Sou um apreciador das qualidades do Nélson e do Roderick (particularmente deste). Tenho grandes esperanças no futuro de qualquer um dos dois. Gosto de os ver no plantel e muito gostaria que por cá ficassem. O que há em mim de adepto puramente emocional defende que estes dois deveriam ficar no plantel e até gostaria de os ver sempre como titulares. O que há em mim de racional, percebe que Roderick seria a quinta opção como central (atrás de Luisão, Garay, Miguel Vítor e Jardel) e a terceira(?) opção como trinco (atrás de Javi e Matic). Na mesma medida, Nélson Oliveira dificilmente poderia jogar com a regularidade necessária numa posição onde Cardozo, Rodrigo e Saviola dificilmente deixarão espaço para Mora, Nélson Oliveira e Kardec.
Olhando para este panorama, o que fazer? Deixar estes dois futebolistas no plantel, treinando com os titulares, aprendendo com os mais experientes e perder experiência efectiva de competição? Ou emprestá-los, afastando-os da casa-mãe, de toda as vantagens em estar junto do seu Clube, mas dar-lhes a possibilidade de ganharem calo, em competição, numa liga competitiva, com um elevado grau de exposição?
Qualquer uma das opções é passível de ser defendida ou contestada.
Desde que este empréstimo ao Depor seja encarado como uma etapa efectiva no desenvolvimento dos futebolistas e não como uma forma de se descartar (desperdiçar) duas das maiores esperanças do futebol português, acaba por ser uma opção compreensível. A renovação do contrato destes futebolista, renovação feita no momento do empréstimo ao Depor, é um sinal de que, mais do que desperdiçar o futuro destes dois futebolistas, se está a acautelar o mesmo.
Esperemos que assim seja, para bem do Benfica.
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