VAMOS ACABAR COM AS IMBECILIDADES
Segunda-feira, 26 de Janeiro de 2015

Nabos

Obviamente que o Benfica não aproveitou a oportunidade para dar aquilo que poderia ter sido um golpe decisivo no campeonato. Entrámos bem no jogo, vimos o Jonas falhar uma ocasião que quase nunca desperdiça, mas a partir do momento em que o Lima falhou o penálti nunca mais nos encontrámos. Depois disso fomos uma equipa que pareceu descrente e nervosa, e fomos castigados mesmo sobre o final com uma derrota que nos impediu de tirar quaisquer dividendos da derrota do adversário directo na Madeira. Não soubemos encontrar soluções para ultrapassar uma equipa que defendeu quase sempre com os onze jogadores atrás da bola, e à medida que o tempo foi passando perdemos completamente o discernimento e só vi disparates uns atrás dos outros - incluindo no banco. Podemos até queixar-nos da infelicidade de ver a bola bater por três vezes nos ferros da baliza adversária, mas a verdade é que estivemos muito, muito abaixo daquilo que era exigível. Jogámos pouco como equipa e por demasiadas vezes os nossos jogadores tentaram fazer as coisas individualmente e tomaram péssimas decisões - por exemplo, aquele momento em que o Talisca, completamente sozinho sobre o lado esquerdo, decide tentar um remate acrobático de primeira em vez de controlar a bola era motivo para substituição imediata. O penálti que nos custou o jogo foi bem assinalado e um disparate monumental do Eliseu, a juntar aos outros que os nossos jogadores foram cometendo à medida que o tempo ia passando.

 

Estamos na mesma situação em que estávamos antes desta jornada, no primeiro lugar com seis pontos de avanço. Mas desperdiçar ocasiões destas para cimentar a liderança é um erro de principiante. Esta noite fomos uns nabos.

publicado por D'Arcy às 22:11
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Quinta-feira, 22 de Janeiro de 2015

A melhor notícia do ano!

O adeus de Pedro Proença

 

Eu disse do ano?! Dos últimos 14 anos! Já fiz mais do que um post com estas imagens, mas nunca é demais recordar os momentos mais inolvidáveis do "melhor árbitro do século" em Portugal. Vai respirar-se melhor nos relvados a partir de hoje. E não te preocupes, nós não te esqueceremos. Nunca! E jamais te perdoaremos. Obviamente!

 

Da minha parte, revejo pela enésima vez os dois lances no Bessa e especialmente o do Lisandro, e a tua posição no campo diz-me tudo o que preciso de saber sobre ti. Não tenhas receio, nós sabemos bem que não "erraste dentro de campo".

 

Infelizmente para nós, acabaste a carreira com 14 anos de atraso. Não deixas saudades. Nenhumas!

 

publicado por S.L.B. às 23:44
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Máquina

Bastava o empate para seguirmos para as meias-finais da Taça da Liga, mas mesmo trocando diversos jogadores a nossa equipa não mudou o registo que tinha apresentado na Madeira e, com mais uma exibição altamente competente, venceu o Moreirense e fez o pleno nos jogos do seu grupo. O que mais me impressionou neste jogo foi a forma como, mesmo trocando diversos jogadores, o Benfica conseguiu controlar de forma tão absoluta o jogo e o adversário, a exemplo do que fizemos contra o Marítimo. Assim que pegámos no jogo nunca mais o largámos, e a partir daí não consigo recordar-me sequer de uma jogada de perigo da parte do Moreirense.

 

 

