Um Benfica que foi uma autêntica aberração e uma exibição a todos os níveis deplorável - a pior, a larga distância de qualquer outra, da era Lage - resultaram numa derrota justa com o Porto.
Nem vale a pena estar a dissertar muito sobre o que se passou. O Porto foi sempre melhor e uma equipa muito mais sólida durante os noventa minutos. A vitória deles foi simplesmente fácil. Bastou-lhes manter os jogadores atrás da linha da bola, com as linhas bem juntas, e sair para o ataque com dois ou três jogadores, que mesmo assim criavam mais perigo do que qualquer ataque organizado do Benfica. O Benfica hoje simplesmente não existiu, nem como equipa, nem ao nível das individualidades. Quando num mesmo jogo temos Grimaldo, Pizzi e Rafa completamente apagados torna-se muito difícil conseguir o que quer que seja. Raramente conseguimos alinhar três passes seguidos, ao passo que ao Porto bastava meter o guarda-redes ou os centrais a despejar bolas para a frente, que a maioria delas era ganha pelos avançados e quando isso não acontecia a segunda bola era quase sempre deles. Ninguém do Benfica está imune às críticas, incluindo o Bruno Lage, que revelou uma estranha falta de capacidade de reacção perante um jogo que estava claramente a correr mal. Hoje ficou brutalmente evidente o enorme erro de casting que é o Nuno Tavares na direita num jogo de maior dificuldade: raramente o nosso lateral direito conseguiu incorporar-se no ataque, porque ficava logo fora do lance no momento da recepção - incapaz de fazer uma recepção orientada com o pé direito, ao fazê-lo com o esquerdo direccionava logo a bola para o meio e facilitava ao adversário a tarefa de fechar a ala. Não que o Grimaldo do outro lado tenha feito melhor. Apareceu mais vezes no ataque, sobretudo na segunda parte, mas acho que não conseguiu acertar um único cruzamento. A insistência numa dupla de avançados que claramente revela dificuldades em funcionar junta também se notou hoje. O Seferovic está num mau momento de forma, mas é o De Tomas quem tem sido sempre o sacrificado para jogar como segundo avançado e é sempre ele a ser substituído. Em relação ao Pizzi, é difícil encontrar palavras para descrever o quão má foi a sua actuação. E todos sabemos que há um Benfica com Pizzi e outro sem ele. Pior ainda do que a falta de qualidade na exibição foi a atitude. O Pizzi passou uma boa parte do jogo a passo, mais interessado em discutir do que em jogar, encostado ao defesa do seu lado e sem vontade de assumir o jogo. Sem Gabriel no meio campo e sem o Pizzi a querer assumir as despesas de construção a nossa equipa foi um deserto de ideias, porque não seriam certamente o Samaris e o Florentino a conseguir desempenhar essa tarefa - hoje deu também para ver que a lesão do Gabriel deixou um vazio para aquela zona do meio campo, porque o Taarabt não conseguiu mostrar ser uma opção válida. Não me recordo de uma única ocasião de perigo que tenhamos construído em todo o jogo. Depois foi um acumular de erros individuais na defesa. O primeiro golo do Porto resulta de um cabeceamento do Ferro, que completamente à vontade na área conseguiu acertar num colega, com a bola a sobrar para o Zé Luís encostar. O segundo foi uma jogada básica e eficaz, que já tinha sido tentada antes. O Marega deixado 1x1 com o Ferro, bola para as costas da defesa e bastou ganhar em velocidade e corpo para ficar isolado.
Foi a primeira derrota da era Lage para a Liga, e foi inteiramente merecida. Pior, com isto fizemos o favor de reviver uma equipa moribunda que ficaria numa situação muito complicada em caso de derrota. Mas parece que fazer as coisas da forma mais fácil não é para nós. Enfim, esta equipa já nos deu alegrias e motivos de sobra para confiarmos que isto não passou de um dia muito mau frente a um adversário com a lição muito bem estudada. Que nos sirva de lição a nós.
