Afirmei-o e continuarei a afirmá-lo: as regras fazem parte do jogo e sem as regras não há jogo. É impossível falar do jogo ignorando a subversão das regras, particularmente quando aqueles que têm como principal missão zelar pelo cumprimento das mesmas são os primeiros a subvertê-las propositadamente. É impossível falar do futebol português das últimas três décadas sem falar dos sucessivos casos de tráfico de influências, favores, pressões, coacções, em suma, da corrupção que grassa no nosso futebol.
Se dúvidas houvesse sobre quem corrompe e quem é corrompido, as recentes escutas (seis novas escutas) do caso apito dourado, colocadas no youtube nas últimas horas, são claras.
Desde as prostitutas a soldo do Nacional da Madeira até às pressões sobre os delegados da Liga, passando pelas ofertas aos observadores dos árbitros, pelas ofertas a juízes, por perceber o que Antero Henriques pensa sobre Reinaldo Teles, por perceber a cumplicidade de Joaquim Oliveira em todo este lodaçal, tudo está presente nestas escutas agora reveladas.
Eufemisticamente há quem chame “sistema” a estas práticas criminosas.
Para a história ficam as provas inequívocas de que houve (acredito que ainda há) corrupção no futebol português e que os corruptos (corruptores e corrompidos) continuam impunes. A justiça mandou arquivar o processo “Apito Dourado”, mas não pode e nunca conseguirá mandar arquivar a memória.
Em qualquer País, com a mínima dignidade democrática, estes dirigentes erram irradiados e os títulos desportivos retirados a esses clubes, independetemente dos anos passados! Porque não reabrir o Processo do Apito Dourado, julgado por um tribunal independente, situado fora da cidade do "Puerto" ou mesmo na europeu?
Eu já fiz o download antes que a justiça " desta tentativa falhada de país tente apagar o que fez. Isto é extremamente grave, especialmente aquela do juiz corrupto no caso do deco que se deixa corromper por bilhetes para ele e para o filho. Estou muito triste com esta tentativa falhada de país e cada vez mais me apetece emigrar e renunciar à minha cidadania portuguesa, para nunca mais voltar.
O cheiro é tão mau que já nem o sentimos. Espero sinceramente que estes vídeos não desapareçam e se mantenham activos, pois pertencem ao Benfica, já que foi o principal prejudicado com todas estas tramóias. Para memória futura.
É difundir o máximo possivel visto esta notícia não interessar aos avençados corruptos que nem sequer deixam publicar comentários desse teor, nomeadamente no jornal PÚBLICO. Simplesmente não deixam comentar esse assunto.
Que esperar mais da jagunçada que detém o poder?! Basta lembrar que este Presidente da República ao tomar posse, disse que iria orientar os seus esforços na erradicação da corrupção e da pobreza, os resultados estão à vista.
Como nos devemos sentir, ao constatar que na comemoração dos 100 anos da República, os cancros sociais que levaram à sua implantação, estão cada vez mais a emergir.
Que merda de gentalha, que ao escolher, ou ser eleita para o Serviço Público (governantes, juízes, policias, etc), se servem única e simplesmente do público, em proveito próprio e dando cobertura a merdas de gente como o Costa do Norte.
Divulguemos por tudo o que é sitio estas novas escutas, nada mais nos resta ( para além de não ir assistir aos jogos fora).
O que é que será preciso para esta gentinha ser irradiada do futebol? Isto não aconteceu só em 2003 e 2004. Já antes era percéptivel, em quase todos os fins-de-semana, como é que esta cambada "trabalhava". São estas poucas vergonhas que fazem com que quem gosta de futebol perca o interesse e não vá aos estádios. Que fazer??
(...)as regras fazem parte do jogo e sem as regras não há jogo. É impossível falar do jogo ignorando a subversão das regras,(...) ESTA É A REALIDADE CRUA E NUA...PORTANTO DEIXEM-SE DE MERDAS, TUDO O RESTO É CONVERSA DA TRÊTA.
A minha pergunta é simples... porque razão não ouvimos falar destes casos na comunicação social? Porque razão se assiste a uma total "indiferença" por parte de quem de direito a estas situações?" a verdade é que por mais que denunciemos, estes casos caem "algures em nenhures... A via será directamente o Procurador Geral da Republica? O Ministro da Justiça? Ao Ministério da Administração Interna? Ou porventura por envolver determinado tipo de criaturas devemos ir directamente ao Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas?