VAMOS ACABAR COM AS IMBECILIDADES
Domingo, 19 de Maio de 2019

#Reconquista

Acabou, está feito. Uma das mais notáveis e improváveis recuperações na história do futebol nacional acabou como tinha que acabar: com a conquista do campeonato, o trigésimo sétimo da incomparável história do Sport Lisboa e Benfica.

 

 

E a reconquista não foi apenas do título de campeão. Ao vencermos o quinto campeonato em seis anos assinalamos de forma indiscutível a reconquista do estatuto que pertence ao Benfica por direito: o de força hegemónica do futebol português. Os números e as circunstâncias desta recuperação já todos os conhecem, e apenas amplificam o mérito do que foi feito. Desde que Bruno Lage tomou conta da equipa foram dezoito vitórias e um empate em dezanove jogos. Neste período ganhámos nove pontos ao Porto, quinze ao Sporting e vinte e um ao Braga, passando do quarto lugar para a liderança incontestável. Marcámos setenta e dois golos (uma incrível média de 3,78 por jogo) que nos permitiu terminar a prova com 103 golos marcados, igualando o melhor registo de sempre do Benfica. Jogámos fora contra todas as equipas classificadas do segundo ao sétimo lugar na tabela, com um registo 100% vitorioso. Jogámos como há muito não se via, marcámos golos para todos os gostos, encantámos e fizemos vibrar toda uma nação benfiquista que se uniu à volta da equipa e que ontem saiu à rua num vulcão de alegria e orgulho clubístico. E em tantas, tantas horas de celebração, talvez tenham reparado que não houve um, um único cântico que não fosse de exaltação ao Benfica e ao Benfiquismo. Nem uma referência a um adversário, mesmo quando nos últimos dois anos temos sido vítimas de uma das mais nojentas e infames campanhas de difamação por parte deles, em que não houve limites ou ponta de vergonha naquilo que nos atiraram. Outros há que não conseguem celebrar uma taça de matraquilhos ou sequer um mero golo sem se lançarem em cânticos insultuosos ao Benfica. É que para os benfiquistas o Benfica é o mais importante. Para os outros, também.

 

 

Sobre o jogo, quase se pode dizer que foi rotina para esta equipa de Bruno Lage. Um início algo nervoso, quase que uma espécie de medo cénico por estarmos ali, em nossa casa quase a rebentar pelas costuras, prestes a confirmar aquilo que ninguém tinha alguma vez conseguido. Mas tudo ficou resolvido com uma eficácia tremenda: em três ou quatro ocasiões, três golos e a saída para intervalo com uma certeza quase absoluta que o título estava no bolso. Seferovic a passe brilhante do Samaris, João Félix numa pequena obra de arte individual e Rafa a aproveitar um ressalto após uma boa jogada de ataque e cruzamento do André Almeida deixaram o resultado num esclarecedor três a zero, que nos deixava apenas a tarefa de ter que esperar mais quarenta e cinco minutos para termos a confirmação definitiva que o título era nosso. Na segunda parte o Seferovic ainda somou novo golo, a centro do Grimaldo, para abrilhantar ainda mais o título de melhor marcador da prova, com vinte e três golos - de assinalar que quando Bruno Lage pegou na equipa, ele tinha apenas dois golos marcados. O Santa Clara ainda teve direito ao golo de honra (que mereceu) marcado pelo nosso ex-jogador César, que nem celebrou e até pareceu pedir desculpa. Depois deu para assistirmos à emoção do Jonas quando entrou para o lugar do João Félix, para aquele que suspeito que tem fortes possibilidades de ter sido o último jogo oficial pelo Benfica. A expectativa de quase todo o público passou a ser ver mais um golo do Jonas para assinalar a ocasião. Do público e dos colegas de equipa, que me pareceram particularmente empenhados em proporcionar essa alegria ao Jonas. Esteve perto de acontecer, mas o guarda-redes do Santa Clara não esteve pelos ajustes e negou-o com uma boa defesa.

