Para mais logo, para o momento da luta, num jogo do campeonato nacional e não da champions league, peço apenas que a entrega de todos os profissionais que servem o Benfica seja idêntica à paixão dos adeptos que vivem o Benfica. Se assim for, e apenas se assim for, poderemos continuar juntos a construir caminho.
Assobiar um jogador do Benfica em pleno jogo (ainda por cima da Liga dos Campeões) ainda consegue ser mais idiota do que achar que o Emerson tem qualidade para ser titular do Benfica.
O resultado obviamente que sabe a injustiça, face ao que o Benfica produziu no jogo. Mas não é surpreendente, e já vimos coisas destas acontecer-nos na Champions vezes suficientes. A este nível, falhar é quase sempre fatal, sobretudo contra equipas com jogadores que podem decidir num pormenor. O Benfica falhou e o Chelsea ganhou.
Tenho muito pouco a dizer sobre a primeira parte. O Benfica apresentou o onze esperado e anunciado na comunicação social, com o Cardozo como único ponta-de-lança, apoiado pelo Aimar. O jogo em si foi praticamente um enorme bocejo, com demasiado receio de parte a parte. O Chelsea veio claramente jogar para manter o nulo, tentando sempre adormecer o jogo o mais possível e mantê-lo num ritmo lento. O Benfica não quis arriscar lançar-se num ataque desenfreado, e portnato foram muito poucos os lances de perigo perto de uma ou outra baliza. A posse de bola foi repartida, mas com o Chelsea a mantê-la sobretudo na sua zona defensiva, enquanto que o Benfica conseguia fazê-la circular no meio campo adversário, sobretudo devido à superioridade que o nosso meio campo parecia ter sobre o do Chelsea, mas sem conseguir criar jogadas de grande perigo.
Na segunda parte o Benfica entrou mais decidido e pressionante, conseguindo empurrar mais o Chelsea para junto da sua área, e criando finalmente algumas boas ocasiões de golo. Nesta fase fomos muito mais rematadores do que o Chelsea, e vimos o David Luiz cortar um remate do Cardozo já sobre a linha, ou o Cech evitar que uma bola cabeceada pelo Jardel terminasse em golo. O Chelsea ia tentando responder em contra-ataque, normalmente sem criar muito perigo, mas tendo ainda assim atirado uma bola ao poste pelo Mata, num lance em que a nossa equipa pareceu ficar desconcentrada enquanto reclamava penálti por um corte com a mão do Terry. A melhor fase do Benfica terminou no entanto a vinte minutos do final, quando o Jorge Jesus fez duas substituições. Saíram o Aimar e o Bruno César, entrando o Matic e o Rodrigo. De uma assentada, o Benfica perdeu dois dos jogadores com melhor rendimento no centro do campo, já que o Witsel foi desviado para a direita. O Rodrigo nada trouxe ao jogo, pois continua numa forma deplorável, e o Matic continua a mostrra muita indisciplina táctica, e não tem a menor capacidade para fazer aquilo que o Witsel tinha estado a fazer naquela zona até então. O Chelsea marcou cinco minutos depois, embora seja forçado dizer que foi consequência directa disto. O lance começa numa saída para o contra-ataque do Ramires pelo nosso lado esquerdo - durante o jogo ele já tinha mostrado que conseguia fazer praticamente o que queria do Emerson, dado que a diferença de velocidade entre os dois é gritante - que deixou a bola no Torres e depois este aproveitou talvez a única falha do Jardel no jogo para oferecer o golo ao Kalou. Ainda tentámos emendar um pouco as coisas, voltando a colocar o Witsel no centro com a entrada do Nolito, mas nos minutos finais as coisas já foram feitas mais em desespero e sem resultados práticos, até porque agora eram apenas dois jogadores no centro, e o Matic não defende como o Javi.
O jogador que mais gostei de ver foi o Witsel. Claramente um jogador que não ficará por cá muito mais tempo, porque o nível dele merece outras paragens que não a Liga portuguesa. Gostei do Maxi e do Aimar, e foi pena o Jardel ter borrado a pintura no lance do golo, porque até aí tinha estado bem. Não considero que faça parte do 'clube da fãs' do Emerson, e normalmente evito críticas gratuitas. Mas hoje ele esteve mal demais, cometeu muitos erros (quase ofereceu um segundo golo ao Chelsea na fase final, quando estava sozinho e conseguiu meter a bola nos pés do Mata para um contra-ataque perigoso) e o Ramires fez praticamente o que quis dele.
Não creio que a eliminatória esteja já decidida, até porque o Chelsea não mostrou grande valor hoje. Mas que o cenário está muito complicado, isso está. Talvez nesta situação sejamos capazes de avaliar de forma sensata quais devem ser as nossas prioridades. Porque o que eu quero mesmo é ganhar ao Braga.
