Sexta-feira, 31 de Agosto de 2007
Pensei um bom bocado antes de vir aqui escrever isto, mas ir-me-ia claramente ficar atravessado e portanto, nem que seja numa perspectiva de catarse, tenho de o fazer.
Não vos vou mentir, tem-me irritado bastante o conteúdo e linha geral de alguns posts aqui colocados e de muita coisa que li pela blogosfera nesta fase de mudança de treinador do Glorioso.
O que é que me irrita? Irrita-me sobremaneira verificar mais uma vez que os maiores inimigos do Benfica são alguns benfiquistas esquizofrénicos que transportam a sua frágil condição emocional para as considerações que fazem à equipa e ao clube. Malta sem espinha dorsal, que acha que quando a equipa não ganha tudo se deve colocar em causa. E que quando o Benfica ganha, de repente tudo está bem. Gente que entrou em profunda depressão quando o Benfica empatou com o Guimarães em casa e que, estupidamente, atirou coisas como ‘se fosse o F. Santos a tirar dois avançados no final do jogo, era crucificado’ (a parvoíce subjacente a esta afirmação é, honestamente, inexplicável), ou que acusou o LFV de festejar golos dos adversários, antes da saída do Engenheiro. Gente que, de forma absolutamente infundada e profundamente injusta e precipitada, sem matéria de facto que o sustente, atira que o Coentrão, o Adu, o Cardozo, por exemplo, não prestam.
Irrita-me a ingratidão flamejante desta gente que, subitamente, acha o LFV um incompetente agarrado ao poder porque cometeu um erro. Agora, de forma estúpida e mal formada, acusam-no de ser sócio do Sportem e do FC Porco, e esquecem-se da revolução que o clube viveu desde que Vilarinho e LFV pegaram no mesmo. Queriam o quê, o Vale e Azevedo de volta? O Damásio?
Esquecem-se do gigantesco trabalho de recuperação da credibilidade, do hercúleo esforço para devolver ao Benfica a grandeza também nas suas estruturas, da genial recuperação financeira (de uma situação que raiava a ruptura, em risco de ficar sem património - e acreditem, mas dois meses de Vale e Azevedo e não teríamos nenhum) para o tornar, de longe, o clube melhor gerido a nível financeiro, do aproveitamento do gigantesco potencial de uma das melhores marcas do mundo para gerar uma base de receitas estável e em crescendo na lista dos 20 clubes com mais receitas no mundo. Esquecem-se que LFV levou o clube à conquista de um campeonato contra tudo e contra todos passados 10 anos de mentira e corrupção generalizada no futebol português e esquecem-se, sobretudo, que o LFV tem batalhado de forma incansável pela conclusão do processo Apito Dourado, contra tudo e todos, e com grandes custos a nível da sua vida pessoal e reputação. Não fora o seu trabalho no sentido de evitar que o Apito Dourado caísse no esquecimento e no sentido de pedir explicações a um Estado laxista, irresponsável e conivente com o sistema, representado sobretudo através de um Secretário de Estado do Desporto profundamente mal formado e incompetente, e provavelmente não haveria qualquer investigação a fundo, mesmo com livros da anterior concubina de Porco da Costa. Sim, porque o Sportem, esse, vai assobiando para o lado à espera que lhe caiam no colo as migalhas que lhe têm caído como resultado da sua condição de agente passivo. Como resultado, não se enganem, da canalha aliança efectuada desde os tempos do Roquette com a máfia do FC Porco - como foi denunciado pelo João Rocha - no sentido de afastar o Benfica do topo do futebol nacional.
(A este nível, imaginem que o lance que antecedeu o golo que sofreram contra o FC Porco se tinha dado contra o Benfica. O que não seria, o que não vomitariam, o circo que não montariam, as suspeitas que não levantariam. Como foi num jogo com os velhos compinchas do FC Porco, está tudo bem, a malta leva na desportiva. O treinador nem tece considerações, a Avestruz de Alvalade faz uns comentários low profile a ver se não chateia o Papa.)
