VAMOS ACABAR COM AS IMBECILIDADES
Quarta-feira, 31 de Março de 2010

Maus fígados

As entrevistas que monopolizaram a noite televisiva de ontem podem resumir-se da seguinte forma:

 

- Na SIC, LFV toureou uma coisa estranha que estava do outro lado da mesa;

- Na RTP 1, houve um festival de vassalagem - que induziu o vómito - ao senhor da fruta, num arrazoado de perguntas combinadas e subservientes;

- Na SIC Notícias, Ricardo Costa, com a segurança e firmeza de quem tem toda a razão do seu lado, deu uma total e absoluta lição de direito desportivo e seriedade e desmascarou a imbecilidade do CJ da FPF.

 

Pois muito bem: hoje o pateta do doutor dos fígados que escreve n’A Bola passa por cima de tudo isto - porque normalmente passa por cima da verdade como um boi por cima de uma horta - perde toda e qualquer réstia de dignidade que ainda pudesse passear naquele vazio imenso que tem entre as orelhas, e escreve (‘escrever’ é, talvez, um termo exagerado para o que este básico faz) uma das maiores, mais nojentas e ridículas golfadas de dor de cotovelo e ódio anti-benfiquista que me lembro de ver (e já vi muitas) e uma das mais asquerosas assunções de falta de pudor e de honestidade que já vi (e também já vi muitas) ao manifestar um apoio cego e sem qualquer tipo de sustentação em explicações racionais a um clube que prosperou à custa de violência, fruta e consultas de aconselhamento familiar a árbitros.

 

Este cretino não quer saber do patético clube dele, nem da sua gestão desastrada, nem do hilariante dia-a-dia de palhaçada do mesmo. Esta alimária não quer saber dos factos, das imagens do que aconteceu nos túneis, das explicações de quem de direito. O que quer é diminuir as vitórias do Benfica – porque lhe causam tamanha azia que o põem doente. O verdadeiramente ofensivo nisto – que não é novo, vindo de quem vem – é a forma básica e estúpida como o faz. Este burro acha, verdadeiramente, que todos os lagartos que o lêem são tão burros quanto ele. Não é verdade: no meio de tanto lagarto, ainda há alguns sportinguistas.

 

Vamos lá ver uma coisa, e isto é um facto: o Eduardo Barroso é um cretino de proporções cósmicas. Na Enciclopédia, ao lado da definição de jumento, vem a foto deste erro da natureza. Provas? Compilem os artigos de opinião e as intervenções que faz na televisão. O hipócrita dos fígados é um dos maiores monumentos à estupidez que a espécie humana produziu. ‘E então?’, perguntar-se-á. Tem esse direito - tem, sim senhor. O que não se percebe é o espaço privilegiado e público que lhe dão para exercer essa estupidez. Alguém acharia normal fazer-se um programa de televisão com um suíno a rebolar no seu próprio produto intestinal e a emitir ruídos e guinchos incomodativos? Não se questionaria o critério editorial de um jornal se este desse um lápis a um macaco e publicasse o produto final? Mas então porque é que se acha normal a exposição pública deste pateta?

 

Sim, eu sei: vozes de burro não chegam ao céu, e a deste suíno nem ao tecto da pocilga onde chafurda chega, mas ainda assim é incompreensível para mim como é que alguém com responsabilidades num jornal supostamente sério disponibiliza um espaço para este cretino vomitar todas as semanas ódio ao Benfica. Porque, convenhamos, há quem mais o faça, mas esta besta fá-lo de forma boçal, primária, sem qualquer ponta de valor acrescentado e de forma ridícula, que diminui e desprestigia o jornal. Goste-se ou não se goste, as restantes figuras que por lá pululam têm a mínima capacidade de escrita, de articulação de pensamentos racionais – têm, à sua maneira retorcida, algum valor acrescentado, nem que seja para os seus defensores. No caso deste ruminante, é como disponibilizar todas as semanas um espaço para um bully (já que está na moda) escrever asneiras. Não percebo o critério editorial que subjaz à disponibilização de espaço para um repositório de ódio que mal consegue articular duas ideias de forma coerente.

 

As prostitutas vendem-se, muitas vezes, por necessidade. Merecem-me mais respeito do que quem vende o rabo por despeito.