Com alguma dificuldade foi ultrapassado um adversário complicado, no qual tantas esperanças foram depositadas pelo facto de na época passada ter conseguido não perder na Luz quase sem saber como. Desta vez tentaram a mesma estratégia da retranca, mas nem mesmo com o inestimável apoio da dupla que o ano passado nos surripiou a possibilidade de conquistar a Taça da Liga (Veríssimo & Xistra) a B SAD conseguiu repetir a graça.
Apresentámo-nos no Jamor com o mesmo onze que tinha iniciado os dois jogos oficiais da época. De imediato de para perceber o primeiro factor que iria complicar a tarefa: um péssimo relvado, que tanto travava a bola como alterava a sua trajectória. Depois, logo nos minutos iniciais, vimos o De Tomas falhar depois de ficar isolado por um passe do Pizzi, e na recarga o Seferovic, com a baliza à sua mercê, não acertou na bola. Este lance acabou por ser o mote para a exibição da nossa dupla de ataque esta noite. Completamente desinspirados na finalização e ambos a parecerem até algo desligados do jogo. Do outro lado, uma B SAD a fazer exactamente o mesmo que tinha vindo fazer à Luz quando lhes caiu um empate no colo. Toda a gente bem enfiada lá atrás, longos períodos a trocar a bola entre os três homens mais recuados (dois centrais e um líbero) sem qualquer intenção aparente de progressão, e depois umas tentativas de saída para o ataque através de futebol directo - esta tendência foi-se agravando à medida que o empate persistia no marcador. Não estávamos a fazer dos nossos melhores jogos, mas conforme disse, a tarefa também foi em muito dificultada pelo péssimo relvado (quando começar a chover muito provavelmente volta a ser impossível jogar no Jamor) e no ataque as coisas complicavam-se rapidamente perante a floresta de pernas que acampava à frente da baliza, e quando essas eram ultrapassadas o guarda-redes também se exibiu em bom plano. Era imperioso marcar primeiro, porque de certeza que à atitude ultra-defensiva do adversário se juntaria rapidamente antijogo caso se apanhassem em vantagem. Não era por falta de ocasiões que não marcávamos, mas quase todas elas surgiam pelos pés da dupla de avançados, que esteve simplesmente desastrada. Rafa e Pizzi eram aqueles que iam inspirando a nossa equipa no ataque, com as costas sempre muito bem guardadas pelo Florentino, que voltou a exibir-se a um nível muito alto. E já mesmo a fechar a primeira parte, tal como sucedeu no tal empate da época passada, quase por acaso a B SAD ia marcado. Foi simplesmente um chutão para a frente, onde estava um único jogador deles, mas o Rúben Dias tropeçou e deixou que o adversário se isolasse. Valeu-nos o Vlachodimos, que parece começar a especializar-se em situações onde o adversário lhe aparece isolado pela frente.
Na segunda parte a pressão do Benfica intensificou-se e a B SAD encolheu-se ainda mais. Desde o recomeço que o jogo se disputou praticamente todo dentro do meio campo da B SAD, cujos jogadores acabavam por passar a maior parte do tempo a aliviar bolas da sua defesa, incapazes de sair a jogar em ataque organizado devido à pressão. Xistra & Veríssimo tiveram oportunidade para olimpicamente ignorar um penálti sobre o Rafa logo nos primeiros minutos e assim manter a esperança na B SAD. Faltava o golo para fazer ruir a muralha, e este acabou por surgir ainda antes de findo o primeiro quarto de hora. Inevitavelmente, Rafa e Pizzi na sua origem. A primeira tentativa de combinação do Pizzi com o