Sim, LFV é o grande responsável pela actual situação desportiva que se vive no Benfica. Sim, LFV cometeu um erro de casting absolutamente inexplicável ao contratar Fernando Santos (não percebo nem nunca irei perceber o racional da contratação do Fernando Santos). Sim, LFV é o responsável pela gestão inexplicável das entradas e saídas desta época. Sim, LFV tardou em dispensar o Engenheiro (o ideal seria, como é particularmente óbvio, no final da época passada). Sim, LFV, em suma, errou de forma gritante na vertente desportiva nos últimos 13 meses.
E sim, pode-se fazer um trabalho imaculado a nível financeiro, que se não se fizer o mesmo a nível desportivo (que é o motor da actividade do clube), esse trabalho está minado a médio prazo.
Mas não consigo perceber esta corrente de pensamento que agora considera que o despedimento do Fernando Santos foi uma má opção. Aposto que os mentores desta linha de pensamento eram os mesmos que levavam lenços brancos para o estádio. Haja sentido de benfiquismo, senhores. Segundo esta teoria, mais vale não corrigir um erro do que corrigi-lo tarde.
Porque, dizem os defensores desta teoria, ‘substituir um treinador que fez a pré-época, e romper com os automatismos, hábitos e sistema de jogo já assentes é ter de começar tudo de novo, e caminhar outra vez rumo ao fracasso’. Mas, e agora pergunto eu, quais ‘automatismos’, quais ‘hábitos’, qual ‘sistema de jogo’??? A equipa, cada vez que jogava, parecia que era constituída de 11 tipos que se tinham visto pela primeira vez, caramba! Deixem de ser hipócritas, cínicos e agentes da desgraça.
Gente de pouca fé.
Não pactuo com este tipo de teorias apocalípticas assim como não pactuo com endeusamentos idiotas.
A decisão de trazer o Camacho de volta é tardia, mas é o melhor que se podia fazer para salvar a época.
Não se vê ainda no futebol jogado – quem no seu perfeito juízo o esperaria, passados 3, 4 ou 5 dias de trabalho – mas vê-se na garra, no querer, no espírito, na capacidade de sofrimento, nos tomates, caraças. Nos tomates, f***-se (e nos tomates não quer dizer jogar ao ataque como loucos, significa lutar por cada bola como se fosse a última das suas vidas)! Quem não vir isto, não vê nada.
Viu-se já contra o Guimarães na postura e atitude, viu-se claramente contra o Copenhaga. Viu-se na luta, viu-se no não desistir nunca, viu-se na capacidade de entreajuda. Sim, houve sorte contra estes últimos. Mas a sorte busca-se, a sorte merece-se, a sorte bafeja os audazes. Já não há a nuvem negra por cima da equipa, o estigma do azar, da infelicidade e – pior – da impotência e fatalismo. Já não há um arauto da desgraça com um ar de coitadinho, conformado com a sua (falta de) sorte a transmitir energia negativa. Há, finalmente, energia, voz de comando, inconformismo, porra! Porra!
Não espero milagres. Vamos ganhar jogos, vamos empatar jogos, vamos perder jogos. Mas confio, tenho a esperança, que nos que empatarmos e perdermos vou ter orgulho da equipa e de quem a comanda do banco. E não vou estar à espera desses jogos, como os arautos da desgraça, para começar novamente com as teorias do apocalipse e da desgraça.
Haja união. Sejam benfiquistas a doer, com tudo o que isso acarreta.
Caramba.
Viva o BENFICA. Sempre.
Quinta-feira, 30 de Agosto de 2007
AC Milan
Benfica
Celtic
Shakhtar Donetsk
Não foi nada agradável o sorteio. Primeiro apanhámos com um cabeça de série italiano, que ainda por cima é uma das nossas bestas negras na Europa. À custa deles foram duas finais. Depois o Shakhtar, que era a única equipa que eu não queria do Pote 4. Gastaram rios de dinheiro este ano, e reforçaram-se com jogadores como o Lucarelli e o Willian. Valeu o Celtic, que considero perfeitamente ao nosso alcance. Enfim, hay que salir a ganar.