 

Adiante.

publicado por Carlos Miguel Silva (Gwaihir) às 09:22
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Terça-feira, 30 de Março de 2010

O Acórdão

Passados alguns dias sobre o famigerado acórdão do CJ que reduziu as penas dos agressores do túnel da Luz, eis como eu li o referido acórdão, considerando o explicitamente escrito e o que está subjacente, nas entrelinhas.

 

"ACÓRDÃO DO CJ

 

1 - Os jogadores em causa efectivamente agrediram de forma violenta e não provocada dois stewards que exerciam as suas funções

 

2 - No entanto, nós, no CJ, com base nas nossas convições pessoais, achamos o castigo imposto aos ditos agressores pelo CD da Liga demasiado pesado, apesar de se enquadrar perfeitamente na moldura penal existente

 

3 - Sendo assim, decidimos reparar essa injustiça reduzindo drasticamente os castigos aplicados pelo CD

 

4 - De forma a arranjar enquadramento para os novos castigos dentro da moldura penal existente, e aproveitando o vazio de enquadramento da função de steward, resolvemos equiparar os referidos stewards não a "agentes desportivos" mas a "espectadores", embora reconheçamos que isso é um disparate."

 

É mais ou menos isto, não é?

 

 

publicado por Artur Hermenegildo às 14:07
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Segunda-feira, 29 de Março de 2010

Ressarcimentos

Sim, é um post sobre a injustíssima suspensão do megacraque Rúlqui. Não é sobre a palhaçada que levou à redução, pela mão do Conselho de Justiça da FPF, da pena que lhe foi aplicada inicialmente pela Comissão Disciplinar da Liga, e que certamente terá sido apenas um pequeno detalhe do plano geral de assalto ao poder por parte do polvo. O post é sim sobre a profunda desonestidade intelectual e desfaçatez demonstradas pelo fóculporto e respectiva corja de imprensa submissa, com base nesta decisão.

Numa tentativa cretina de fazer do Rúlqui um mártir às mãos da vermelha Comissão Disciplinar e do algoz-mor, Ricardo Costa, vejo os jornaleiros competirem entre si para verem quem consegue dar um número mais alto de jogos que o pobre Rúlqui cumpriu de suspensão em excesso. 'Quinze!' berra um. 'Dezassete!' atalha outro. 'Dezanove!' exclama, ufano, outro. A verdade é que estão todos errados. E não duvido, nem por um segundo, que sabem perfeitamente que estão errados, mas preferem fingir que ninguém repara. O Rúlqui agrediu um Assistente de Recinto Desportivo no túnel do Estádio da Luz, após o final do jogo que a agremiação que representa disputou contra o Benfica, na noite de 20 de Dezembro de 2009. Isto é um facto, que foi relatado pelo quarto árbitro desse jogo, João Ferreira, no seu relatório
(e daí que os jogadores em questão tenham sido considerados expulsos pelo árbitro), e que foi considerado provado quer pela Comissão Disciplinar da Liga, quer pelo Conselho de Justiça da FPF. A agressão existiu, e foi documentada em imagens e relatórios. A partir deste momento foi aberto um processo disciplinar e, por obra e graça de uma lei que, conforme sabemos, foi proposta pelo fóculporto (e de cuja votação o Benfica se absteve), o Rúlqui ficou imediatamente suspenso preventivamente, por ter sido expulso pelo árbitro da partida. Este processo ficou concluído no dia 19 de Fevereiro de 2010, tendo a Comissão Disciplinar da Liga castigado o jogador com quatro meses de suspensão.

