VAMOS ACABAR COM AS IMBECILIDADES
Quinta-feira, 19 de Novembro de 2009

Memorabilia

 

 

 

(com os meus agradecimentos ao João Mendanha DIas, meu amigo e grande Benfiquista, feliz proprietário desta preciosidade)

publicado por Artur Hermenegildo às 12:20
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Terça-feira, 17 de Novembro de 2009

2045 Ramires

Este é o "código postal" de uma agressão vergonhosa e cobarde que ficou impune.

 

Já mandei um mail de protesto à empresa 2045, e apelo a que façam o mesmo.

 

Os contactos:

 

geral@2045ca.pt

 

link para o mail de contacto: http://www.2045.pt/contactar.php  (foi o que eu usei)

 

Protestar só com os jornais e tv's não chega.  Há que exigir a estes senhores que identifiquem o agressor e disponibilizem as imagens das câmaras de segurança.

 

SE necessário, podereremos também protestar junto das empresas às quais a 2045 presta serviços.

publicado por Artur Hermenegildo às 17:38
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Segunda-feira, 16 de Novembro de 2009

Os mistérios insondáveis da lagartagem

Mesmo não tendo nada a ver comigo, por vezes tento perceber porque é que as coisas acontecem. Qual é a razão para que “A” faça “B”. Desde ontem que, por mais voltas que dê à cabeça, não percebo como é que a lagartagem foi contratar o Carvalhal. Um treinador mediano que passou por equipas secundárias com pouco sucesso (excepção feita ao Leixões e Setúbal) e que foi despedido do Marítimo há três meses depois de... duas vitórias em 17 jogos! (Aliás, basta ver o que é que o Marítimo está a jogar agora com o Van Der Gaag, que conseguiu três vitórias em... quatro jogos!)

 

A única explicação que eu encontro é a seguinte: como o Domingos não está disponível, os lagartos foram contratar o outro treinador que conseguiu tirar pontos ao Benfica este ano. Não vejo outra hipótese! “Grande surpresa”, Bettencotonete?! Ah, pois foi! E bem divertida!

 

Mas a coisa ainda melhora: a vergonha é tanta que não vai haver conferência de imprensa de apresentação do técnico! Deve ser caso único no mundo. Há uma entrevista em vídeo no site oficial. E, para além disto, a inequívoca demonstração de confiança é fazer um contrato de... seis meses! Que fartote!

 

P.S. – Será que no dia 28 vamos ter, à semelhança da 1ª jornada, dois autocarros à frente da baliza e simulações de lesões de 10 em 10 minutos?!

publicado por S.L.B. às 17:17
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Agora é a doer?

O Record publica hoje uma notícia sobre o Benfica intitulada "Agora é a doer", em que o jornalista considera que o «período que se avizinha é o mais complicado da temporada até ao momento». Eu sei que isto não é coisa que se leia, mas não posso esquecer que há muita gente que a lê, à coisa, entenda-se, e que faz opinião a partir dela, e por isso não posso senão tecer uma observação acerca do título (e da notícia). 

 

A ideia de que o Benfica "ainda não fez nenhum jogo a sério" (os tolos dizem "à séria") tem sido usada para justificar as vitórias e sobretudo as goleadas. Há inclusivamente um comentadeiro, líder dos zero cego - que nome tão apropriado para quando ele fala de futebol -, que considerou as goleadas "acidentes" (para mim, é evidente que acidentes são as vitórias por 1-0). É neste sentido que, creio, se diz que "agora" é que vai ser difícil, porque até aqui foi coisa "de meninos", como diria o Sr. Jorge Jesus. Mas vejamos: não jogámos nós em casa do primeiro classificado, poderá haver jogo mais "a sério" que isso? Ah, claro que não, estupidez a minha - aquilo foi uma roubalheira perpetrada por um palhaço e por isso ninguém pode levar aquilo a sério. Peço desculpa, têm razão, nesse sentido o Benfica não fez ainda um jogo a sério. Nesse caso, vou estabelecer o seguinte critério para determinar o que é um jogo "a sério": um jogo "a sério" será um jogo contra uma equipa contra a qual os nossos adversários tenham tido dificuldades. Parece-me justo. Vejamos, então. O fcp empatou em casa com o belenenses, logo o jogo com o belenenses será um jogo "a sério", sobretudo se for em casa do belenenses. Muito bem, mas o Benfica goleou fora o belenenses. Com o sportem (nem sei se o hei-de considerar um "adversário") aconteceu exactamente o mesmo. O Braga, primeiro classificado, foi perder a Guimarães, o Benfica foi lá ganhar. Hum, parece-me que este critério também não serve. Deve haver um critério qualquer que me escapa que é sabiamente usado por mentes iluminadas e que, esse sim, serve para determinar um jogo "à séria" (e não "a sério", pelo que vejo).