Não nos esqueçamos que a avaliação de um restaurante passa sobretudo pelo prato principal...
P.S. - A quem de direito: a época do Koeman foi boa para ele pessoalmente. NÃO foi boa para o Benfica.
Empate no batatal de Olhão e enorme passo atrás na luta pelo título, num jogo em que a nossa equipa esteve mal dentro do campo e pior fora dele. Para além de termos perdido dois pontos, perdemos também o Aimar para o próximo jogo, pelo menos.
Se calhar é mania ou superstição minha, mas a minha confiança fica sempre um pouco abalada quando vejo que entramos em campo para um jogo fora de casa com dois avançados. Foi o que aconteceu esta noite, e obviamente não me parece que seja por isso que o Benfica não ganhou, mas pelo menos lá me deixou desconfiado. Sobre o jogo, não tenho muito a dizer. Durante a primeira parte jogou-se praticamente em meio campo, com o Olhanense acantonado no último terço e o Benfica a fazer a bola circular de um lado para o outro. Foi frustrante ver o Benfica ter tanta posse de bola (quase setenta por cento) e conseguir fazer tão pouco com ela. É que pode ser apenas distracção minha, mas eu não me consigo recordar de uma única defesa do guarda-redes do Olhanense, ou sequer de um remate perigoso da nossa parte. O Benfica insistiu sobretudo pelo lado direito, através do inevitável Maxi, mas até ele esta noite esteve desastrado nos cruzamentos, que se perderam quase todos sem quaisquer consequências. O Olhanense, como aliás fez durante os noventa minutos, não se preocupou com mais nada senão defender, queimar tempo e pedir a entrada da equipa médica em campo. Mas a principal responsabilidade é mesmo do Benfica, que tinha obrigação de vencer e consequentemente de ter feito mais, muito mais durante estes primeiros quarenta e cinco minutos.
Esperava obviamente a entrada do Aimar para a segunda parte, esperançoso que ele viesse trazer alguma criatividade ao nosso jogo atacante e ajudar a encontrar espaços por entre a muralha defensiva do Olhanense. Não esperava tanto era que o sacrificado fosse o Nolito - às vezes parece um contra-senso tirar avançados quando se quer ganhar, mas eu desejava mesmo era que tivesse saído o Nélson Oliveira, até porque o que vimos foi o Nélson ir-se encostar mais à esquerda. Dada a inépcia do Emerson para atacar, aquele lado quase nunca foi explorado, excepto quando o Gaitán se deslocou para lá. A segunda parte acabou por pouco diferir da primeira. O Olhanense continuou interessado em defender com unhas e dentes (já na primeira parte se andavam a atirar para o chão a torto e a direito, e na segunda com uma hora de jogo já havia jogadores a sofrerem de cãibras). O Aimar não conseguiu mudar muito o nosso jogo, e pior ainda, acabou por ser expulso. Depois disso a opção foi lançar todos os avançados para dentro do campo, e o Benfica acabou o jogo com Cardozo, Nélson Oliveira, Saviola e Rodrigo, com o Gaitán a fazer todo o lado esquerdo, e sem meio campo, pois a opção passou a ser, desde demasiado cedo, bolas directas para a frente. Com onze jogadores apenas me recordo de uma boa ocasião de golo, num cabeceamento do Javi. Com dez, apenas mais duas, já nos minutos finais. Uma cabeçada do Gaitán salva sobre a linha, e um remate do Saviola no último minuto de compensação. Muito pouco.
Não consigo destacar nenhum jogador do Benfica, porque nenhum me impressionou muito favoravelmente. Talvez seja de realçar a capacidade de luta do Maxi, que mesmo quando as coisas não correm bem não desiste, mas isso já não é novidade nele.
Perdemos dois pontos e perdemos o Aimar, pelo que a visita a Olhão salda-se por um desastre. Mas nesta fase não há tempo para perder em lamúrias. Agora só resta mesmo levantar a cabeça e pensar no Chelsea.
Não jogámos um pentelho na primeira parte. O filho da puta do João Capela fodeu-nos o que restava do jogo. Puta que pariu a merda do futebol português.
Qual a inscrição de um clube na vida de um profissional? Como é que um clube pode ser de tal modo vivido por um profissional do futebol que chegue a cicatrizar-se, a inscrever-se, na sua vida?
Na vertigem dos tempos, na voragem do mercantilismo actual, parece que toda a ligação emocional está subjacente à melhoria do contrato, à comissão do intermediário e ao conselho interesseiro do empresário. Vive-se a emoção no “tempo que dura” e o “tempo que dura” é balizado pela alínea c) da adenda Y ao contrato X. Depois, há as excepções. São aqueles em quem a cicatriz se tornou visível para o exterior. Aqueles que percebem que a cicatriz da inscrição de um clube na sua vida acaba por transformá-los em referências simbólicas e colectivas. Ou seja, aqueles que sabem viver a sua profissão também pela emoção da pertença a algo que os transcende.
