VAMOS ACABAR COM AS IMBECILIDADES
Domingo, 27 de Setembro de 2015

Relaxado

Mais uma vitória num jogo em casa, jogo este que acabou por ser bastante semelhante à maioria do que temos visto em casa esta época, mas com a flagrante excepção de um pormenor fabuloso do Jonas nos ter permitido ir para o descanso em vantagem, o que teve o condão de nos permitir ter um fim de tarde mais relaxado.

 

 

O André Almeida foi recompensado pela exibição positiva no Porto com a manutenção da titularidade, pelo que apresentámos exactamente o mesmo onze da última jornada. Como afirmo que o jogo foi semelhante ao que tem sido muito habitual esta época em casa, quer isto dizer que a primeira parte foi muito morna e jogada a um ritmo demasiado baixo para uma equipa que quer marcar golos e ganhar o jogo. O défice de criatividade num meio campo constituído pelo André Almeida e o Samaris foi algo evidente. Não quero com isto dizer que acho que a dupla tenha feito um mau jogo, apenas que não podemos pedir-lhe que façam um grande trabalho quando desempenham funções para as quais se calhar não estão mais talhados. Mais uma vez as saídas para o ataque foram demasiado lentas e previsíveis, não se conseguindo aproveitar as situações em que o adversário não estava todo colocado a defender, porque havia demasiada hesitação na altura de fazer o passe, que muitas vezes acabava a ser feito para trás. Noutras ocasiões era simplesmente a equipa que não subia suficientemente depressa, pelo que o portador da bola ficava sem opções e era obrigado a segurar a bola ou a lateralizar. O nosso principal desequilibrador (Gaitán) também não esteve muito inspirado durante a primeira parte, e portanto mais uma vez tudo parecia coordenar-se para um nulo ao intervalo, dado que o Benfica pouco rematava à baliza adversária. A excepção acabou por ser o tal pormenor do Jonas, que com trinta e quatro minutos decorridos fez o primeiro remate do Benfica à baliza no jogo (se por acaso o Benfica já tinha feito algum antes disso confesso que não dei por ele, já que apenas me recordo de uma dupla tentativa do Gonçalo Guedes, que em ambas as vezes conseguiu acertar no Luisão) e conseguiu um golo fabuloso, já que ainda de fora da área fez a bola sobrevoar o guarda-redes e entrar perto do ângulo, depois de ainda tocar na barra. Meteu-a mesmo na gaveta, e isto com o pé esquerdo, que nem é o seu mais forte. Perto do intervalo esteve muito perto de repetir a proeza, mas desta vez o remate saiu ligeiramente ao lado do poste.

 

 

Segunda parte sem alterações na equipa e na forma de jogar, e ao fim de alguns minutos parecia mesmo que nos estávamos a 'pôr a jeito', como se costuma dizer, para levarmos com o golo do empate (não que o Paços estivesse a ameaçar grandemente, mas com uma vantagem mínima no marcador está-se sempre sujeito a surpresas desagradáveis). Só que, tal como em jogos anteriores, a partir do meio da segunda parte o Benfica transfigurou-se e acelerou, resolvendo o jogo num ápice. O Mitroglou teve a primeira grande ocasião para ampliar a vantage mas, isolado frente ao guarda-redes, falhou de forma escandalosa e permitiu a defesa. Pouco depois foi substituído pelo Jiménez. Para a melhoria do Benfica nesta fase muito ajudou o facto do Gaitán ter aparecido no jogo mais ao seu nível. E quando o Gaitán se apanha com a bola controlada num 1x1 com o defesa, passa por ele quase 100% das vezes e cria ocasiões de golo. Foi com intervenção directa dele que em pouco mais de cinco minutos o Benfica fez dois golos e dissipou quaisquer dúvidas. Primeiro fez o passe para o interior da área, onde o Gonçalo Guedes apareceu para marcar o seu primeiro golo pela equipa principal do Benfica, e depois fopi também dele o passe para a zona do segundo poste, onde uma vez mais o Gonçalo Guedes recebeu e fez a assistência para um golo fácil do Jonas. Tudo resolvido e tempo para não forçar demasiado, talvez a pensar no jogo da Champions que se segue. Deu até para voltar a ver o Carcela jogar alguns minutos e ainda para ver o Luisão acertar no poste, depois de falhar um cabeceamento e acertar com o ombro na bola.