O facto indesmentível aqui é: o Rúlqui, depois das (comprovadas) agressões por ele perpetradas, esteve suspenso preventivamente desde dia 20 de Dezembro até dia 19 de Fevereiro. A lei (por mais estúpida que seja, é a lei, e tendo em conta de quem foi a brilhante ideia de a propor, não admira que ela seja profundamente estúpida) assim o obrigou. Esta suspensão é completamente independente das conclusões da Comissão Disciplinar da Liga. Mesmo que a CD da Liga tivesse chegado à mesma estapafúrdia conclusão do CJ da FPF, e considerado que um ARD tem o mesmo estatuto que um espectador, castigando assim o Rúlqui com três jogos, do período de suspensão entre 20 de Dezembro de 2009 e 19 de Fevereiro de 2010 (data de conclusão do processo) ele não se safava. Portanto, a suspensão 'excessiva' que o Rúlqui efectivamente sofreu começa a contar a partir do dia 19 de Fevereiro. Desde até sair a conclusão do recurso apresentado pelo fóculporto ao Conselho de Justiça da FPF, o fóculporto disputou sete (sim, sete!) jogos. Um deles foi para a Champions, no qual o Rúlqui deu o seu brilhante contributo para a gloriosa derrota por 5-0 em Londres, frente ao Arsenal. Portanto, o Rúlqui na verdade perdeu seis jogos devido à suspensão 'excessiva' do CD da Liga. Mais: desses seis jogos, apenas quatro deles foram jogos a contar para o campeonato, nos quais o fóculporto obteve duas vitórias, um empate, e uma derrota.

Estar agora a exigir 'ressarcimentos' por danos sofridos, tentando de alguma forma justificar a perda do campeonato ou não ida à Champions League pela eventual ausência indevida do Rúlqui em quatro jogos não é apenas desonestidade ou querer atirar areia para os olhos das pessoas; é sim uma canalhice sem vergonha apenas ao nível de quem dirige o clube em questão. Por esta linha de pensamento, talvez o Benfica devesse exigir também ressarcimentos por ter perdido o jogo em Braga ( poderíamos estar praticamente a festejar a conquista do campeonato) ou sido eliminado da Taça de Portugal porque o Cardozo foi expulso pelo Jorge 'SD' Sousa sem qualquer razão para tal (até porque, ao contrário do Rúlqui, as imagens mostram mesmo que o Cardozo nada fez para ter sido expulso).

publicado por D'Arcy às 17:53
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Parabéns, Maestro!

 

E muito obrigado por tudo o que nos tens dado. Que a tua prenda mais desejada seja também a nossa daqui a umas semanitas...

publicado por S.L.B. às 15:24
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Mossoró = burro anatómico

Mossoró: rato cobarde com ar de quem come do contentor do lixo e que gosta de agredir adversários à traição no meio de confusões à entrada de túneis, mas que depois tem a lata de fazer queixinhas sobre quem leva porrada em campo por ser bom demais para o futeboleco de merda do Porto B.

 

Burro anatómico: alguém que parte uma perna mas que fica com dor de corno.

 

 

p.s. um grande, grande abraço ao Carlos Martins.

publicado por Carlos Miguel Silva (Gwaihir) às 11:10
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Faltam seis jogos.

- ganhar ao Braga foi importantíssimo. Jogámos, mais uma vez, muito melhor do que o nosso adversário. Foi uma vitória justa, digna e limpa. Contra uma equipa cuja dignidade se mede numa aliança espúria com criminosos, uma aliança que nega a história do próprio clube e a quem a história não perdoará.

 

- ganhar ao Braga reforça a legitimidade em sonharmos com a conquista do campeonato, mas obriga-nos a ter o saudável pragmatismo de perceber que, sem os 3 pontos que necessitamos de conquistar na próxima jornada, estes que galhardamente conquistámos no sábado valerão de pouco.

 

- Domingos Paciência foi um futebolista que beneficiou de inúmeras situações em que simulou faltas, penáltis, agressões e afins. Chegou a simular uma carreira internacional e acabou desterrado num clubeco de terceira linha a choramingar para regressar ao clube onde bebeu a cultura da batota, da corrupção e da vigarice. Tem o futuro traçado… será, mais cedo ou mais tarde, treinador da casa que o pariu para o futebol. É justo e são dignos um do outro.

 

- Pedro Proença confirmou mais uma vez o material com que alicerçou a sua carreira: cobardia, chico espertice e subserviência ao dono. O gesto enternecedor de ter entregado as suas insígnias da FIFA ao Paciência foi uma tentativa de garantir o seu futuro. Certamente que quando precisar de um envelope com aconselhamento familiar sabe que na Madalena terá uma casa que lhe abrirá as portas.