Viram? Viram mesmo? Só me vem à memória o "Quiet Man" e as palavras de Barry Fitzgerald: "Impetuous! Homericous!"
Foi uma noite de glória, não por termos dominado o jogo e o adversário, mas pela entrega, a capacidade de sofrer, de não desistir nunca, pela sorte, pela arte de marcar no momento certo, pela emoção.
Feliz a equipa que tem um central capaz de ir à frente marcar um golo com a frieza de um ponta-de-lança, e que tem um ponta-de-lança capaz de vir atrás salvar um golo em cima da linha como se fosse o mais experiente dos centrais.
Algo do que mais me entusiasmou:
- Petit, melhor em campo, esteve em todo o lado;
- Katsouranis, excelente, e marcou o golo;
- Nelson e Nuno Gomes de volta às boas exibições;
- A classe de Rui Costa;
- Alguns lances do Di Maria;
- A capacidade e eficácia defensiva do Cardozo, notáveis para um avançado.
Houve coisas menos boas? Houve, claro, mas hoje o dia, e a minha crónica, são de celebração e alegria e não de análise (até porque a análise já foi aqui feita brilhantemente pelo D'Arcy, para quê repetir?).
Honra e Glória aos vencedores! Viva o Benfica!
Quarta-feira, 29 de Agosto de 2007
Missão cumprida. Com alguma sorte à mistura (também faz falta), uma boa atitude, e um lance perfeito de laboratório conseguimos o que se exigia: o apuramento para a fase de grupos da Champions. Como bónus, até conseguimos passar a eliminatória com duas vitórias, que sempre contribuem com dois pontos para o ranking de Portugal na UEFA, a que se somam mais três pela qualificação - dada a nossa situação actual, este ano qualquer pontinho é importante. Não foi uma boa exibição do Benfica, mas foi uma exibição esforçada, e suficiente para cumprir os objectivos.
O Luisão não mostrou estar recuperado para este jogo, e mais uma vez o Camacho apostou no júnior Miguel Vítor. E convém frisar que ele é mesmo júnior de segundo ano, ainda pode participar no Campeonato Nacional da categoria, tal como o Romeu Ribeiro. No meio campo duas alterações em relação ao jogo com o Guimarães, com as saídas do Nuno Assis e do Coentrão para a estreia do Di María e a entrada do Luís Filipe. Num cenário como o de hoje, obviamente que o período que mais se teme é o primeiro quarto-de-hora, pois certamente que a equipa da casa irá tentar entrar em força para anular rapidamente a desvantagem. Sem surpresas, foi isso mesmo que aconteceu, e o Benfica viu-se empurrado para a sua área durante este período. O mau estado do terreno também não permitia grandes habilidades, por isso o futebol jogado era, e continuou a sê-lo durante todo o jogo, feio. Após resistirmos este primeiro quarto-de-hora, logo a seguir conseguimos o que o Camacho exigia, ou seja, marcar um golo. Foi um lance de laboratório perfeito, com a bola a passar pelo Rui Costa, Cardozo, Nuno Gomes e Katsouranis, e a acabar dentro da baliza com os dinamarqueses a ver jogar.
O Copenhaga sentiu o golo, e nos minutos que se seguiram pudemos respirar um pouco. Mas foi sol de pouca dura, porque os dinamarqueses voltaram a acordar após um lance em que o árbitro poderia ter assinalado um penalti contra nós. Logo a seguir, a sorte bafejou-nos quando na sequência de um livre a bola foi embater no poste - nesta fase o jogo começava a fazer-me lembrar um outro também disputado com o Camacho como treinador, contra o Rosenborg. Os dinamarqueses optavam por um futebol o mais directo possível, fazendo a bola chegar à nossa área rapidamente, e nós íamos resistindo. Mas ao contrário dos minutos iniciais, já surgiam alguns contra-ataques, sendo que o Di María poderia ter feito melhor em algumas dessas ocasiões, pois os remates sairam-lhe quase sempre enrolados. Mesmo perto do intervalo, felicidade e infelicidade para nós. Felicidade porque em mais uma enorme ocasião para o Copenhaga, o Allbäck completamente à vontade à entrada da pequena área conseguiu cabecear ao lado. Infelicidade porque o Nélson, que na minha opinião estava a fazer um bom jogo, se lesionou.
