Digam o que disserem os especialistas, os caras-de-pau, os representantes da falta de graça: o Mantorras dá outra alma a esta equipa e levanta o estádio todo e basta-lhe existir para que isso aconteça e eu fervo quando ele joga e o campo tem um novo sentido quando entra e é do Benfica a sério e nós somos com ele. E - não se esqueçam - marca golos. Viva o Mantorras.
Vitória sofrida com golo decisivo a ser marcado pelo Mantorras. Que sinal melhor do que este poderíamos ter?...
Se dúvidas existiam, a suspensão de Katsouranis torna cristalina esta certeza: somos um alvo a abater. No final da época, quando festejarmos o título, vamos poder rir de todas estas manobras.
Mas, por agora, não dá nenhuma vontade de rir. Só de gritar: "Vão bardamerda!"
Como a pouca vergonha não tem limites, foi nomeado o irmão do Sr. Paulo Costa (recuso-me a conspurcar um nome que é tão digno) para o nosso jogo frente ao Rio Ave. Para os mais esquecidos, recordo que esta figura da arbitragem nacional já este ano nos escamoteou um penalty evidente sobre o Ruben Amorim na partida frente à Naval (isto já para não falar neste e neste jogo de épocas anteriores).
Ora bem, deixa cá ver se eu percebo: véspera de ir a casa do CRAC, Katsouranis castigado por dizer as verdades, Luisão e Maxi Pereira com quatro amarelos (alguém quer apostar que, pelo menos, um deles vai vê-lo?) e o árbitro vai ser este senhor. Teme-se o pior...
P.S. - Espero que os jogadores do Benfica estejam capacitados da dificuldade extra que este encontro vai ter e que, por uma vez na época em jogos em casa, NÃO OFEREÇAM a 1ª parte ao adversário.
O conselho de disciplina da liga suspendeu o Katsouranis por um jogo, para além de suspender e multar também o nosso acessor jurídico Paulo GOnçalves, por terem expressado a sua indignação perante a actuação vergonhosa do ladrão pedro henriques, o que foi considerado pelo cd da liga como "injúrias".
Só me vem à cabeça mais uma vez a canção do Pi de la Serra, que dizia no refrão "Se os filhos da puta voassem, nunca mais se via o Sol".
O que nos vale, de facto, é que não voam.
O Miguel Sabugo Tavares (também conhecido por monge copista), no seu modo desajeitado característico de quem já foi desenfreadamente a correr contra muito muro (é a única explicação que encontro para aquela fisionomia), faz hoje uma extraordinária incursão pelo mundo da ginástica desportiva e mostra um impressionante repertório de piruetas, mortais encarpados e flic flacs à retaguarda (demonstrando uma elasticidade a todos os títulos notável para alguém semelhante a um boxer com 150 anos) para tentar demonstrar que o clube condenado por corrupção não foi beneficiado pelo árbitro (e uso livremente o termo) no jogo contra o Braga, ao invés do jogo com o Benfica em que, de acordo com o monge copista, a verdade desportiva foi adulterada.
Caro futuro presidente do Benfica,
Depois de finalmente perceber a incompatibilidade (conflito de interesses) de manobrar nos bastidores em simultâneo para o clube condenado por corrupção e para a sua filial de Braga (quando jogam um contra o outro, quem beneficiar? O dono tem prioridade, como se viu), o cacique de Braga entrou em curto-circuito e demitiu-se da FPF, prometendo dizer ‘umas verdades’.
Heróis du má, nôbri pôvu
Náção valêntchi, imurtáu
Lêvantái hôji dji nôvu
O isplendô dji Purtugáu
Entri ais bruma dá mêmóriá
Ô Pátriá sentchi-si à vóis
Dus teu êgrégius avóis
Qui à dji guiar-tchi à vitóriá
Às ááármá, às ááármá
Sôbri à terrá, sôbri u máá
Às ááárma, às ááárma
Pêlá Pátriáá lutáá
Contrá us canhão
Márchá, márchááá
Com Deco, Pepe, Liedson, Paulo Assunção e os que vierem a seguir (sugiro o Tiuí). Força Queirósz!
