Esta época tenho ouvido da parte de vários benfiquistas comparações com a 'época do Quique', numa referência obviamente pouco elogiosa à qualidade do futebol praticado pela nossa equipa em diversas ocasiões. Pois pegando precisamente nessa comparação, acho que desde a época do Quique (vitória por 3-1, já perto do final da época, quando o Braga era treinado pelo JJ) que não me lembrava de ver o Benfica ganhar em Braga com tamanha limpeza.
Fomos superiores e tivemos o controlo do jogo praticamente em todo o encontro, exceptuando um período de cerca de cinco minutos que se seguiram ao golo do Braga. Apresentando aquele que já se pode considerar o onze base (quando o Luisão regressar fico apenas com a curiosidade de ver se jogará ele ou o Jardel, porque o Rúben já não sai mais da equipa) entrámos para este jogo com uma enorme tranquilidade e com a lição muito bem estudada. A chave da nossa vitória passou por uma equipa muito subida em campo, com a defesa colocada praticamente sobre a linha divisória e uma pressão imediata sobre a saída de bola do Braga, que os impediu de iniciar as jogadas como mais gostam de fazer e resultou em diversas recuperações de bola em zonas adiantadas do campo. Foi particularmente importante a pressão e o povoamento da zona central do meio campo, onde para além dos nossos médios (uma exibição enorme do Fejsa, que empurrou a equipa ainda mais para a frente) caía o Jonas e os extremos fechavam ao meio, sufocando os médios centro do Braga. Foi assim que surgiu o primeiro golo, aos onze minutos de jogo. A bola foi recuperada pelo Jonas a um dos médios, seguiu até ao Cervi depois de ter passado pelo Krovinovic, e o passe foi feito para a desmarcação do Salvio nas costas da defesa, que marcou sem dificuldade - tudo isto foi feito pela zona central. O Benfica já desde o início parecia ter entrado com grande confiança, e o golo apenas reforçou essa mesma ideia. O Braga raramente nos causou problemas, enquanto que o Benfica continuava a bloquear a saída de bola do Braga e a tentar atacar pela certa, com destaque para as cada vez mais habituais triangulações na esquerda entre o Grimaldo, o Cervi e o Krovinovic. Mas não foram muitas as ocasiões de grande perigo, destacando-se apenas um remate de fora da área do Grimaldo que obrigou o guarda-redes a uma boa defesa, e um remate cruzado do Krovinovic que fez a bola passar perto do poste.
A segunda parte começou com o Benfica no ataque e a fazer a bola embater no poste da baliza do Braga, através de um cabeceamento do Jardel. Logo de seguida foi o Grimaldo quem finalizou um bom contra-ataque com um remate demasiado fraco, isto quando estava em posição para fazer bem melhor. O Braga continuava sem conseguir ser particularmente incómodo, mas o resultado magro significava que o desfecho do jogo continuava em aberto, e o Braga tem jogadores que em qualquer altura poderiam causar-nos problemas. E isso esteve perto de acontecer ao minuto 63, quando só uma grande defesa do Varela impediu que o remate rasteiro do Ricardo Horta resultasse no golo do empate. Como que pressentindo o perigo, o Benfica respondeu de imediato e no minuto seguinte chegou ao segundo golo. A movimentação do Jonas desde o momento em que, ainda fora da área e descaído sobre a esquerda, coloca a bola no André Almeida do outro lado do campo e depois vai aparecer no espaço entre o central e o lateral direito para cabecear a bola vinda do cruzamento teleguiado do André Almeida faz-nos perceber que às vezes as coisas mais simples no futebol podem ser muito bonitas. Confesso que este golo, somado a tudo aquilo que tinha visto até então, me fez acreditar que a vitória estaria garantida. Mas a um quarto de hora do final um erro do Varela na saída a um cruzamento largo permitiu ao Paulinho cabecear para a baliza vazia, e o jogo ficou relançado. Durante um curto período, de cerca de cinco minutos, o Benfica abanou e o Braga pareceu ter capacidade de chegar ao empate, tendo até o Varela tido a oportunidade para se redimir do erro e evitar o golo do Ricardo Horta. O Benfica acabou por meter um travão a este ímpeto do Braga quando a dez minutos do final trocou o Pizzi pelo Samaris. A partir desse momento recuperámos o controlo do jogo e o Braga não voltou a ameaçar a nossa baliza. Para fechar o jogo em beleza, só mesmo o cheque-mate, que poderia ter chegado a três minutos do final quando o Jiménez (tinha substituído o Jonas pouco antes do golo do Braga) interceptou um passe e correu isolado para a baliza, mas rematou por cima. Redimiu-se já no período de compensação, rematando cruzado de primeira após um centro do Cervi e sentenciando o jogo.
