VAMOS ACABAR COM AS IMBECILIDADES
Terça-feira, 29 de Abril de 2008

Adenda

Uma adenda ao post do Gwaihir (só porque me apeteceu fazer coisas parvas com o Paint Shop).
 

publicado por D'Arcy às 18:02
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“Montanha-russa Benfica”

Hoje chego aqui para propor uma nova área de negócio para o nosso Clube. Trata-se da entrada numa fatia da diversão em que ainda não estamos inseridos mas que poderia resultar numa proveitosa aventura económica. Refiro-me, com é já óbvio para muitos, ao restrito e alucinante sector recreativo das montanhas-russas.
 
Nem mais! Porque não colocar à disposição dos utentes do estádio uma montanha-russa? Espaço há. Mercado também. Só falta a vontade.
 
Aqui fica a minha contribuição para a temática, e respectiva construção, de tal serviço lúdico: a época futebolística do Benfica.
 
A tortuosidade da “Montanha-russa Benfica” – assim se chamaria – como em todas as suas semelhantes, seria dividida em vários sectores distribuídos sequencialmente de modo a transmitir aos utilizadores, através de uma viagem sensorial plena de realidade, o que é (foi ou será) o atravessamento vertiginoso pelo tema em questão.
 
Primeiro teríamos a partida em resplandecentes carrinhos vermelhos onde a malta embarcava cheia de sorrisos e antecipando belos momentos de lazer. Daqui, o comboio iniciaria uma suave e lenta subida – denominada “subida pré-época” - que conduziria o olhar para um céu limpo e cristalino. A malta sorri.
 
Acabada a “subida pré-época”, atinge-se o “cume campeonato”. Avista-se a extensão da coisa. A malta agarra-se convictamente com toda a força e prepara-se para iniciar a viagem propriamente dita.
 
Começamos logo a descer abruptamente na “descida dos árbitros”. A malta grita.
 
Finda a “descida dos árbitros”, entramos numa atribulada sequência ondulada de subidas e descidas a que se chamaria a “zona dos resultados”. A malta ora que ri (quando sobe) ora que grita (quando desce).
 
Eis que se entra no “túnel do apito”. Um túnel escuro, onde o comboio entra num breu absoluto, percorrendo velozmente uma espiral longitudinal que aparenta fazer perder os sentidos e gera uma confusão brutal. A malta grita que nem uns desalmados e pede para sair.
 
Sai-se do “túnel do apito” e logo de seguida aparece o “loop presidencial” que leva o comboio a percorrer um enorme anel, proporcionando um conjunto de sensações díspares ao longo do seu traçado. A malta fica entontecida. Uns gritam, outros ficam enjoados, outros adormecem, mas também há os que até gostam e pedem calma aos restantes.
 
Depois do “loop presidencial”, e já prestes a acabar a diversão, entramos de novo numa nova “zona de resultados” que, supostamente, já causa menos atribulação uma vez percorrida outra igual e sectores muito mais abruptos e relevantes. A malta repete os sorrisos e os gritos, mas de uma forma muito mais contida. Aproxima-se o fim da viagem.
 
O último troço seria uma suave descida, quase plana – a “descida fim d’época” - até à zona de chegada. O comboio atinge uma velocidade agradável. Com este sector pretende-se acalmar as hostes, de forma a fazer esquecer a alucinação da viagem. A malta acalma-se com o vislumbre da paragem e quase deseja iniciar de imediato um novo trajecto. 
 
 (para quem precisa de um desenho, é "clickar" no esquema em baixo)
publicado por Carlos Silva às 13:32
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Segunda-feira, 28 de Abril de 2008

Rafeiro bem treinado

O dono – com pedigree -  manda, o cão – sem pedigree - obedece.
 
Apanha o osso. Rebola. Senta. Mete o Sportem no segundo lugar.
 
