Uma grande primeira parte - onde jogámos talvez o melhor futebol até agora esta época - permitiu ao Benfica resolver cedo um jogo que se adivinhava complicado, num campo tradicionalmente difícil.
Surpresa no remodelado onze titular do Benfica. Face às várias indisponibilidades (Salvio, Gaitán, Aimar, Carlos Martins e Nolito), em vez de trocas e adaptações, três estreias absolutas na Liga: Luisinho, André Gomes e Ola John. O Enzo Pérez voltou para a ala (embora com muita liberdade para vir fechar ao meio) e coube ao André Gomes a posição no centro do campo, auxiliando o Matic. A entrada do Benfica foi de rompante: ainda não tinham decorrido dois minutos e já o Lima fazia o primeiro golo, depois de uma boa jogada em que o Pérez libertou o Maxi na direita para fazer o cruzamento. O golo madrugador deu confiança à nossa equipa, que não tirou o pé do acelerador. Exercendo uma pressão bastante alta que nos permitia recuperar várias vezes a bola ainda no meio campo adversário, continuámos a carregar e a ameaçar constantemente o golo, perante um Gil Vicente que nada conseguia produzir em termos atacantes. O desfecho natural foi mesmo o segundo golo, pouco antes da meia hora, em mais uma excelente jogada de ataque, que envolveu o Luisinho, o Pérez e o Lima, com o primeiro a surgir solto no interior da área para finalizar o cruzamento atrasado do último. Tudo feito de uma forma tão perfeita que até pareceu fácil. E o ponto final em qualquer dúvida que ainda houvesse sobre o desfecho do jogo, e a confirmação do domínio total do Benfica no jogo foi dado já em período de descontos, altura em que a insistência do miúdo André Gomes numa bola cruzada pelo Pérez que a defesa do Gil Vicente não soube afastar lhe permitiu assinalar nova estreia com um novo golo.
Com o jogo praticamente decidido, a segunda parte foi apenas para gerir o resultado sem grande esforço. Baixámos claramente o ritmo de jogo, e controlámos sem qualquer dificuldade. Mesmo assim, ainda voltámos a ameaçar aumentar a vantagem no marcador, com a maior dessas ocasiões a aparecer nos pés do Lima, que acabou por permitir a defesa ao guarda-redes quando estava isolado. Calculo que se a lógica imperasse, o Benfica acabasse mesmo por voltar a marcar, mas com vinte minutos para jogar o Pérez viu o segundo cartão amarelo e foi expulso, o que alterou um pouco o cenário. O Benfica recuou um pouco as linhas e atacou bastante menos. Por outro lado o Gil Vicente passou a ter mais tempo de posse de bola, mas foi incapaz de ameaçar seriamente a nossa baliza, pois o Benfica manteve a organização defensiva, abdicando de um dos avançados. Apenas por uma vez criaram algum perigo, quando na sequência de um canto o Artur foi obrigado a desviar a bola para a barra após uma espécie de cabeceamento de um jogador do Gil Vicente. De resto, jogo muito tranquilo, em que nem a inferioridade numérica se fez notar muito.
Bom jogo do Lima, e é com muito gosto que reconheço que estava completamente enganado sobre ele, pois na altura em que o contratámos não acreditava que pudesse vir acrescentar muito ao Benfica. Gostei também muito da exibição do Enzo Pérez (participou directamente nas jogadas dos três golos), que infelizmente teve a nódoa da expulsão, mas isso não apaga tudo aquilo que fez de bom. O Maxi fez, na minha opinião, o melhor jogo desta época. Quanto aos três estreantes, todos cumpriram as suas funções sem quaisquer problemas. Para mim o Luisinho foi quem mais se destacou dos três, pois esteve perfeito a defender e ainda auxiliou sempre o ataque, sendo recompensado com um golo, mas o André Gomes também esteve num bom nível, e o Ola John (Alan John, nas palavras do sempre sábio Freitas Lobo) já mostrou alguns dos pormenores que levaram à sua contratação.
Para além da exibição, hoje gostei da aposta ganha em jogadores menos utilizados. Talvez a resposta por eles dada ajude o Jesus a ter menos receio de voltar a fazê-lo quando ocasiões semelhantes se lhe apresentarem no futuro. Esta noite, o que ficou foi uma das exibições mais agradáveis da época e um resultado folgado num jogo que se previa difícil.
O acto eleitoral está concluído. A maioria dos sócios votantes elegeu, por uma clara diferença, a Lista A e, por conseguinte, a continuidade de Luís Filipe Vieira na presidência da direcção do Sport Lisboa e Benfica.