Repetindo aquilo que já escrevi, grande exibição do Fejsa no regresso após suspensão. A nossa vitória começou na sua agressividade na recuperação da bola e na capacidade para estar um pouco por toda a parte. Depois de alguma incerteza em relação à posição na esquerda do ataque, o Cervi parece ter agarrado definitivamente o lugar. Mais uma exibição de intenso trabalho durante todo o jogo, com duas assistências para golo a abrilhantá-la. Creio que é justo também salientar o trabalho da nossa dupla de centrais, a eficácia do Jonas, e mais um jogo em que o Krovinovic aproveitou mostrar o quão importante ele é nesta táctica. O Salvio marcou um bom golo e contribuiu para o esforço da equipa em termos defensivos, tendo trabalhado muito. Infelizmente, esteve num daqueles dias em que se agarra demasiado à bola e por isso estragou alguns lances. No nosso terceiro golo, por exemplo, teve inúmeras ocasiões para fazer o passe que deixaria o Krovinovic isolado, mas insistiu em baixar a cabeça e continuar a correr com a bola - felizmente que depois de algumas voltas a bola acabou mesmo dentro da baliza, mas claramente o Salvio não tomou a melhor decisão nesse lance, a exemplo do que fez diversas vezes no jogo.
Acredito que muitos dos nossos inimigos estivessem a contar com este jogo para nos afastar definitivamente do título. Mas como a nossa equipa tem mostrado esta época, sempre que isso acontece e chegamos a um destes jogos em que parece que nos querem fazer o enterro antecipado, damos em campo a resposta que se espera de um tetracampeão, que quer lutar até ao fim pelo título. Os últimos jogos parecem mostrar que a confiança da nossa equipa em si mesma está em crescendo, e com ela a crença dos adeptos - hoje em Braga praticamente só ouvi os cânticos dos nossos do primeiro ao último minuto. É este o caminho.
De Rudolfo Dias a 14 de Janeiro de 2018
Gostei imenso da atitude dos nossos jogadores.
Como só estamos numa prova, não se espera nada mais do que a nossa equipa "morrer" em campo todos os jogos. Dar o litro não chega, tal como hoje têm que dar o hectolitro ou o tonelitro.
Começo a acreditar e os nossos coligados adversários da geringonça mais cedo ou mais tarde cairão de exaustão.
De Manuel Afonso a 14 de Janeiro de 2018
Como se esperava. Chegado o mercado de Inverno, as contratações agora efectuadas, aos molhos, prova do desnorte que se verificou no planeamento desta época, vieram aumentar em muito a qualidade de jogo do Benfica.
Destaco a contratação do André Almeida, o defesa direito que era preciso para colmatar a saída do Nelson Semedo, e dos centrais Ruben Dias e Jardel, que vieram agora dar garantias de qualidade, após a saída do Lindelof e pensando já na sustituição do Luisão.
Destaco também a contratação de jogadores com experiência e provas dadas, que são indiscutiveis mais valias, tais como Jonas, Fejsa e Sálvio.
Falta-nos ainda a contratação de um jogador que venha dar mais criatividade ao meio campo. Eu sujiro um tal de Krovinovic, que joga no taliban futebol clube, se bem me lembro. No Benfica não joga de certeza. Como toda a gente sabe, só fizemos contratações de merda.
Hoje é o dia em que ficamos a 9 pontos de lagartos e tripeiros, ultrapassados pelo Braga na luta pelo terceiro lugar, sem qualquer hipótese de lutar ao menos pelo acesso à champions, certo?
Pelo menos eram estas as previsões catastrofistas dos taliban. E se como todos sabemos, as previsões catastrofistas dos taliban nunca falham, isto é mais certo que sabido.
Rui Vitória disse-o de forma clara e cristalina.
Nâo se trata de ataques ao presidente, nem de ataques ao treinador, nem da ataques aos jogadores.
Trata-se do maior ataque consertado levado a cabo com a participação activa da comunicação social contra o BENFICA.
E os Benfiquistas, muitos tarde e a más horas, começam a perceber isto de forma clara.