 

 

Bruno Lage é indiscutivelmente o maior responsável por este título, e espero que possa ficar por cá bastante mais tempo para dar continuidade ao brilhante trabalho desta época. Há muito tempo que não víamos um Benfica tão português (sete portugueses no onze base) e com tantos jogadores formados no clube ser campeão. Espero também que consigamos manter a maior parte deles (se não todos) durante mais algumas épocas, e que lhes possamos juntar mais alguns jovens aqui formados. Nas celebrações de ontem foi agradável ver a emoção dos jogadores mais experientes mas também a alegria dos vários jovens que entraram no Benfica ainda crianças, que sonharam com momentos destes, e que agora o podiam viver não só como jogadores mas também como adeptos. Eles são mais uma extensão nossa sobre os relvados. Toda a gente foi importante nesta conquista, até porque com Bruno Lage o lema passou a ser 'Todos Contam', mas é impossível não destacar a prestação de alguns jogadores. Como os renascidos Seferovic, Samaris e Rafa, este mostrar finalmente todo o seu valor e a justificar o investimento que o Benfica fez nele. A explosão definitiva do João Félix, um jogador que o Benfica deverá a todo o custo tentar manter mais algumas épocas, até porque será completamente impossível o Benfica encontrar um substituto para ele. O sempre criticado Pizzi, mas que época após época continua a mostrar o quão imprescindível é, somando assistências atrás de assistências - esta época foram dezanove. e por falar em jogadores criticados, André Almeida. O que é certo é que já leva cinco títulos de campeão, e esta deve ter sido a sua melhor época de sempre. Com o tempo de casa que tem é também já um dos pilares da mística. Grimaldo, outro dos jogadores a manter a todo o custo. A nossa dupla de centrais 'made in Seixal'. E não vou esquecer o Gabriel, que acabou por perder a maior parte desta fase final do campeonato, mas que seguramente voltará em força para a próxima época e será uma das peças mais importantes da equipa.

 

 

Quanto a momentos decisivos, também foram vários, a começar logo pelo jogo de estreia do Bruno Lage, contra o Rio Ave, em que aos vinte minutos estamos a perder por dois golos e depois damos a volta ao resultado com brilhantismo. A indiscutível vitória em Alvalade, na qual ficámos a dever-nos uma goleada histórica. A vitória em Guimarães com o golo do Seferovic à beira do fim. E obviamente a vitória no Dragão, ainda por cima tendo que dar a volta ao resultado. Desse jogo, para mim, fica o momento que simboliza aquilo que foi o Benfica desde que o Bruno Lage regressou. Foi quando o João Félix marcou o golo do empate, e a reacção do Rafa foi ir a correr buscar a bola ao fundo da baliza e trazer a equipa de volta para o seu meio campo para recomeçar o jogo. O empate não era suficiente e era a vitória que queríamos, mesmo em casa do maior adversário. O Benfica de Lage foi isto: uma sede permanente de vitória, uma crença inabalável em nós mesmos.

 

Agora é altura de irmos de férias enquanto se começa já a preparar a campanha para o trinta e oito. Queremos a quarta estrela sobre o emblema e o caminho é por aí. Tempo para descansar, para deixarmos os nossos inimigos a remoer o nosso sucesso (provavelmente para a semana, quem quer que deles vença a taça, inevitavelmente lembrar-se-á de nós) e irmos de férias para regressarmos ainda mais fortes. Viva o Benfica!

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publicado por D'Arcy às 15:24
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Segunda-feira, 13 de Maio de 2019

Um

Estamos cada vez mais perto, mas ainda nada está ganho. Foi mais um jogo de sofrimento, ainda mais do que os últimos, mas teve um final feliz. Agora fica a faltar-nos um empate no último jogo.

 

 