 

Mas aceitando, por absurdo, que "agora é a doer", continuo sem perceber o sentido da notícia - vamos jogar para a Taça contra o guimarães, que tem menos 15 pontos que nós; vamos jogar para a Liga com o sportem, que tem menos 11 pontos que nós; vamos jogar contra a académica, que tem menos 18 pontos que nós; vamos jogar contra o olhanense, que tem menos 17 pontos que nós; vamos jogar contra o fcp, que tem menos 5 pontos que nós. Hum, quer-me parecer que não é à Liga Sagres que se estão a referir. Ah!, estão referir-se à Liga Europa e ao facto de nos faltar jogar contra duas equipas que apenas têm 1 vitória? Não? Então a que diabo se estão a referir quando dizem que "agora é a doer" e em que raio estão a pensar quando dizem que o Benfica "ainda não fez jogos a sério"?

 

Se agora é a doer, venham de lá esses adversários e com muito molho por cima.

publicado por p às 12:24
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Freak Show Forever

Vou ser muito honesto: ando para aqui há mais de uma hora a tentar escrever alguma coisa sobre isto, mas é impossível. Porra, o que é que se escreve sobre uma coisa destas? Quando uma pessoa pensa que já viu tudo, a vida surpreende-nos e enfia-nos isto pela cara adentro.

 

Tomem lá e não digam que nunca vos levei ao circo:

 

 

 

Dou uma semana para o Carvalhal andar de palito na boca a dançar o cancan enquanto faz solos de reco-reco.

publicado por Carlos Miguel Silva (Gwaihir) às 01:20
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Domingo, 15 de Novembro de 2009

A vitória de Portugal e a confiança dos bósnios.

Tento, tento e não consigo. Não consigo ficar indiferente à selecção portuguesa. Apesar de ser treinada por um pequeno treinador, pertencer a uma Federação presidida por um pequeno situacionista, estar descaracterizada e jogar um péssimo futebol, não consigo não torcer pela selecção. Isto não faz de mim mais ou melhor português do que os portugueses que não apoiam a selecção.

 

Ontem, lá fui à Luz para apoiar aquela malta. 60 mil espectadores mereciam mais do que aquele futebol envergonhadito de quem quer ganhar, mas tem medo de perder; de quem treme com o medo de arriscar; de quem anuncia ser candidato a campeão do mundo e se borra todo quando 2 bósnios fazem 3 passes seguidos junto à área lusitana. Todos os que lá fomos merecíamos mais do que um grupelho de futebolistas a espelhar o cinzentismo do treinador.

 

Portugal ganhou o jogo, os bósnios atiraram por 3 vezes a bola ao ferro da baliza portuguesa. Portugal ganhou o jogo e os adeptos bósnios festejaram… O jogo está no “intervalo”, Portugal ganha, mas a confiança está nos bósnios. Isto não são sinais dos tempos, são reflexos de uma campanha patética de uma selecção fragmentada, com um balneário dividido, com um Carlos Queiroz no banco e um Cristiano Ronaldo como capitão.

 

Ontem vi o jogo na vizinhança de Jorge Mendes e Cristiano Ronaldo. Foi interessante ver como Ronaldo sofre como um adepto normal. Sofre com o resultado que escasseia e com a exibição que não convence ninguém… nem o próprio Ronaldo. Tal como todos os que estávamos na Luz, ele percebeu a confiança dos adeptos bósnios na sua selecção. Tal como todos os que estávamos no estádio, na expressão e no comportamento dele estava presente o cepticismo dos portugueses. E no entanto Portugal ganhou.

publicado por Pedro F. Ferreira às 17:32
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Sábado, 14 de Novembro de 2009

Portugal

Provável 11 inicial, a acreditar no site Mais Futebol:

 

Eduardo; Paulo Ferreira, Bruno Alves, Ricardo Carvalho e Duda; Pepe, Deco e Raul Meireles; Nani, Liedson e Simão.

