VAMOS ACABAR COM AS IMBECILIDADES
Segunda-feira, 30 de Junho de 2008

As sentenças do sistema.

Como era esperado, a Justiça hoje feita numa cidade ironicamente cognominada de "invicta" teve o condão de, mais uma vez, arquivar a realidade.
 
Aprendemos todos que a palavra de uma ex-alternadeira de nada vale perante a palavra de um conhecido proxeneta e do seu sócio. As confissões das três prostitutas que garantiram ter sido pagas pelo sócio do proxeneta para prestarem serviços a uma equipa de arbitragem de nada valem. A confirmação, feita pelos árbitros assistentes, dos factos narrados pelas prostitutas de nada vale. As escutas telefónicas não desmentidas e indesmentíveis de nada valem. Vale a Justiça feita, tal como as tripas, à moda do Porto. Como disse, tudo isto é natural e era expectável perante a realidade. E só se recusa a conhecer esta realidade aquele que se recusa a conhecer a memória.
 
A história dos últimos 25 anos de um clube regional deve ser lida como a guerra contra a memória, a falsificação da realidade, até à fuga definitiva da própria realidade. Só quem foge à realidade se recusa a admitir as evidências da corrupção tentada, consumada e perpetrada no último quarto de século no futebol português. Ao longo destes anos, o dono do referido clube regional proibiu e negou aos seus súbditos o acesso à verdade, inquinando a sua moral e a sua memória.
 
Este controlo da memória e esta manipulação da realidade consegue-se com métodos clássicos e conhecidos de tiranos, tiranetes e outros sátrapas afins. Os que têm como obrigação o escrutínio e o relato verdadeiro da realidade (jornalistas, juízes, comentadores…) têm de ser controlados. Não basta relegá-los, ameaçá-los ou expurgá-los, o melhor modo de os controlar é carregá-los de culpas, comprometê-los o mais possível: assim, contrairão com os mandantes o vínculo de co-réus, e já não poderão escrutinar, relatar ou ajuizar livremente. Este modo de agir é conhecido de associações criminosas, é um método intemporal e universal. Além disso, quanto mais dura for a opressão, mais se difunde entre os oprimidos a disponibilidade para colaborar com o poder.
 
Deste modo, acabam todos aprisionados, nas palavras de Primo Levi, ao “vínculo imundo da cumplicidade imposta”, a um poder corrupto que, subvertendo a verdade, a realidade e a memória, transforma nos seus pilares de sobrevivência os que têm o dever moral e civilizacional de o combater.
 
Não podendo a sociedade contar com a independência dos que têm na polis o poder de ajuizar, também não poderá contar com os que têm o poder de denunciar os atentados à própria polis. Todos sabemos que a intolerância tende a censurar, e a censura acarreta a ignorância da razão dos outros e, portanto, a própria intolerância: é um círculo vicioso rígido e, como hoje mais uma vez se viu, impossível de quebrar.
publicado por Pedro F. Ferreira às 23:23
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Soltas

Não tenho tido grande motivação para escrever durante os últimos dias. Para além da ausência na Alemanha, estamos em plena silly season do futebol nacional, em que todos os dias olho para as capas dos jornais e vejo mais um autocarro de potenciais reforços do Benfica, o que, ao contrário do que se calhar os jornais pensam, só me tira a vontade de lê-los. É verdade que durante estes dias decorreu o Europeu de futebol, mas nem isso me prendeu a atenção, já que fui assistindo à eliminação sucessiva das minhas equipas preferidas, até que no final só sobrou aquela de quem eu menos gostava.

Voltando aos 'reforços' dos últimos tempos, o único que está confirmado é o Balboa. Não posso opinar grandemente sobre ele, já que pouco o vi jogar. A única coisa que posso dizer é que ele é um médio direito, e isso por si só já representa uma diferença enorme na política de contratações do Benfica dos últimos anos. Precisávamos de um médio direito, e comprámos um médio direito. Seguindo o padrão das últimas épocas, o mais normal seria que, precisando-se de um médio direito, se fosse contratar mais um defesa central. Quanto aos reforços anunciados, bastariam as contratações do Miccoli e do Aimar para me deixarem satisfeito. Mas, a julgar pelas notícias que vão sendo veiculadas, andamos a discutir uma diferença de um milhão de euros no preço do Aimar, e depois por outro lado não teríamos problemas em pagar dois milhões e meio pelo terceiro guarda-redes do Real Madrid. São estas coisas que me fazem confusão.

