Andamos, e com toda a razão, concentrados na Liga Sagres que, havendo justiça, ganharemos. Mas teremos certamente algumas reservas anímicas para regozijarmos com o desempenho da Telma Monteiro, que ganhou a medalha de bronze - a sexta consecutiva em Europeus - no Campeonato da Europa a decorrer em Viena, e com o desempenho da equipa de futsal que, pela segunda vez, vai à final da Taça UEFA, disputando-a no domingo, frente ao Interviú. Assim, com redobrada convicção, "quero é ganhar logo ao Olhanense".
p.s. - o Queirós disse que há um ano e meio teve a visão de que o Fábio Coentrão seria um excelente defesa esquerdo. A minha pergunta é evidente: então por que raio não o usou com maior regularidade de modo a ganhar rotinas com a equipa? Deve ser outro "excelente jogador" que não se "casa" com o futebol da selecção, como é o caso do Nuno Gomes. Esta idiotice é igual àquela entrevista em que ele disse que foi o criador do sonho das bandeiras nas janelas. Visionários, sonhadores? Está tudo dito.
Ao Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol só falta mesmo alçar a perna e urinar à porta de um tribunal. Porque o resto, o comportamento de um cão amestrado que busca o osso, que rebola às ordens, que cumpre despudoramente as ordens do dono (mesmo que isso inclua literalmente defecar no edifício da justiça e no mais elementar sentido de decência, sem que o dono - porco como é - exiba a higiene suficiente para ter um saquinho para apanhar o excremento) enquanto abana a cauda e ladra com a satisfação suprema de lhe ter agradado, isso - toda essa vassalagem nauseabunda e trabalho repugnantemente sujo - já faz, de forma desavergonhada e revoltante.
O quê, apoiar uma selecção tutelada por esta FPF? Por estes vendidos hipócritas? Por esta canalha? Por esta corja impostora? NUNCA!
A minha pátria é o Benfica, a minha selecção é a nossa equipa, o meu seleccionador é o Jorge Jesus!
Informações oficiais do Vaticano anunciaram que o Papa Bento XVI vai antecipar a sua vinda a Portugal para o dia 9 de Maio com o objectivo de participar na festa.
Como se fosse possível esquecer-nos, o Carlos Queiroz insiste em lembrar-nos, com uma regularidade que roça o assédio, que é um imbecil de proporções épicas. E cagão, e cagão (como é normal nos imbecis).
Vais fazer uma bela campanha no Mundial, vais.
Mais um bocado e começa a elaborar (antes de lhe enfiarem a camisa de forças) sobre como lhe devemos estar todos eternamente agradecidos por ter tido a brilhante ideia de descobrir o fogo, inventar a roda ou de ter feito esta brincadeira toda do planeta em sete dias.
Desde as vésperas do jogo com o Braga que ando com uma carga de ansiedade indescritível, só de pensar no jogo seguinte do Benfica. Desde refeições tomadas à pressa até ao facto de uma simples bola e uma mini-baliza no quarto dos meus filhos me levar a "projectar" cenários do próximo jogo do Benfica, esse pensamento tem sido uma constante.
Só tenho acalmado, por algumas horas, após o termo de cada jogo do Benfica (que de há 8 jogos para cá, contabilizando apenas a Liga, têm resultado em vitórias).
Nesta semana, a ansiedade tem sido maior do que em semanas anteriores. É que, apesar da superioridade do Benfica ser indiscutível, sabemos que no futebol nem sempre a (enorme) superioridade teórica se traduz em vitória. E é a mera hipótese de algo não correr como previsto que me tem deixado neste estado...
Mas hoje, estranhamente, acordei bastante tranquilo. Fazendo uma retrospectiva da época, a superioridade do Benfica nos jogos em casa tem sido incontestável. E no campeonato (o principal objectivo para esta época) o Benfica tem sabido dar a resposta necessária nos jogos em que tem existido mais pressão.
Tenho a certeza que assim será no Sábado contra o Olhanense (e agora só interessa esse jogo), mesmo antevendo bastantes dificuldades que o adversário nos irá criar. Acima de tudo, temos (equipa e adeptos) de ser pacientes, pois assim é mais provável que a nossa superioridade teórica produza resultados práticos. E uma vitória, ainda que por 1-0, para mim será sempre uma goleada.