Não consigo escrever muito pormenorizadamente sobre o jogo, até porque não o consegui acompanhar tão atentamente como desejaria. Alinhámos com o onze óbvio, e dificilmente poderíamos pedir uma melhor entrada. Logo nos minutos iniciais o Rafa colocou-nos em vantagem ao aproveitar um ressalto num defesa do Rio Ave, após um cruzamento do André Almeida, limitando-se a empurrar a bola a um metro da linha de golo. Nada melhor para acalmar nervos e estabilizar a equipa. Mas já sabemos que não há jogos fáceis nesta fase, e quem pensou que o golo madrugador evitaria dificuldades enganou-se. O Rio Ave jogou olhos nos olhos com o Benfica, e pareceu-me que nos encostámos demasiado à vantagem. O Florentino voltou a parecer nervoso, alternando o bom com o mau, e o Rúben nunca acertou convenientemente com a marcação ao avançado do Rio Ave e cometeu falta atrás de falta. Por falar em faltas, diga-se que o árbitro fez neste jogo aquilo que já tinha feito no jogo da segunda mão da taça em Alvalade, ou seja, no início deu carta branca para que se travassem os nossos jogadores com faltas sucessivas - em particular o Coentrão, que nem deve saber como chegou ao intervalo em campo, quanto mais ao final do jogo. O jogo foi sempre aberto e a sensação era a de que um golo poderia acontecer a qualquer momento, em qualquer uma das balizas, mas o Rio Ave tinha demasiada bola para o meu gosto. Podíamos perfeitamente ter chegado ao intervalo empatados, valendo-nos o Vlachodimos com uma enorme defesa a um livre do Nuno Santos. em vez disso, saímos a vencer por dois golos, depois do João Félix marcar numa recarga após um contra-ataque - na altura pensei que o Pizzi ainda tivesse tocado na bola, mas depois de rever o lance percebi que não, o que significa que o João Félix estava em posição irregular quando o passe foi feito. Dois golos de vantagem era muito bom mas não dava para relaxar, porque se não fosse por aquilo que vimos durante a primeira parte, tínhamos aquilo que aconteceu ao Porto como exemplo do que o Rio Ave é capaz.

 

 

E a prova disso foi que em cinco minutos já o Rio Ave tinha reduzido e voltado a colocar a incerteza no resultado. Uma tentativa falhada de remate foi encontrar o Tarantini sozinho nas costas dos nossos centrais, e ele não teve qualquer dificuldade em marcar. Felizmente a preocupação não durou muito tempo, porque apenas seis minutos depois o Pizzi voltou a colocar a difertença em dois golos. O golo surge numa entrada do Grimaldo pela esquerda depois de um bom passe do Ferro, tendo depois ganho um ressalto e passado a bola para o centro da área, onde o Pizzi teve tempo para receber e colocar a bola bem juntinho da base do poste - tão colocada que ainda tocou no poste. Oportunidade para um pequeno suspiro de alívio e esperar que aquele golo conseguisse refrear os ânimos do Rio Ave. Mas não foi isso que aconteceu, pois o Rio Ave nunca baixou os braços - só que, de tão balanceados para o ataque, expunham-se muito aos nossos contra-ataques e por isso só podemos queixar-nos de nós próprios por não termos conseguido arrumar de vez com a questão. O Rio Ave tinha muito mais bola e atacava, mas o Benfica em contra-ataque teve ocasiões flagrantíssimas para aumentar a vantagem. O André Almeida apareceu isolado na cara do guarda-redes e de forma incrível permitiu-lhe a defesa. A resposta do Rio Ave foi um cabeceamento a obrigar o Vlachodimos a mais uma grande defesa para canto. Depois foi o Seferovic a falhar de forma inacreditável o golo, atirando para fora quando estava em posição privilegiada em frente à baliza depois de um passe de calcanhar do Rafa. E como quem não marca por norma sofre, a cinco minutos do final o Rio Ave reduziu mesmo. Alguma passividade da parte do Benfica a deixar que o adversário cruzasse para a área à vontade, e depois o Ronan antecipou-se ao Ferro e cabeceou sem hipóteses para o Vlachodimos. Mais uns minutos de sofrimento até final, mas foi mais nervoso do que outra coisa porque felizmente o Rio Ave não conseguiu criar muito mais perigo até final.

 

 

Não gostei particularmente do nosso jogo, mas o importante era não perder e de preferência ganhar. Como isso foi conseguido, foi uma exibição positiva. Tenho alguma dificuldade em destacar alguém, mas talvez a minha escolha vá para o Samaris pelo muito trabalho que teve durante todo o jogo.

