Vamos lá ver uma coisa.
Houve frequentadores da loja (aparentemente muito distraídos) que se queixaram porque 'nunca pensaram ser censurados neste blog' . O primeiro erro é confundir o blog com um post meu. Nem toda a gente aqui tem a minha evidente falta de pachorra para 'a troca de ideias'. Tinha respondido a essas pessoas com um comentário no meu post anterior. Mas depois pensei melhor e a minha titânica preguiça levou a melhor (leva sempre, é uma luta com desfecho absolutamente previsível - um bocado como um FC Porto - Académica hoje em dia). Ou seja, sendo previsível que vou continuar a apagar os comentários que bem me der na real gana, ver-me-ia na contingência de continuar a esclarecer essas alminhas de vez em quando (o que é aborrecido e me gasta tempo precioso – que pode ser melhor utilizado a dormir reconfortantes sestas depois de almoço, por exemplo). Desta forma, e para os mais incautos, fica aqui um esclarecimento que é aplicável a todos os meus posts, e arruma-se o assunto de vez.
Portanto, para quem ficou muito espantado com a obliteração dos seus comentários, é porque nunca prestaram muita atenção aos meus posts. O que demonstra que não sabem o que é bom. Quanto aos outros ilustres escribas deste respeitável estaminé, bom, cada um gere os seus posts e os comentários como bem entendem (e gerem-nos muito bem). Nos meus posts passam os que eu quero, quando eu quero e se eu quero. O espaço de comentários dos meus posts não é, e reparem, nunca pretendeu ser, um espaço democrático de troca de ideias. Nada disso, não senhor, hã hã. É um espaço para as pessoas - quem quiser (e ninguém os obriga) - virem elogiar o evidente brilhantismo do escriba. Para, desavergonhadamente, se fazer o culto da personalidade. Da minha, evidentemente, que o meu ego não se alimenta apenas de pancadinhas nas costas. Por um lado, porque - e isto é algo que as pessoas precisam de saber - o dar sistematicamente pancadinhas a si próprio causa toda a variedade de maus jeitos, e por outro lado, porque sabe sempre bem serem outras pessoas a fazê-lo (lá está a preguiça de que vos falava).
Isto é assim - sempre foi - e não o escondo de ninguém. Modero desavergonhadamente os comentários dos meus posts e assumo-o. Ao contrário de outros blogs, já agora, onde - sob uma capa de respeitabilidade - o fazem encapotadamente.
É ingénuo e vá, um bocado parvo, pensar que se pode vir chatear-me para os meus posts e que eu deixo passar tudo. Podem espernear à vontade, porque também ninguém os vê. Ficam a espernear naquela espécie de limbo cibernético onde os comentários ficam a marinar à espera de aprovação e depois, trás! - são apagados. Para isso até é melhor espernearem alegremente sozinhos em casa enquanto me chamam nomes (simpáticos, imagino).
Como já tive oportunidade de dizer mais do que uma vez: querem uma democracia, vão para a Venezuela.
Adeusinho e voltem sempre (se eu deixar passar, bem entendido – será sempre uma surpresa).
Capa do jornal "O Jogo" do dia de ontem:
Isto é uma descarada mentira, mas não é uma inocente mentira.
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Código Deontológico dos Jornalistas Portugueses (link)
ponto 1.
O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público. […]
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Eu já sabia a quem servia o dito jornal, mas ainda não sabia para que servia. Agora sei.
Se os responsáveis do jornal "O Jogo" se permitem limpar o esfíncter no Código Deontológico que rege a profissão de jornalista, eu permito-me limpar o esfíncter no referido jornal. Deste modo, as pobres árvores não foram abatidas em vão.
Serve este post apenas para aqui deixar registado o meu incomensurável, intemporal e imorredoiro orgulho de ser do Benfica (o Benfica que é produto de cada segundo, sem excepção, dos seus 104 anos e 9 meses de história). Um orgulho que nenhuma derrota (por mais dura que seja, em que circunstâncias for) abala nem pela mais infinitesimal medida de tempo. Um orgulho que me agasalha nos momentos mais difíceis, que me ampara quando o chão parece fugir e que me impele a gritar desafrontadamente – na rua e onde for preciso (neste e em qualquer mundo), de peito cheio e de CABEÇA ERGUIDA, sempre - que sou do BENFICA e que isso me envaidece.