Agora, como já ouvi dizer por aí, só quero ganhar ao Olhanense!
- os adversários directos do Benfica sabiam que esta era a grande oportunidade de nos pararem. Sabiam-no e faziam questão de o mostrar. Pelas bandas da Briosa cheirava a um prémio de jogo daqueles que faria corar de inveja aquele tipo de dirigentes apanhados a transportar dinheiro em sacos de plástico na mala do carro. Não conseguiram parar o Benfica e, com todo o mérito, trouxemos os três pontos, um par de sustos e cinco minutos finais de um imerecido sofrimento. A envolver tudo isto esteve, naquele Municipal de Coimbra, um louvável mar de benfiquismo que, sofrendo e apoiando, ajudou o Benfica a vencer este(s) obstáculo(s).
- o presidente do Benfica, na antevéspera do jogo em Coimbra, deu uma pequena entrevista ao jornal “A Bola” que convém recordar. Nessa entrevista apresenta duas linhas que importa reter relativamente ao futuro próximo: a) exige-se concentração total e total ausência de festejos enquanto não estiver conquistado o que importa conquistar; b) o Benfica não desbaratará este plantel, antes pelo contrário. Mas, para que isto aconteça, é essencial ganhar, também, os próximos 3 pontos.
- faltam 3 jogos. Faltam 3 jogos... parecem tão poucos jogos e ainda são tantos. Faltam apenas 3 jogos. Ainda faltam 3 jogos.
O Bettencotonete queria contratar o Rafa Benítez, que afastou o Benfica da Euroliga, o Paulo Sérgio, que afastou o Benfica da Taça de Portugal, ou o Choramingos, o único que anda a discutir o campeonato com o Benfica. Como está a ver as coisas mal paradas para o Choramingos e dado que o Rafa queria trazer o Torres para um plantel em que já se bamboleiam o Feloso, o Folga & C.ª (e eram bem capazes de andar aos puxões de cabelos para ver quem apanhava o sabonete do passa-fome no duche), virou-se para aquele portento do futebol nacional que conseguiu a proeza de perder os dois jogos do campeonato com o Benfica. De loser em loser, algum dia hão-de acertar. E, convenhamos, um empate em casa com o Marítimo é claramente inferior ao afastamento da Taça. Só tenho pena de ele não vir a ficar no sportem os dois anos do contrato, porque este tipo tem ar de ter uma certa graça, ar de quem quer vir animar a malta com histórias de balões meteorológicos. Qualquer dia o sportem acaba e nós só vamos perceber quando o cheiro chegar à Luz.
Não sou nada de deitar foguetes antes da festa, mas achei muita graça a isto:
Lá estaremos, na festa, quando o dia chegar.
Ao contrário de todos os benfiquistas eu estou descontente com o trabalho do Jesus.
Antigamente eu tinha emoção a ver os jogos do Benfica, ficava nervoso antes de um jogo do Benfica, durante um jogo do Benfica e mesmo quando terminava o jogo eu ainda estava nervoso. Agora ver o Benfica é como ver um filme do James Bond, já sabemos como termina. O Bond derrota sempre os bandidos.
Antigamente via os jogos do Benfica calmamente sentado. Agora passo a vida a ter de me levantar 4 a 5 vezes por jogo para festejar mais um golo.
Antigamente eu tinha pesadelos antes dos jogos do Benfica, acordava a meio da noite e aproveitava para me deliciar a ver as meninas dos programas da noite "toca a ganhar" e afins. Agora durmo a noite toda, como um anjo, e nunca mais vi as meninas que tão bons sonhos me traziam.
Antigamente eram fim-de-semanas atrás de fim-de-semanas com o telemóvel sem bateria e desligado. Agora passo a vida a fazer telefonemas, a mandar sms para amigos lagartos, andrades. Não há saldo que aguente.