Nice dog.
publicado por Carlos Miguel Silva (Gwaihir) às 12:24
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Domingo, 27 de Abril de 2008

Obrigação

O melhor é mesmo saborearmos a vitória desta noite. É que vitórias, ainda por cima em casa, têm sido coisa rara esta época. Não foi uma vitória fácil, ou não fosse o nosso adversário uma das equipas em melhor forma no campeonato, mas julgo que os nossos jogadores fizeram o suficiente para justificá-la, mesmo tendo passado por períodos de algum aperto.

A primeira nota vai para a presença de mais de 33.000 espectadores nas bancadas. Surpreendeu-me, porque esperava um divórcio mais radical dos adeptos com a equipa face às últimas exibições e resultados. As ausências do Petit (lesão), Binya e Maxi (castigados) significaram o avanço do Katsouranis para a posição de trinco, regressando o Edcarlos à defesa para o lado do Luisão, e entrando o Nuno Assis para o lado direito do meio campo. O Benfica teve uma entrada agradável no jogo, rápida e dinâmica, o que aliás não tem sido raro nos últimos jogos. O pior costuma vir depois. E a verdade é que cheguei a ter essa sensação hoje, porque a nossa dinâmica pareceu esmorecer ao fim de quinze minutos, sendo então o Belenenses quem se instalou no nosso meio campo e passou a mandar no jogo. Mas um livre do Cardozo, que levou a bola a bater na barreira e a passar muito perto da baliza, pareceu voltar a acordar a equipa, que mais uma vez voltou a pressionar o adversário. O Cardozo voltou a estar perto de marcar, mas o guarda-redes do Belenenses conseguiu sair da baliza e fazer bem a mancha. Já perto do intervalo, o golo chegou mesmo, quando na sequência de um canto um mau alívio da defesa belenense fez a bola cair à frente do Luisão, ainda dentro da área, tendo este finalizado com um remate de primeira para um bom golo. Apesar de faltar pouco para o intervalo, ainda houve tempo para um grande susto, sendo necessária uma boa intervenção do Quim para evitar o golo do empate. A vantagem mínima ao intervalo era aceitável, mas acima de tudo achei que até aí foi um jogo bastante interessante de seguir, disputado a uma boa velocidade e com muito poucas interrupções (quanto menos se dá pela presença do árbitro, melhor).

Em relação à segunda parte, entrámos muito mal. Foi mesmo o nosso pior período em todo o jogo, durante o qual o Belenenses mandou em campo e parecia estar iminente o empate. Logo no início foi uma intervenção providencial do Nélson sobre o Zé Pedro a evitá-lo. Fomos também, e felizmente, protegidos pela sorte, já que numa jogada do Belenenses vimos mesmo a bola embater no poste da nossa baliza por duas vezes. Era necessário dar um abanão ao jogo, caso contrário as coisas certamente não nos seriam favoráveis, e isso aconteceu quando o Chalana se decidiu por retirar um apagadíssimo Nuno Gomes do campo para dar lugar ao Di María. Na primeira vez que o argentino tocou na bola, sofreu falta, dando origem a um livre bem ao jeito do Cardozo. E este não decepcionou, marcando-o de uma forma exemplar e aumentando a nossa vantagem. O Cardozo daquela zona é mais ou menos o equivalente ao que era o Van Hooijdonk do lado oposto: um livre dali já é quase meio golo. Com a vantagem alargada, o Benfica acalmou, e o Belenenses acabou por se suicidar com a expulsão do Hugo Alcântara. Apesar de não terem baixado os braços, a verdade é que com o Zé Pedro a fazer de central improvisado abriram-se muitos espaços para os contra-ataques do Benfica, e foi só por muita falta de calma que não conseguimos aproveitá-los e ampliar a vantagem (que, sinceramente, seria excessiva para aquilo que se passou em campo).