VIVA O BENFICA e todos à Catedral
Este Benfica de Enrique Flores e Rui Costa é um fogo que tem o condão de acender outros fogos.
Mesmo depois de uma copiosa derrota, sinto (sentimos!) que a chama imensa é novamente alimentada por um fogo.
Nestes momentos é imperativo estarmos alerta, é imperativo que não nos esqueçamos do que somos. É imperativo que não nos esqueçamos do que é a matriz de “ser benfiquista”. Entre a nossa identidade benfiquista e a missão a que essa identidade nos obriga, entre o que somos como benfiquistas e o que fazemos enquanto benfiquistas, está a consistência de cada um de nós no que é “ser Benfica”.
A nossa história colectiva é o fundamento da nossa unidade. É uma unidade feita de várias vozes, de vários sentires e de diferentes contextos. Mas são diferenças que se esbatem perante o que é verdadeiramente grande e importante. Por isso é que cada benfiquista deve procurar a sua identidade em companhia, deve procurá-la juntamente com as outras vozes benfiquistas. Por isso é que cada benfiquista deve procurar-se no nós, no colectivo.
Esta experiência de ser benfiquista, de “ser Benfica”, não é um alicerce lançado e petrificado no tempo, no passado. Tem de ser vivenciado e experimentado no presente. Tem de ser testemunhado no presente. Tem de ser continuado e alimentado no presente.
Sendo o Benfica o tal fogo, a tal chama inspiradora, saibamos, cada um de nós, ser uma chama que ateie um novo fogo e transformemos a nossa Catedral num Inferno da Luz. É nestes momentos de maior dor (não há paixão sem dor) que temos de saber “ser Benfica”. Nunca deixando de ter um espírito crítico, mas sabendo que esse espírito nos obriga, também, a acreditar no caminho que estamos a percorrer. Eu acredito nesta equipa e esta equipa merece esse testemunho de benfiquismo. Eu acredito no presente do Benfica e acredito no futuro do Benfica.
Escrevo agora para todos os que sentem esta crença. Acreditar no Benfica obriga-nos a ser e a agir. Obriga-nos a “ser Benfica”, a procurar a nossa identidade, mas também a agir de acordo com a identidade encontrada. É a busca da acção depois da contemplação.
A acção é, actualmente, clara: marcar presença e dar testemunho. Marcar presença na Catedral para dar testemunho do nosso benfiquismo. Marcar presença junto dos nossos para dar testemunho do nosso benfiquismo. Gritar bem alto, a plenos pulmões, o grito que nos alenta a alma: Benfica!
Mostremos, na segunda-feira, perante o Setúbal, que a chama acesa neste renascido fogo não se apaga com qualquer sopro de adversidade.
Vamos dizer presente!
Vamos gritar Benfica!
Vamos “ser Benfica”!
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fotografia de Nuno Ferreira Santos (link)
Não vale a pena chover no molhado, tal como não vale a pena negar a evidência. Perdemos ontem, com um resultado que nos envergonha a todos. Pronto.
Deixemos as análises para os analistas, o choro para as carpideiras, o ataque cobarde para as hienas.
Perdemos, pronto. Sigamos em frente.
Segunda-feira há mais un jogo importante, e é para ganhar!
Nós só queremos o Benfica Campeão!
Caros jogadores
Hoje realmente não estiveram bem, acontece. Dias maus todos temos.
Agora não desanimem, não percam a confiança, não tenham medo.
Foi apenas um jogo, um mau jogo, mas apenas um jogo.
Eu como adepto continuo a confiar em ti Quim, em ti Maxi, em ti David Luiz, em ti Sidnei, em ti Jorge Ribeiro, em ti Bynia, em ti Yebda, em ti Reyes, em ti Nuno Gomes, em ti Suazo, em ti Rubem, em ti Balboa, em ti Carlos Martins, em ti Urreta, em todos vocês.
Por isso no próximo jogo, entrem em campo como entravam no campo de jogos da escola, para se divertirem com os amigos, descontraidos, sem medo, e com os sonhos todos no horizonte.