 

 

Para mim o Jonas é o homem do jogo, por motivos óbvios. Parece-me que ele este ano está a recuar ainda mais no terreno para vir buscar jogo, o que é importante porque permite compensar o défice de criatividade que existe muitas vezes no meio campo. O Gaitán esteve bem, sobretudo na segunda parte, quando finalmente apareceu. O Gonçalo Guedes fica inevitavelmente na história do jogo, já que acaba-o com duas assistências e um golo. Sinceramente, até ao momento do golo não estava a ter uma exibição particularmente bem conseguida, agarrando-se demasiado à bola por diversas vezes e inevitavelmente perdendo-a. O golo deverá ter sido importante para lhe dar confiança, e logo a seguir esteve muito bem na assistência para o segundo golo do Jonas. Gostei do jogo que o André Almeida fez.

 

O registo em casa continua perfeito, é preciso agora passá-lo para os jogos fora. Mas parece-me que será também importante não continuar a entrar de forma tão relaxada e dar tantas facilidades aos adversários nas primeiras partes, porque nem sempre será possível resolver jogos nas suas fases mais adiantadas. Agora, recuperado que está parte do estrago da última derrota, é tempo de pensar no próximo compromisso para a Champions.

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Segunda-feira, 21 de Setembro de 2015

Infeliz

Uma derrota infeliz num jogo com duas partes muito distintas e que apareceu já perto do final, numa altura em que que o jogo parecia caminhar para um empate que seria, na minha opinião, o resultado mais ajustado ao futebol jogado dentro do campo.

 

Uma única alteração no onze, já esperada dada a necessidade de apresentar um meio campo com maior capacidade de recuperação da bola: André Almeida no lougar do Talisca. E o Benfica acabou por fazer uma primeira parte surpreendentemente boa, talvez das melhores que já fizemos esta epoca. A equipa toda a actuar num bloco sólido, a conseguir pressionar alto e a impedir que o Porto pudesse fazer o seu jogo mais típico de posse de bola constante. Ao bom jogo do Benfica faltaram os golos, já que pelo menos por duas vezes o Casillas salvou o Porto, após cabeceamentos do Mitroglou e do Luisão, com duas grandes defesas. Durante esta primeira parte mantivemos o Porto relativamente bem controlado, já que no ataque foi quase inofensivo e não causou quaisquer problemas ao Júlio César. Na segunda parte o cenário mudou completamente. O Porto entrou mais forte, acertou no poste logo a abrir e foi sempre a equipa mais perigosa e que esteve por cima do jogo. Não foi um sufoco constante, já que ocasiões de golo e mesmo remates foram poucos e apenas por uma vez o Júlio César teve que intervir, mas o Benfica é que praticamente desapareceu em termos ofensivos, e foi progressivamente parecendo cada vez mais conformado com o empate. As equipas equivaleram-se em termos de remates e ocasiões de golo, mas infelizmente a três minutos do final surgiu o lance que desequilibrou e resolveu o jogo, numa arrancada pelo meio do filho do maior e mais maldoso caceteiro que alguma vez pisou os relvados portugueses (o filho é consideravelmente melhor jogador do que o pai alguma vez foi). Houve uma enorme falha de cobertura por parte do nosso meio campo, que permitiu que se abrisse uma clareira enorme à frente da nossa defesa onde, depois de uma tabela com um colega, o André André se isolou e bateu o Júlio César com um remate rasteiro e colocado. Foi um golpe duro que ditou uma derrota num jogo que, na minha opinião, não merecíamos ter perdido.

 

Apesar da derrota parece-me que houve alguns sinais positivos que podemos retirar deste jogo, sobretudo relativamente à primeira parte que realizámos. É sempre muito mau perder com o adversário directo, mas também não é o fim do mundo e não vale a pena estar a chorar sobre leite derramado. Estamos na quinta jornada, há ainda muito para jogar, e o que eu vi esta noite não me permitiu vislumbrar qualquer superioridade incontestável da equipa que mais investiu (por larguíssima margem) para esta época e que mantém o treinador da época passada. O jogo foi perfeitamente equilibrado e acabou decidido num pormenor. Tenho esperança que melhores dias virão.