Grimaldo foi interceptada, mas quando o adversário tentou sair a jogar foi de imediato pressionado pelo mesmo Pizzi e o Rafa, que recuperaram a bola à entrada da área. Depois combinaram entre eles, com o Rafa a vir da esquerda para o meio até conseguir rematar cruzado para o ângulo superior contrário. Um belíssimo e merecidíssimo golo. Depois deste golo a B SAD lá se soltou um bocado e tentou vir um pouco para a frente, mas o Benfica teve sempre um controlo quase absoluto sobre o jogo. A cerca de quinze minutos do final trocámos o De Tomas pelo Chiquinho, uma troca que na minha opinião só pecou por tardia. Incrivelmente, após mais uma falha individual completamente atípica, o empate quase que podia ter acontecido. Dentro da área o Nuno Tavares, mesmo sem grande pressão, falhou um alívio (onde foi notória a falta de pé direito) e a bola sobrou para um adversário, que felizmente rematou frouxo e cruzado para fora. Este lance como que serviu de aviso para o Benfica, que agora com o Chiquinho a dar acompanhamento ao Pizzi e ao Rafa, voltou a carregar sobre o adversário à procura do golo da tranquilidade. Que surgiu, a cinco minutos do fim, naquela que provavelmente terá sido a melhor jogada colectiva do Benfica em todo o jogo, e que terminou com uma tabelinha entre o Chiquinho e o Seferovic para o suíço empurrar para a baliza deserta. Mas a dupla Xistra & Veríssimo conseguiram puxar o jogo atrás até quase ao momento em que o Benfica saiu do autocarro e descobriram um fora de jogo de centímetros do Seferovic, o que lhes deu uma desculpa para anularem o lance. É bom ver que também já estão em forma logo no início da temporada. Mas felizmente acabou por não fazer diferença. Logo de seguida, e já em período de compensação, mais uma bola recuperada pelo Florentino seguiu para o Rafa, este progrediu com ela da esquerda para o meio e deixou-a no Pizzi na direita, que com um remate rasteiro e cruzado a fez entrar junto ao poste mais distante. Game over.
Melhor em campo para mim, e sem quaisquer dúvidas, o Rafa. É o MVP deste início de época. Aquele de quem eu espero sempre uma aceleração ou um rasgo quando a bola lhe chega aos pés. Mesmo nos períodos mais complicados foi sempre ele a pegar na bola e a tomar a iniciativa de partir para cima dos adversários, obrigando-os diversas vezes a recorrer à falta para o travar, depois dele já ter deixado dois ou três pelo caminho. Está numa forma fantástica. Foi bem acompanhado pelo Pizzi, que num estilo diferente vai descobrindo espaços e colegas desmarcados para lhes proporcionar ocasiões de golo. Tal como o Rafa, acaba o jogo com um golo e uma assistência. O Florentino voltou a fazer um jogo enorme e está a crescer a olhos vistos como jogador. Está cada vez mais confiante e a aumentar a sua zona de acção, aparecendo muito mais frequentemente a pressionar e a recuperar bolas em zonas mais adiantadas do terreno, arriscando também mais no passe. O Ferro fez mais um jogo muito sólido. Boa entrada do Chiquinho no jogo, e uma palavra final para o Odysseas: guarda-redes de equipa grande é isto. Acho que teve apenas que fazer uma defesa digna desse nome em todo o jogo, e que defesa foi. Literalmente defendeu um golo.
Segundo jogo oficial da época, e porque os bons hábitos são para manter, segunda goleada. Um bis dos números da Supertaça. Os resultados volumosos parecem ir acontecendo de forma quase natural, quase que uma conclusão lógica para a forma como abordamos os jogos.