Entretanto, leio hoje n'A Bola que o escorraçado Bergessio já está avaliado em cerca de dez milhões de euros, e fala-se de um possível regresso à Europa. Devo dizer que não me surpreende nada (e quem me conhece sabe que sempre fui um defensor dele, e que achei um disparate a sua dispensa precipitada), e que isto só abona a favor da imensa sapiência futebolística do nosso terceiro anel, sempre pronto a assobiar um novo jogador que tenha o azar de falhar uma meia dúzia de passes no seu primeiro jogo pelo clube.

Passando às modalidades, ontem sagrámo-nos bicampeões nacionais em futsal. Se calhar o timing desta vitória até é capaz de ter sido um tanto ou quanto incómodo para a direcção, em vésperas que estamos de uma Assembleia Geral que se prevê quente, e em que se discutirá precisamente a redução do orçamento das modalidades. Aliás, em relação às modalidades de pavilhão, não me parece que o Benfica tenha estado particularmente infeliz: campeão em andebol e futsal, finalista vencido no hóquei (que é mesmo o máximo a que podemos aspirar, dados diversos factores desportivos e extra-desportivos), e semi-finalista no basket e no voleibol (que, tendo em conta o investimento, terá sido a modalidade com o pior aproveitamento). Mas uma coisa que me continua a fazer alguma confusão é precisamente o comportamento que nós, benfiquistas, temos em relação às modalidades. Quase todos reclamam quando elas não apresentam resultados. Tenho quase a certeza que a grande maioria de nós é contra a proposta de redução dos seus orçamentos. Mas depois, quando eu vou assistir a jogos das modalidades, são quase sempre as mesmas caras que eu vejo nos pavilhões (excepção feita, claro, às finais). Onde é que está toda a gente que proclama tão veementemente o seu amor às modalidades? Pior ainda, se há tanta gente a querer modalidades fortes, porque é que tão poucos aderem à quota suplementar? Os últimos números de que ouvi falar apontavam para pouco mais de 5.000 sócios a pagá-la (este número não é de forma alguma oficial, estou apenas a citar aquilo que ouvi). Num universo de mais de 170.000 sócios, isto parece-me patético.
 

publicado por D'Arcy às 15:06
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Domingo, 29 de Junho de 2008

Campeões nacionais de futsal.

O nosso Benfica mereceu ser campeão. Ultrapassou todos os obstáculos internos e externos, ultrapassou todos os adversários internos e externos, sofreu e venceu. É disto que são feitos os campeões, é desta cepa que se constrói o nosso Benfica.

De forma séria e com gente séria, espero que o futsal seja uma das modalidades em que o nosso Benfica continue a apostar.

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publicado por Pedro F. Ferreira às 17:17
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Quinta-feira, 26 de Junho de 2008

O mundo ao contrário

 

Um tipo vem de uma dezena de dias angelicais na Islândia e quando regressa o mundo está ao contrário. O cebola no FC Porco (provavelmente estão bem um para o outro, vendo bem: as prostitutas devem estar em casas de alterne), as nossas taças dos campeões em Angola, camionetas de transporte de suínos a arder, a Espanha numa meia final do que quer que seja de futebol.

O que é que falta, o Miguel Sabugo Tavares a escrever livros sem copiar de ninguém ou o Rui Santos a comprar fatos em lojas de adultos? 

 

Tremo só de pensar na próxima vez que tiver de me ausentar do país.

 

publicado por Carlos Miguel Silva (Gwaihir) às 09:02
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Terça-feira, 24 de Junho de 2008

A quem de direito.

 

Não sei se alguém da direcção da SAD do Sport Lisboa e Benfica lê este blogue. Sei que há benfiquistas com responsabilidade que, por vezes, passam por este espaço.

Assim, e especialmente para estes, eu, como sócio do Benfica (e apenas do Benfica), pergunto a quem direito o que é que foi feito pelos responsáveis do Benfica para reaver as duas Taças dos Campeões Europeu, a primeira Taça de Portugal que o nosso Clube conquistou, a última Taça de Portugal que conquistámos, a Taça Latina e uma das botas de ouro do Eusébio que estão há quase um mês retidas na alfândega do aeroporto de Luanda, em Angola?

