Para quem não sabe, "serpa" é o nome dado a um queijo de ovelha alentejano, de fabrico artesanal. Como qualquer queijo, o serpa, quando recebe um impulso, rebola. Ora, parece que esta qualidade "rebolante" dos serpas queijos é afinal extensível aos serpas jornalistas. Confesso que estranhei o famigerado apontamento do Vítor Serpa acerca da sugestão de não assistirmos fora de casa aos jogos do Benfica, em que, uma vez mais, lá fomos acusados de arrogância. A este propósito, fui ler o "labaredas", um arremedo de prosa inqualificável que surge do site oficial do fcp, e descobri de onde veio o impulso para este "rebolanço" serpiano: [a propósito da alegada participação de José Manuel Delgado e Fernando Guerra num almoço com outros benfiquistas, em que se discutiu este boicote] «Sabia desta, caro Vítor Serpa? Onde é que fica a isenção jornalística nesta nítida colagem de elementos de A Bola ao Benfica?». Recebido o impulso, o que é que o diligente comportamento tipicamente serpiano faz? Rebola. Em nome da isenção jornalística, e para mostrar ao sistema que A Bola também pode ser sistémica, lá veio a "descolagem" do jornal ao Benfica.
E já que tenho oportunidade de o fazer, gostava de, humildemente, pedir desculpa ao Vítor Serpa por o Benfica ter muitos adeptos e de ter a dimensão que tem. Eu também não gosto de arrogâncias, caro Vítor Serpa, mas gosto ainda menos de serviçais humildes. E, já agora, não acha que ser conivente com quem tanto mal fez e continua a fazer ao futebol português, que é aquilo que, convenhamos, lhe dá o pão para a boca, não é um bocado arrogante? Como se costuma dizer, não será cuspir no prato em que se comeu (e, neste caso, come)?
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