Tenho a certeza que no próximo jogo vocês vão dar uma alegria a todos os benfiquistas e provar a todos aqueles que hoje, amanhã e nos próximos dias vão dizer que vocês não têm nível, que são jogadores sem qualidade, sem estofo europeu, não sabem o que dizem.
Ora bem cabe a vocês provar a esses todos comentadores e escribas nacionais que eles estão erraddos.
Força rapazes, eu sei que vocês são bons
Conto com vocês, o Vitória vai pagar a factura
E porque ser do Benfica é ser mais alto e mais nobre, e mais puro, e mais inteiro, e porque significa levantarmo-nos mesmo quando as forças nos faltam, os músculos se rasgam e o fado nos puxa para o chão. Porque ser do Benfica é ter o peso do Mundo às costas e carregá-lo sem pensar duas vezes nem olhar para trás. Porque ser do Benfica é nunca estar sozinho e perceber que a dor não é só nossa - egoísta, avara e insalubre - mas de todos nós, benfiquistas.
p.s. para todos os abutres, hienas e profetas da desgraça que estavam - escondidos pelas esquinas e becos nauseabundos da hipocrisia e da decadência moral - apenas à espera de um desaire destes para vomitar o fel do costume e tentar legitimar, de forma intelectualmente desonesta, teorias de desacreditação e enxovalho do trabalho que foi feito nos últimos anos no Benfica e do trabalho que este ano está a ser feito a nível desportivo: vocês são uma vergonha e um cancro. Um cancro pútrido, corrupto e desonesto.
Foi um descalabro completo do Benfica esta noite, que resultou numa humilhação. Não há outro nome a dar-lhe. Este foi dos resultados que mais me custaram ver na história do Benfica. Quando perdemos em Vigo, daquela equipa do Benfica aproveitavam-se para aí o JVP e o Enke, e pouco mais. Mas esta equipa tem valor e obrigação para fazer mais, muito mais. Eu pelo menos espero muito dela. Antes deste jogo, a minha principal preocupação prendia-se com a ausência do Luisão. Infelizmente essa ausência notou-se muito mais do que eu esperaria.
Se a alteração na defesa, devido à ausência forçada do Luisão, não foi surpresa, já a presença do Binya a meio campo, no lugar do Katsouranis, foi uma meia surpresa. Talvez o grego não estivesse completamente recuperado. Mas a dada a sua experiência, ainda para mais jogando nós num ambiente que ele conhece bem, eu estava à espera que a sua inclusão na equipa fosse um dado adquirido. De resto, apresentámos o 4-4-2 tradicional. E quanto ao jogo, ele praticamente resume-se aos golos do Olympiacos, entrecortados pelo nosso ponto de honra. É que nem deu tempo para assentar: passados quarenta e dois segundos de jogo, já o primeiro golo tinha entrado. E logo nessa primeira jogada, ficaram expostas as fragilidades da nossa defesa neste jogo, em particular pelo lado esquerdo e pelo centro. O Galletti entrou, a exemplo do que fez durante todo o jogo, como quis pela esquerda, o Diogo apareceu solto pelo meio, e a bola acabou por ressaltar para o mesmo Galletti, que marcou. Tentámos reagir, marcámos um golo esquisito que foi bem anulado, e passado um quarto de hora os gregos resolveram atacar outra vez, fizeram o segundo remate, e marcaram o segundo golo. Desta vez um alívio do Maxi (que foi dobrar os centrais) caiu nos pés de um médio grego que, à vontade na área, rematou para o golo. Vinte e quatro minutos, o Diogo entra à vontade pelo meio, e três a zero. A estatística mostrava três remates para o Olympiacos, três golos. Eficácia absoluta (ou, se preferirmos, ineficácia total da nossa defesa). O Benfica até reagiu a esta desvantagem. Aproximou-se da área adversária, rematou, e marcou mesmo um golo, pelo David Luiz pouco depois da meia hora, na sequência de um canto. Mas quando acreditávamos que ainda seria possível entrar na discussão do resultado (eu pelo menos acreditava; mesmo se estivermos a perder por seis, se marcarmos um eu encaro sempre esse golo como o início da reviravolta), a fechar a primeira parte mais um golo ridículo, em que o Jorge Ribeiro ficou ali feito boi a olhar para um palácio enquanto o Galletti mais uma vez lhe fugia, para assistir o seu compatriota Belluschi, que entretanto aparecia mais uma vez à vontade no meio. Foi o quarto remate dos gregos na primeira parte. Quatro golos.