 

- no jogo de sábado estiveram mais de 60 mil fiéis do benfiquismo na nossa Catedral. Foi justo e merecido. Aquela equipa merece este apoio. Já o merecia desde o início do campeonato e espero ver o nosso estádio cheio nos restantes jogos. Na próxima jornada, mais uma vez, o apoio incondicional dos benfiquistas será imprescindível para conquistar mais três pontos. Acredito que, mais uma vez, estaremos com os nossos.

 

- faltam 6 jogos. Faltam 6 jogos... parecem tão poucos jogos e ainda são tantos. Faltam apenas 6 jogos. Ainda faltam 6 jogos.

publicado por Pedro F. Ferreira às 00:24
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Domingo, 28 de Março de 2010

Ignomínia

Foi-me difícil ver este jogo. Não por causa de quaisquer dificuldades extremas que nos tenham sido colocadas pelo clube dos bacorinhos (se na casa mãe são porcos, parece-me natural que aqueles que os imitam e tentam ser como eles sejam bácoros). Sporting Clube de Bácoros assenta-lhes que nem uma luva. A Domingos, Salvadores, Mesquitas e ao resto da vara. O que tornou mais difícil para mim ver este jogo foi mesmo o sentimento de profunda injustiça por a nossa equipa, que tem jogado futebol como há muito não se via, que tem dominado esta liga, que tem exibido uma superioridade incontestável por qualquer um que não seja cego ou o Eduardo Barroso, ser obrigada à ignomínia de ter que, nesta fase do campeonato, jogar um jogo decisivo para a atribuição do título contra uma equipa do nível da dos bácoros, orientada por um fuinha como o Domingos, que se esforça para mostrar estar fora dos campos ao mesmo nível rasteirinho que exibia dentro deles.

E a diferença entre as duas equipas foi bem evidente no jogo desta noite. De um lado, uma equipa interessada em vencer. Do outro, uma equipa remetida ao seu meio campo, interessada em não deixar jogar e em segurar o empate a todo o custo. A carreira dos bácoros neste campeonato tem estado assente na organização defensiva, vencendo diversos jogos pela diferença mínima, e esta noite fizeram apelo a toda essa organização para tentarem sair incólumes do Estádio da Luz. A tarefa do Benfica, que apresentou como única alteração ao onze base a presença do Carlos Martins no lugar do Aimar, era conseguir furar uma defesa que era constituída quase sempre por dez jogadores atrás da linha da bola, com linhas muito juntas, e que tentava aproveitar qualquer livre arrancado por um eventual mergulho do Alan para conseguir chegar perto da nossa baliza. Não foi uma tarefa fácil, até porque o Benfica não esteve numa noite brilhante.

A primeira parte foi quase sempre passada no meio campo dos bácoros, com o Benfica a ter uma posse de bola esmagadora, mas insistindo demasiadas vezes pelo centro, onde aparecia quase sempre um pé ou uma cabeça a interceptar os passes. No ataque, o nosso adversário foi simplesmente inofensivo. Apenas nos referidos livres chegavam perto da nossa área, mas até neste aspecto pouco fizeram, já que os livres foram invariavelmente marcados de forma desastrada. A melhor oportunidade de golo da primeira parte acabou por surgir de um erro de um defesa adversário, que com um mau passe isolou o Saviola, mas este esteve muito mal na decisão que tomou de tentar fintar o guarda-redes, e a ocasião perdeu-se. Cardozo e Saviola também ameaçaram, mas o golo estava difícil de alcançar. E só chegou mesmo sobre o intervalo. Foi numa sequência de dois cantos a nosso favor, na direita do ataque, com o segundo a ser marcado de forma curta. O Carlos Martins fez o centro para um cabeceamento do Javi García, que levou a bola a embater no Luisão e a ficar-lhe nos pés, muito perto da pequena área, tendo ele então rematado de pé esquerdo para o fundo da baliza. Mais uma vez Luisão, o homem dos golos decisivos nos jogos decisivos, a surgir na altura certa para nos levar em vantagem para o intervalo.