Não sei se o problema é meu, mas mais uma vez nem achei que o Benfica tivesse feito uma exibição assim tão boa. Só que a constante de sermos capazes de criar ocasiões de golo com bastante frequência durante um jogo nas quais colocamos sempre diversos jogadores em situação de finalizar aumentam muito as possibilidades de concretização. E depois há aquele pormenor de não tirarmos o pé do acelerador nas fases finais dos jogos, mesmo com o resultado feito, o que faz com que marquemos golos nessa altura (desconfio que é por isso que agora os árbitros estão a dar apenas um minuto de compensação quando os jogos justificariam bastante mais tempo). Quanto ao jogo, começámos a jogar para a baliza grande porque o Paços achou engraçado tentar a falta de educação de trocar a ordem de escolha dos campos. Não faço ideia porque motivo acham que isso lhes traz algum tipo de vantagem, porque regra geral o resultado para quem tenta isso é mau - basta recordar que o Nacional o ano passado também o fez. Para mim é simplesmente falta de educação - e como ser-se convidado para ir a casa de alguém e sentarmo-nos no lugar do anfitrião. Enfim. Em termos de futebol, nem começámos mal, com um par de jogadas em que o De Tomas cruzou rasteiro para que o Seferovic só tivesse que desviar para o golo, mas o suíço não conseguiu chegar à bola em ambas as ocasiões. Um canto de laboratório também permitiu um remate ao Grimaldo que ficou perto do golo. Depois o Paços foi conseguindo acertar marcações e fechar os caminhos para a baliza e o jogo tornou-se mais feio e complicado. O Paços tentava sair através de bolas longas e em certos períodos o Benfica teve dificuldade em ganhar as segundas bolas depois destas serem cortadas pela defesa, ou tocadas pelo Tanque que jogava no ataque do Paços. A ausência do Gabriel fez-se notar porque o Samaris não tem a mesma capacidade de passe, e por isso a bola demorava mais a chegar aos flancos, o que dava tempo ao adversário para fechar. Na direita, o Nuno Tavares revelava sempre alguma dificuldade para dar profundidade devido à 'falta' de pé direito. Mas pouco depois do meio da primeira parte, e numa altura em que o Benfica ensaiou algumas vezes o Pizzi a encostar mais na direita permitindo ao Nuno flectir para o meio, surgiu o golo que desbloqueou o nulo. O Pizzi deixou a bola no Nuno, que bem fora da área a ajeitou e depois desferiu um remate que fez a bola entrar bem juntinho do poste mais distante. Um golaço na estreia para um jogador que tem tudo para se impor no Benfica, sobretudo quando jogar na sua posição natural. Cinco minutos depois, penálti assinalado a nosso favor depois de um corte claro com a mão dentro da área, e o Pizzi concretizou com facilidade. Até ao intervalo, ainda houve uma boa ocasião para o Samaris, mas ele inclinou-se todo para trás no momento do remate e a bola foi para a bancada.
Tendo em conta que o Paços, apesar da boa vontade, não criou uma ocasião real de golo (a única que criou foi anulada por posição irregular) a sensação era que o Benfica voltava para a segunda parte com o jogo praticamente resolvido. Mas deste Benfica habituámo-nos a esperar futebol de ataque e golos até ao apito final, por isso todos antecipávamos ver o resultado ampliar-se. O início do segundo período confirmou isso mesmo, com o Samaris a desperdiçar uma ocasião flagrante de golo, depois foi o De Tomas, e a seguir o Seferovic, quando tentou finalizar um contra-ataque com o pior pé, o direito. Em todas estas ocasiões o jogador que finalizou tinha ao seu lado um colega solto de marcação - pena o egoísmo revelado. Depois aos sessenta e cinco minutos, quase em simultâneo, duas situações que acabaram por ter influência no avolumar do resultado. Primeiro, um jogador do Paços foi expulso por acumulação de amarelos, ao travar a saída do Nuno Tavares para um contra-ataque. Depois, o Chiquinho rendeu o De Tomas e veio dar outra dinâmica ao ataque. Cinco minutos depois, surgiu o terceiro golo. O Nuno Tavares (a aparecer mais vezes adiantado na segunda parte) descobriu o Chiquinho na área, que cruzou para o Seferovic empurrar para a baliza. E passados outros cinco minutos, o quarto, desta vez com o Nuno Tavares a assistir o Pizzi para um remate cruzado de ângulo muito apertado, que fez a bola entrar junto ao poste mais distante. Depois deste golo o Benfica fez duas alterações, continuando a apostar no ataque. Estreia do Vinícius, que entrou juntamente com o Jota, rendendo o Rafa e o Samaris - o Chiquinho passou para o meio campo e o Vinícius foi formar dupla no ataque com o Seferovic, ficando o Jota na esquerda. Jota que esteve muito perto de marcar o seu primeiro golo oficial pela equipa principal, mas o guarda-redes conseguiu desviar para canto. Não marcou ele, marcou o Vinícius no minuto seguinte, quando faltavam seis para acabar. Cruzamento rasteiro do Nuno Tavares na direita, e finalização ao segundo poste para se tornar no segundo jogador a marcar esta noite na estreia para a Liga pelo Benfica.