Quando se ganha é sempre mais fácil dizer-se que está tudo bem. Podia elogiar mais uma vez o Rodríguez, por tudo aquilo que trabalha enquanto está em campo. Podia também elogiar as melhorias do Luisão, sem dúvida motivado pelo golo que marcou. Mas prefiro destacar dois dos jogadores mais mal-amados pelos adeptos. Por isso digo que gostei, e fiquei mesmo surpreendido com o Edcarlos. Acho que fez um jogo bastante positivo, com desarmes em antecipação e várias intercepções por estar colocado no sítio certo (quando o posicionamento dele em campo costuma ser uma das coisas que mais me leva a criticá-lo). Gostei também do jogo do Nélson. Apoiou sempre o ataque e, sobretudo, por diversas vezes dobrou os centrais na perfeição, mostrando-se sempre muito atento na defesa. No pólo oposto, e conforme referi antes, o Nuno Gomes teve um jogo para esquecer. Notou-se aliás a diferença quando entrou o Di María para o lugar dele. Mesmo estando ainda 'verde', e perdendo jogadas por precipitação, a verdade é que ele deu muito mais trabalho à defesa adversária. Parece-me que seria sensato, até para proteger o próprio jogador, dar-lhe algum tempo no banco.

Cumpriu-se a obrigação de vencer. Agora resta-nos esperar por aquilo que os nossos adversários directos conseguirão fazer.

P.S.- Achei indecente que as nossas cheerleaders não tivessem aparecido hoje. Será que já acabou o contrato com a Axe?
publicado por D'Arcy às 00:26
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Terça-feira, 22 de Abril de 2008

As verdades que não devem ser ditas

“Ninguém morre se não formos à Liga dos Campeões” - LFV dixit

 

Diz o provérbio que “quem diz a verdade não merece castigo” e a frase acima é, de facto, verdadeira. Agora, o presidente do Benfica NÃO PODE dizê-la nesta altura por uma razão muito simples: que mensagem é que isto transmite aos jogadores? Se eu fosse um jogador do Benfica, acabado de chegar este ano e de um país diferente (como é a maioria do plantel), que conclusões tiraria desta frase dita pelo responsável máximo do clube, quando faltam três jogos para acabar o campeonato? Pois...

 

Esta incontinência verbal do nosso presidente é algo que tem que mudar rapidamente no futuro, sob pena de a sua acção ser completamente ineficaz por já ninguém o levar a sério. Frases como aquela ou como “se calhar o Benfica foi campeão cedo demais” NÃO SE DIZEM publicamente. Quanto mais não seja porque elas desrespeitam os sócios. Vamos passar mais uma época sem conquistar nenhum troféu e agora ainda se aventa a possibilidade de não irmos à Champions para o ano pelo PRÓPRIO responsável máximo do clube?! Portanto, devemos ficar desportivamente contentes (não digo festejar, como é óbvio, porque um 2º lugar nunca se festeja) pelo quê? Pelas contas e os ordenados dos jogadores estarem em dia? (É claro que isto é bom, mas eu disse "desportivamente contentes".)

 

Responsável pela comunicação do clube exige-se! (Já não é só “precisa-se”.)

publicado por S.L.B. às 02:07
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Segunda-feira, 21 de Abril de 2008

Et Pluribus Unum, sim.

É sempre um exercício sujeito a inflamada crítica, esta coisa de escrever sobre o Benfica.

No inicio da época, quando manifestei o meu desencanto pela pré-época desmiolada e construção pouco criteriosa da equipa, muitos benfiquistas meus amigos gritaram aqui d'el rei que eu estava a ser pouco benfiquista.

É um karma deste clube. Quem não vai com a onda dominante é menos benfiquista. Foi assim também quando não elegi Manuel Damásio ou Vale e Azevedo. É aquela veia pouco democrática que faz com que uma pessoa que esteja em desacordo com a direcção vigente seja maltratada nas assembleias gerais, por exemplo.