Os repetentes do onze titular na Madeira foram três defesas - Luisão, Jardel e Eliseu - mais o Jonas na frente de ataque. Depois foram novidades: Artur na baliza, André Almeida na direita da defesa, Cristante e Pizzi no meio campo, Ola John e Sulejmani nas alas, e Pizzi como homem mais avançado. O Moreirense teve uma boa entrada no jogo, bastante semelhante ao que tinha mostrado em nossa casa no jogo do campeonato, com uma pressão bastante agressiva logo na saída de bola do Benfica. Durante os primeiros quinze minutos esteve melhor no jogo e construiu uma ocasião em que fez um remate cruzado com algum perigo, mas o Artur respondeu bem. Depois disso o Benfica começou a assentar o seu jogo e a fazer a bola circular e nunca mais o Moreirense regressou ao jogo. Não foi possível continuar a pressionar quando a circulação de bola era feita de forma tão coordenada, com todos os jogadores a ocupar correctamente os espaços e a saber exactamente o que fazer dentro de campo. A estatística da posse de bola depressa se desequilibrou completamente para o nosso lado, até porque quando o Moreirense recuperava a bola não conseguia construir nada e perdia-a quase sobre a linha do meio campo. Mesmo tendo passado a estar completamente por cima no jogo, o Benfica parecia mais preocupado em controlá-lo do que em atacar desenfreadamente a baliza adversária, como se estivesse confiante que mais cedo ou mais tarde o golo acabaria por aparecer. Ensaiámos várias jogadas em tabelas pelo centro, tirando sobretudo partido das movimentações do Jonas na zona frontal à área adversária, e a ameaça mais séria surgiu dos pés do brasileiro, num remate que passou perto do poste. Houve mais uma ocasião em que foi o Jonas a atrapalhar uma boa combinação entre o Eliseu e o Derley, na qual o nosso lateral esquerdo ficaria em muito boa posição para marcar.

 

 

O controlo do Benfica manteve-se na segunda parte, e acentuou-se ainda mais quando ainda na fase inicial trocámos o jogador que me parecia estar com menor rendimento (Sulejmani) pelo Samaris, passando o Pizzi para a direita. Faltava apenas um golo que desatasse o nó e que seria certamente decisivo, pois o Moreirense não mostrava ser capaz de reentrar no jogo. O Benfica já vinha a ameaçar muito mais a baliza adversária desde o reinício, e esteve perto de marcar num remate do Jonas defendido com dificuldade pelo guarda-redes, ou num cabeceamento do Luisão, que surgiu completamente solto na área mas cabeceou sem direcção. O golo acabou por surgir com vinte minutos decorridos. O inevitável Jonas recebeu a bola à entrada da área, entregou-a ao Derley já dentro da área, e este deixou-a novamente para o Jonas, que marcou num remate em arco muito bem colocado para o poste mais distante. O golo fez a equipa do Moreirense desmoronar-se completamente, ainda por cima quando um segundo golo se seguiu apenas quatro minutos depois. Mérito do Derley, que aproveitou uma má intervenção de um defesa para controlar a bola e fugir em direcção à baliza, para depois desviar a bola do guarda-redes quando já estava pressionado. Com o jogo e o apuramento mais do que resolvidos, tempo para a entrada do Gonçalo Guedes no jogo, que ainda veio trazer alguma animação. O resultado ficou nos dois golos de diferença, mas poderia ser bem mais dilatado porque o guarda-redes Marafona defendeu dois golos quase certos, um que seria um autogolo, e outro num remate à queima-roupa do Derley após um canto. E perto do fim assistimos a um dos falhanços da época, no qual o Pizzi, completamente sozinho no interior da área depois de servido pelo Gonçalo Guedes, conseguiu acertar num defesa sobre a linha de golo quando nem sequer havia guarda-redes na baliza.

 

 

O Jonas mais uma vez espalhou a sua classe em campo. Acho que por vezes bastar-lhe-ia tocar na bola meia dúzia de vezes durante um jogo para fazer a diferença. Mas foi decisivo hoje, marcando o golo que desfez o nulo e lançou o Benfica para a meia-final. A forma como se movimenta em campo naquele espaço junto à área, como vem atrás buscar jogo e solicita os colegas é um espectáculo à parte. Um jogador destes a custo zero é sem dúvida uma das melhores contratações que eu já vi o Benfica fazer. O Ola John deu seguimento ao jogo na Madeira com mais uma exibição positiva, sobretudo quando actua sobre o lado esquerdo. Parece estar mais confiante (até já ganha algumas bolas divididas) e colabora mais nas tarefas defensivas. O Derley tem um estilo algo trapalhão, mas é um avançado muito lutador e hoje fez por merecer o golo que marcou (e o Marafona ficou a dever-lhe mais um). Mas volto a repetir que o maior destaque tem que ser para a equipa num todo, e para a forma altamente competente como abordou este jogo, a exemplo dos últimos. Mérito total para o nosso treinador pelo trabalho que tem sido feito.