É, para todos nós, um enorme orgulho ver a carreira de Ryan Giggs cicatrizada no Manchester United ou a de Gerrard no Liverpool; ver como o River Plate respira o sonho de ver regressar o “nosso” Aimar; sabermos que o Aimar é nosso por adopção e do River por nascimento, da mesma forma que o Rui Costa “é” da Fiorentina por adopção e nosso por nascimento. Esta vitória da componente emocional sobre a racional é das maiores alegrias que o adepto pode vivenciar na sua relação com este desporto apaixonante.
Recentemente, surgiu a notícia de que a Fiorentina gostaria de poder contar com a ajuda do nosso Rui Costa. Percebo, e bem, esse interesse. É natural que em Florença se queira construir o futuro alicerçado em estrutura sólida. Perceberão também os da ‘società viola’ que nós, os da Luz, também contamos com ele para alicerçar o nosso futuro. E nós, Benfica, não podemos abdicar do futuro.
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Artigo de opinião escrito e enviado para a redacção do jornal "O Benfica" no dia 20 de Março e publicado na edição de 23/03/2012 do jornal "O Benfica".
[Se alguém quiser manifestar-me a sua opinião, pode fazê-lo para este endereço: tertuliabenfiquista@gmail.com]
Hoje de manhã estava, com pressa, a tentar despachar-me e havia o raio de uma velha que não me saía da frente na rua. Desviava-se para um lado e depois para o outro sempre que eu tentava passar e aquilo já me estava a mexer com os nervos. Finalmente percebi o que é que o Vitinho queria dizer com 'obstruçom' e 'bloqueio', se bem que não sei se aquilo se poderia exactamente considerar um lance de bola parada, uma vez que as bolas em questão (neste caso as minhas) estavam efectivamente em movimento.
Lembrei-me de ligar ao Artur Soares Dias para lhe perguntar - como fez o Vitinho - se aquilo era permitido, mas percebi que não tinha o número. Entretanto já arranjei, porque felizmente há gente boa e solícita na internet que gosta de ajudar os outros, e isso.
A meia-final da Taça da Liga deve ter sido um jogo divertido de seguir para quem estava 'de fora'. Golos e oportunidades não faltaram, e no final venceu o Benfica, num jogo cujas cambalhotas no marcador foram exactamente inversas à do último jogo com o Porto para o campeonato. Entrámos a ganhar, permitimos a reviravolta, e voltámos a virar o resultado.
Não foram assim tantas as poupanças de parte a parte para este jogo. No Benfica as novidades foram o Eduardo na baliza, o Capdevila na defesa, e o Nélson Oliveira como único avançado, deixando o Cardozo no banco. O início de jogo prometia um Benfica diferente daquele dos últimos jogos na Luz contra o Porto. Entrámos a pressionar alto, criámos logo uma ocasião de algum perigo, em que o Bruno César falha o remate, e aos quatro minutos, fruto precisamente de pressão sobre a defesa do Porto logo à saída da área, chegámos ao golo num remate cruzado do Maxi, após passe do Bruno César. Estranhamente, a consequência deste golo foi um apagão quase completo do Benfica, que se retraiu e permitiu uma reacção fortíssima do Porto, cujo resultado foi a reviravolta no marcador após apenas treze minutos. Primeiro marcou num remate do Lucho que desviou no Javi, aos oito minutos; e aos dezassete, na sequência de um livre lateral, a defesa do Benfica falhou rotundamente e permitiu um cabeceamento à vontade na zona central da área ao Mangala, que fez a bola passar entre as pernas do Eduardo.
Eduardo que finalmente deu um ar da sua graça perto da meia hora, ao negar o terceiro golo do Porto num remate do Sapunaru. Só depois desse lance é que o Benfica finalmente voltou a acordar e a pegar nas rédeas do jogo, e no espaço de cinco minutos levou-nos quase ao desespero, levando a bola a bater três vezes nos ferros da baliza. Duas vezes pelo Luisão, que cabeceou à barra e depois, na sequência da mesma jogada, rematou ao poste. E a terceira bola ao ferro foi do Aimar, que na marcação de um livre enviou a bola ao poste com o guarda-redes já batido. Acabou por ser uma consequência lógica deste ascendente do Benfica o golo do empate, obtido a três minutos do intervalo. Após um livre do Aimar despejado para a área, a bola sobrevoou quase toda a gente e foi ter com o Javi Garcia no segundo poste, que a controlou e passou para a finalização do Nolito à boca da baliza. E ainda antes do final da primeira parte, o Benfica criou nova boa ocasião de golo, num canto marcado pelo Bruno César que permitiu ao Nolito, solto dentro da área, um remate que deveria ter levado uma direcção melhor do que aquela que ele lhe deu, atirando-a sobre a baliza.