Este deficit democrático dentro do clube, tem sido habilmente aproveitado pelas sucessivas direcções, como forma de legitimar todas as opções, mesmo as mais erradas e prejudiciais para o futuro do clube. Areia para os olhos de quem escolhe não ver, em negação teimosa, até ao dia em que os erros são tão evidentes que já não há como não ver.

E infelizmente é preciso chegar ao ponto calamitoso em que estamos, para que agora já se possa denunciar os erros estratégicos da política desportiva do nosso clube, sem que surjam logo os auto proclamados verdadeiros benfiquistas a gritar: Fogueira!

Mas que ninguém pense que me apanha do outro lado de uma mesma demagogia . Não me apanham em manifestações à porta do centro de estágio ou na Luz, gritando, basicamente: não queremos LFV venha outro, não importa quem.

É esta atitude ligeira que faz com que apareçam nas direcções dos clubes e SADs os oportunistas do costume, vendendo os seus sonhos, comprados por sócios desesperados facilmente seduzidos por qualquer D.Sebastião da treta.

É a mesma atitude que está na base de uma cegueira quase doentia, de quem nunca vê problemas com a nossa equipa, só vê erros de arbitragem (que os há claro, mas nunca explicam tudo) e que aplaude de pé uma direcção que num jantar de aniversário do clube nunca fala de benfiquismo e enche o seu discurso com o apito dourado. O Benfica é muito maior que isso!

Para mim o escandaloso é, por exemplo, proclamar aos quatros ventos a honra, a verdade desportiva, os princípios e depois ir contratar um jogador que, ao marcar golos ao Benfica, os festeja insultando os adeptos do clube que o formou!

Não admito que alguém se diga mais benfiquista que eu. Isso não existe. Benfiquista ou se é ou não se é, ponto.

Posto isto, o óbvio: a época foi desastrosa, a política desportiva é de uma gritante incompetência e oferecemos mais um campeonato. O mais extraordinário é que o FCP nem teve de jogar muito para nos dar uma abada de 20 e tal pontos de avanço. E isso devia fazer-nos pensar. Não é desatar aos gritos, em desespero. É pensar.

Num estrutura de futebol competente, para começar. Não desatar a vender jogadores ao desbarato e ir a comprar contentores de outros de valor desconhecido.

Pensar num treinador competente, que, juntamente com a direcção desportiva esteja já a pensar na planificação da próxima época. E não cair na tentação de pegar em jovens como Bynia (é um bronco a jogar, mas se for trabalhado estou convencido que pode vir a ser útil, porque tem, parece-me, enorme potencial), Di Maria, Cardozo e dispensá-los de uma forma prematura. Ter a coragem de perceber que Luisão e Petit já não são o que eram, segurar a qualidade de um Katsouranis , de um David Luiz  , de um Rodriguez e ir ao mercado, com critério.

Não desatar a contratar jogadores à parva, só porque sim. E, de uma vez por todas, ter a categoria que é imprescindível ter, sobretudo nos momentos mais difíceis , para dar a cara pelo clube. Gerir as crises internamente, ser implacável com a indisciplina, promover valores como o profissionalismo, a mística benfiquista, a responsabilidade que dela advém.

Fazer da competência um critério imprescindível, além do benfiquismo obrigatório.

O mesmo benfiquismo que implica um certo sentido de gratidão: Fernando Chalana foi o melhor jogador que jamais vi actuar com o nosso emblema ao peito. Para ele, para sempre, uma palavra: obrigado.

O que está a acontecer agora tem responsáveis, ele foi anjinho contra o Sporting, mas imolar Chalana é, parece-me, não só injusto como pouco perspicaz.

