VAMOS ACABAR COM AS IMBECILIDADES
Segunda-feira, 27 de Novembro de 2017

Resposta

A melhor resposta possível à péssima exibição europeia a meio da semana. Exibição convincente, vitória por números esclarecedores e redução da diferença que nos separa do topo da tabela imediatamente antes da visita ao líder.

 

 

O onze inicial teve os regressos do Grimaldo, Krovinovic e Cervi, sendo de notar a passagem do Diogo Gonçalves de titular a não convocado. O Setúbal do Couceiro, fiel à sua tradição, repetiu a gracinha de escolher o campo ao contrário. Também fiel à tradição, esse estratagema não lhes serviu de nada. A entrada do Benfica no jogo foi fortíssima e logo aos sete minutos já estávamos em vantagem. Um golo do Luisão na sequência de um livre indirecto, em que a bola foi tocada primeiro pelo Jardel, que assistiu o colega do centro da defesa para o remate final. Uma das acusações frequentes à nossa equipa esta época tem sido a falta de aproveitamento nas bolas paradas, mas hoje nada disso se passou. Já tínhamos criado perigo nestes lances e continuámos a criá-lo após do golo. O Setúbal tentou esboçar uma ténue reacção ao golo e até conseguiu criar uma situação perigosa, que foi salva com um grande corte do André Almeida aos pés do Paciência - felizmente desta vez, ao contrário do jogo em Moscovo, ele não ficou parado a pedir fora-de-jogo. Mas o Benfica esteve sempre por cima no jogo, e depois de várias ameaças, com o guarda-redes do Setúbal em destaque, chegou mesmo ao segundo golo, a cinco minutos do intervalo. Mais uma bola parada, desta vez um pontapé de canto, e o Pizzi a fazer a bola ir direita a um cabeceamento fulgurante do Jonas, que assim assinou o seu centésimo golo pelo nosso clube. O Benfica já tinha mostrado até então que este jogo era diferente para melhor, mas este segundo golo foi certamente um tónico para os jogadores, que lhes permitiu maior tranquilidade e consequentemente soltarem-se para mostrar a qualidade que possuem. E a confiança terá certamente aumentado quando, mesmo à beira do intervalo, o Setúbal ficou reduzido a dez, depois do Nuno Pinto ter feito uma entrada de carrinho sobre o Luisão, que progredia surpreendentemente com a bola pela lateral direita. À saída para o intervalo, creio que ninguém teria dúvidas sobre o vencedor do jogo. Incluindo os nossos jogadores.

 

 

E a confiança com que entrámos na segunda parte foi imediatamente recompensada, com o terceiro golo a surgir logo aos três minutos. Marcou-o o Salvio, na conclusão de uma boa jogada de equipa pelo lado direito, em que a bola foi muito bem trabalhada até ao passe final do Pizzi para a entrada do Salvio na área. O Benfica neste jogo nunca se acomodou ao resultado, e mostrou sempre ambição para fazer mais. Sentindo-se tão superior na partida e o adversário completamente desnorteado, foi atrás do melhor resultado possível e as substituições deram ainda maior balanceamento ofensivo à equipa, começando pela troca do Grimaldo pelo Zivkovic, com o Cervi a passar a ocupar a posição de lateral esquerdo. Posteriormente entrou o Seferovic para que nos minutos finais voltássemos ao 4-4-2. O nosso lado direito esteve sempre muito activo, com o André Almeida bastante balanceado no ataque, o Pizzi a cair frequentemente para esse lado e o Salvio a fazer diagonais frequentes para o centro. O jogo só prometia mais golos e no espaço de dois minutos, entre os 66 e os 68, somámos mais dois à nossa conta - e isso só não aconteceu antes porque o guarda-redes do Setúbal continuava inspirado e porque o auxiliar que acompanhava o nosso ataque conseguiu interromper mais uma boa jogada assinalando um fora-de-jogo num lance em que o Pizzi estava uns quatro ou cinco metros em jogo. O quarto golo é um grande golo do Jonas, que no interior da área aproveitou um toque de cabeça do André Almeida para trás, e encheu o pé num remate de primeira que deixou o guarda-redes pregado ao solo. Se esse lance não fosse já prova evidente do balanceamento ofensivo do nosso lateral direito, dois minutos depois foi mesmo ele quem introduziu a bola na baliza, rematando de ângulo apertado uma bola que foi devolvida por um defesa após uma tentativa sua de fazer um passe atrasado para o centro da área. E as ocasiões de perigo continuaram a suceder-se, porque o Benfica nunca abrandou o ritmo e os nossos jogadores mostravam fome de golo e uma alegria no jogo que acho que ainda não tinha visto esta época. Na esquerda o Zivkovic entrou muito bem no jogo e foi recompensado com um golo mesmo no final, contando com a contribuição do guarda-redes adversário naquela que foi a única mancha da sua exibição.

