Num momento em que o Benfica domina o campeonato, o nosso Estádio enche e se perspectivam tempos de algum apaziguamento, há um assunto que nos tem preocupado nestes, aparentemente, plácidos tempos de benfiquismo: a anunciada renegociação dos direitos televisivos.
Há quem defenda que se deve fazer o melhor negócio possível, independentemente do interlocutor da negociação; há quem defenda que nem se deveria levantar a possibilidade de renegociar com a Olivedesportos; há quem defenda que a Benfica TV, com outro enquadramento, é a melhor solução; há quem defenda que se está a precipitar o tempo da decisão relativamente a este assunto… O tema está longe de ser pacífico e, no meio de tudo isto, surge uma nova personagem na presidência da Liga que defende e promete, demagogicamente e servindo interesses que não me parecem os do Benfica, a negociação colectiva dos ditos direitos.
A informação acerca do assunto é quase diária e nem sempre é credível. Há muito ruído e pouco esclarecimento. Deste modo, defendo que, neste momento, Luís Filipe Vieira deverá encontrar uma solução que permita, dentro da família benfiquista, discutir a situação, esclarecer os sócios acerca das suas intenções e ficar esclarecido acerca das intenções dos associados.
Nem sempre as emoções das massas são o melhor conselheiro na condução racional dos negócios do nosso Clube. Ainda assim, o assunto em apreço é de tal ordem sensível que uma decisão tomada apenas na solidão de um gabinete e indiferente à vontade dos sócios pode colocar em causa a própria decisão.
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Artigo de opinião escrito e enviado para a redacção do jornal "O Benfica" no dia 17 de Janeiro e publicado na edição de 20/01/2012 do jornal "O Benfica".
[Se alguém quiser manifestar-me a sua opinião, pode fazê-lo para este endereço: tertuliabenfiquista@gmail.com]
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