E eu acho, atenção, que o Benfica deve a esta direcção, apesar de tudo, a recuperação de uma certa credibilidade, depois dos anos da loucura de Vale e Azevedo. Mas um clube como o Benfica tem a razão da sua grandeza nas vitórias. E para essas é preciso trazer para o futebol do clube, pessoas competentes, na gestão e na orientação técnica. E humildade para reconhecer quando há áreas que não dominamos, deixando-as para quem sabe do assunto. E isso implica sim, capacidade de ouvir opiniões diferentes, de vez em quando, e parar para pensar. Sem ser preciso chegar-se ao ponto a que se chegou esta época.

 

 

 

publicado por PR às 15:20
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Domingo, 20 de Abril de 2008

Cinzento

Terceira derrota consecutiva, e não conseguimos aproveitar o deslize do Guimarães em Coimbra e o trambolhão da lagartagem em Leiria. Parece-me que agora o segundo lugar só muito dificilmente estará ao nosso alcance, até porque não me admiraria nada que o fóculporto resolvesse fazer alguma 'gestão de esforço' do plantel na próxima jornada.

Com um onze muito semelhante aos apresentados recentemente, entrámos no jogo praticamente a perder, devido a um golo igual a tantos outros que o Lisandro já marcou esta época. Quando o deixam à vontade para receber a bola à entrada da área, o resultado é o esperado. Depois do golo o que se viu foi um jogo com um ritmo bastante pausado, e o Benfica a ter surpreendentemente bastante liberdade para jogar. Mas o que sobressaiu foi mesmo a incapacidade para criarmos jogadas de perigo, mesmo quando nos era permitido ter a bola durante bastante tempo. Trocávamos a bola, entrávamos no meio campo adversário, mas depois furar a defesa adversária é que nada feito. Excepção feita a um cruzamento do Nélson que foi ter com o Rui Costa, raramente tive a sensação de que poderíamos chegar ao empate. Desta vez nem vou dizer que foi falta de atitude dos jogadores, porque vontade não lhes parecia faltar. Foi sim incapacidade para conseguirem ameaçar seriamente a baliza adversária - além disso, nas poucas ocasiões em que conseguiam criar espaço para rematar, optavam sempre por mais um toque ou mais um passe e obviamente acabava por cair-lhes um adversário em cima.

Na segunda parte o fóculporto apareceu a jogar de uma forma mais rápida do que o tinha feito na primeira, e a mostrar maior agressividade, o que lhes permitiu empurrarem-nos para dentro do nosso meio campo. O Benfica já não conseguia construir jogadas, principalmente porque era quase incapaz de manter a posse da bola. No ataque o Di María teve um jogo para esquecer, praticamente não conseguindo segurar a bola uma única vez durante toda o segundo tempo.
As entradas do Cardozo e do Makukula nada alteraram, até porque o Benfica era incapaz de fazer a bola lá chegar. O adversário pareceu estar sempre mais perto do segundo golo, que acabou por surgir mesmo, e mais uma vez da mesma forma que tinha surgido o primeiro. Um passe para a entrada da área onde apareceu mais uma vez o Lisandro livre de marcação, e com uma autêntica clareira à frente para poder escolher para que lado queria rematar, frente a um desamparado Quim. Ainda antes do final, e porque as tradições são muito bonitas e por isso devem ser mantidas, o Binya foi expulso para que o Benfica não acabasse com onze em casa do fóculporto, como manda a cada vez mais enraizada tradição.

Não vou destacar ou cascar seja em quem for. Acho que toda a equipa esteve, de uma forma geral, a um nível bastante sofrível. Não estiveram desastrosos, mas também não me conseguiram entusiasmar por aí além, e a verdade é que nunca me pareceram estar em condições de ameaçarem sequer discutir a partida. Foi tudo muito cinzento, como cinzento também tem sido este penoso final de época para todos os benfiquistas.
publicado por D'Arcy às 23:33
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Soltas e breves.

1) Perdemos um jogo em casa dos andrades. Terminou uma das piores semanas da História do Benfica, mas ainda não terminou uma das piores épocas da História do Benfica. Faltam três jogos, faltam nove pontos, falta tentar conseguir pelo menos o segundo lugar. Há que ganhar estes três jogos, há que apoiar a equipa nestes três jogos! Agora o que é para agora, depois o que é para depois.

