livres ou quê?

E pronto, faltam três jornadas para o final e é como se estivessemos no defeso. Pouco mais há para lutar do que pela dignidade nos últimos três jogos. Esta época vai deixar-me, sobretudo, uma enorme sensação de desperdício. Tanto, tanto potencial que eu vejo nos jogadores do nosso plantel, e a maior parte dele foi desaproveitado.

publicado por D'Arcy às 05:02
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Sexta-feira, 1 de Maio de 2009

41

Um leitor da Tertúlia sugeriu num comentário a um dos posts anteriores que se fizesse uma lista de jogadores emprestados pelo CRAC. Nem de propósito, o jornal O Benfica fá-la na edição que sai hoje (aconselho toda a gente a comprar). Ainda pensei em escrevê-los aqui, mas são 41! Eu digo outra vez: quarenta e um, q-u-a-r-e-n-t-a e u-m! Como tal, resolvi digitalizar a notícia e colocá-la aqui. Demorou consideravelmente menos tempo.

 

(Cliquem para aumentar)

 

 

Desta catrefada de nomes, só um me suscita dúvidas: acho que o Luís Aguiar é mesmo do Braga. Só no ano passado é que era do CRAC e foi emprestado ao E. Amadora, e posteriormente à Académica. Como se pode ver, há seis equipas da I Liga com jogadores emprestados: V. Setúbal (4), E. Amadora (3), Braga (3 - contando com o Luís Aguiar), Rio Ave (2), Trofense (1) e Leixões (1). Isto já para não falar no Hélder Postiga... Ou seja, mais de 1/3 das equipas do principal campeonato têm jogadores emprestados pela agremiação corrupta.

 

Outros pormenores interessantes:

 

1) Dos 41, há somente 7 que estão emprestados a clubes estrangeiros, ou seja, vamos estar atentos às votações dos clubes onde estão os restantes 34 nas AGs da Liga e ver se estão ou não alinhados com o sistema.

 

2) O Olhanense tem 5(!) jogadores emprestados. Quase meia-equipa. E é treinado pelo Jorge Costa. Curiosamente (ou talvez não...) está em vias de subir à I Liga mais de 30 anos depois. Coincidências...

 

(No entanto, até nem me importo muito, porque acho essencial o Algarve ter uma equipa no principal campeonato.)

 

3) O Sp. Covilhã (4), Portimonense (4) e Gil Vicente (3) também são grandes beneficiários destes empréstimos.

 

4) A área geográfica de influência do polvo está claramente a expandir-se: Sp. Covilhã, E. Amadora, V. Setúbal, Portimonense e Olhanense não são propriamente clubes do Norte.

publicado por S.L.B. às 00:01
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