 

Um ponto é o que nos separa de um objectivo que há cinco meses pareceria quase impossível ao mais optimista dos benfiquistas. Temos andado a jogar final atrás de final desde que fomos ao Dragão conquistar o primeiro lugar e concretizar uma recuperação notável e improvável. Falta agora a final das finais, que não poderemos encarar de ânimo leve. Temos que continuar a ser Benfica para que seja possível fechar com sucesso um dos campeonatos mais difíceis da nossa história.

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publicado por D'Arcy às 00:21
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Domingo, 5 de Maio de 2019

Crer

Foi acima de tudo uma vitória do crer. Não posso fazer rasgados elogios à exibição, uma vez que durante dois terços do jogo ela esteve muito longe do ideal e só depois de estarmos em desvantagem é que se acendeu finalmente a chama. Mas a reacção ao golo sofrido e a crença que era possível dar a volta valeram-nos o direito a ser felizes.

 

 

Já todos sabíamos que o Jardel ocuparia a vaga do Rúben Dias e essa foi mesmo a única alteração na equipa. Durante a semana, como vai sendo cada vez mais habitual, foi-se construindo um cenário intimidante para o Benfica, como se de repente o Portimonense fosse um adversário temível e o Benfica estivesse sob enorme pressão. Esperava por isso uma resposta à altura da nossa parte, entrando no jogo de forma decidida para marcar cedo e afastar qualquer sombra de nervosismo. Mas não foi isso que aconteceu. Quer dizer, a entrada até nem foi assim tão má, mas antes dos dez minutos o Seferovic, completamente isolado depois de um grande passe do João Félix, falhou de forma escandalosa o golo finalizando com um passe para as mãos do guarda-redes e senti que isso foi uma espécie de saltar da tampa para o nervosismo generalizado. Da equipa e dos mais de sessenta mil que quase lotaram a Luz, com o nervosismo da equipa a alimentar o das bancadas e o das bancadas a passar para o relvado, num ciclo vicioso letal. A partir daí vi uma equipa a jogar muito sobre brasas, com demasiado receio do erro, o que levava à lentidão de processos, a jogadores a não procurarem a bola, passes simples falhados e erros causados precisamente porque o medo de errar levava à demora na tomada de decisão. Logo a seguir a essa ocasião, uma oportunidade flagrante para o Portimonense depois dos seus jogadores andarem praticamente a passear pela nossa área com a bola sem que ninguém se atrevesse a pressionar sequer, quanto mais a meter o pé, que numa primeira instância foi defendida pelo Vlachodimos e depois a recarga do Dener, completamente sozinho quase à entrada da pequena área, saiu para a bancada. O Benfica era incapaz de reagir, o Portimonense tinha demasiado espaço no meio e via os seus jogadores a conseguir progredir quase sem serem estorvados porque toda a gente se encolhia e parecia ter medo de meter o pé. O Portimonense foi claramente melhor durante a primeira parte e teve mais duas ocasiões flagrantes para marcar. Numa o mesmo Dener, mais uma vez completamente à vontade na mesma posição depois de uma perda de bola do Florentino (precisamente por ter demorado demasiado tempo a decidir) rematou para fora. Na outra foi o Vlachodimos a defender o remate do Tabata, que surgiu solto a rematar de ângulo apertado. O Benfica só no último quarto de hora começou a querer dar algum sinal de si, mas as tentativas de remate ou eram cortadas, ou saíam à figura do guarda-redes.

 

 