Antigamente foram muitas as 2ªfeiras que fiquei por casa sem ir à escola, a universidade, ao trabalho. Agora as minhas semanas de trabalho são todas com 5 dias. Um homem assim não aguenta.
O Jesus só me veio a trazer transtornos na minha vida. Obviamente que não podia estar contente.
Mais um passo dado na caminhada para o titulo que, apesar de parecer ter o fim à vista, às vezes parece também nunca mais ter fim. A vitória de hoje em Coimbra, contando com uma inspiração angelical e a eficácia da loja dos trezentos, foi inteiramente merecida, mas na minha opinião mais sofrida do que a nossa produção dentro de campo merecia, já que a nossa superioridade nunca me pareceu poder ser posta em causa. A incerteza no resultado deveu-se sobretudo à eficácia da Académica, que nos três remates que conseguiu fazer na direcção da nossa baliza conseguiu marcar dois golos.
Foram quatro as alterações em relação ao último jogo, em que vencemos a lagartagem. Luisão, Ramires, Carlos Martins e Éder Luís saíram do onze, tendo entrado Sídnei, Maxi Pereira, Aimar e Weldon para os seus lugares. Não deixa de ser reconfortante que possamos fazer tantas alterações de um jogo para outro e, mesmo sabendo que deixamos de fora jogadores com o valor do Luisão, Ramires ou Saviola, isso não afectará o rendimento da nossa equipa porque aqueles que os substituem cumprirão. Como que a querer provar isso mesmo, o Benfica teve uma entrada de rompante no jogo e ao fim de dois minutos e dois cantos conquistados, já estava em vantagem. Não foi num desses cantos, mas sim na sequência de um lançamento de linha lateral do Maxi que, aproveitando um mau alívio de um defesa, o Weldon mostrou estar mesmo de regresso à veia goleadora da pré-época, cabeceando para o golo. Com apenas dois minutos de jogo decorridos não se pode dizer que o golo fosse uma consequência lógica do bom jogo do Benfica, mas nos minutos que se seguiram o Benfica mostrou que o golo não fora mero acaso. Aplicando mais uma vez a famosa pressão alta, o Benfica conseguia evitar que a Académica conseguisse jogar, limitando-a a tentativas de contra-ataques, embora poucos minutos logo após o golo tenha ainda passado por um susto, com o Quim a corresponder com uma boa defesa a um cabeceamento no seguimento de um canto.
Perto da meia hora, no entanto, a Académica chegou ao empate, de forma algo fortuita, já que o remate do seu jogador, desferido ainda a uma boa distância da baliza, desviou nas costas do Javi, traindo assim o Quim. No entanto, as repetições mostram que o jogador que fez o golo controlou a bola com o braço antes de fazer o remate. Este golo pareceu trazer motivação ao nosso adversário, que durante os minutos que se lhe seguiram teve um bom período no jogo, com mais bola, mas tendo que recorrer apenas a remates de meia distância para conseguir ameaçar a nossa baliza. O Benfica despertou após um cruzamento/remate do Coentrão, que foi defendido a custo pelo guarda-redes, e a quatro minutos do intervalo voltou a colocar-se em vantagem. Solicitado na esquerda pelo Cardozo, o Di María utilizou o seu talento para ganhar a linha de fundo, centrando depois para o segundo poste onde mais uma vez o Weldon, com uma rapidez de execução brilhante, resolveu o assunto em dois toques: um para controlar a bola, e outro para a colocar no fundo das redes. Estava reposta a diferença no marcador, o que expressava de forma correcta os acontecimentos da primeira parte.