Agora é preciso ser-se consequente. E ser-se consequente é ir para as trincheiras, de cachecóis e bandeiras na mão, apoiar com convicção e confiança os nossos, que nos representam nos campos, estradas e pavilhões.
No mínimo é parar de repetir os ataques dos nossos inimigos, como seus palermas úteis.
Tudo o resto é merda que não merece o clube que têm.
De lawrence a 14 de Janeiro de 2018
Realçar a raça Benfiquista e a melhoria técnica muito acentuada do André Almeida.
Provavelmente a preocupação deverá ser quem o substitua em caso de castigo ou lesão.
Luisão, se realmente é, para além de profissional, Benfiquista, deverá, tal como o Imperador fez, saber estar mais na rectaguarda e dar lugar a quem de momento está a permitir o Benfica jogar mais de acordo com a suas características.
Depois do excelente trabalho na pedreira, venha um bom baile no salão de festas!
De antonio fonseca a 14 de Janeiro de 2018
Boa tarde,
Totalmente de acordo com o comentário do moderador.
Exibição e resultado executado com maestria. Vitória justíssima com uma exibição categórica. O treinador deles disse que a nossa vitoria foi mais demérito da equipa deles do que a nossa postura perante o jogo. Merda para o abel e outros treinadores que nunca valorizam as nossas vitórias.
O soares dias está mesmo condicionado, ao não assinalar uma penalidade sobre o Jonas, diz tudo sobre a coação que grassa na arbitragem.
Na sexta feira num jogo do chaves- Guimarães o arbitro do jogo que tinha sido o var no jogo contra os lumiarenses, não viu as faltas para penalti que existiram, pois nesse jogo ele viu e socorreu-se da visualização da jogada marcando o penalti que resultou no quarto golo do chaves. Esta falta foi menos clara daquelas que o lumiarense fez, mas tinha dois lagartos a apitar e no var e isso diz tudo.
Não precisamos dos vares para nada, o que precisamos é de ter a atitude que ontem os nossos jogadores tiveram: aplicação antecipação e velocidade.
Brilhante vitória num campo difícil perante um adversário difícil.
Saudações benfiquistas.
De Henrique Teixeira a 14 de Janeiro de 2018
Talvez o melhor jogo da época por parte do Benfica.
Gostei do resultado, do entrosamento, da dinâmica, da disciplina tática e da saúde física e mental da equipa.
A onda de lesões de toda a ordem que parecia não ter fim é agora quase inexistente.Talvez a contratação do especialista de medicina desportiva espanhol tenha tido influência nesta evolução positiva.
A vitória convincente em Braga alimenta a chama e o sonho da Alma Benfiquista de poder chegar ao título.
Acredito que vá ser uma luta titânica até ao fim
Por vários motivos, receio que o Porto perca poucos pontos. Por isso ao Benfica só interessa um resultado: Ganhar. Ganhar sempre.
De António Madeira a 14 de Janeiro de 2018
Obrigado por mais um texto fiel e à Benfica, D`Arcy.
Vou ser rápido, para deixar espaço aos talibãs que devem estar aí quase, quase a aparecer.
Melhor jogo do Benfica esta época.
Fejsa é um extra-terrestre.
Vejam e revejam o segundo golo apenas e só com os olhos postos no Jonas.
Alguém viu imagens dos adeptos Benfiquistas que encheram uma das bancadas e não se calaram o jogo inteiro?
Todos à Luz no próximo jogo! Força, Benfica!
De E Pluribus Unum a 14 de Janeiro de 2018
Vitória NORMAL da melhor equipa. Sucedeu o que era esperado e NATURALÍSSIMO.
Esperemos que assim continue até ao fim do campeonato, pois penso que o BENFICA tem o DEVER E A OBRIGAÇÃO - não é sem responsabilidade, que se é o Maior e Melhor Clube de Portugal - de ganhar, mas ganhar bem, isto é, "sem espinhas", a todos os seus adversários e aos dois INIMIGOS, oporco e riporting de alvaLADRA com que terá de jogar até ao final da prova.
Globalmente a equipa esteve bem, diria até mesmo, que muito bem, apenas lhe faltando melhor definição dos milhentos lances de ataque em que a finalização tem de ser mais profícua, mais eficaz, mais letal.