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Quarta-feira, 16 de Setembro de 2015

Tremida

Vitória mais tremida do que seria expectável à partida. A superioridade do Benfica nunca chegou a estar em causa, mas certamente que esperaríamos um triunfo mais folgado e com menos dificuldades do que aquele a que assistimos esta noite.

 

 

Foi obviamente o mesmo onze que tinha destroçado o Belenenses aquele que iniciou também o jogo contra o Astana. Os jogadores estavam lá, mas a equipa é que parecia faltar. É que hoje, durante a primeira parte, voltei a assistir ao reaparecimento do pior Benfica. Perante uma equipa que defendia com as linhas muito juntas o Benfica voltou a apresentar o futebol lento, previsível, sem chama e de posse de bola estéril com que já nos presenteou várias vezes esta época. Praticamente toda a primeira parte foi um deserto de ideias, com imensos passes para trás ou para os lados sem qualquer progressão, o já habitual afunilamento constante do jogo de ataque, agravado por inúmeros passes errados sempre que tentavam algum passe de ruptura pelo meio, e uma lentidão demasiado irritante para fazer a bola chegar até ao ataque, pois a bola passava demasiado tempo nos pés dos jogadores, que demoravam uma eternidade até decidir fazer o passe. Não sei se a equipa estaria a pensar já no jogo do Porto, mas chegou mesmo a parecer-me que os jogadores estavam a ser simplesmente displicentes, pois mesmo a defender raramente se davam ao trabalho de pressionar os jogadores adversários quando estes tinham a bola e se aproximavam da área (excepção feita ao Samaris, que pecou por excesso e andou a cometer falta atrás de falta até que o seu compatriota achou que já era demais e o amarelou). O resultado disto foi o óbvio, ou seja, mais um intervalo a chegar com o nulo no marcador, até porque remates dignos desse nome foram muito poucos. Em toda a primeira parte houve duas ocasiões de golo, ambas no pés do Jonas, e que terminaram da mesma forma - defesa do guarda-redes com o pé.

 

 

Estava à espera que o Benfica regressasse do intervalo já sem o Talisca, mas tal não aconteceu. Temi que a segunda parte fosse uma repetição da primeira, porque não parecia haver grande diferença de atitude e foi precisamente a falta dela que fez com que o Astana pregasse um enorme susto, ao atirar a bola ao poste. O certo é que este lance acordou a equipa, que empurrada pelo Gaitán finalmente imprimiu alguma velocidade ao seu jogo - já durante a primeira parte o Gaitán tinha sido dos poucos a dar alguns safanões na monotonia, mas a bola nunca lhe chegou aos pés tantas vezes quanto devia. E com seis minutos decorridos o golo lá chegou, inevitavelmente pelos pés do nosso jogador mais talentoso. Depois de duas boas jogadas individuais, à terceira, desmarcado pelo Mitroglou, entrou na área pela esquerda e rematou cruzado para o poste mais distante. O mais difícil estava feito, mas nos minutos seguintes o Benfica continuou a jogar um futebol agradável e a construir ocasiões de golo. O Mitroglou falhou um cabeceamento de forma escandalosa, atirando ao lado quando estava sozinho na linha da pequena área - grande passe do Samaris a desmarcar o Nélson Semedo na direita, e o cruzamento saiu direitinho. Mas pouco depois redimiu-se e concluiu mais uma boa jogada do Benfica pela esquerda, finalizando à boca da baliza a assistência do Eliseu- Mais uma vez o Gaitán esteve na jogada, progredindo com a bola numa iniciativa individual para depois passá-la ao Jonas, que de primeira desmarcou o Eliseu. Com os dois golos de vantagem e ainda meia hora para jogar até final, o Benfica voltou a acalmar e pareceu mais interessado em preservar a vantagem do que despender grandes esforços para a ampliar. Deu para fazer algumas poupanças de jogadores, e o jogo decorreu sem grandes incidentes até final.