No segundo tempo entrou o Nuno Assis para o lugar do Nélson, e o Luís Filipe recuou para lateral. Estes segundos quarenta e cinco minutos foram muito pouco parecidos com os primeiros, já que o Copenhaga não conseguiu pressionar tanto como o fizera na primeira parte. Com o Benfica a conseguir mostrar um pouco mais o seu jogo, pelo menos gostei de ver-nos com um jogo mais largo, procurando frequentemente as faixas laterais, o que é uma diferença em relação ao passado recente de afunilamento constante. Conseguimos duas boas oportunidades para matar de vez a eliminatória, mas o Nuno Assis e o Cardozo conseguiram acertar no guarda-redes. Nos vinte minutos finais o Copenhaga voltou a aproximar-se mais da nossa área, mais uma vez recorrendo ao futebol directo, mas a nossa defesa, bem ajudada pelo meio-campo, lá foi dando conta do recado, e a vitória acabou por não fugir.
Como homem do jogo elejo o Katsouranis. Nem tanto pelo golo que marcou, mas sobretudo porque esteve quase imperial na defesa. Não sendo central de raíz, e usando e abusando o Copenhaga do jogo pelo ar, ele foi cortando tudo o que ia aparecendo, e mostrando o excelente sentido posicional que tem. Falar bem do Léo já é praticamente redundante, e do outro lado o Nélson esteve bem na primeira parte, começando a mostrar alguns lampejos do lateral ofensivo que gosta de jogar em antecipação que já foi em tempos. Na segunda parte, e apesar do meu receio, o Luís Filipe aguentou-se bem. O Miguel Vítor, mais uma vez, não comprometeu e chegou e sobrou para as encomendas. Tenho pena que tenhamos comprado o Edcarlos, acho que nestes dois jogos o Miguel Vítor mostrou que merecia o posto de quarto central da equipa. Se não escolhesse o Katsouranis para man of the match, a minha escolha seria o Petit. O auxílio dele à defesa foi inesgotável, e correu quilómetros como sempre. O Rui Costa, sem exuberância, foi o que conhecemos. É um descanso quando a bola lhe chega aos pés, porque sabemos que quase sempre ele vai meter ordem nas coisas. O Nuno Gomes terá feito hoje um jogo como já não lhe via há muitos meses. Inteligente na movimentação e no passe, e muito activo durante todo o jogo. Pareceu transfigurado, e foi dele a assistência para o golo. Quanto ao Cardozo, se quiserem aproveitar para bater mais nele por não ter marcado, força. Eu por mim estou muito contente por termos um avançado com aquelas características, e este jogo mostrou a sua utilidade. Inclusivamente nas ajudas defensivas. Pareceu-me que acabou o jogo completamente esgotado.
Já o comentei com outros benfiquistas há algum tempo: deposito grandes esperanças no Di María. Apesar dele não ter estado brilhante hoje, acabou por deixar-me com ainda mais vontade de o ver plenamente integrado. O jogo não era o mais propício para um jogador como ele, já que o campo parecia um batatal e progredir com a bola dominada era quase impossível. Mas o toque de bola não engana, e acredito que ele ainda nos poderá dar muitas alegrias. Agora até estou chateado porque o próximo jogo na Luz é só daqui a umas três semanas, e eu quero é vê-lo jogar num relvado em condições.
Bem, agora resta-nos esperar pelo sorteio de amanhã, e ver o que nos calha. As minhas preferências têm sempre uma constante: equipas italianas, por favor, não.
Não sei onde andam os meus companheiros de blog, estará tudo de férias?, mas como ninguém se manifesta, manifesto-me eu.
Hoje!, é o primeiro jogo importante da época. Pelas razões óbvias, que todos conhecemos - a necessidade financeira e de prestígio desportivo de estar presente na Chamopions. Não preciso de vos lembrar disso.