 

 

Quase todos os jogadores que participaram neste jogo podiam ser destacados. A começar pela defesa, o Luisão deu o exemplo como capitão. Grande atitude, que começou logo na entrada para o aquecimento, grande exibição e o golo que abriu o marcador como recompensa. O Jonas também merece destaque, obviamente, quanto mais não fosse pelos dois golos que lhe permitiram ultrapassar a marca da centena ao serviço do Benfica. O Pizzi apresentou-se num nível muito, muito superior ao que lhe temos visto esta época - basicamente ao que nos habituou a época passada. O André Almeida esteve diabólico na direita, com a companhia do Salvio, o Cervi esteve sempre bem quer a jogar mais à frente, quer quando recuou no terreno, e o Zivkovic entrou muitíssimo bem no jogo, mesmo tendo jogado na esquerda, que não é o lado onde costuma ser mais forte. A simples presença de um jogador como o Krovinovic em campo faz toda a diferença em termos tácticos, porque mesmo que eventualmente não esteja inspirado, pelo menos consegue quase sempre oferecer opções de passe aos colegas pela forma como se movimenta no terreno. Quaisquer comparações com a opção tomada em Moscovo são desnecessárias, de tão aberrante que é a diferença.

 

Esta vitória e a consequente aproximação ao líder representam um importante reforçar da confiança da equipa em vésperas de um jogo muito importante. Foi claramente a melhor exibição da época, e uma demonstração daquilo que os nossos jogadores sabem e conseguem fazer. Esperemos agora que seja este o Benfica a entrar em campo para esse jogo, e que saiba pegar neste ímpeto e utilizá-lo para prolongar este momento positivo.

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publicado por D'Arcy às 00:18
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Quarta-feira, 22 de Novembro de 2017

Torto

Toda a gente conhece o ditado sobre aquilo que nasce torto. Hoje foi apenas mais uma confirmação disso mesmo, a penúltima etapa de uma penosa campanha europeia, onde ficou confirmada a despedida das provas europeias esta época. É a pior campanha europeia de sempre da nossa história, e perante este facto, sinceramente, o adeus nem choca, porque objectivamente não mostrámos qualquer valor para permanecer lá.

 

1.jpg

 