Cá fico à espera que alguém com um pingo de vergonha me responda a mais um atentado à história gloriosa do nosso Clube que alguns cristãos-novos recém-convertidos ao benfiquismo, e que têm responsabilidades no nosso Clube, estão a cometer.

 

[adenda ao post-

além dos troféus referidos, estão retidos na alfândega os troféus do 1º e 31º campeonatos nacionais; uma camisola e umas botas antigas que, salvo erro, pertenciam a Cosme Damião]

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publicado por Pedro F. Ferreira às 21:01
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Segunda-feira, 23 de Junho de 2008

Estupidez

No passado sábado, aquando do jogo de hóquei em patins entre o Benfica e o clube regional corrupto, algumas pessoas pegaram fogo ao autocarro que transportou a claque da referida agremiação a Lisboa. Lamento profundamente esta situação. Incendiar o autocarro vazio é um acto de puro vandalismo e de uma idiotice atroz. Não é assim que se pacifica o desporto em Portugal.

publicado por S.L.B. às 16:20
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Sábado, 21 de Junho de 2008

Sobre a coluna vertebral de uma cebola.

 

No passado dia 20 de Abril, pessoa bem informada garantia-me que o empresário de C. Rodriguez assinara um pré-acordo de contrato com os andrades. Atendendo às declarações públicas de Rodriguez, mas particularmente às do seu empresário, pareceu-me que a informação era verídica. Alguma coisa entretanto mudou: a vontade do futebolista em função da possibilidade remota de existir justiça desportiva em Portugal; algo não mudou: os interesses financeiros do empresário.

No meio de tudo isto, destaco a falta de coragem de Rodriguez em assumir, perante o Benfica e no momento certo, a decisão tomada pelo seu empresário e anuída por si. Mais, a decisão final do futebolista foi protelada em função da possibilidade dos corruptos na forma tentada serem ou não punidos de acordo com a corrupção praticada. Garantida a impunidade dos corruptos, Rodriguez optou por vender a palavra que, no final da época, dera aos dirigentes do Benfica.

Perde-se um bom futebolista, ganha-se um pouco mais de paz no balneário. No clube do corrupto na forma tentada, aparentemente, conseguiram garantir a substituição de um cigano por outro.

 

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publicado por Pedro F. Ferreira às 10:25
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Sexta-feira, 20 de Junho de 2008

Jornal d'"O Benfica"

José Nuno Martins acaba de ser anunciado como novo director do jornal d'"O Benfica", uma decisão que me cria grandes e positivas expectativas.

 

Tenho grande respeito por JNM, grande profssional, sobretudo na rádio.  Muito ouvi eu o seu "Os Cantores do Rádio", eu que nem sequer sou um fanático de música brasileira.  Creio que não tem experiência de direcção de jornais, que é um mundo um pouco diferente do da rádio e televi~são, mas espero que seja capaz de vencer o desafio.

 

Não sei qual é o projecto de JNM para o nosso jornal.  Eu tenho uma visão, que não sei se corresponde ao que vai ser implementado.

 

A minha visão é a de um jornal de grande qualidade, feito pelos melhores jornalistas Benfiquistas de Portugal, e porque não também de outros países lusófonos, com excelente distribuição (hoje a distribuição é miserável), que faça uma cobertura cada vez mais próxima e intensa de todo o universo benfiquista, incluindo todas as modalidades e escalões (deixando para artigos de opinião e entrevistas o magazine "Mística"), e que a médio prazo se transforme no jornal de referência de todos os Benfiquistas.

 

Deveria ser feito um plano com o objectivo de a 3 anos termos uma edição diária ou quase e que o nosso jornal seja nessa altura O jornal desportivo que todos os Benfiquistas comprem, em vez dos actualmente existentes.

 

Dado que somos o maior grupo de adeptos de Portugal, penso que este projecto seria viável.

 

publicado por Artur Hermenegildo às 16:41
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E agora, Madaíl?

Fomos eliminados pela Alemanha, já não há o perigo de perturbar as estrelas, já podemos falar sobre os males do nosso futebol? Pois é, Madaíl, estavas à espera de vir para o lamaçal com o caneco? Ias ser o maior - quem é que se iria lembrar de contestar uma federação que criou condições para levar uma selecção ao título europeu? Bom, pelo menos não perdemos uma final do campeonato europeu de futebol em casa contra a Grécia, essa super-potência do futebol mundial. A Alemanha sempre é a Alemanha, e afinal perdemos por 2-3, nada mau para uma equipa que era candidata ao título...