 

Não sei porquê, mas tenho a leve sensação de que hoje se vai começar a escrever o principio do fim de 2 coisas:

 

- a presença da selecção das quinas no Mundial da África do Sul (ficamo-nos pelo cheiro)

- a presença de Carlos Queirós(s) aos comandos da selecção portuguesa

 

Para bem de muitos portugueses que eu conheço e que vão estar atentos ao jogo, em detrimento do excitante Espanha vs Argentina, espero estar enganado.

 

 

publicado por Superman Torras às 20:10
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Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009

Recordemos

Não tenho dúvidas que, se formos campeões, todos nos iremos lembrar deste momento como um dos mais marcantes na época.

 

 

P.S. - As minhas felicitações ao José Carlos Soares pelo não-lançamento da mesa ao ar aquando do golo. Se fosse eu, não poderia jurar que me contivesse, o que seria um pouco desagradável para quem estivesse no piso inferior...

publicado por S.L.B. às 16:37
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Quarta-feira, 11 de Novembro de 2009

Na 2ª feira abracei pela 1ª vez o benfiquista que tem o cativo ao lado do meu

Uma vez que não tenho tendências homossexuais ("not that there is anything wrong about that!"), peço que os jogadores do Benfica se abstenham de voltar a incorrer em semelhantes episódios lesa-coração, passíveis que são de me colocar a fazer figuras (ainda) menos consentâneas com um trintão que tem uma postura a todos os títulos irrepreensíveis, jogos do Benfica excluídos.

 

Brincadeiras à parte, foi de facto uma 2ª feira muito sofrida. Depois dos resultados do fim de semana, que pareceu ter sido feito à medida dos nossos interesses, seria muito mau se não conseguíssemos beneficiar dos desaires dos nossos rivais obtendo os 3 pontos contra uma das mais fracas equipas da Liga. Parece-me a mim, e esta opinião é muito pessoal porque como pude constatar no intervalo do jogo em conversa com alguns companheiros de blogue ela (a opinião) estava longe de ser consensual, que entramos em jogo a pensar que mais cedo ou mais tarde iríamos marcar o primeiro golo e que a este outros se seguiriam. Não contaríamos provavelmente com a estoica oposição do adversário bem como com um adversário dentro do adversário, o guarda-redes, que fez uma exibição a todos os títulos notável. Fez mesmo uma das melhores defesas que já vi um guarda-redes fazer, aquela na sequência de uma cabeçada de cima para baixo, como mandam as regras, do Javi Garcia.

 

Aceito que me digam que a exibição do guarda-redes e também algum azar (bola no poste de Saviola) acabam por explicar a falibilidade do meu argumento inicial, de que entramos com pouca intensidade no jogo, mas em minha defesa sempre recordo que a maior parte dos lances, senão a sua totalidade, surgiram na sequência de lances de bola parada. Longe de querer insinuar que os lances de bola parada não contam para as estatísticas ou que são merecedores de menores elogios para quem os aproveita, penso ser irrefutável que não são demonstrativos de dinâmica ofensiva, essa sim responsável pela criação de oportunidades de golo em lances de bola corrida.

 

Seja como for, os 3 pontos acabaram mesmo por vir parar ao nosso cesto e gostava de elogiar aquilo que é de elogiar, até porque fiquei convencido com a explicação que Jorge Jesus deu no final do jogo para explicar a tal falta de dinâmica: o facto de termos disputado 3 jogos, basicamente com os mesmos jogadores, em 8 dias. E o que quero eu elogiar? O sentimento que perspassa dos jogadores para o público e/ou vice-versa esta época. Às tantas parecemos um só, com o mesmo sentimento, levar o Benfica de volta ao lugar de onde nunca deveria ter saído. Vi por exemplo um Ruben Amorim a colocar as mãos na cabeça e a ficar desesperado depois da enésima defesa do guarda-redes navalista, sofrendo como eu estava a sofrer, quase como que se de um adepto se tratasse (eu disse "quase"?!?); eu vi o mesmo Ruben Amorim abraçar Javi Garcia já após o apito final do árbitro e feitas que estavam as despedidas do público da mesma forma que eu o teria feito se tivesse o privilégio de estar no relvado; eu vi David Luiz realizar uma exibição PORTENTOSA (perdoem-me o grito), puxando pela equipa, empurrando um adversário que estava a atrasar a saída de campo, antecipando-se vezes sem conta aos avançados e saíndo de imediato para o ataque, puxando pelas bancadas quando tudo parecia perdido (ou empatado que viria quase a dar ao mesmo), sendo enfim mais uma extensão de mim próprio em pleno relvado da Luz; eu vi um espanhol acabado de chegar a Lisboa encarnar na perfeição o benfiquismo, de uma forma que francamente deve parecer inverosímel a todos aqueles que não têm o prazer de sangrarem pelo Benfica, tendo além do mais a necessária claridez de espírito para cometer 0 (zero) faltas durante os 90 minutos de forma a não correr o risco de ficar ausente do derby com o Sporting; eu vi enfim mais uma vez Jorge Jesus a ser tudo aquilo que eu sempre quis para dirigir tecnicamente o Benfica, fazendo-me corar de vergonha de pensar tudo aquilo que pensei aquando da sua contratação.

