Imprensa, hoje:
"O Conselho Diretivo do Sporting anunciou, em diretiva interna, algumas novas normas de indumentária que os funcionários e colaboradores estão a cumprir desde o passado dia 20 de setembro. As calças de ganga estão, entre outras peças de vestuários, proibidas.
De acordo com os responsáveis leoninos, “é imperativo que os valores do Grupo Sporting se vejam refletidos em todos os seus funcionários, razão pela qual foi decidida a criação de normas”, por forma a que todos trabalhadores “tenham uma imagem profissional, dentro dos parâmetros habituais de higiene e de vestuário adequado, questão que tem um impacto muito importante na representação e imagem do próprio clube”, conforme reza a missiva que foi distribuída internamente em Alvalade em meados deste mês de setembro.
Para além da já referida proibição em usar calças de ganga em horário de expediente ou em atos em que os funcionários e colaboradores estejam a representar oficialmente o Sporting, está também desaconselhado o o uso de calções, bermudas, ténis, chinelos desportivos e havaianas.
Ainda no mesmo âmbito, o da apresentação, considera-se que é de evitar “a exposição de piercings e tatuagens”.
Sequência
A instituição de normas que visam a boa apresentação de todos os funcionários e colaboradores em nome da imagem e dos valores do Sporting já teve o seu início do decorrer da temporada transata.
Na altura, o Conselho Diretivo determinou a necessidade de usar blazer a todos os elementos que tinham assento na tribuna presidencial do Estádio José Alvalade nos compromissos oficiais da equipa." (link)
Bom, face a esta admirável demonstração de gestão de qualidade, o que se me apraz dizer?
Primeiro que tudo, que folgo em saber – descansa-me o espírito - que a lagartagem está preocupada com as questões de fundo e com as coisas verdadeiramente importantes. Como a tatuagem do palhaço Batatinha que o Costinha tem na nádega esquerda e o piercing de 20 cm que o Rui Oliveira e Costa tem enfiado no cérebro.
A coisa é, no entanto, demasiado vaga, e há coisas que temos todos (nós, os amantes da comédia) que ver esclarecidas. A saber:
- Os fatos de palhaço que o Costeletinha compra ao Circo Chen são bem aceites? Pode continuar a usar óculos comprados a prostitutas reformadas dos anos 70? A omissão quanto ao uso de roupa interior feminina é uma balda para o director desportivo?
- E as maracas, como é? Podem os dirigentes continuar a espalhar a sua indiscutível mestria no uso das mesmas, desde que estejam de calças de fazenda?
- Pode o Dias Ferreira continuar a fazer imitações do Zé Cabra em palco, desde que esteja todo pipi e vestido em condições?
- A camisa de forças do Ernesto Ferreira da Silva é tolerável se tiver um blazer por cima?
- Aquela coisa que o Maniche tem no lugar da cabeça conta como um piercing? Deve ser ocultada? E como, com um saco de serapilheira bem atado, ou uma coisa mais radical, como alcatrão e ferro fundido?
- Pode o João Pereira, em si, ser considerado um piercing?
- Confirma-se que aquilo da ‘imagem profissional, dentro dos parâmetros habituais de higiene’ é uma indirecta para o Rui Oliveira e Costa, para ver se toma banho mais de uma vez por semestre (e com sabão) e se tira os farrapos de papel higiénico da roupa interior? Por falar em ROC, o saco para o vómito e a garrafa de bolso podem fazer parte da indumentária se combinarem com os sapatos?
- Faz sentido andar com grandes conversas sobre vestuário e higiene quando depois se manda o Eduardo Barroso para a televisão naquele estado, e quando se tem adeptos como o João Braga?
Vejam lá isso.
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