 

Mas voltemos ao importante. Quando voltares, e depois de eventualmente acusares os benfiquistas de não terem deixado a equipa em paz e de responsabilizares o Benfica pela derrota da selecção diante da Alemanha, vais explicar bem os contornos da história do PC, do FCP, da UEFA e etc.? Bem lá no fundo, e usando o teu apregoado bom-senso, devias estar agradecido à Alemanha: é que assim vais poder voltar para o teu país e tentar limpar a imagem, mesmo internacional, de um futebol de corrupções tentadas. Ou será que  o teu bom-senso se lamenta por ter planos de limpar a lama com a ajuda da conquista do campeonato europeu? Pois é, Madaíl, em vez de sermos o país campeão europeu seremos o país em que a corrupção, pelo menos a tentada, compensa. Foleiro, pá! Dura imagem.

 

Outra coisa, ainda. Se o "sucesso da Selecção e da FPF representa também um acrescento de prestígio para todos os clubes, dirigentes, atletas e demais agentes do nosso futebol", o insucesso representa o quê? Será que, seguindo a lógica madailística, o insucesso representa um aumento do desprestígio? Então será legítimo concluir que o insucesso da FPF se relaciona com o desprestígio internacional em que caiu o futebol português com a história das corrupções?

 

Termino com umas dicas para as entrevistas que vais dar quando chegares:

Fomos roubados.

O Benfica criou instabilidade.

O Scolari estragou tudo quando permitiu que se anunciasse a sua contratação pelo Chelsea.

O Benfica criou instabilidade.

O Scolari estragou ainda mais tudo no jogo com a Suiça (já não és casado com ele, e ele vai compreender estas acusações).

O Benfica criou instabilidade.

O Real Madrid prejudicou o desempenho do Ronaldo.

O Benfica criou instabilidade.

O Eusébio disse aos media que, se fosse ele a mandar, o Scolari não saía.

O Benfica criou instabilidade.

O Scolari não convocou o Baía.

O Benfica criou instabilidade.

A UEFA criou instabilidade nos jogadores portistas.

O Benfica criou instabilidade.

Os emigrantes são um público muito exigente.

publicado por p às 00:44
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Quarta-feira, 18 de Junho de 2008

Porreiro, pá!

É triste o aproveitamento que a nossa ridícula Federação Portuguesa de Futebol está a fazer do Euro 2008 para nos distrair da vergonhosa história de corrupção no futebol português e de todas as confusões, desenrascanços e chicos-espertices em volta deste lamaçal. O apelo vem no site da FPF: «A FPF volta a apelar ao bom-senso e serenidade de todos os agentes do futebol português, tal como tem vindo a ser praticado pelo Dr. Gilberto Madaíl, tanto mais, que a Selecção Nacional está a poucas horas de disputar um jogo decisivo na fase final do Campeonato da Europa de 2008. O sucesso da Selecção e da FPF representa também um acrescento de prestígio para todos os clubes, dirigentes, atletas e demais agentes do nosso futebol». Boa ideia, Madaíl. Diria mesmo: porreiro, pá. Traduzindo: é melhor que nos calemos, portuguesinhos da treta, porque caso contrário o Ronaldo não marca o golinho que nos faz esquecer a merda de federação que temos, a merda de justiça que temos - desportiva e não só - e a merda de país que, afinal, somos. E é duplamente bom que se calem, porque ganhando a selecção mais este joguito, podem continuar a aumentar os combustíveis, deixa de haver greves, o Governo continua na sua demanda da inutilidade pura e o povo bate palmas e anda contente, pobre, mas contente. Bom-senso? Serenidade? Quero bem que se lixe com um F maiúsculo a selecção! Antes de ser português sou benfiquista, e espero que o Nuno Gomes não pactue com isto (se de um golo teu, Nuno, depender a manutenção do lamaçal, marca-o, mas na baliza do Ricardo). O cúmulo da palhaçada vai ser amanhã a selecção perder e o Madaíl dizer que a culpa é do Benfica porque não se calou, porque não foi conivente com o sistema.

 

Este comunicado da FPF é a demonstração de um certo peso na consciência: não havendo argumentos lógicos, usa-se a selecção " de todos nós". É melhor ficar por aqui. Se escrever mais um parágrafo, talvez amanhã acorde adepto da Alemanha desde pequenino.

publicado por p às 00:35
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