 

A minha luta pessoal, desgastante como há poucas, para evitar a subida dos meus níveis de confiança aos píncaros do 3º anel, continua e parece estar para durar. Muitos anos de desgostos fizeram com que ela assentasse arraiais no meu espírito como se de um inquilino daqueles com uma renda irrisória se tratasse. Mas não prometo nada se obtivermos o resultado que eu espero que obtenhamos no próximo jogo do campeonato!

 

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O post deveria acabar aqui. Num mundo perfeito terminaria. Mas como estamos todos cansados de saber este não é um mundo perfeito (a ausência de títulos do Benfica exemplifica-o na perfeição) e portanto terei de falar do acontecimento trágico de ontem, na sequência do qual perdi um dos meus ídolos futebolísticos da maneira mais estúpida que pode haver, o suícidio.

 

Robert Enke, foi este o meu nick na internet durante vários anos quando comentava futebol e com isto creio dizer tudo ou muita coisa sobre o que eu penso sobre o nº 1 que ontem pôs termo à vida. Não apenas por me rever na sua origem (alemão, vindo para o Benfica directamente do meu outro clube, Borrussia Moenchengladbach) mas também por me identificar bastante com a sua forma de ser bem como com a forma como também ele pareceu entender a sua mudança para o Benfica em primeiro lugar e para Portugal em consequência, aprendendo a língua de Camões em "2 tempos" e integrando-se no clube e na sociedade de uma forma que me pareceu ser bruscamente, demasiado(!), interrompida com a sua saída para Barcelona. Embora o Benfica vivesse então um dos seus momentos mais caóticos estou certo de que bastas vezes ele se arrependeu do trajecto profissional que empreendeu após a saída do clube, tanto assim é que ainda há poucos meses ele confessava o seu desejo de vir terminar a carreira no Benfica. São decisões que se tomam, tal como aquela que tomou ontem de dizer adeus a tudo e a todos, caminhando de encontro a um comboio. Terrível sensação esta de sentir dor pela morte de alguém que não se conhece pessoalmente, sendo portanto um sentimento dificilmente explicável a quem por ele nunca passou, mas nem por isso menos verdadeiro.

 

É apenas mais um ídolo meu que parte, partidas que se têm intensificado estúpidamente nos últimos anos (sinal do meu próprio envelhecimento?), neste caso agravado pelo facto de ser alguém mais jovem que eu.

 

Por tudo isto, aufiedersehen Robert, ich hoffe du bist jetz in frieden.

 

 

sinto-me:
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publicado por Superman Torras às 19:48
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Épá! Acordei bem disposto e apetece-me escrever coisas parvas mas cheias de graça, porque a liberdade de expressão é um direito que me assiste!

Aqui o repórter Corto Maltese, mais conhecido pelo gajo que "muda de canal sempre que o Rui Moreira ou o outro Rui (que nem tem catgoria para que eu saiba o seu apelido) do Trio d'Ataque falam do Benfica", adianta em primeira mão que o Sporting acaba de revelar o nome do homem que vai substituir Paulo Bento no comando técnico da sua equipa de futebol.
É o Nobel da Literatura José Saramago e garante que, com ele, Jesus esta f*dido!

 

ps.

a/c do sr. órgão máximo deste blog:

Podia dizer f*dido não podia??? Lixado??? Tramado era melhor não era?

Épá! E agora?

Se eu escrevesse "É o Nobel da Literatura José Saramago e este garante que, vai causar enorme transtorno a Jesus!", isto não teria o mesmo impacto, pois não?

publicado por Corto Maltese às 14:53
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