Seria demasiado esperar uma segunda parte tão animada como a primeira. Ambas as equipas pareceram querer jogar com mais algumas cautelas e, para além disso, a qualidade do próprio futebol jogado piorou. Houve muita luta na zona do meio campo, muitos passes falhados e perdas de bola desnecessárias, sendo poucas as jogadas organizadas construídas por uma ou outra equipa. O jogo estava num impasse e pressentia-se que poderia cair para o lado da equipa que conseguisse marcar mais um golo. O Benfica lançou em jogo os 'titulares' Gaitán e Cardozo, e o Porto respondeu na mesma moeda com o James e o Janko. Acabaram por ser os nossos 'titulares' a resolver, numa jogada de contra-ataque rápido em que o Gaitán desmarcou o Cardozo e este, depois de ganhar em velocidade(!) ao Mangala, marcou com um grande remate rasteiro ainda de fora da área o terceiro do Benfica e o seu quarto ao Porto esta época. O jogo ficou efectivamente decidido com este golo, pois passou a ser jogado ainda mais aos repelões e não houve mais jogadas dignas de realce. O Benfica limitou-se a aguentar a vantagem enquanto que o Porto tentava a fazer a bola chegar à frente o mais depressa possível, quase sempre da pior forma.
Para mim o melhor jogador do Benfica foi o Maxi Pereira. Não apenas pelo golo que marcou, mas também pela atitude guerreira durante todo o jogo. Mesmo durante o pior período do Benfica no jogo, foi ele quem nunca virou a cara à luta, não dando descanso aos dois laterais esquerdos com que o Porto alinhou de início. Gostei também do Witsel, que teve uma tarefa difícil na luta que travou sobretudo com o Moutinho e o Defour.
Para um clube que passa a vida a deitar a mão às Supertaças Cândido de Oliveira para ajudar a contabilidade de títulos com a qual vive obcecado, confesso que me parece agora um pouco hipócrita estarem a desvalorizar a Taça da Liga. O que é certo é que estamos na quarta final consecutiva à custa deles, e agora que lá chegámos o objectivo só pode ser vencer a competição. Acima de tudo, espero que a vitória de hoje sirva de tónico para a nossa equipa enfrentar a fase decisiva da Liga que se aproxima. Esse é mesmo o maior objectivo
Três. Seguidas. Em nossa casa. Contra o maior rival. Em menos de um ano. Eu sei que o senhor é treinador, não é adepto, mas confie em mim: isto dói-nos. Muito. Deixa marcas. Cicatrizes. Foram humilhações suficientes para os próximos… deixa lá ver bem… hummm… 100 anos! No mínimo.
Os quartos-de-final da Liga dos Campeões são bons para o nosso prestígio. E para o seu. Mas não são um título. Quando se visita o museu do clube, não há lá nenhum troféu de “quartos-de-final da Liga dos Campeões”. Ao contrário da Taça da Liga. Eu sei que ninguém lhe liga. Mas isso é porque os outros rivais ainda não a ganharam. E, portanto, desdenham-na. O campeonato está a apenas um (dois na prática) ponto de distância. Mas não dependemos de nós. Podemos ganhar os jogos todos até final e não sermos campeões. A Liga dos Campeões é boa para o prestígio. Mas já cumprimos a nossa obrigação. Se não a ganharmos (utopia…), ninguém poderá dizer que foi um falhanço.
Ao contrário da (por agora) ida à final da Taça da Liga. Porque isso significaria a quarta derrota em casa. Contra os mesmos. Em menos de um ano. Recorde muito difícil de bater. Ainda mais do que já é agora. O senhor não quererá certamente ficar com essa (ainda maior) mancha no currículo. É para a Taça da Liga, mas até podia ser para a Taça Chiclete. É uma prova oficial. E, principalmente, é em nossa casa.
Revendo os três últimos jogos, há uma constante: entrámos sempre a medo e oferecemos tempo ao adversário. Umas vezes, meia-parte. Outras, 20’. Mas partimos sempre em desvantagem. Diga lá aos rapazes (e a si próprio, já agora) que não é preciso ter medo. Estamos em nossa casa. Perante os nossos adeptos. Para se ganhar, é preciso jogar para ganhar. Desde o primeiro minuto. Mas eu não preciso de lhe dizer isto. Porque o senhor é bom treinador e sabe melhor do que eu. Apesar de não ter parecido nos últimos três jogos. Foi um momento mau. Perdão, foram três momentos maus. Mas, pronto, isso é passado. O que interessa é ganhar hoje. Obrigado pela atenção.
Viva o BENFICA!
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