Não vou perder muito tempo a escrever sobre um jogo em que praticamente nada há a retirar de positivo. Sendo imperioso vencermos, nunca me pareceu que o Benfica jogasse para o fazer, porque fomos quase sempre uma equipa demasiado cautelosa e sem ideias ou soluções no ataque. Questiono a validade da opção pelo regresso do Filipe Augusto ao meio campo - bem sei que o Krovinovic não poderia ser opção, mas certamente que teria sido possível uma escolha mais inspirada. Nem estou a fazer do Filipe Augusto o bode expiatório de mais uma derrota - apesar de admitir, sem qualquer problema, a minha embirração com este jogador, que para mim não acrescenta absolutamente nada à nossa equipa, é um jogador exasperantemente lento, que nem é médio defensivo, nem médio de construção, e simplesmente anda por ali de um lado para o outro a fazer faltas gratuitas em mais de metade dos lances que disputa e a recuperar a passo no terreno - num jogo em que tudo correu mal. O adversário colocou-se em vantagem com um golo irregular logo aos treze minutos - achei no entanto particularmente interessante ver o André Almeida parado de braço no ar durante o que pareceram instantes intermináveis, enquanto o adversário tinha todo o tempo do mundo para ajeitar a bola e escolher para onde a queria meter. Diga-se também que, não servindo de desculpa para nada, é pelo menos lamentável que numa competição destas em todos os cinco jogos que disputámos tenham havido erros graves de arbitragem, infelizmente sempre em nosso prejuízo. A partir daí, à parte uma perdida escandalosa do Jonas, não mostrámos muito mais capacidade para inverter o rumo dos acontecimentos. Devemos aliás ao Varela (que já tinha mostrado contra o Setúbal não estar nada afectado pela forma como perdeu a titularidade) o facto de não irmos para intervalo a perder por mais. Depois na segunda parte, quando o CSKA estava perfeitamente confortável com este resultado, juntando linhas absolutamente impenetráveis para nós em frente à sua área e a sair de vez em quando para o ataque, em mais uma demonstração da nossa defesa sobre como não defender, uma jogada absolutamente banal acabou com o Jardel a meter a bola dentro da própria baliza. Foi o golpe final, e a nossa total incapacidade no ataque (perante uma defesa em que dois dos centrais tinham uma idade combinada de setenta e três anos) fica bem expressa no facto de, pela primeira vez em mais de quarenta jogos europeus consecutivos, o CSKA ter conseguido não sofrer golos. Ao menos deu para deixarmos o Akinfeev (um guarda-redes que eu sempre apreciei bastante) feliz.

 

Com o pesadelo europeu a aproximar-se do seu final, resta agora centrar atenções nas provas internas. E esperar que o impacto financeiro que uma tão má campanha poderá significar não implique mais mexidas radicais no plantel na próxima abertura do mercado, porque se as saídas no final da época passada tiveram como resultado esta miserável campanha europeia, mais mexidas poderão comprometer as provas nacionais.

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publicado por D'Arcy às 19:45
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Segunda-feira, 6 de Novembro de 2017

Decisivo

Era um jogo difícil e extremamente importante para o Benfica. Mas tal como em anos anteriores, quando muitos esfregavam as mãos e afiavam já as facas à espera do escorregão do Benfica, a equipa respondeu com uma exibição sólida e de grande sobriedade táctica, conquistando uma vitória clara e inquestionável.

 

 

Foram várias as alterações no onze em relação a Manchester, mas como eu desejava manteve o modelo táctico. E como eu me sinto bem mais tranquilo nesta fase quando vejo que alinhamos com três médios. Luisão, André Almeida, Krovinovic, Eliseu e Jonas entraram no onze, em que na minha opinião se destaca o facto de pela primeira vez desde (pelo menos se a memória não me falha) a Supertaça de há dois anos ver o Rui Vitória apostar no Jonas como único avançado. Ao contrário dos últimos jogos, não vimos uma cavalgada do Benfica desde o apito inicial na procura de um golo. Mas depressa se notou a diferença dos três médios no onze. A primeira coisa que notei é haver muito mais frequentemente sempre uma opção de passe nos lances de ataque. Em vez de estarmos constantemente à procura do Pizzi, com o Krovinovic passamos a ter uma segunda opção para fazer o transporte da bola e a distribuição de jogo. E com o Jonas a descer frequentemente, abdicámos de uma presença mais constante na área mas as constantes movimentações e trocas de posição entre os cinco jogadores mais adiantados permitiram baralhar mais facilmente as marcações adversárias e abrir espaços. Depois, nas situações de perda de bola, a equipa não foi apanhada tão frequentemente descompensada, e foram raríssimas as ocasiões de golo flagrantes para o adversário. Se calhar eu estou apenas a ver as partes positivas porque há muito que desejava que o Rui Vitória passasse a apostar neste modelo táctico, com o qual provavelmente até estará mais familiarizado, mas repito o que disse: sinto-me bastante mais tranquilo a jogar desta forma. Chegámos ao golo aos vinte e dois minutos pelo inevitável Jonas, que surgiu desmarcado na marca de penálti para finalizar um cruzamento rasteiro do André Almeida, desmarcado na direita pelo Krovinovic. E depois do golo, não houve aquele recuo irracional a que já assistimos tantas vezes esta época. O Benfica manteve o jogo perfeitamente controlado, sem grandes correrias e sem dar qualquer possibilidade ao Vitória de criar qualquer tipo de perigo. Se não me recordo de uma única ocasião mais perigosa é mesmo porque ela não existiu. O Benfica é que, pelo Diogo Gonçalves e o Salvio, por duas vezes poderia ter ampliado a vantagem.