 

Mais uma vitória, mais um jogo sem sofrer golos e num grupo com três adversários da primeira liga conseguimos terminar apenas com vitórias e nem um golo sofrido. Os jogadores parecem transpirar confiança e o mesmo espírito de união que na época passada resultou em tantas alegrias. Tal como nos últimos jogos, não fomos apenas melhores do que o adversário, fomos muito melhores. Olhando para o que fizemos neles, fico com a ideia que a nossa equipa é neste momento uma máquina muito bem oleada, na qual podemos ir trocando peças sem que o seu desempenho sofra. Que possamos continuar neste registo na próxima segunda-feira.

publicado por D'Arcy às 01:59
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Quarta-feira, 21 de Janeiro de 2015

Bernardo

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Em termos puramente económicos, nada a apontar. É um excelente negócio para o Benfica, por números que seria irresponsável recusar. Mas não consigo evitar sentir-me triste com a venda do Bernardo Silva, sobretudo por mal ter tido a oportunidade de o ver jogar com a camisola da equipa principal. E não posso deixar de pensar se este negócio não estaria já acertado na altura em que o empréstimo foi feito, sem que tenha havido coragem suficiente para o assumir perante os sócios. Dá para desconfiar se será também este o destino já traçado para outros jogadores por nós formados que vão sendo emprestados.

publicado por D'Arcy às 02:44
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Segunda-feira, 19 de Janeiro de 2015

Bailinho

Será que dar quatro em casa de um Marítimo que tinha apenas uma derrota como visitado, somar mais um jogo sem sofrer golos e dar o bailinho que demos hoje na Madeira, tudo isto mesmo depois de termos ficado privados, por lesão, da genialidade do Gaitán ao fim de quinze minutos é suficiente? Suficiente para pelo menos atenuar um pouco o ladrar constante com que algumas cabecinhas ocas insistem em acompanhar a marcha desta equipa?

 

 

Nenhuma surpresa no onze inicial, onde se assinalam os regressos à titularidade do Salvio e do Luisão. A dupla Samaris/Talisca parece ser definitivamente a aposta para o meio campo pós-Enzo nesta fase, o que significa que apesar das boas indicações que vem deixando o Cristante ficou fora dos convocados. Sobre o jogo, resume-se praticamente a dizer que foi uma superioridade inconstestável do Benfica em toda a linha. Foi disputado intensamente, com as duas equipas a lutarem arduamente pela bola, mas durante a primeira parte não consigo recordar-me de uma única oportunidade do Marítimo, ou que pelo menos tivessem obrigado o Júlio César a esforçar-se um bocadinho. Aos quinze minutos de jogo ficámos sem o Gaitán, que esticou demasiado para recuperar uma bola e teve um problema muscular. Mas praticamente nem deu tempo para ficarmos preocupados, porque para o seu lugar entrou o Ola John, que três minutos depois já fazia o passe para o primeiro golo do jogo. Foi um passe bastante longo  e por alto para as costas da defesa do Marítimo, onde o Salvio ganhou posição a um defesa, controlou a bola e rematou para o fundo da baliza. Reacção do Marítimo ao golo não houve, porque o Benfica não deixou. O Marítimo foi uma equipa completamente controlada e manietada, que nem no meio campo conseguiu tirar algum partido de uma suposta superioridade numérica, uma vez que o Jonas é até mais do que um 'nove e meio' - quando a equipa não tem bola ele transforma-se praticamente em mais um médio. Até ao intervalo o nosso segundo golo foi sempre uma possibilidade bem mais real do que qualquer regresso do Marítimo à disputa do resultado.

 

 