Esta larga diferença representa, também, uma enorme responsabilidade. Nestes próximos 4 anos, a direcção tem de demonstrar que aprendeu com os erros do passado (tanto de gestão desportiva como de relação com as instituições que "mandam" no futebol português). A clara maioria não pode, de forma alguma, ser entendida como uma "carta em branco".
Hoje é um novo dia na vida do Benfica e logo há um jogo importantíssimo em Barcelos, como o são todos os jogos, sem excepção, da Liga Portuguesa. Independentemente da satisfação, ou não, com o resultado eleitoral de ontem, creio que os Benfiquistas estão todos unidos no apoio à equipa, de quem espero o máximo empenho, de modo a que traga de Barcelos os 3 (sempre) preciosos pontos na luta pelo título que todos ambicionamos.
Em suma: agora só quero é ganhar ao Gil Vicente!
E viva o Benfica!!!
Já foi ultrapassado o anterior recorde de participação numas eleições. Independentemente de quem as venceu, este dia assinala uma vitória do Benfica e do Benfiquismo.
A herança benfiquista obriga-nos a preservar a identidade, o que é verdadeiramente estruturante e imutável. Assim, há valores que foram amarelecendo nas folhas da História centenária, outros que se renovaram, outros de que não nos podemos esquecer, mas há um que é primordial: o Benfica é um clube democrático.
Com decisões certas, erradas, inócuas e iníquas a História do Benfica foi-se construindo de acordo com a vontade da maioria dos sócios. Não de uma minoria ruidosa ou de uma maioria silenciosa, mas sim de uma maioria activa que, em momentos eleitorais, soube estar presente para designar o rumo a dar ao Clube. Agradados ou não com os resultados das suas escolhas, os sócios souberam sempre demonstrar que o bom nome do Benfica não poderia ser maculado. É a este encontro com a História que somos, novamente, chamados no dia 26. É essencial que todos os benfiquistas percebam que os resultados eleitorais são a voz do Benfica. E esta não pode ficar à mercê de egos, teimosias, presunções ou vinganças pessoais, ódios mesquinhos ou qualquer outra farpa na nossa gloriosa História. Esta capacidade de perceber o Clube para além do umbigo de cada um foi essencial em momentos marcantes da nossa História, desde a fundação. Esta mesma capacidade tem de ser vivida no dia 26, manifestando-se numa participação massiva e marcada por um saudável respeito por parte de todos os sócios intervenientes. A História escreve-se, respeitando-a.
Deste modo, é essencial que as diferentes sensibilidades em sufrágio percebam que, independentemente do caminho escolhido pelos benfiquistas, no próximo jogo do nosso Benfica estaremos todos, em simultâneo e a uma voz, a sofrer pelo valor mais alto que nos une: o benfiquismo.
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Artigo de opinião escrito e enviado para a redacção do jornal "O Benfica" no dia 23 de Outubro e publicado na edição de 26/10/2012 do jornal "O Benfica".
[Se alguém quiser manifestar-me a sua opinião, pode fazê-lo para este endereço: tertuliabenfiquista@gmail.com]
Voto LFV.
Porque acredito sinceramente que é o melhor Presidente para o Benfica. Porque acho que tem feito um bom trabalho em circunstâncias bastante difíceis (às vezes é difícil torná-lo evidente, porque as coisas difíceis têm parecido fáceis de fazer, num país onde é tudo demasiado difícil) e porque acho que o que tem faltado na maioria das vezes – o sucesso desportivo – não tem sido conseguido porque (i) o poder podre não tem deixado e não se tem conseguido ser eficiente nessa luta (sim, é um erro inacreditável ter apoiado o Fernando das facturas) e/ou porque (ii) se têm cometido erros de gestão desportiva que penso que não serão cometidos de novo. Acredito que LFV tem a humildade suficiente para aprender com os erros (que não têm sido menosprezáveis), e isso – essa capacidade – é essencial para se poder ter sucesso. Posso estar enganado (apesar estar convicto que não)? Posso. Mas tenho direito à escolha.
Menciono especificamente o nome de Luís Filipe Vieira. Não voto na Lista A porque lá estão A ou B ou C (quanto muito, até deixaria de votar nela por causa de alguns que lá estão) ou porque não sei quem a apoia ou porque ache que é a menos má e os outros são menos sérios (o que, dadas as sucessivas declarações públicas do candidato e elementos da outra lista, até me parece evidente). Voto na lista A por causa de LFV. Respeitem isso. Voto de forma livre, sem amarras, sem dever rigorosamente nada a rigorosamente ninguém. Não tenho tachos – ao contrário do que alguns deficientes mentais que pululam pela blogosfera e pelas caixas de comentários sugerem – nunca tive tachos, não quero tachos, não preciso de tachos. Este voto não me traz rigorosamente nenhuma vantagem prática na minha vida (bem pelo contrário, dada a quantidade de gente mal formada que tenho de aturar pela internet fora, e que aparentemente sabe coisas sobre mim que nem eu sei) que não seja o de ficar com a consciência tranquila de que, para mim (percebem isto? “para mim”), o Benfica está bem entregue. Quem disser o contrário, é mentiroso e hipócrita, e desafio-o a puxar pelo focinho para o provar.