Homem do jogo, para mim, o Nuno Tavares. Apesar das dificuldades por estar a jogar adaptado a uma posição que não é a sua, o golo que começou a demolir a resistência do Paços e duas assistências na estreia no Estádio da Luz é simplesmente brilhante. O Pizzi também merece destaque, pois marcou dois golos e, apesar do mérito ser quase todo do Nuno Tavares, para todos os efeitos a assistência para o primeiro golo é dele. O Florentino voltou a estar em bom nível.
Um óptimo resultado na estreia para a Liga, para ajudar a afastar cada vez mais aquela maldição que tivemos durante várias épocas de quase nunca ganharmos estes jogos. E melhor ainda quando complementada com a derrota de um dos adversários directos contra outra equipa recém-promovida. Agora é começar já a pensar no jogo contra a única equipa que a época passada conseguiu tirar-nos pontos desde que o Bruno Lage tomou o comando. Todo o cuidado é pouco.
Foi uma forma muito boa de regressar aos jogos oficiais. Mais um troféu conquistado e uma manita a uma equipa que merece sempre uns resultados destes. E nem me vou alongar muito. Sinceramente, o Benfica nem sequer fez um jogo por aí além. Jogámos com a equipa esperada, que incluiu a adaptação do Nuno Tavares à lateral direita e a dupla atacante De Tomas/Seferovic. O jogo foi repartido durante o primeiro tempo, em que jogámos contra o vento, e o melhor jogador do mundo e arredores conseguiu ameaçar a nossa baliza um par de vezes (mas o lance mais perigoso foi um quase autogolo do Ferro, que o Vlachodimos defendeu). O Benfica foi aquilo a que nos habituou com o Bruno Lage: sempre ameaçador nas transições, nas quais consegue facilmente criar situações em que surgem quatro, cinco ou até mais jogadores na zona de finalização. A cinco minutos do intervalo o Pizzi, esse jogador banal que nem sequer teve lugar no onze ideal da Liga da época passada, com um cruzamento largo descobriu o Rafa na zona do segundo poste, que com um toque de primeira nos colocou em vantagem. Na segunda parte, demorámos quinze minutos a chegar ao segundo golo e depois foi simplesmente assistir ao completo desmoronamento do Sporting. Uma recuperação de bola do Rafa logo à entrada da área adversária, e passe para o banal Pizzi fazer o golo. Três minutos depois, livre directo do Grimaldo e três a zero. A resposta do Sporting foi o melhor jogador do mundo e arredores a jogar sozinho e a divertir-se a atirar bolas para a bancada. Eu diria que com base neste jogo ele se desvalorizou uns cinquenta milhões. Nada de muito grave, ainda dá para o vender por uns cento e cinquenta. Neste momento a goleada era quase uma certeza, só restava saber por quanto. O quarto golo surgiu mais uma vez pelo banal Pizzi num remate cruzado, depois de mais uma assistência do Rafa. O quinto foi sendo adiado até ao apito final, altura em que uma insistência do Seferovic depois de ter falhado o golo deixou a bola para uma recarga enrolada do Chiquinho. Isto depois de sobre o minuto noventa um jogador do Sporting ter sido expulso, o que claramente mostra a forma como o Sporting foi roubado pela arbitragem (a sério, vejam o relato do jogo no canal deles se se quiserem rir um bocado). Estranhamente, a presença do melhor jogador do mundo e arredores em campo não foi suficiente para golear o Benfica, e em vez disso foi o banal Pizzi a fazer dois golos e uma assistência e a ser considerado o homem do jogo.
Destaques do Benfica: Pizzi (dois golos e uma assistência), Rafa (um golo e duas assistências) e Florentino (um monstro no meio campo).
Foi bom ganhar de forma convincente, e se calhar ainda melhor porque nem jogámos assim tanto - por exemplo, a época passada jogámos muitíssimo melhor para o campeonato em Alvalade e só vencemos por 4-2, quando justificámos um resultado muito mais dilatado. Mas parece-me evidente que temos um plantel superior ao do Sporting. Agora é importante não deixarmos que este resultado conduza a qualquer tipo de euforias, porque há claramente ainda muito trabalho pela frente.
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