 

 

Gaitán, outra vez ele, o maior destaque no jogo. Não me parece que tenha ficado minimamente incomodado por ficar no Benfica, e muito pelo contrário, está a jogar ainda melhor. Talvez seja este o seu melhor momento desde que está no Benfica, sabe que é o jogador mais decisivo em campo (a lesão do Salvio só lhe deu ainda mais responsabilidades neste aspecto) e parece sentir-se bastante confortável nesse papel. Nunca se esconde do jogo, está constantemente a pedir a bola nos pés e quando ela lhe chega, faz aquilo que poucos mais conseguem fazer. É um privilégio poder continuar a vê-lo no Benfica. O Mitroglou também fez um jogo que me agradou, manchado apenas por aquele falhanço clamoroso. Mas está a subir de forma e a tornar-se cada vez mais influente. Fiquei um pouco desiludido com o jogo do Gonçalo Guedes, que pareceu acusar a pressão de se estrear na Champions. O Talisca deve ter feito, sobretudo na primeira parte, o pior jogo pelo Benfica.

 

Três pontos são três pontos, e a eles somam-se os milhões que a vitória vale. E é sempre bom começar a participação europeia com uma vitória, para variar das últimas épocas. Mas no próximo fim de semana será necessário jogar muito mais e melhor do que aquilo que mostrámos hoje.

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Domingo, 13 de Setembro de 2015

Barrigada

A melhor exibição da era Rui Vitória resultou numa barrigada de golos e consequente massacre do Belenenses. Neste jogo o Benfica conseguiu ser muito do que não tinha ainda conseguido ser esta época até agora, e os benfiquistas foram presenteados com uma exibição de gala que nos deixa cheios de confiança para os próximos desafios que temos pela frente.

 

 

No onze inicial vimos o Lisandro cedeu o lugar ao regressado Jardel e houve mais duas alterações, com o Talisca e o Gonçalo Guedes a merecerem a preferência do treinador, por troca com o Pizzi e o Víctor Andrade. Ao contrário do que já tinha acontecido esta época desta vez vimos o Benfica entrar no jogo logo em alta rotação, a pressionar muito alto e a apostar em triangulações rápidas com bastante incidência nos flancos, onde os laterais se envolviam frequentemente nas acções ofensivas, em vez da posse de bola estéril e lenta que tínhamos visto nos anteriores jogos em casa, com insistentes tentativas de furar pelo meio e que resultaram em nulos ao intervalo. Desta vez tivemos o Benfica dos últimos quinze minutos desses jogos durante praticamente todo o jogo, e o resultado não podia ter sido melhor. Até porque a confiança só pode ter ficado reforçada com o golo madrugador que abriu caminho à goleada, obtido logo aos seis minutos pelo Mitroglou, que com aparente facilidade cabeceou a bola cruzada pelo Jonas. O grego é um jogador muito diferente do Lima, mas que nos dá uma presença muito forte na área e que mesmo assim consegue ter mobilidade mais do que suficiente para oferecer outras soluções no ataque. Prova disso foi a sua participação na jogada do segundo golo, uma triangulação na esquerda em que ele acabou por libertar o Gaitán. A bola por ele centrada sofreu um primeiro desvio na cabeça do Gonçalo Guedes e foi parar aos pés do Jonas, que rematou certeiro. Foi aos dezasseis minutos de jogo, e logo por essa altura começou a cheirar a goleada. É que o Benfica jogava bem, mostrava uma grande eficácia no ataque, e asfixiava o Belenenses no seu meio campo - foi frequente ver os defesas centrais do Benfica, em especial o Luisão, bem dentro do meio campo do Belenenses a pressionar para recuperar a bola e não deixar que o Belenenses começasse sequer a organizar a saída para o ataque, recorrendo até muitas vezes à falta útil (este deve ter sido o jogo em que cometemos mais faltas, a maior parte delas no meio campo adversário). A cinco minutos do intervalo o Jonas voltou a marcar, no seguimento de um canto e de um primeiro desvio do Samaris, e a questão passou a ser apenas em que número iria parar o Benfica. Depois dos nulos ao intervalo e sofrimento dos jogos anteriores, foi uma muito agradável mudança ver a equipa para o balneário com o jogo praticamente resolvido.