 

 

A resposta do Vitória deu-se após o intervalo. Nessa fase houve domínio territorial por parte dos nossos adversários, que se mostravam muito mais agressivos na tentativa de recuperação da bola e jogavam com maior velocidade. Mas mais uma vez, oportunidades de golo praticamente nem vê-las. A única situação de perigo foi criada num remate do Héldon, ainda bem de fora da área, que fez a bola passar muito perto do ângulo da nossa baliza. Imediatamente a seguir, o Rui Vitória fez uma substituição que acabou por se revelar decisiva e resolveu o jogo. O Pizzi já aparentava estar em dificuldades físicas e foi substituído pelo Samaris aos sessenta e quatro minutos. Em termos práticos invertemos o triângulo do meio campo, que até então tinha o Fejsa no vértice mais recuado e o Pizzi e o Krovinovic mais adiantados, e passámos a ter dois médios de características mais defensivas, deixando o Krovinovic mais adiantado. A maior combatividade no meio campo juntou-se também a algum desgaste que o Vitória começava a aparentar depois da cavalgada que foram aqueles primeiros minutos a seguir ao intervalo. E apesar de ter características mais defensivas, isso não impediu o Samaris de, aos setenta e seis minutos, receber um passe do Jonas, cavalgar por ali fora em direcção à baliza (apesar do esforço que um jogador do Vitória fez para o derrubar) e marcar o segundo golo. Três minutos depois, a machadada final: um bom passe do Diogo Gonçalves solicitou a corrida do Salvio pela direita, e à saída do guarda-redes ele finalizou picando a bola para o poste mais distante. Jogo mais do que resolvido, apesar de sabermos que o Vitória nunca se dá por vencido e continua sempre a tentar. Ainda conseguiram atenuar o resultado a cinco minutos do final, e poderiam tê-lo feito ainda mais graças a um penálti que o Soares Dias assinalou na última jogada do encontro, fazendo uso daquele critério que nunca consegue aplicar quando os lances favorecem o Benfica - este é o árbitro que o ano passado 'não viu' três penáltis em Alvalade, que noutro jogo no mesmo estádio 'não viu' o Polga a ceifar pela raiz o Gaitán dentro da área logo no primeiro minuto de jogo, que num Benfica x Porto 'não viu' uma mão descarada do Mangala dentro da área, a três metros dele e com ele de frente para o lance (depois o canto resultou num golo do Garay) e que no jogo de hoje também 'não viu' um lance mais descarado sobre o Salvio, na área do Vitória, e sobretudo na primeira parte deixou que os jogadores do Vitória andassem a placar os nossos à entrada da área as vezes que quisessem. Felizmente o jogador do Vitória encarregado de marcar o penálti fê-lo de forma disparatada para fora e o jogo acabou logo depois.

 

 

O destaque maior vai para o Jonas, o que é particularmente importante porque mostra que este esquema táctico pode funcionar com ele como único avançado. Marcou mais um golo (são nove jornadas consecutivas a marcar, igualando o feito do Eusébio) e esteve nas jogadas dos outros dois, já que é dele a assistência para o Samaris no segundo e é ele quem faz o passe para o Diogo Gonçalves no terceiro. Outro dos destaques é o Krovinovic. É muito agradável vermos mais uma opção naquela zona do terreno para fazer o transporte de bola, dar linhas de passe aos colegas e criar lances de perigo. E para além disso ainda dar alguma ajuda na recuperação da bola. Hoje fez quase tudo bem, e esteve também nas jogadas de dois dos golos. Muito importante também foi a entrada do Samaris, que nos ajudou a recuperar o controlo do jogo e marcou o golo da tranquilidade.