Marítimo que regressou para a segunda parte parecendo querer pressionar o Benfica à procura do empate. Animaram-se os comentadores do jogo, mas durou pouco porque ao fim de oito minutos o Ola John acabou com a animação. A passe do Talisca, esperou pela saída do guarda-redes e picou-lhe a bola por cima para o segundo golo. E só para não haver dúvidas, cinco minutos depois o Salvio marcou mais um, com um remate cruzado desferido sobre a direita, a passe do Jonas. A resposta do Marítimo foi a única ocasião digna desse nome que teve durante os noventa minutos: um grande remate de fora da área da parte do Danilo, que levava a bola mesmo para o cantinho da baliza. Mas o Júlio César lá conseguiu ignorar a artrite e as dores nas costas e, com um golpe de rins, ainda conseguiu tocar ligeiramente na bola, o suficiente para que ela embatesse no ferro da baliza em vez de entrar. Mas essa situação foi uma excepção. Se o jogo já estava e sempre esteve completamente controlado até aí, com três golos de vantagem no marcador o Benfica entrou numa fase de quase festival, em que fazia a bola circular de pé para pé dos jogadores com o Marítimo a ver ou a correr atrás dela. Exemplo disso é a jogada do quarto golo, que começou num pontapé de baliza do Júlio César e viu a bola passar quase sempre ao primeiro toque entre o Jonas e o Salvio, para que este, mesmo em boa posição para marcar, oferecesse um golo fácil ao Lima. Tudo isto com o Marítimo a não poder fazer mais do que simplesmente ver jogar. Três golos em pouco mais de dez minutos, jogo decidido. Havia mais quase meia hora para jogar até final, mas esse tempo foi passado com o Benfica simplesmente a gerir, sem forçar sequer muito à procura de mais golos. De realçar apenas a expulsão que o Talisca parece ter forçado, sobre o final do jogo, e que assim o faz falhar o próximo jogo da Taça da Liga em vez do jogo em Paços de Ferreira para a liga.

 

 

O Salvio marcou dois golos e ofereceu mais um, e é obviamente o homem do jogo. Apesar de ter ainda o braço engessado, em boa hora se prontificou para regressar o mais depressa possível. É uma das jóias do nosso plantel, e imagino que seja um dos próximos alvos das novelas da nossa imprensa desportiva. Mas hoje podemos destacar muitos outros jogadores. O Ola John, que entrou bem no jogo e foi decisivo, com a assistência para o primeiro golo e marcando o segundo. O Jonas, que como já disse noutras ocasiões parece ser incapaz de fazer o que quer que seja mal feito. Tem um toque de bola sublime, e sabe jogar como poucos nos espaços entre as linhas adversárias. O Maxi, que faz aquela ala direita quase de olhos fechados com o Salvio, e que vem mostrando jogo após jogo que é um jogador que temos todo o interesse em não deixar sair no final do contrato. E, porque é inteiramente merecido, o Luisão. Quatrocentos e quarenta jogos oficiais pelo Benfica não é para todos. O Luisão já ganhou o direito ao seu lugar na história do Benfica, e ao fim de todos estes jogos a sua presença no onze é talvez mais importante que nunca, como foi possível voltar a comprovar hoje.

 

Imagino que a frustração de algumas criaturas deva ser ainda maior agora, depois de meses a esfregar as mãos à espera da saída do Enzo, e quando se pensava que 'agora é que é' a resposta da equipa tem sido o que temos visto. Não vou dizer que somos a equipa que está a jogar melhor futebol, porque isso é um 'título' que pertence, e há muitos, muitos anos, exclusivamente aos delirantes do Lumiar. Não vou dizer que temos algum melhor jogador do campeonato, porque esse título apenas pode ser atribuído com justiça a qualquer jogador que não jogue no Benfica. Melhor treinador? Bem, acho que até uma série de benfiquistas me quereriam bater se eu afirmasse isso. Nem vou dizer que somos os mais fortes candidatos ao título, porque todos sabemos que esse já está entregue desde Julho passado a outra equipa. Fico-me portanto por dizer que me vou dando por bastante satisfeito com o que temos. Agora é altura de pensar no jogo da próxima quarta, no qual eu espero que não haja demasiadas poupanças. O Moreirense tem uma boa equipa, e precisamos pelo menos de um empate.

publicado por D'Arcy às 03:19
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Quinta-feira, 15 de Janeiro de 2015

Tranquilidade

Tranquilidade absoluta na vitória gorda sobre o Arouca para a Taça da Liga. O resultado final acabou por ser o mesmo que se tinha verificado no jogo para o campeonato contra este mesmo adversário, mas as dificuldades foram muito menores esta noite.