 

 

No reatamento o Belenenses até pareceu ter vontade de mudar alguma coisa e procurar um eventual golo madrugador que pudesse voltar a lançar alguma incerteza no resultado, e conseguiu mesmo fazer um remate à nossa baliza (que acabou por ser o único no jogo) para forçar o Júlio César a ter algum trabalho. Mas foi mesmo apenas um fogacho, porque praticamente num abrir e fechar de olhos o Benfica fez o resultado crescer para números já pouco vistos. Foram três golos no espaço de dez minutos, entre os cinquenta e três e os sessenta e três, e se não tivessem havido poupanças depois disso se calhar os números teriam continuado a crescer até ao final. O Gaitán esteve absolutamente imparável e fez praticamente o que quis da defesa belenense, destroçando em particular o pobre lateral direito que tentou fazer-lhe frente. A jogada do quarto golo foi um exemplo disso, para depois uma tentativa de corte de um adversário fazer a bola chegar aos pés do Mitroglou, que imitou o Jonas e bisou na partida. A seguir, uma tabelinha com o Jonas permitiu que, com um toque de calcanhar, o brasileiro o deixasse na cara do guarda-redes para finalizar de pé direito. Para finalizar a goleada o Talisca enviou uma bomba de bem longe que só parou no fundo da baliza. Seis golos quando ainda faltava cerca de meia hora para o final até nos fazia pensar que o resultado poderia ser ainda mais histórico, mas seguem-se dois jogos importantes e a gestão do esforço dos jogadores nucleares era um factor que não podia ser ignorado. Deu para retirar do jogo o Mitroglou, o Jonas, e o Gaitán (com este a ter uma saída triunfal do campo) e com isto até fazer algo que era muito raro acontecer nas últimas épocas, que é dar oportunidade e minutos de jogo a jovens jogadores. Desta vez foi o Nuno Santos a poder estrear-se com a nossa camisola, tornando-se já o terceiro jogador vindo da equipa B a fazê-lo em apenas quatro jornadas. O jogo tornou-se naturalmente menos exuberante com as saídas dos três jogadores referidos, mas o Benfica nunca deixou de ter controlo absoluto, gerindo a posse de bola e o esforço de forma exemplar.

 

 

Houve vários jogadores que se destacaram, mas apesar da dificuldade na escolha, para mim o Gaitán conseguiu ser o melhor. Creio que o seu desagrado por ter permanecido no Benfica deve ter ficado bastante evidente em tudo aquilo que fez. É um jogador simplesmente fabuloso, como não há igual no nosso campeonato. Marcou um golo e esteve directamente ligado a mais três. Neste momento quando a bola lhe chega aos pés tenho a mesma sensação que tinha há umas épocas atrás sempre que o Di María pegava na bola, de que alguma coisa especial vai acontecer. O Jonas fez também uma exibição fantástica, com dois golos e duas assistências, e parece até sentir-se ainda mais confortável a jogar ao lado de um avançado com mais presença na área do que com um avançado mais móvel como o Lima. O Mitroglou fez dois golos e aos poucos vai recuperando a melhor forma. Pode vir a ser um jogador muito importante esta época e é um candidato a ocupar o lugar deixado vago pelo Cardozo, que nunca foi preenchido. Dos outros jogadores, menção para o Gonçalo Guedes, que fez um jogo muito agradável na direita e se mostrou menos egoísta e ansioso por mostrar serviço. Jogar mais para a equipa só o beneficia a ele e à própria equipa. Também gostei muito do jogo do Samaris.

 

Foi uma fantástica vitória contra um Belenenses que, ouço e leio hoje, 'não jogou nada', isto apesar de durante a semana me ter cansado de ouvir repetir que o Benfica iria passar um mau bocado frente à equipa que mais jogos oficiais tinha disputado esta época e que ainda não tinha perdido nenhum. O habitual, portanto. Importante agora é aproveitar o alento e confiança que este resultado dá para tentarmos manter este nível de jogo e conquistar os melhores resultados possíveis nos jogos que se avizinham.

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publicado por D'Arcy às 03:40
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