Desejava e esperava um safanão na equipa ao intervalo semelhante ao de Braga, mas depressa percebi que continuava tudo na mesma. O Portimonense deu o primeiro sinal de perigo num desvio a um livre lateral que fez a bola passar muito perto do poste. Logo a seguir, com sete minutos decorridos, marcou mesmo. E para quem estava a ver o jogo de certeza que isso não foi surpreendente, porque até ao momento o Portimonense estava mesmo a merecer a vantagem. O golo foi muito simples e demonstrou mais uma vez a forma macia como estávamos a jogar. Uma simples tabela na zona frontal da área e o Tabata a aproveitar a enorme cratera que foi deixada quando o Ferro atacou a bola para entrar na área, evitar o Vlachodimos, e marcar de ângulo apertado. A resposta do Benfica apenas começou a aparecer a meia hora do final, quando trocámos o Samaris pelo Jonas. Imediatamente a seguir o João Félix isolou-se, mas um defesa do Portimonense conseguiu o desarme no limite. No minuto seguinte, o golo do empate, resultado da pressão alta do Benfica. Uma série de passes feitos no limite acabou com um defesa do Portimonense a não controlar bem a bola, permitindo a antecipação do Rafa que depois finalizou com muita classe à saída do guarda-redes, picando-lhe a bola por cima. Este golo serviu para fazer o vulcão da Luz entrar em erupção, e com o apoio do público o Benfica foi completamente para cima do adversário. Ainda estou para perceber como é que não marcámos o segundo golo logo na jogada seguinte, com o Rafa a permitir a defesa ao guarda-redes quase em cima da linha de golo. Depois foi o Grimaldo a rematar e a obrigar o guarda-redes a nova defesa apertada. E apenas quatro minutos depois do primeiro golo, o Rafa voltava a marcar e colocava o Benfica na frente, depois de uma desmarcação do Seferovic com a bola a seguir para o Grimaldo e finalmente a sobrar para o Rafa no meio da área. O mais difícil estava feito, mas depois do segundo golo o Benfica retraiu-se novamente em vez de continuar a carregar em cima de um Portimonense que estava completamente perdido em campo. Isto permitiu ao nosso adversário reorganizar-se e voltar a incomodar-nos, tendo até ameaçado chegar ao empate depois de um mau passe do Florentino. Havia neste momento um espaço muito grande no meio campo, e a dez minutos do final o Bruno Lage corrigiu isso mesmo fazendo entrar o Gedson para o lugar do João Félix, deslocando o Pizzi novamente para a direita e colocando o Gedson no meio. Isso matou por completo o Portimonense, que não mais conseguiu encontrar espaços para atacar e acabou dizimado pelas transições rápidas do Benfica assim que recuperava a bola. No espaço de sete minutos o Benfica fez três golos de rajada: o primeiro pelo Seferovic, a passe do Pizzi (que tinha ele próprio recuperado a bola); o segundo pelo mesmo Seferovic, que só teve que encostar um centro rasteiro do André Almeida, que também tinha recuperado a bola e depois tabelado com o Pizzi antes de fazer o cruzamento; e o terceiro já em período de descontos, numa jogada que começa no nosso guarda-redes, passa pelo Jonas, Rafa, abertura na direita para a entrada do André Almeida e cruzamento direitinho para a cabeça do Jonas, que tinha acompanhado a jogada. Tudo simples e eficaz, chegando o Jonas ao golo 300 da carreira. E assim se construiu uma goleada num jogo em que tivemos grandes dificuldades a maior parte do tempo.

 

 

O homem do jogo é naturalmente o Rafa, que foi o responsável pela reviravolta no marcador resgatando assim a equipa do abismo onde se tinha metido. O Jonas até nem participou assim tanto no jogo mas a entrada dele motivou muito a equipa em termos anímicos, e a verdade é que foi com ele em campo que marcámos cinco golos. O Seferovic marcou dois golos, o André Almeida somou mais duas assistências e o Pizzi uma, mas é difícil ignorar o mau jogo que fizemos durante a primeira hora. Mesmo jogadores como o Ferro ou o Florentino, que têm sido figuras de destaque, pareceram acusar a pressão e falharam passes de forma inexplicável.

 

O mais importante, que eram os três pontos frente a uma equipa que certamente estava motivada para agradar à casa mãe, foi conseguido. Com maior dificuldade do que o esperado e desejado, mas o que conta é o resultado final. E assim estamos um passinho mais perto da meta, e mantemos aquela minúscula margem de erro. Os nossos inimigos apostavam muito neste jogo, e certamente irão apostar ainda mais no próximo, porque o desespero vai-se acumulando. Seria bom não entrarmos no próximo jogo como entrámos hoje e em Braga.

 

P.S.- Depois do muito que foi dito sobre a nomeação do Artur Soares Dias para este jogo (e com razão, dado o seu historial nos nossos jogos) é justo reconhecer que ele fez uma arbitragem isenta e sem erros. Quando ele quer, consegue ser muito bom árbitro. É pena que pareça não o querer mais vezes.

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publicado por D'Arcy às 01:39
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