 

 

Ao contrário do que aconteceu no primeiro jogo, contra o Nacional, esta noite houve muito mais alterações em relação ao nosso onze base. Apenas dois jogadores habitualmente titulares alinharam de início (Maxi e Jardel) num onze onde se assinalam as presenças do Gonçalo Guedes, Rui Fonte, Sílvio e Sulejmani. Todos eles se estrearam a titulares esta época - para o Rui Fonte foi estreia absoluta no Benfica, e o Sílvio fez os primeiros minutos após a prolongada lesão que sofreu a época passada. Foi bom vê-lo de regresso. O jogo não tem grande história a contar, dado que desde o apito inicial teve sentido único mesmo com o Benfica a jogar num ritmo pouco mais do que pausado. O golo inicial surgiu à meia hora de jogo num lance que praticamente sentenciou o encontro, pois resultou de um penálti cometido sobre o Rui Fonte no qual o jogador do Arouca foi expulso. O Pizzi - que tinha dado início à jogada com um bom passe para a desmarcação do Maxi - converteu sem problemas. A três minutos do intervalo surgiu o segundo golo, num remate de primeira do Cristante ainda de fora da área, com a bola ainda a sofrer um desvio num adversário e a trair o guarda-redes. A segunda parte, para a qual regressaram o Jonas e o Salvio nos lugares do Rui Fonte e do Gonçalo Guedes, foi geralmente pouco interessante, com o Benfica a insistir demasiadas vezes em tentar entrar pelo centro da defesa adversária em tabelas sucessivas, facilitando assim a tarefa ao Arouca. Acabou por ter como motivo de interesse apenas os dois golos de rajada já dentro dos últimos dez minutos, o primeiro marcado pelo Salvio, e o segundo pelo quase inevitável Jonas. No primeiro o Salvio ainda esperou até ao último momento que a bola rematada pelo Jonas e desviada pelo guarda-redes entrasse, mas acabou por ter que dar o toque final. Depois a bola foi ao meio campo, o Benfica recuperou-a imediatamente e o Pizzi colocou-a nos pés do Derley, que cruzou para uma finalização fácil do Jonas. De mencionar também o facto do Benfica ter jogado os últimos vinte minutos com o Benito a defesa central após lesão do César, mas o suíço não teve grandes problemas pois o Arouca foi completamente inexistente no ataque.

 

 

O jogador que mais se destacou foi o Pizzi, que teve intervenção directa nas jogadas dos quatro golos. No primeiro fez o passe para a desmarcação do Maxi e depois converteu o penálti; no segundo foi ele a conduzir a bola pela esquerda que depois acabou por sobrar para o remate do Cristante; no terceiro fez o passe que isolou o Jonas; e finalmente no quarto foi dele o passe a isolar o Derley. Gostei também do jogo do Maxi, que encara todos os jogos com a mesma atitude competitiva. O Cristante é um jogador que me agrada muito pela qualidade técnica que tem e capacidade de passe. Espero que possa evoluir muito sob orientação do nosso treinador. Em relação aos jogadores vindos da equipa B, o Rui Fonte viu-se pouco, talvez por estar a ambientar-se às funções de segundo avançado, e quase apenas apareceu no lance do penálti. O Gonçalo Guedes não precisa de mostrar que tem qualidade, porque já o sabemos. Teve algumas jogadas interessantes, mas no geral pareceu-me estar com demasiada vontade em mostrar serviço e as coisas nem sempre lhe saíram bem.

 

Estamos em primeiro lugar do grupo, isolados, e agora teremos que conquistar pelo menos um empate contra o Moreirense para garantir o acesso às meias-finais de uma prova que dominamos praticamente desde a sua criação. Tendo em conta que é o único objectivo que temos para além do campeonato, espero que o Benfica leve esta prova a sério e consiga defender o título que detém.

publicado por D'Arcy às 01:03
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Sábado, 10 de Janeiro de 2015

Inconstestável

Superioridade incontestável do Benfica e vitória inquestionável sobre o Vitória de Guimarães numa das exibições mais convincentes que vi a equipa fazer esta época.

 

 

Faltou o Luisão e o Maxi, o Salvio começou no banco, O Fejsa e o Rúben continuam lesionados, desta vez até o Lisandro que tão bem tinha substituído o Luisão em Penafiel ficou também de fora por lesão. Mesmo assim, e mais uma vez, o Benfica voltou a apresentar um onze que depressa fez esquecer os ausentes, e onde se notou o regresso do Eliseu após várias semanas de fora. O Vitória, com todo o mérito, tem sido classificado como a equipa sensação deste campeonato e ocupa merecidamente o terceiro lugar na tabela. Mas nada conseguiu fazer esta tarde para contrariar a superioridade do Benfica, que dominou e controlou o jogo praticamente do primeiro ao último minuto. Depois do Vitória ter também resolvido fazer a jogadinha pouco educada de escolher o campo 'ao contrário', logo na saída de bola o Jonas apareceu sozinho em frente ao guarda-redes depois de um passe do Gaitán e só não marcámos aos dez segundos de jogo porque não conseguiu acertar bem na bola. Cinco minutos depois foi o próprio Gaitán a aparecer isolado, a passe do Ola John, mas o guarda-redes saiu de forma rápida e conseguiu fazer a mancha. Quando o golo inicial apareceu, estavam decorridos apenas treze minutos, mesmo assim já parecia tarde. Livre batido pelo Gaitán, na direita do ataque, e cabeçada certeira do Jonas, que se antecipou a toda a defesa adversária.