Mas também porque, caramba, a moral das tropas anda um bocado em baixo, e estamos todos a precisar (adeptos, jogadores, treinador) de uma vitória para sacudirmos este "mau olhado" em que parece que andamos mergulhados desde há uns tempos, e fazer voltar a tal tranqulidade em volta da equipa de que falava o Nuno Gomes, e com razão.
É que este é um daqueles jogos lixados; se ganhamos, logo se dirá que "o Benfica não fez mais que a sua obrigação, contra uns dinamarqueses sem dimensão europeia, etc" - conhecemos todos a lenga-lenga.
Mas se perdermos, toda a fúria anti-Benfiquista dos escribas do costume se vai abater sobre nós - "Benfica em crise profunda!"; "Benfica sem classe"; "Camacho também não ganha" - até antecipo os títulos dos jornais e TV.
Por tudo isto, Hoje! é preciso ganhar. E estou convicto de qUe ganharemos.
FORÇA BENFICA
Segunda-feira, 27 de Agosto de 2007
E porque nem só de futebol vive o Homem Benfiquista (sem exclusão das mulheres, claro),
PARABÉNS
NELSON ÉVORA
CAMPEÃO DO MUNDO DO TRIPLO SALTO 2007
Gostava de saber a vossa opinião, mas neste momento uma coisa para mim é clara; após a decisão de substituir o treinador, o futuro de LF Vieira à frente do Benfica está directamente ligado ao sucesso do futebol nestas duas épocas (e não sei mesmo se sobreviverá caso a presente seja um desastre).
Se preocupado estava, mais fiquei após o jogo de Sábado.
Falemos claro; ao contrário do que nos diz o nosso Presidente, esta parece-me ser a equipa do Benfica mais fraca dos últimos anos. Não se perdem os dois melhores jogadores, mais um muito bom e outro que fez a pré-época como titular mas se foi embora, sem consequências.
O que eu vi no Sábado:
- dois jogadores, os Nunos, de qualidade reconhecida mas completamente fora de forma - sem que no banco haja, pelos vistos, qualidade para os substituir;
- um Coentrão que não tem categoria para jogar no Benfica - e o seu substituto, Luís Filipe, também não;
- Cardozo parece ser um equívoco; é lento e fácil de marcar, pelo que a sua arma principal, o bom remate de pé esquerdo, só se viu de livre - ou se corrige rapidamente o posicionamento e mobilidade do jogador, ou vai ser difícil para ele provar o seu valor e justificar a aquisição.
Pergunto eu: afinal para que se dispensaram jogadores como Manu, Paulo Jorge, João COimbra, Karyaka, Marcel? Para os substituirem por Luís Filipe, Coentrão, André Diaz, Freddy Adu? Qual o interesse de todos os anos se dispensar uma mão-cheia de jogadores medianos para se contratar outra mão-cheia de jogadores igualmente medianos, que por sua vez serão dispensados na época seguinte para virem outros e etc e etc e etc? Começamos a estar como no tempo do Damásio.
Onde estão os tais 16-17 jogadores capazes de serem titulares?
Como já escrevi uma vez, ou Di Maria é excelente, ou estamos com problemas (e já agora estendo o comentário aos dois uruguaios que chegam hoje).
Só uma nota final: se fosse F Santos a fazer as substituições que Camacho fez, num jogo em casa empatado, matavam o homem! Mas como foi Camacho, está tudo bem.
Sábado, 25 de Agosto de 2007
Realmente o meu clube não para de me supreender. Depois de termos andado uns anos pelo Mundo das transfêrencias com um saco de caramelos a comprar jogadores, e que de pouco servia porque os presidentes desses ou não gostavam de caramelos, ou eram diabéticos, ou estavam de dieta. Por isso não compravamos ninguém, e os que vinham, ou os conseguiamos à pala da compra de umas rifas da Paróquia de uma Igreja algures no Brasil, Portugal, ou então, num qualquer caixote lixo, e como era de graça, toca a levar.
Agora que temos alguns trocos no bolso, e podiamos comprar jogadores, que vamos nós fazer....comprar caramelos, porque de jogadores, pouco me parece que tenham.