Portanto, posso votar em quem eu – benfiquista e cidadão livre, que dá o nome pelo que escreve - quero e em quem eu acho que é a melhor solução para o Benfica, confiando que respeitem a minha liberdade individual e as opções que tomo em consciência? Posso votar LFV e escarrapachá-lo orgulhosamente aqui sem que nas caixas de comentários se atropelem os digníssimos anónimos donos do verdadeiro benfiquismo a ofender-me e a ameaçar-me, ou sem que me cataloguem de Vieirista (o que quer que isso seja) ou como vendido (mas vendido a quê, seus rebos)? Gostava de pensar que sim. Mas duvido. Para que conste, também é para o lado que durmo melhor, foda-se.
Ah, e já agora, fiquem informados os exmos senhores filhos de mãe incerta que, sob a capa de um anonimato cobarde, me ameaçaram (os insultos e as insinuações bacocas já dou de barato) – quer para o email da Tertúlia, quer na caixa de comentários do post (as ameaças com mais substrato, respectivos IPs e/ou emails foram enviados para o sítio apropriado) - que isso só aumenta a certeza da minha escolha e que os cães ladram e a caravana passa, por mais sarnentos que sejam os cães.
Aliás, medo têm os cães.
Sexta-feira, dia 26, o Benfica vai a eleições. Cada um faz as suas escolhas, exerce o seu direito de voto e vive a democracia. Neste momento, limito-me a desejar que o acto eleitoral decorra com elevação, respeito e civismo (o que, infelizmente, não se viu em abundância durante a campanha). Quanto ao resto, cada um sabe o caminho que pretende seguir.
Eu sei em quem confio - Rui Costa [link] - e, como tal, votarei em conformidade (Lista A). Voto com a plena noção de que a diferença entre votar na melhor lista e votar na menos má é, em muitos aspectos, ténue. Exercerei este direito, respeitando as opiniões alheias e respeitando qualquer que seja o resultado do sufrágio. Este respeito faz parte da nossa herança de benfiquismo.
Viva o Benfica!
No seguimento do anúncio referido no post anterior, foram vários os comentários que tive a oportunidade de ler, tanto aqui na Tertúlia como noutros sites.
Como seria de esperar, são vários os benfiquistas satisfeitos com a promessa do fim do vínculo contratual com a Olivedesportos, incluindo benfiquistas que estão declaradamente contra Vieira e que aplaudem esta (prometida) medida.
Outros duvidam se a mesma será a melhor alternativa ou questionam-se sobre a devida preparção dos estudos que sustentam esta decisão.
Por outro lado, alguns comentadores (benfiquistas e não só), certamente muito mais bem informados do que eu, consideram que este anúncio é pura mentira. Inclusivamente, um desses comentários menciona um comunicado da CMVM que comprova que se trata de uma mentira, apesar de eu não encontrar o referido comunicado no site da CMVM.
A esses, lanço o desafio de comprovar o fundamento dessas acusações.
Quanto a mim, fico agradado com esta tomada de posição, mesmo sabendo que envolve um certo risco. É certo que perdemos receitas "garantidas" da Olivedesportos, mas por outro lado, libertamo-nos do vínculo contratual com uma empresa cujo presidente tem ligações aos meandros mais obscuros do futubol profissional praticado neste logro de país...
Mas, ao mesmo tempo, constitui uma grande oportunidade, até porque nada impede que a Benfica TV possa ceder os direitos de retransmissão a operadores internacionais e de o Benfica vir até a gerar mais receitas do que as que teria caso cedesse os direitos à Olivedesportos.
É também uma grande responsabilidade, pois sendo uma promessa feita em tempo de eleições (e ao contrário das “promessas” de títulos, cuja conquista não depende exclusivamente do Benfica), está inteiramente na mão de Luís Filipe Vieira e da sua equipa directiva o cumprimento da mesma. O seu não cumprimento seria absolutamente inaceitável e demasiado grave.
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Adenda
Para que conste: http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/FR41950.pdf
Este será talvez o anúncio mais importante desta campanha eleitoral.
Foi melhor o resultado do que a exibição. Sim, eu sei que o Benfica perdeu, mas mesmo assim continuo a pensar que foi melhor o resultado do que a exibição, porque perdemos apenas por um golo. E até poderíamos ter conseguido um resultado muitíssimo melhor, tivéssemos nós tido calma e cabeça para aproveitar o autêntico pavor com que o Spartak abordou os últimos minutos do jogo.