O primeiro golo é uma jogada genial, com o último passe do nosso pequeno GRANDE Franco Cervi a servir o marcador do golo, Sálvio, como tão bem o sabia fazer o nosso ex-grande craque VALDO Cândido Filho, nos tempos em que ABRILHANTOU o futebol do nosso Benfica.
O golo de Jonas é também um cabeceamento perfeito, enviando a bola para o lado contrário ao movimento do guarda-redes adversário, com o cruzamento do André Almeida - agora sim, a começar os ostentar o estatuto de jogador à BENFICA - a ser digno de figurar na antologia dos melhores.
Gosto de Raúl Jiménez, e gosto sobretudo porque é um jogador verdadeiro. É daqueles que dá tudo o que tem e o que pode em defesa da equipa. Marcou um belo golo em mais uma assistência teleguiada do nosso pequeno GRANDE Franco Cervi - um ACHADO este jogador - , mas, caro Raúl Jiménez não se pode falhar aquele golo em que aparece isolado, e que por excesso de força enviou a bola por cima da barra. Mais cabecinha na finalização dos lances. Imagina, oh caro Raúl Jiménez, se desse lance dependesse o ganhar-se ou não, uma Final da Liga dos Campeões?!?!
Como já bastas vezes referi, Bruno Varela é já um bom guarda-redes debaixo dos postes. É ainda algo frágil a jogar mais longe dos mesmos, e a ler os tempos de saída. Algo que tem de treinar mais e melhor, e que vai conseguir evoluir, pois o tempo é um grande aliado para esta situação específica dos guarda-redes.
Quanto à apitadoragem, mais ou menos, embora em caso de dúvida, o BUFAR DO APITO fosse sempre contra o nosso Glorioso Benfica.
Penalty claro ( ainda com o resultado na diferença mínima) cometido sobre Jonas, que mais uma vez ficou por marcar. O costume, a que não nos podemos habituar, nem admitir que aconteça, pois como diz o adágio popular, QUEM CALA CONSENTE.
Ademais um VOTO DE PROFUNDO DESPREZO para os PORQUITOS da sPORCOS-tv, que, como gentalha pequenérrima que são, não têm nem grandeza nem dignidade suficientes para mostrarem imagens dos Adeptos do Benfica presentes na "pedreira".
Em bom português, ao estilo de Guerra Junqueiro, posso dizer mesmo que são uns GRANDES FILHOS DA PUTA. Odeio-os, pois ODEIO todo o palerma que por qualquer meio tenta denegrir e diminuir o meu querido SPORT LISBOA E BENFICA.
Os meus agradecimentos e parabéns a toda a ESTRUTURA do nosso FUTSAL, pela conquista da Taça da Liga - a nossa primeira nesta modalidade -, e logo contra os ESCABROSOS E ASQUEROSOS leitões do riporting de alvaLADRA /telheiras, que levaram uma verdadeira lição de como bem jogar futsal, com um saco cheio de golos (5-2) para carregarem até à ESTRUMEIRA de alvaLIXO.
Agora venha o Chaves ( Sábado, 20.01.2018, às 18:15h na Catedral da Luz), e depois venha um e outro e outro e outro, sempre um de cada vez, e que com eles venham equipas de ARBITRAGEM e não de APITADORAGEM, que nós BENFICA, cá estaremos para tudo fazer para ganharmos TODOS os jogos, pois só assim se poderá cumprir o sonho de nos sagrarmos PENTA-CAMPEÕES.
BENFICA, BENFICA, BENFICA.
Benficaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa acima de tudo e de todos, SEMRPEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE
De Dias Pereira a 15 de Janeiro de 2018
Boa noite.
Esta terá sido, na minha opinião, a melhor exibição do Benfica esta época. E, como refere o D'Arcy no post, terá sido uma das vezes em que a nossa vitória em Braga foi mais fácil e inequívoca.
A chave da boa exibição, e da consequente vitória, foi a forma decidida e aguerrida como a equipa se apresentou, fazendo uma pressão imediata ao portador da bola e posicionando a linha defensiva muito mais próxima do nosso meio campo.
Ao contrário do que vem sendo habitual, falharam-se muito poucos passes e ganharam-se muitas disputas de bola.