 

2) Amanhã poderá ser um dia importante: julgo que haverá reunião de direcção.

 

3) Todos temos visto que há inconformismo, todos temos visto que há revolta, mas ainda não vi oposição nem alternativa. Vocês já viram? Isto é tanto ou mais preocupante do que os 90% que há menos de dois anos legitimaram o mandato do actual presidente.

 

4) Li hoje que um tal de Jorge Ribeiro (o tal que festejou golos contra o Benfica em pleno Estádio da Luz a fazer piretes para os benfiquistas) já assinou pelo nosso Clube. Gostaria de saber quem é o responsável por trazer este rapazito para o nosso Benfica. Gostaria de saber se esta contratação é da responsabilidade do actual ou do futuro responsável pelo futebol.

 

5) Uma dúvida inocente: alguém me sabe dizer quais os futebolistas que foram sorteados para o controlo anti-doping no final do nosso último jogo no alvalixo?

 

6) Estamos na final da Liga portuguesa de andebol. [link]

publicado por Pedro F. Ferreira às 23:30
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Sábado, 19 de Abril de 2008

"Abyssus abyssum invocat"

Eu também me vou manifestar. Eu vou manifestar-me na próxima assembleia-geral, nas próximas eleições e no estádio, durante os jogos, apoiando a equipa. Não meço benfiquismos alheios e não admito que meçam o meu. Penso pela minha cabeça e respondo pelo que faço em defesa do Benfica. Não gosto que me tomem pelo que não sou, não dou para todos  peditórios e nunca fui atrás do foguetório.

Não patrocino causas em que não acredito, e acredito que na manifestação de hoje há tanto de boa intenção como de manipulação. Acredito, essencialmente, num processo democrático chamado eleições livres e nestas manifestar-me-ei com aquela que acredito ser a melhor das armas: o voto.

Respeito quem participa, espero que respeitem quem, tal como eu, não concorda com a manifestação de hoje e, mais do que tudo, desejo que se saiba respeitar o Benfica.

publicado por Pedro F. Ferreira às 11:08
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Sexta-feira, 18 de Abril de 2008

Bruxas

"Primeiro, tira-se quem está e depois logo se vê"

Esta frase é brilhante. Num tão parco conjunto de palavras o seu autor conseguiu resumir, de uma forma tão eloquente, qual a mentalidade e racionalidade por detrás de uma iniciativa deste tipo e das pessoas que a ela se juntam. Nem o mais fervoroso apoiante do LFV conseguiria apresentar-me um argumento tão convincente para não apoiar isto (e não, eu não sou um fervoroso apoiante do LFV, apenas tenho um péssimo hábito de gostar de respeitar as regras com que me comprometi de livre vontade, e de me manter fiel à minha palavra). Acho que é o mais elementar direito das pessoas poderem manifestar-se quando se sentem insatisfeitas. Eu estou naturalmente insatisfeito, e muito. Mas há regras e formas para o fazerem, e que se calhar serão até mais eficazes e mais facilmente levadas a sério. Uma frase assassina como a que dá o mote a este post é um sério rombo (pelo menos para mim) na credibilidade desta acção. Até porque isto provoca-me sensações de déjà vu, vindo-me à memória o ano de 1997 e o que daí resultou.

Com adeptos imbuídos de tão revigorante lucidez, e desejosos de determinar o futuro do nosso clube, só posso sentir-me esfuziantemente confiante. Bravo!

P.S.- Lamento, mas de cada vez que penso neste tipo de acções só consigo mesmo lembrar-me desta multidão. Com a importante diferença que a situação real não tem piada nenhuma. A seguir a queimarmos esta 'bruxa', de certeza que encontraremos outra.
publicado por D'Arcy às 22:42
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