Na sexta-feira, antes e durante o jogo, apanhámos uma molha tremenda. Vimos água diluviana e a presença de um sério candidato a urso para entrar na Arca de Noé: Elmano Santos. A crónica do jogo foi feita pelo D’Arcy e concordo com a essência do que ele escreve. O Benfica não joga bem, nem bonito, mas joga o suficiente para, caso houvesse qualidade e coluna vertebral na arbitragem, ganhar o jogo. Dizer isto é, para muitos dos meus consórcios benfiquistas, um crime de lesa-águia. Pois nestas palavras lêem uma desresponsabilização da equipa de futebol, do presidente, do roupeiro, do condutor do autocarro e do Rui Costa. Errado, nestas palavras peço que leiam o que elas dizem: jogámos feio, não jogámos bem, mas jogámos o suficiente para merecer a vitória. Não a conseguimos por culpas próprias e erros alheios.
Das culpas próprias falou o D’Arcy, e bem, neste post. Dos erros alheios acrescento agora: Elmano Santos, um útil incompetente, não viu duas grandes penalidades a favor do Benfica; não quis expulsar um tal de Baiano que aos 13 minutos derrubou, de forma ostensiva e descarada, Suazo, quando este se isolava; quis expulsar e expulsou Miguel Vítor com dois cartões amarelos (no primeiro nem falta houve); e ignorou uma entrada violentíssima de Silas sobre Di Maria aos 65 minutos. Objectivamente, adulterou a “verdade desportiva”.
Na sexta-feira, após o jogo, Enrique Flores zurziu publicamente Reyes. Eu simpatizo com Reyes e considero-o o mais empolgante futebolista do futebol português. Confio na competência de Enrique Flores, mas não aprecio a forma como pôs o Benfica a jogar numa espécie de contra-ataque em função da velocidade de Suazo. Ainda assim, tenho de aceitar a crítica que fez ao Reyes. O responsável é ele (o treinador) e, como responsável que é, será julgado pelos seus actos e pelas suas decisões e não pelas decisões dos adeptos, da comunicação social ou de qualquer outro que esteja longe da realidade do grupo. Tal como confidenciou um grande, enorme, benfiquista a quem reconheço grandes capacidades de liderança: “quem toma decisões corre o risco de vir a ser apelidado de 'palhaço', mas sê-lo-ei com a maquilhagem que escolhi e não com a que os outros querem escolher por mim”. Enrique Flores segue este lema e espero que seja tão exigente consigo como é com os seus futebolistas. Quero acreditar que assim é.
Quanto a Reyes – desde que não faça birras, não se aproveite de um qualquer motivo pessoal para abandonar o Clube e comece a empenhar-se nos treinos como o treinador deseja – pode demonstrar no campo (e no campo de treinos) a injustiça das palavras do treinador.
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No sábado, o Braga foi roubado por uma boa causa: o benefício do clube regional dos andrades. Luís Sobral, Rui Santos, um tal de Salvador, Mesquita Machado, Jorge Jesus e tantos outros podiam ter voltado a chiar. Mas não, desta vez optaram pelo silêncio ou por chios que, de tão ridículos, ilustram bem a verticalidade dos roedores em causa. Paulo Costa fez o que se esperava, os outros actores cumpriram e os avençados limparam o resto da sujidade. Missão cumprida e venha a próxima.
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Hoje, domingo, a próxima missão das lavadeiras avençadas está já aí: limpar as seguintes palavras de Paulo Assunção: "Disseram-me que se não renovasse até quarta-feira levaria um tiro num joelho. Perseguiram-me de carro, mas fui logo à polícia. O clube enviou uma pessoa a minha casa, mas não dava."
Acredito que conseguirão limpar estas palavras tal como conseguiram limpar as palavras de Costinha, numa entrevista a Alexandra Tavares Teles, para a revista Sábado, em 2005:
ATT- Foi ameaçado?
Costinha - Sim, mas como tenho um grande amigo na cidade do Porto o caso teve um fim pacífico. [link]
Percebem o motivo que leva Mourinho a chamar Palermo àquilo?
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