 

 

O Benfica praticava um futebol muito agradável de ver, fazendo a bola circular rapidamente e por toda a largura do campo. Na esquerda o Ola John esteve muito mais decidido do que o habitual, e na direita o Gaitán, a fugir frequentemente para o centro, abria o livro. No centro o Samaris vai ganhando influência e alargando o seu raio de acção, enquanto que o Talisca parece estar a saber aumentar a agressividade do seu jogo de acordo com a posição mais recuada em que tem jogado agora. E na frente de ataque o Lima e o Jonas complementaram-se muito bem, sempre em constante movimento - o Lima a cair sobre a direita para ocupar o espaço do Gaitán, o Jonas a recuar para fazer a ligação com o meio campo e a aparecer muitas vezes a jogar como um verdadeiro médio, inclusivamente no auxílio à defesa. As iniciativas de ataque do adversário eram quase todas cortadas ainda no meio campo, a superioridade do Benfica foi quase total, e o Vitória bem pode sentir-se feliz por não ter chegado ao intervalo a ser goleado, pois foram três as vezes em que a bola embateu nos ferros da sua baliza. Primeiro num livre do Gaitán cruzado para a área, no qual ninguém tocou na bola, depois num grande remate do Talisca à entrada da área, assitido pelo Ola John, e finalmente num remate do Jonas, com a bola a ser ainda ligeiramente desviada pelo guarda-redes. A tímida resposta do Vitória ficou-se por um remate de meia distância e por uma cabeçada muito perigosa após um canto cedido infantilmente pelo César. Em ambas as ocasiões o Júlio César repondeu em grande. A vantagem mínima ao intervalo era, claramente, escassa para tanto domínio.

 

 

Na segunda parte o Benfica o Benfica pareceu apostar sobretudo em controlar o jogo em segurança, e o nosso futebol foi menos exuberante do que na primeira parte. Sobretudo porque mais uma vez marcámos logo nos primeiros minutos, depois de uma boa iniciativa do Lima, que escapou ao marcador directo, ganhou a linha de fundo e passou atrasado para o Ola John falhar o remate com o pé direito e a seguir fuzilar a baliza com o pé esquerdo. Apesar de ainda faltar muito tempo para jogar, creio que não restariam muitas dúvidas sobre o vencedor do jogo, pois com este segundo golo o Benfica colocava-se a salvo de um qualquer golpe de azar. O Vitória aproveitou um certo relaxamento do Benfica para ter mais bola e ensaiar alguns remates à nossa baliza - certamente em maior número do que aquilo que tinha conseguido fazer durante a primeira parte - mas praticamente nunca conseguiu incomodar seriamente o Júlio César. Já no período final do jogo, durante o qual o Benfica efectuou as suas substituições, destaque para o regresso do Salvio, ainda de braço engessado, que ainda foi a tempo de fazer uma assistência para o golo que permitiu, já sobre a hora, fechar da melhor forma a homenagem ao nosso Eusébio. A jogada começou numa recuperação de bola do Samaris a meio campo (sobre o André André, que apesar de ser classificado pelo seu treinador como o melhor médio da liga ficou directamente ligado a dois dos golos do Benfica), o Lima voltou a fugir à marcação e a ganhar a linha de fundo e a sua tentativa de passe atrasado foi interceptada, com a bola a sobrar para o Salvio insistir e passar atrasado, permitindo um golo fácil ao Gaitán.

