Considero preocupantes as últimas notícias que envolvem o Departamento Clínico do nosso Benfica.
Era, para qualquer leigo, notória a forma desengonçada, coxa, de Mantorras correr. Era óbvia. Era óbvia para qualquer “primário” (para utilizar o mimo que António-Pedro Vasconcelos dirigiu a Camacho) que visse futebol. Tanto assim foi que Camacho também viu o que quase todos viam, menos os responsáveis que o antecederam. Obviamente, Camacho fez o que se impunha e recambiou Mantorras para o especialista que o operara. Este foi claro: Mantorras perdeu dois anos da sua carreira porque o Departamento Clínico do Benfica fez tábua rasa das prescrições que ele indicara para a recuperação do angolano. (link)
O que é que o Departamento Clínico tem a dizer sobre esta acusação? Nada. O que é que Mantorras escreverá no seu próximo livro acerca de Rodolfo Moura, endeusado pelo angolano e, actualmente, acusado de ser co-responsável por dois anos de incompetência e total desrespeito pelas orientações recebidas?
Manuel Fernandes justificou a sua saída do Benfica com a incompetência do Departamento Clínico. As acusações foram claras, graves, directas e concretas. Não acredito (como penso que qualquer “primário” não acreditará) que tenha sido esse o motivo da saída de Manuel Fernandes do Benfica (este assunto por si só daria um post). No entanto, o que é certo é que as falhas do Departamento Clínico do Benfica foram de tal monta que permitiram àquele futebolista justificar uma nojenta traição com uma auto vitimização bacoca.
Perante o silêncio que se seguiu a estas duas gravíssimas acusações deduzo que, mais uma vez, ninguém assumirá responsabilidades.
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