Surpreendeu-me ver o Benfica entrar em campo de 'peito feito', ou seja, com dois avançados de início (Lima e Rodrigo). A estratégia parecia ser que quando o Benfica não tivesse a bola, o Bruno César se deslocasse para o centro, com o Rodrigo a fechar a esquerda, mas foram poucas as vezes em que isso foi posto em prática. Até porque não foi por esse lado que as coisas aqueceram, foi sim pelo lado direito, para onde dois dos médios do Spartak (Jurado e Ananidze) caiam repetidamente sem que houvesse a cobertura devida por parte dos nossos médios (em inferioridade numérica naquela zona) aproveitando os muitos espaços que foram concedidos pelo Maxi. A entrada no jogo foi péssima, e rapidamente deixou antever o pior. Com menos de um minuto decorrido já o Artur tinha sido obrigado a uma defesa difícil. E com três minutos passados o Spartak marcou mesmo, num contra-ataque após passe disparatado do Matic, explorando a direita da nossa defesa.
E as coisas pareciam não ir ficar por aqui: o Benfica pareceu quase perdido em campo. Não sei se o problema foi também do sintético ou não, mas os nossos jogadores falhavam passes sem conta e pareceram ter dificuldades até em controlar simplesmente a bola. Ao Spartak bastava quase esperar calmamente pela recuperação da bola para depois partir com velocidade para o ataque, explorando os espaços deixados atrás para criar perigo. Vimos o Spartak ameaçar voltar a marcar, o que foi sendo evitado pelo Artur e até pelo ferro da baliza. Pelo meio, o único sinal dado pelo Benfica foi um remate do Rodrigo. Já depois de decorrida a primeira mei hora, o Benfica lá deu algum sinal de si e ameaçou marcar num remate do Matic, para pouco depois marcar mesmo num cabeceamento do Lima (que até aí nem se tinha visto, já que a bola praticamente nunca lhe chegou), que se antecipou à defesa do Spartak para aproveitar da melhor forma um bom cruzamento do Salvio. O empate era lisonjeiro para o Benfica, mas este golpe de felicidade não foi aproveitado e o jogo voltou à mesma toada. Que acabou em novo golo do Spartak, mesmo à beira do intervalo: uma mal acompanhada subida do lateral direito russo terminou com o Jardel a enviar a bola para dentro da própria baliza.
A segunda parte foi um bocadinho melhor, pelo menos porque os russos raramente criaram perigo. A nossa equipa pareceu ficar a ganhar com a troca do Bruno César pelo Gaitán, e o Enzo Pérez também resolveu aparecer em campo, porque na primeira parte mal dei por ele. O Benfica mostrou vontade de pressionar um pouco mais, mas nunca soube atacar de forma organizada. Apenas contei uma verdadeira oportunidade de golo, e que nasceu num erro de um defesa adversário, que com um mau atraso deixou a bola para o Salvio rematar ao lado à saída do guarda-redes. Os russos foram recuando cada vez mais no terreno, procurando guardar a vantagem, e o último quarto de hora foi de ataque e pressão constante do Benfica, mas sempre com as coisas a serem mal feitas - elogio pelo menos a vontade de lutar por um resultado melhor. Os jogadores tentaram resolver tudo individualmente, sem serem capazes de levantar a cabeça para passar a bola a algum colega mais bem colocado. A substituição, aos 88 minutos, do Matic - que me parecia estar nessa altura a ser um dos principais responsáveis por empurrar a equipa para a frente, dada a pressão imediata que fazia para recuperar a bola - pelo Ola John foi no mínimo incompreensível para mim.
A qualidade do nosso futebol foi má, e não encontrei muitos motivos de destaque nas exibições individuais. O Matic mostrou boa atitude, o Salvio e o Rodrigo a espaços mostraram inconformismo, e a entrada do Gaitán foi útil. O Artur fez o que era possível. Não gostei do Jardel, e para mim o Maxi teve uma noite para esquecer.
As contas da qualificação (mesmo para a Liga Europa) ficaram agora muito mais complicadas depois desta derrota, merecida sobretudo pelo avanço dado na paupérrima primeira parte. É imprescindível vencer os dois jogos em casa, e depois é preciso esperar que a 'normalidade' aconteça nos jogos do Barcelona - o que esteve muito perto de não acontecer hoje, mais uma vez com a 'fraquíssima' equipa do Celtic a estar perto de contrariar as probabilidades. Mesmo não considerando eu a Champions como uma prioridade, não espero outros resultados que não vitórias em casa frente ao Celtic e ao Spartak.
Estavas na Comissão de Honra do candidato Luís Filipe Vieira [link]. E estás em muito boa companhia, com o Eusébio, o Rui Costa e tantos outros benfiquistas.
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