 

 

O Gaitán foi eleito no final como o homem do jogo, e eu concordo com a distinção. Esteve num dos seus dias, fez uma assistência e marcou um golo, e achei que quer a braçadeira de capitão, quer o número dez nas costas da camisola lhe assentaram muito bem num jogo em que o Eusébio foi recordado. O Ola John esteve bastante melhor, mas piorou na fase final quando pareceu perder frescura física, justificando-se plenamente a sua substituição. O Lima não marcou mas esteve muito batalhador na frente e teve intervenção directa em dois dos golos. O Jonas é um jogador que praticamente não faz nada errado, e até agora está a provar ser a pechincha da época. Estou a gostar bastante de ver a evolução do Samaris naquela posição. Está a ganhar agressividade e a alargar o seu raio de acção, e não me admirarei nada se daqui a algum tempo já for considerado imprescindível no onze. E para quem duvidava dele, pela idade ou por outro motivo qualquer, parece-me que o Júlio César é mesmo reforço.

 

Desta vez não terá sido o árbitro, nem o jogador emprestado pelo Benfica que não jogou (o Bruno Gaspar fez os noventa minutos), portanto prosseguindo pela lista de desculpas e justificações esfarrapadas que os nossos adversários gostam de utilizar imagino que a justificação será que o Guimarães não jogou nada. Durante esta semana imagino que passem de equipa sensação do campeonato a pior equipa do universo, porque naquelas cabeças só assim se justificará que o Benfica lhes tenha aplicado este correctivo. O que eu vejo são catorze vitórias em dezasseis jogos, oito delas consecutivas, e seis jogos seguidos sem sofrer golos. Agora é prosseguir neste caminho.

publicado por D'Arcy às 23:58
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Segunda-feira, 5 de Janeiro de 2015

Competente

Vitória fácil do Benfica na deslocação a Penafiel num jogo em que deixou a sensação de nem ter sido necessário jogar mais do que a meio gás. A expulsão de um jogador adversário facilitou o avolumar do resultado na fase final do jogo e para quem não tenha visto o jogo os números finais até poderão deixar a ideia de uma exibição mais espectacular do que realmente foi

 

 

Muito se especulou pela comunicação social fora depois da saída do Enzo, muita gente voltou a esfregar as mãos, já gastas de tanto esfregar, e pensou e disse 'Agora é que é', e de repente até parecia que o jogo em Penafiel seria um obstáculo de outra galáxia. De cada vez que o Porto ganha, os jornais fazem manchetes com a 'pressão' que coloca sobre o Benfica, como se não fossem seis os pontos que nos separam deles. Vale tudo para tentar criar instabilidade. Já não há Enzo, o Samaris está suspenso, há outros no plantel. Entrega-se o meio campo a dois miúdos de 19 e 20 anos, e vamos a jogo. O Luisão e o Eliseu continuam de fora, o André Almeida continua na esquerda e desta vez entrega-se o lugar no centro ao Lisandro, permitindo-lhe jogar na sua posição natural mais à direita (até agora tinha jogado sempre sobre a esquerda). O jogo, no qual o Benfica jogou praticamente em casa de tão maioritariamente favorável foi o apoio do público que encheu o 25 de Abril,  foi aquilo que se poderia esperar entre duas equipas com valia e objectivos completamente diferentes. O Penafiel jogou com as armas que tinha, tentou fechar atrás e manter-se o mais organizado possível para depois explorar algum lance fortuito no ataque. O Benfica, tendo quase sempre a bola em seu poder, nunca pareceu querer ou ter sequer a necessidade de forçar ou acelerar muito, fazendo um jogo paciente e parecendo seguro que mais cedo ou mais tarde as ocasiões apareceriam com naturalidade. Com o Penafiel a preferir remeter-se ao seu meio campo e esperar pelo Benfica, e portanto a não exercer sequer grande pressão sobre os nossos jogadores, os nossos médios puderam jogar com relativa liberdade e tempo para pensar e distribuir o jogo, mas encontrámos sempre dificuldades para descobrir espaços na defesa adversária. 

 

 