 

Este foi um daqueles jogos e vitórias que podem significar um ponto definitivo de viragem, e o arranque decisivo na perseguição ao objectivo do penta. Como vimos nesta jornada, a tarefa será árdua, não só pelo valor dos adversários como também pela 'verdade desportiva' que este ano anda por aí a atacar selvaticamente. Se ontem já tínhamos visto uma actuação brilhante da 'verdade desportiva' no Dragão, hoje então ali no Lumiar foi mesmo perder o último pingo de vergonha. Não é que mais provas fossem necessárias, porque os submissos do Lumiar têm sido sistematicamente protegidos por esta 'verdade desportiva' esverdeada, de tão rançosa que é. Mas hoje foi mesmo o descaramento total. Aqueles que para aí pela trigésima época consecutiva são os campeões auto-anunciados na pré-época só não largaram os três pontos porque, como vamos vendo, ao andrade e ao lagarto põe o VAR a mão por baixo.

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publicado por D'Arcy às 12:29
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Quarta-feira, 1 de Novembro de 2017

Amargo

Nova derrota na Champions, a piorar aquele que já era o pior registo de sempre do Benfica nesta competição, e o sabor amargo de uma das melhores exibições da época ter resultado neste desfecho. O Man Utd é melhor e mais forte do que nós, mas com uma pontinha de sorte a nossa exibição hoje poderia ter acabado num resultado completamente diferente.

 

 

O Benfica voltou a alinhar em 4-3-3, que me parece neste momento ser o esquema táctico mais ajustado para a nossa equipa e que mais estabilidade confere ao nosso futebol. A exibição como que confirma isso mesmo. O problema é que esta opção significa abdicar da posição de segundo avançado, ou seja, remete o Jonas para o banco. O que deixa o nosso treinador com um dilema que eu não gostaria de ter que resolver, que é escolher entre a táctica que parece ser mais ajustada e o nosso melhor jogador e marcador. Em anos anteriores talvez isto não fosse tão evidente porque o Jonas tinha capacidade física e mobilidade suficiente para fazer a ligação com o meio-campo, mas esta época isso já não acontece com tanta frequência e nota-se um maior distanciamento entre as zonas. Voltando ao jogo, o Benfica precisava absolutamente de pelo menos pontuar em Old Trafford para manter vivas alguma esperança minimamente realista de seguir em frente, ou de pelo menos ir para a Liga Europa, e subiu ao relvado para jogar de acordo com esse objectivo. Tentámos jogar de forma descomplexada, olhos nos olhos com o adversário, como quem nada tinha a perder. Acabámos por perder nos pormenores. O remate do Matic bateu no poste, depois nas costas do Svilar e entrou. O remate do Jiménez bateu no poste e foi para fora. O Rashford aproveitou um ligeiro encosto do Samaris para cavar um penálti (e vão quatro contra nós em igual número de jogos nesta competição, e na minha opinião ficaram outros tantos por assinalar a nosso favor) mas quando o Pizzi foi abalroado dentro da área o árbitro já não foi tão rigoroso. De positivo, para além da exibição, mais uma prova de que nos miúdos Svilar, Rúben Dias e Diogo Gonçalves ganhámos mais três opções sólidas para o onze. A equipa nunca baixou os braços e nunca deixou de tentar chegar ao golo, mesmo nos minutos finais, quando já perdíamos por dois. E os muitos adeptos benfiquistas que os foram apoiar a Inglaterra reconheceram isso mesmo, e no final quase que parecia que tínhamos ganho o jogo. Espero que essa manifestação de empatia entre adeptos e equipa seja aproveitada para de uma vez por todas arrancarmos para uma nova fase exibicional, que nos permita continuar a perseguir o sonho do penta.

 

Com o resultado no outro jogo do grupo, o nosso futuro ficou muito complicado. Se matematicamente o apuramento para a próxima fase ainda é possível, realisticamente ele é uma miragem devido à derrota desastrosa que sofremos em Basileia. Só mesmo vencendo ambos os jogos, e por margens confortáveis, é que poderemos ainda ter uma réstia de esperança em seguir para a Liga Europa, tendo ainda que esperar pela a colaboração do Man Utd para vencer os seus jogos, de preferência por margens dilatadas. Não me parece possível em dois jogos recuperar uma desvantagem de doze golos em relação ao Basileia, mas os seis de desvantagem em relação ao CSKA não são impossíveis.

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publicado por D'Arcy às 09:31
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