Dos reforços deste ano.....cheira-me que só 3 a 4 (Cardozo, Di Maria, Fabio Coentrão, Bergasssio se jogar na posição certa) se safam, espero estar enganado. Os outros por amor de Deus....!
- Luis Filipe um jogador banal, e se é para ir buscar um jogador banal fora, mais vale apostar num junior
- Andre Diaz, que tem nome de funcionario de telemarkting(ola bom dia, o meu nome é André Dias...), veio claramente passar férias a Portugal;
- Zoro que parece ter dois tijolos nos pés, nem o nome de heroi o safa, antes ter ido buscar o cavalo do Zoro, faria melhor certamente
- Fredy Adu, apenas deixo uma pergunta, conhecem algum americano que jogue bem um desporto com bola, e em que a bola se joga com os pés? hum.....quém? como? pois assim do nada não aparece mesmo nada....e o Beckam embora não parecendo, é inglês, para os mais destraidos ficarem esclarecidos.
Mas para os outros não ficarem tristes, e terem mais colegas para jogarem à Sueca, quando se fartarem de jogar nesta quadra. Fomos buscar mais uns......! Um dos jogadores é um dispensado do quase despromovido PSG. Já estou a ver para o ano o Benfica a reforça-se com os dispensados do Paços de Ferreira, do Estrela e da Academica. Parece-me bem, a viagem é mais curta, há Auto-Estrada, e na viagem a Paço podemos sempre aproveitar para ir à Fabrica do Ikea comprar umas caminhas essencias para o nosso Presidente, que ficam mais baratas. O outro joga num Sporting qualquer coisa do Uruguai e chama-se Maximiliano. Ora qualquer jogador que venha de um clube chamado SPorting, não trás boa coisa certamente.....e além disso Maxi..só o grande Maximo Taxista. E parece que há ainda um central na calha...já estou mesmo a ver.....no fim da época temos para ai 6 centrais no plantel. Não há fome que não dê em fartura.
Este texto não tem nada a ver com o titulo pois não....! Errado...tem....porque foi esta compra toda de jogadores que nos faz ser uma equipa do Mundo e com jogadores de todos os continentes... e não uma equipa do outro Mundo, ou actualmente Mundialmente conhecida.
Alias o Benfica tem mais Estados representados no seu plantel, que a propria ONU. Ele é chineses, brasleiros, africanos, ate um puto austrailiano que despareceu do mapa temos., argentinos, paraguaios, gregos, portugueses, alemães, americanos....só nos falta um Marciano, mas só há um jogador marciano a jogar em todo o mundo, e o LA Galaxy já se antecipou e comprou-o...!
Tudo isto para dizer que parece que os velhos tempos do Artur Jorge e seguintes, com os Kings, Luiz Gustavos, Tahar, Mauro Airez, Leonidas, Jamir, Paulo Almeida, CLovis, Paulão, Paredão, Ramirez, Uribe, Rosas, Bossio, voltaram....e tenho medo muito medo.
Anastercio Leonardo
Na loucura de nomes para reforçar o Benfica, todos os dias há novas possibilidades nos jornais.
Um deles no entanto salta-me já à vista como uma noticia boa: Nunes, do Maiorca. É bom, e português. A imprensa espanhola avisa, sem querer, que
há mais alguém interessado...E outros dois nomes bons: para começar,
Carlos Eduardo.
É um médio que esteve para seguir as pisadas de Anderson, e juntar-se a este no Dragão, há dois anos. Acho dificil que venha, pois é muito caro, e o Milan em tempos também já lhe piscou o olho e o jogador pode estar a pensar noutros voos... O jovem internacional brasileiro é um talento, e toda a gente no Brasil diz que ele vai ser craque a sério. No entanto também chega de lá esta ideia: no mínimo...
está dificil.O outro nome é um jovem talento que já vi em alguns jogos do Steaua de Bucareste:
Nicolae Dica.
É muito bom e não duvido que, aos 26 anos, dará o salto brevemente. Pretendentes não faltam, pois do futebol inglês e italianos já surgiram propostas.
Sobre
os uruguaios... sei pouco, confesso. Mas pelo menos o do PSG...
parece que é bom.E siga o carrocel de nomes!