Sem alterações para a segunda parte, a única esperança que restava era a de conseguirmos amenizar o resultado, ou que pelo menos os gregos não o aumentassem, já que com tamanha ineficácia cá atrás as coisas poderiam ficar ainda pior. Não foi preciso esperar muito: mais uma bola para o Galletti, mais uma assistência do argentino, desta vez para o Diogo que, aproveitando uma saída algo estranha do Quim, conseguiu marcar de ângulo apertado. O Benfica fez entrar o Urreta e o Balboa, as coisas acalmaram um pouco, e o jogo foi-se arrastando. O Olympiacos felizmente não conseguiu rematar muito mais vezes à nossa baliza, e nós ainda construímos uma ou outra jogada decente, mas sem conseguirmos reduzir. Esta segunda parte para mim durou uma eternidade. Já só queria que o jogo acabasse (embora mantivesse a secreta esperança que, se marcássemos um, ainda iríamos ao empate - por isso fartei-me de chamar nomes ao Suazo quando este, isolado, em vez de rematar parecia querer entrar com a bola pela baliza e acabou desarmado). Acabou o jogo, sofremos um resultado humilhante, e praticamente acabou a Taça UEFA este ano, já que a vitória do Metallist em Istambul deixa a qualificação quase impossível.
Piores do Benfica? Por onde posso começar? Não vou estar aqui a bater em todos, por isso escolho apenas alguns: Jorge Ribeiro, para começar. Um buraco autêntico. Ainda por cima num jogo em que quase nem apoiou o ataque. Mesmo assim, o Galletti fez o que quis por aquele lado. Ou, devido a deficiente marcação, recebia a bola à vontade e depois ia por ali fora, ou então, com a bola controlada, com um ou dois toques libertava-se facilmente do nosso número vinte e cinco. David Luiz. Marcou o golo, mas na defesa revelou-se lento a reagir, e distraído na marcação aos adversários. Bem sei que ainda tem falta de ritmo, mas deve ter sido um dos jogos mais fraquinhos que lhe vi fazer. Outro buraco. Para não falar só de defesas, menciono também o Suazo no ataque. Um avançado da qualidade dele não pode falhar golos como aquele cabeceamento isolado na primeira parte, ou na segunda parte quando, também isolado, demorou uma eternidade a decidir o que fazer e acabou desarmado por um defesa. Menos mau, para mim: Reyes. Foi dos poucos que tentou sempre remar contra a maré. Mesmo com as coisas a não sairem sempre bem. Correu, desmarcou-se, pediu a bola, fez o que podia. Bom esforço também do Binya no meio campo, mas acho que neste caso ele acabou por mostrar-se mais durante a segunda parte, quando o jogo estava mais equilibrado e até era o Benfica quem tinha mais bola. Durante o descalabro defensivo da primeira parte, foi ao fundo com o resto da equipa.
Julgo que pouco mais poderemos esperar desta competição. Sabemos que o objectivo primordial desta época são as competições internas, mas uma saída precoce da Taça UEFA, ainda para mais desta forma, só pode ser considerada uma desilusão. Enfim, agora há que levantar a cabeça, e vencer já o próximo jogo contra o Setúbal.
P.S.- Não estou satisfeito; não posso estar satisfeito depois de uma noite negra destas. Sei, tal como vocês sabem, que andam à nossa volta muitos abutres, desvairados na sua sanha antibenfiquista, e esfomeados devido à falta de ocasiões que ultimamente lhes temos dado para nos moerem o juízo. É de ocasiões destas que eles andam à espera; é para isto que eles vivem, por isso vão obviamente aproveitar este episódio negro para nos atacarem de uma forma raivosa, tentando colocar tudo em causa, guiando-nos para o precipício. Estou-me nas tintas para eles. Amanhã vou almoçar ao Estádio da Luz, e se for preciso saio à rua com o cachecol do meu clube ao pescoço. Se julgam que o benfiquismo esmorece por causa de uma derrota, por mais pesada que ela seja, não sabem o que é ser-se Benfiquista. No meio de toda a tristeza e negritude que me invade quando o meu clube perde, há sempre uma pequena luz que me alegra. É quando verifico que mesmo um episódio destes não abala o amor que sinto por este clube. Pelo contrário, sinto vontade de ajudar o clube como puder, quero voltar a vê-los jogar, se preciso amanhã já, para com o meu incentivo mostrar que estamos juntos nisto. Quero amparar a sua queda, sacudir-lhe os joelhos esfolados, e ajudá-lo a reencontrar o rumo certo. É o normal quando se ama incondicionalmente. Força Benfica!