Em face do que foi o jogo de ontem, impõe-se perguntar porquê esta postura não apareceu na esmagadora maioria dois jogos anteriores, incluindo os da pré-época? A jogar assim, alguma vez não nos tínhamos qualificado para a fase seguinte da Champios League? A jogar assim, tínhamos perdido algum jogo nessa fase de grupos, à excepção, eventualmente, do jogo fora de casa com o Man. United? A jogar assim, alguma vez tínhamos feito 0 pontos, marcado um golo e sofrido dezasseis, nos seis jogos dessa fase? A jogar assim, tínhamos ficado de fora da final-four da Taça da Liga, sem vencer um único jogo, sendo que dois dos três que fizemos foram na Luz? A jogar assim, tínhamos tombado aos pés do Rio Ave, na Taça de Portugal? Alguma vez?!?!?...
Não sei o que mudou. Mas tenho uma ideia, claro...
Talvez não seja um mau exercício comparar o que foi a primeira parte do jogo de ontem com o que foi o nosso futebol no início da segunda parte...
Uma parte importante do sucesso do futebol de uma equipa é a sua orientação técnica. Sem dúvida. Mas a parte de inegável impacto é, sem dúvida, o empenho, a postura e o rendimento dos jogadores. Quem - sem ter sido perfeito, nem totalmente eficaz - jogou como jogou na primeira parte, não pode, repito, não poder, jogar como jogou nos primeiros 15-20 minutos da segunda parte. As coisas podem não ser feitas da maneira mais acertada - embora isso, geralmente, se pague caro, como também ia acontecendo ontem... - mas nunca pode haver falta de garra, de entrega total, nem acomodação ao resultado.
Apesar de tudo, a vitória de ontem só foi conseguida porque, depois do golo do Braga - na sequência de uma falha, inaceitável, do Varela, mas também de uma capacidade de defender que está muito aquém do que se exige a uma equipa como o Benfica... - a equipa voltou a empertigar-se e recuperou a atitude inicial.
Mau grado esse retomar da anterior postura, continuamos a ter muito pouca eficácia na finalização, e isso, em jogos de coeficiente de dificuldade maior, pode ser fatal. Como já aconteceu esta época, por diversas vezes. A nossa capacidade ofensiva, e a criatividade no ataque, satisfazem, mas falta-nos mais presença, e poder físico, na área, bem como melhorar drasticamente a finalização.
A nossa organização defensiva esteve um pouco melhor do que nos jogos anteriores, mas continuamos a permitir muitas veleidades aos nossos adversários, em especial nas proximidades da nossa área. Os centrais têm estado globalmente bem, mas as faixas laterais, em especial a esquerda, mau grado o apoio dos alas e do meio campo defensivo, estão muito permissivas. Já aqui escrevi, por mais de uma vez, que o Grimaldo é um elemento de grande valia a atacar, mas é uma desgraça a defender. Não tenho essa contabilidade feita, mas não andarei muito longe da verdade se disser que 70% das jogadas de ataque dos adversários ocorrem pelo seu lado. Já em relação a André Almeida, que tanto desgosta a tantos benfiquistas, faço uma apreciação bem mais positiva; participa consistentemente nas acções ofensivas, assiste para golos, marca golos e, a defender, não sendo um portento de eficácia, compromete bem menos do que Grimaldo, e até dobra, e ajuda, na zona central. Espero, sinceramente, que resistam à sua venda...
Por fim, gostaria de deixar um comentário que, embora seja off-tpopic, não posso deixar de fazer. Rui Vitória não me convence enquanto treinador. É a minha opinião, obviamente discutível. Mas, na sequência do ataque, vil e abjecto, do treinador-trauliteiro lá de Palermo, foi, na conferência de imprensa de lançamento do jogo de Braga, de uma classe, eloquência e elegância só ao alcance de grandes homens! E, com isso, só engrandeceu o Benfica...
Saudações benfiquistas!
Viva o Benfica!
De
D'Arcy a 15 de Janeiro de 2018
Não percebo a crítica aos primeiros 15-20 minutos da segunda parte... O Benfica entrou muito bem na segunda parte, criou ocasiões para marcar (enviou uma bola ao poste logo no reinício) e chegou mesmo ao segundo golo nesse período. O único período mais tremido do Benfica no jogo foi entre os 75 minutos (golo do Braga) e os 80 (altura em que entrou o Samaris). Por isso, repito, não compreendo uma crítica tão veemente aos primeiros 15-20 minutos da segunda parte.
De UnumSLB a 15 de Janeiro de 2018
É só a ânsia de dizer mal D`Arcy, é só a ânsia de dizer mal ...
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