A entrada do Benfica na segunda parte foi, como se esperava, boa. A equipa parecia decidida em marcar o segundo golo e resolver cedo o assunto. Apostando mais em jogar pelos flancos, o Benfica conseguia abrir mais espaços nas costas da defesa adversária, e teve vários cruzamentos perigosos aos quais não foi dado o melhor seguimento, com o Maxi Pereira a estar em particular destaque neste aspecto. Talvez com um Cardozo (oportunidades de finalização perdidas por tentar puxar a bola para o pé esquerdo, ou por tentar dominar a bola em vez de finalizar de primeira) ou um Saviola numa noite mais inspirada na finalização pudessemos ter resolvido o assunto mais cedo, e evitado alguns cabelos brancos aos nossos adeptos. Quanto ao nosso adversário, obrigado agora a arriscar mais, mostrou não ter grandes opções para fazê-lo. As substituições que fez foram directas, ou seja, os jogadores que entraram foram jogar exactamente para as mesmas posições daqueles que substituíram. E quanto a chegar à nossa baliza, continuou a ser a mesma coisa, isto é, aproveitarem qualquer livre assinalado, mesmo que fosse sobre a linha do meio campo, para despejar a bola para a grande área. Este método apenas lhes proporcionou uma ocasião em que causaram alguma preocupação, em que um dos centrais conseguiu aparecer a cabecear cruzado ao segundo poste. De resto, foram inofensivos, e não conseguiram sequer ameaçar poderem chegar ao empate. Mesmo nos quinze minutos finais, em que o Benfica adoptou uma atitude mais realista e decidiu baixar as linhas, apostando em segurar a vantagem em vez de procurar com insistência o segundo golo, os bácoros não conseguiram criar qualquer ocasião de perigo, tendo o Quim sido praticamente mais um espectador. Marcarmos o segundo golo teria sido importante, mas foi com a vantagem mínima que o jogo terminou.

Não foi um jogo propício a grandes exibições, já que nunca houve muito espaço para se jogar. Se tenho que fazer alguns destaques, começo pelo Luisão. Quanto mais não seja pelo golo decisivo. O nosso capitão voltou a surgir num jogo decisivo para marcar o golo que nos deu a vitória, e lançar-nos ainda mais para a conquista do campeonato. Mas para além disso, esteve sempre seguro na defesa, como é seu timbre. O Fábio Coentrão voltou a mostrar estar num momento de forma excelente, parecendo completamente adaptado às funções de lateral esquerdo. Aliás, duvido que haja algum lateral esquerdo de raiz em Portugal que neste momento faça melhor a posição do que ele. Muito bom jogo do Ramires, enquanto esteve em campo, tendo-me mesmo surpreendido a sua substituição. Gostei também muito do Javi García, que foi um guerreiro na luta do meio campo e, como é habitual, ganhou e recuperou inúmeras bolas. Conforme disse, e apesar de terem trabalhado muito, o Saviola e o Cardozo não estiveram felizes na finalização. E o Di María esteve demasiado discreto num jogo em que eu esperava que desequilibrasse mais.

Acabámos de completar uma volta inteira sem derrotas. Temos seis pontos de vantagem, faltam seis jogos para terminar a Liga. Ainda há muito trabalho pela frente, ainda teremos que sofrer bastante até final e manter a concentração, mas ficámos agora muito mais perto do grande objectivo para esta época. O título será a única recompensa justa para uma época que tem sido, até agora, brilhante.

publicado por D'Arcy às 03:58
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Sábado, 27 de Março de 2010

“Eu quero é ganhar ao Braga!”

Esta é, certamente, a expressão que mais vezes repeti nas últimas… semanas. Aqueles que me são mais próximos têm ouvido, ad nauseam, a verbalização desta vontade. Antes e depois dos jogos contra o Marselha, antes e depois da final da Taça da Liga, nos momentos de expectativa anteriores aos jogos, nos momentos de alegria posteriores aos jogos o meu pensamento ia para o jogo de hoje. Eu quero é ganhar ao Braga!

 

Eu quero é ganhar ao Braga, porque sei que este pode ser o jogo, o tal jogo que, não sendo definitivo, pode ser decisivo para, de uma vez por todas, nos dar aquela “almofada” pontual que nos permita gerir qualquer hipotético tropeção nas últimas jornadas com a serenidade que se impõe nesses momentos.

 

Eu quero é ganhar ao Braga, porque o futebol exclamativo, empolgante e limpo do Benfica merece. Eu quero é ganhar ao Braga, porque, como diz o Luisão, estes tês pontos podem valer seis pontos.