A derrota pesada que hoje o Benfica sofreu trouxe-me à memória outras derrotas expressivas que o Benfica sofreu no passado e que estão bem presentes na minha memória.
Uma das primeiras derrotas deste calibre foi com o Liverpool, por 1-4, em plena Luz, para a TCE de 1984 (curiosamente, depois de eliminarmos o adversário de hoje...). Nesse mesmo ano, o Benfica sofreria em Guimarães uma derrota por números idênticos, já na recta final de um campeonato bastante disputado.
Recordo também aquela derrota que os lagartos celebram como se nada mais na vida interessasse, em Dezembro de 1986.
Algures em 1994, foi em Setúbal que o Benfica sofreu uma derrota sofrendo o mesmo número de golos de hoje (5-2).
Mais recentemente, em Dezembro de 2004, o Belenenses infligiu ao Benfica uma derrota 4-1 (cujo aspecto positivo foi ter servido de mote à criação de um dos melhores blogs - talvez o principal culpado de eu estar aqui a escrever :-))
O que há de comum a todas estas derrotas? Simples: o Benfica foi Campeão Nacional em todos esses anos!
Claro que a derrota de hoje não pode de forma alguma ser encarada de ânimo leve nem deve ser relativizada. Claro que a derrota de hoje pôs a nu algumas fragilidades que a equipa ainda tem. Claro que o facto de esta dupla de centrais jogar junta pela primeira vez não justifica por si só os números expressivos da mesma.
Se por um lado uma derrota como a de hoje exige uma profunda reflexão - as falhas de concentração e a displicência que o Benfica patenteou nos golos sofridos assim o exigem - a verdade é que, por muitas marcas que uma derrota destas deixe, no final de contas, não passa disso mesmo: uma derrota.
Mas ainda que esta derrota possa abalar a confiança da equipa, estou convicto que ela pode ser aproveitada para fortalecer a equipa, corrigindo o que está mal e reforçando tudo o que de positivo já foi demonstrado esta época.
Ainda não me dei ao trabalho de fazer contas, mas a haver hipóteses de apuramento para a fase seguinte da Taça UEFA, elas são ínfimas.
No entanto, o nosso grande objectivo da época, o campeonato, continua intacto. E o outro grande objectivo, que é construir uma equipa competitiva, também continua em marcha.
E dito isto, resta-me escrever aquilo que nunca é demais escrever ou dizer:
VIVA O BENFICA!!!!
Mais logo, já não tarda muito, vamos todos sofrer com o nosso Benfica. E todos juntos nunca seremos suficientes para dar o apoio que o nosso Benfica merece. E quando pensarmos que já nada mais podemos fazer pelo Clube, vejamos bem o que somos. E, sendo Benfica, somos obrigados a dar aquele “mais” que nos distingue.
Mais logo, já não tarda muito, o nosso Benfica vai jogar fora, num ambiente hostil, um jogo importante. Um daqueles jogos que nos pode dar o alento europeu que galharda e merecidamente temos tido no nosso campeonato.
Mais logo, já não tarda muito, saberemos sofrer, saberemos ser Benfica, saberemos ser uma só voz, saberemos ser.
Mais logo, já não tarda muito, saibamos ser, todos, testemunho de uma voz única feita de muitas vozes diferentes.
Mais logo, já não tarda muito, saibamos dizer, independentemente do resultado, viva o Benfica.
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Adenda ao post:
O jogo acabou. Não ganhámos. No entanto, não tenho dúvidas de que este nosso Benfica dar-nos-á muitas alegrias. Seremos campeões! Viva o Benfica!
bola nossa
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Escolas Futebol “Geração Benfica"
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