Este ano espero sempre (como julgo que quase todos os benfiquistas o farão) uma entrada forte do Benfica nas segundas partes. Têm sido várias as vezes em que o Benfica resolve os jogos no primeiro quarto de hora deste período, e por isso fiquei à espera que hoje não fosse uma excepção, já que não tinha vontade alguma de passar por quarenta e cinco minutos apenas com um golo de vantagem (apesar de repetir para mim mesmo que a Académica não seria capaz de nos marcar dois golos num jogo). A reentrada do Benfica não foi propriamente 'a matar', mas deu o mote para o que seria a segunda parte, com o Benfica a controlar claramente o jogo. Sem massacrar o adversário, o certo é que quem via o jogo tinha a clara sensação que mais minuto, menos minuto, o terceiro golo do Benfica surgiria, enquanto que a possibilidade da Académica conseguir o empate se afigurava bem mais remota. Cedo o Cardozo (que pareceu já ter entrado no jogo sem estar nas melhores condições, mas sacrificou-se pela equipa) cedeu o seu lugar ao Carlos Martins, regressando o Benfica ao esquema utilizado contra a lagartagem, com o Aimar a jogar como segundo avançado. Logo a seguir, quando estava passado o primeiro quarto de hora, o Di María desperdiçou uma oportunidade incrível de golo, após isolado pelo Weldon, permitindo a defesa ao Rui Nereu. E cinco minutos depois foi o Carlos Martins quem quase marcou, num remate espectacular que terminou com a bola a esbarrar no poste da baliza da Académica. Durante este período de domínio do Benfica apenas por uma vez o nosso adversário ameaçou a nossa baliza, com um cabeceamento a levar a bola a passar muito perto do poste.
Só a dez minutos do final o Benfica nos deu, por fim, o merecido golo da tranquilidade. Mais uma vez, o talento do Di María entrou em acção e foi decisivo. Entrou na área pela esquerda, ultrapassou dois adversários e centrou ligeiramente atrasado, para a zona do segundo poste, onde apareceu o Rúben Amorim a rematar, de primeira e sem deixar a bola cair, para o fundo da baliza. Parecia estar conquistada a tranquilidade nos poucos minutos que faltavam para o final, mas afinal ainda foi preciso sofrermos mais um pouco, porque a dois minutos do fim a Académica acabou por reduzir a diferença. Foi um remate desferido a uma grande distância da nossa baliza, e que parecia ser defensável, mas o Quim foi enganado pelo efeito da bola e ficou algo mal na fotografia, deixando-a entrar quase a meio da baliza. Mas este golo não veio alterar em nada aquilo que tinha sido esta segunda parte, de domínio do Benfica, e até final a Académica não conseguiu incomodar-nos ou colocar em causa a importantíssima e mais do que merecida vitória.
O maior destaque tem que ir, obviamente, para o Weldon. Mais dois golos decisivos na caminhada para o título, o primeiro pleno de oportunidade, e o segundo de excelente execução. Conseguiu ainda oferecer um golo ao Di María, só que o argentino não soube aproveitar a oferta. Mas apesar deste falhanço, ele merece ser também destacado. O motivo mais óbvio são as duas assistências que fez, em lances fabricados pelo seu génio. Ele consegue por vezes desesperar-me com algumas opções que toma ou erros que comete mas, já o disse antes, aquilo que de positivo acrescenta ao nosso futebol supera, em muito, os seus erros. É um jogador genial e fundamental na nossa equipa.
E já só faltam três jogos para o final; três jogos em que teremos que conquistar quatro pontos para podermos, finalmente, festejar. Até pode ser que, para a semana, possamos estar a esta hora a festejar no Marquês, caso as coisas corram de feição. Mas, convém repetir mais uma vez, ainda nada esta ganho. Não podemos relaxar, até porque não tenho dúvidas que aqueles que nos odeiam continuarão a tentar tudo até ao final para nos roubarem a merecida consagração. Hoje sofreram um rude golpe, vendo-nos vencer um jogo no qual apostaram tudo para nos travar. A forma como esta vitória foi festejada pelos nossos jogadores no final mostra bem o quão importante este jogo foi. Para a semana, frente ao Porto B, continua.
P.S.- Não sei se é resultado do protesto do Benfica, se das sucessivas demonstrações de desagrado por parte de benfiquistas. Mas se tantas vezes os critico, hoje devo admitir que nada tenho a apontar à transmissão do jogo pela SportTV. Os comentários feitos pelo Rui Orlando(!) e o Vítor Pontes foram isentos, relatando aquilo que se via nas imagens, e a realização mostrou as repetições que deveria mostrar de cada lance potencialmente polémico, quer para um lado, quer para outro. Assim, sim. Que seja para continuar.
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