A primeira jogada digna de realce foi uma iniciativa individual do Ola John, que furou por entre os adversários e só pecou por não ter sabido soltar a bola para a sua esquerda, onde tinha o Gaitán completamente solto. De qualquer forma fiquei com a nítida impressão de que ele foi derrubado em falta quando estava prestes a isolar-se, mas o árbitro não assinalou nada. Pouco depois foi uma tabela entre o Jonas e o Lima que deixaria este último em posição privilegiada, não fosse ter sido derrubado em falta no último instante. Desta vez o livre foi assinalado, em posição frontal e perigosa, mas o Talisca rematou muito por alto. Seguiu-se nova situação de algum perigo, num lance de exclusiva responsabilidade do guarda-redes do Penafiel, que largou uma bola de forma atabalhoada e quase permitiu ao Jonas fazer o golo, mas ainda conseguiu emendar a mão a tempo de ceder canto. Quanto ao Penafiel, se havia alguma estratégia de contra-ataque, não resultou de forma alguma. A única forma que tinha de conseguir chegar à área do Benfica era através de livres nas zonas laterais do campo, aproveitados para colocar lá a bola - e sobretudo numa fase inicial os nossos jogadores concederam mais desses livres do que seria desejável. O golo que abriu o marcador acabou por surgir aos trinta e sete minutos de jogo, com o carimbo de qualidade do Gaitán e do Lima a permitir uma finalização fácil ao Talisca. Tudo começou num grande passe em profundidade do argentino para as costas da defesa adversária, onde o Lima teve um excelente controlo de bola, deixou um defesa no chão, e passou atrasado para o Talisca empurrar para a baliza deserta. Vantagem justa ao intervalo, e que só salvo alguma reviravolta pouco provável no sentido do jogo ou algum golpe de azar poderia ser anulada.

 

 

A verdade é que logo nos minutos iniciais da segunda parte o Penafiel até chegou a introduzir a bola na nossa baliza - na sequência de mais um livre lateral despejado para a área - mas o golo foi anulado. A repetição mostrou que o autor do golo estava de facto em posição irregular, mas fiquei com muitas dúvidas em relação à posição do auxiliar que assinalou a infracção. A bem da verdade desportiva, parece-me que essa é uma situação que deverá ser devidamente escrutinada, porque se calhar o auxiliar estava em posição irregular. De volta ao jogo, pouco mudou em relação à primeira parte. Para falar a verdade, até estava um pouco irritado com a aparente falta de vontade do Benfica para forçar um pouco mais em busca do golo da tranquilidade, parecendo satisfeito em controlar a posse de bola e deixando o tempo correr, até porque o Penafiel era um adversário muito pouco incómodo. E se já era pouco incómodo, ainda menos se tornou quando a vinte e cinco minutos do final o seu lateral direito foi expulso por acumulação de amarelos, depois de puxar a camisola do Jonas. A partir daí passou a ser apenas uma questão de deixar o tempo correr e ver se o Benfica ainda conseguiria marcar mais algum golo, porque a vitória quase de certeza já não fugiria. Mesmo sem acelerar muito o ritmo do jogo, o Benfica foi competente na forma como jogou em superioridade numérica, com frequentes variações rápidas do flanco de jogo que permitiam encontrar sempre um jogador sozinho nas pontas. Foi dessa forma que começámos a ver mais jogadas perigosas a surgir, e numa entrada pela direita do Maxi, a doze minutos do final, chegámos ao segundo golo. O cruzamento desviou num defesa e fez a bola passar sobre o guarda-redes, permitindo ao Jonas, quase sobre a linha de golo, marcar com o peito. E antes do final marcámos ainda um terceiro golo, num cabeceamento do Jardel sem qualquer oposição na pequena área, após canto marcado pelo Gaitán.

 

 

O Gaitán foi novamente decisivo. Até podia passar a maior parte de um jogo sem se dar por ele, que depois aparece e em dois ou três pormenores de classe desequilibra. Gostei de ver o Cristante, que mais uma vez mostrou ter uma qualidade de passe muito superior à média. Como hoje jogou com pouca pressão conseguiu aparecer mais. Creio que temos ali um jogador com muita qualidade, mas continuo a achar que pode render mais noutra posição com menos responsabilidades defensivas e mais liberdade para distribuir jogo. Outros jogadores que gostei de ver foram o Jonas, bem a fazer a ligação entre o meio campo e o ataque, o Maxi, e pareceu-me que o Lisandro esteve mais à vontade a jogar sobre a direita. Mas aquela posição é obviamente do Luisão.

 

Acima de tudo creio que foi uma exibição bastante competente da nossa equipa, que resultou numa vitória perfeitamente natural. Como escrevi antes, perdemos o Enzo mas confio que outros saberão ocupar o seu lugar. Por agora talvez seja altura de outros começarem a lançar mãos à obra para tentar fazer uma novela Nico. Quem sabe, se o Benfica o vender, desta é que vai ser.

publicado por D'Arcy às 00:53
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