 

Eu quero é ganhar ao Braga, porque me recuso a que Paciência, Salvador e o resto daquela corja que refocila na gamela do 'andradismo' continuem com a canga nos cachaços a puxar este carro-de-bois imundo que transporta, há quase três décadas, o altar de um criminoso.

 

Hoje, lá estarei. Lá estaremos com os nossos, entre os nossos, a festejar o benfiquismo, a defender o Benfica, com confiança e apenas com uma certeza: após o jogo e independentemente do resultado estarei com este Benfica, estarei orgulhosamente com o Benfica.

publicado por Pedro F. Ferreira às 10:56
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Sexta-feira, 26 de Março de 2010

Pimpões de algibeira

Sempre tive para mim que a qualidade de um homem – a sua indisfarçável e íntima natureza, a sua essência - vem inevitavelmente ao de cima quando este é confrontado com o sucesso. Mais, por vezes - e contrariamente ao que sói dizer-se - do que quando passa por dificuldades, que a necessidade é amiga do aperfeiçoamento do animal humano.

 

Gente bem formada, de qualidade e bom fundo, encara o sucesso como o corolário do seu esforço e estima-o com a humildade de quem sabe exactamente qual a sua génese e com a percepção de quem sabe que este pode ser replicado noutras circunstâncias, com o mesmo volume de trabalho e dedicação. Trata-se de pessoas cujas estimáveis qualidades inatas são exacerbadas pela felicidade do êxito, e a quem os inevitáveis e apetecíveis efeitos do sucesso não inebriam nem corrompem o espírito, mas – muito pelo contrário – lhe aumentam a generosidade.

Ao invés, gente sem valor, mesquinha e invejosa - criada no ódio e no convívio com as mais desprezíveis características do vício humano - normalmente alcança o sucesso por factores fortuitos ou que nada têm a ver com o mérito, e como tal encara o sucesso como um tesouro que lhes caiu nas mãos, sendo dominados por um pavor irracional que este acabe a qualquer momento. Sabem que foi acidental e imerecido e agarram-se a ele desesperadamente, sabem que há que o espremer ao máximo enquanto dura, e vêem em toda a gente uma potencial ameaça, um eventual salteador da fugidia ribalta. O sucesso exacerba-lhes os mais infames atributos: tornam-se tratados de arrogância, fanfarronice, petulância e presunção.

Resta como conforto para quem tudo isto percebe que, normalmente, o Universo trata de emendar o que entorta a ordem normal das coisas, pelo que os arrogantes cagarolas normalmente acabam por se espetar ao comprido e partir as trombas no chão (porra, que estava a ser difícil manter o tom distante e mais elevado).  

 

Lembrei-me de tudo isto ao ler, entre vómitos, as declarações do fanfarrão cagarolas do Domingos no âmbito do Glorioso – Porto B de amanhã (com as devidas adaptações, porque – apesar da forma como começa o texto - não se trata de um homem, mas de um animal de trela que já vendeu a dignidade há muito).

 

Estou desertinho para ver o Universo a corrigir-lhe o focinho.

 

publicado por Carlos Miguel Silva (Gwaihir) às 18:45
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Quinta-feira, 25 de Março de 2010

Os hipócritas e os famintos

Não sei o que me mete mais nojo:

 

Se os ordinários dos andrades que passeiam despudoradamente a sua pornográfica falta de vergonha enquanto falam em verdade desportiva e em indignação - depois de andar há mais de 25 anos a conspurcar o futebol português com toda a espécie de comportamentos criminosos - e preparam o ataque ao controlo da Liga de futebol; se os sem-abrigo patéticos da lagartagem, que se preparam para apoiar os corruptos nesse ataque e mais uma vez tentarem apanhar algumas das migalhas que lhes são desdenhosamente atiradas da mesa, enquanto abanam a cauda em agradecimento e proferem declarações de intenções como ‘vamos copiar o modelo do FCP’.

 

Tenho a sensação que acaba por me meter mais nojo a lagartagem: actuam como aqueles tipos que vendem a dignidade a assaltar cemitérios. Está-se a cavar a sepultura para o futebol português e eles só pensam em como é que vão pôr as mãos nos pertences que vão dentro do caixão.

publicado por Carlos Miguel Silva (Gwaihir) às 12:20
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