Numa semana em que os nossos excelentíssimos jogadores juntaram a cabeça de mais um treinador à sua vitrine de troféus pessoais, nova visita ao Porto e no final a tristeza do costume. Nova derrota, e o quase definitivo adeus a qualquer tipo de esperança realista em sermos campeões.
Mudou o treinador, mudou o esquema táctico e finalmente abandonámos os três centrais. Entrámos em campo num híbrido 4-4-2/4-3-3, com o Gonçalo Ramos a fazer a ligação entre o meio campo e o ponta-de-lança Yaremchuk. Na defesa, face às ausências, a escolha de centrais recaiu sobre o Morato e o Vertonghen, com a esquerda a ser entregue ao mais que previsível elo mais fraco André Almeida. O início de jogo conseguiu não ser tão desastroso como o último (também era difícil) mas antes de se completar o primeiro quarto de hora já todos os benfiquistas tinham percebido que o Benfica dificilmente acabaria o jogo com onze, e que o André Almeida era o mais que provável candidato à saída. Pelo amarelo madrugador, mas também porque o Porto obviamente quase que só carregava por aquele lado. O jogo até esteve relativamente equilibrado na primeira fase, com o Benfica a conseguir responder às ameaças do Porto - que chegou a marcar, mas o golo foi anulado por fora-de-jogo. Até que pouco depois da meia hora o Yaremchuk teve uma ocasião flagrante para marcar, ficando isolado mas finalizando de forma muito pobre, com um remate rasteiro à figura do guarda-redes. Seguiu-se um canto no qual o mesmo Yaremchuk cabeceou novamente à figura, e na reposição da bola em jogo o nosso André Almeida deixou toda uma avenida para que o Porto fosse por ali fora. O Vlachodimos saiu da baliza e atirou a bola para fora, o Porto repô-la rapidamente em jogo e acabou por marcar pelo Fábio Vieira, num remate de ângulo muito fechado no qual o Vlachodimos fica muito mal na fotografia, deixando a bola passar entre as pernas. A questão é que o golo foi completamente ilegal, porque o Fábio Vieira controla a bola com o braço. É só ver a repetição em câmara lenta que os dois toques são claros: o primeiro no peito, o segundo no braço. Mas como o VAR só funciona às vezes e quando quer, o nosso amigo Tiago '5 Cents' Martins por algum motivo validou mesmo o golo (face ao historial que temos com ele, e aliás com o árbitro de campo também, desconfiamos do motivo, mas não vale a pena aprofundar). A validação deste golo é simplesmente escandalosa, mas já sabemos que amanhã levaremos com o habitual discurso sobre termos que dar o 'benefício da dúvida' ao VAR. Completamente desnorteados, três minutos depois sofremos um segundo golo. Novamente pelo lado do André Almeida, o Octávio cruzou perfeitamente à vontade para que no centro da área o Gilberto ficasse a dormir enquanto o Pepê se lhe antecipava e cabeceava também à vontade. Tudo bem encaminhado, portanto.
Foi no entanto inesperada a entrada do Benfica na segunda parte. Marcámos logo no primeiro minuto, quando Rafa cruzou rasteiro da direita para o Yaremchuk finalizar sem dificuldades bem no meio da área, e assim relançámos o jogo. O Porto até pareceu acusar um pouco o golo, mas depressa se resolveu o assunto: André Almeida para a rua três minutos depois. Para nos rirmos um bocado, vamos todos lembrarmo-nos que a semana passada o Fábio Cardoso, no lance em que retirou o Darwin daquele jogo e deste, nem amarelo viu. Neste caso, um lance dividido, o solícito Hugo Macron sacou logo do amarelo e do vermelho. Um cenário clássico nas nossas visitas ao Porto, portanto. Normalidade restabelecida, e tudo na paz do senhor. O Benfica reorganizou-se, trocou de imediato o Yaremchuk pelo Valentino e ainda se aguentou bem apesar da desvantagem numérica. O Gonçalo Ramos até teve uma boa ocasião para empatar, mas o passe que lhe foi feito deixou-o algo desenquadrado com a baliza e o remate dele não saiu com muita força, permitindo o corte a um defesa quando a bola se encaminhava para a baliza. Na minha opinião o que acabou de vez com o Benfica foram as substituições: de uma assentada, o Veríssimo trocou o João Mário, Rafa e o Gonçalo Ramos pelo Taarabt, Pizzi e Seferovic e o Benfica praticamente acabou. Para começar, num jogo com o perfil que estava, em que a melhor hipótese que teríamos de surpreender o Porto seria a velocidade para aproveitar espaços deixados atrás quando subiam, retirar o Rafa para mim não fez qualquer sentido a não ser que tenha sido por motivos físicos. Depois, intensidade de jogo com os três que entraram, zero. São jogadores que já entram cansados, que não metem o pé e que desistem de qualquer jogada em que a bola lhes seja passada para mais de dois metros do pé. Se mesmo com a mudança de treinador vamos continuar a ter que levar com jogadores como o Pizzi, o Taarabt, o André Almeida ou o Seferovic em vez de algum miúdo que tenha vontade de jogar futebol, então mais valia ter cá ficado o outro, porque em breve nova cabeça de treinador se irá juntar à colecção (e acrescento que apesar da minha satisfação em ver pelas costas um treinador que eu nunca quis que regressasse, acho que a situação que acabou por resultar na sua saída é inadmissível num clube profissional e teria obrigatoriamente que haver consequências disciplinares para os 'cabecilhas' da revolta). Voltando ao jogo, o Porto resolveu-o marcando o terceiro golo a vinte minutos do final, em mais um lance onde a moleza dos nossos jogadores resultou em mais uma de inúmeras bolas divididas ganhas pelos jogadores do Porto ao longo de todo o jogo, desta vez à entrada da nossa área, deixando o Taremi isolado para marcar. Até final foi basicamente tentar não sofrer mais golos ou ter mais jogadores expulsos, tendo-se revelado bastante difícil cumprir ambas as tarefas - aliás, acho que o Gilberto só não foi mesmo expulso porque o jogo já estava resolvido e mesmo a acabar.
Em mais um descalabro quem destacar? Talvez o Morato ou o Weigl. Pareceram-me dos menos maus, com o Morato a acabar esgotado e com cãibras, num lance em que o Octávio poderia ter feito o quarto golo do Porto porque o Morato já não o conseguiu acompanhar.
Sinceramente, deixando-nos este resultado praticamente afastados da luta pelo título, acho que seria de aproveitar este cenário de menor pressão para começar a fazer uma limpeza de balneário e ir lançando sementes para o futuro. Há jogadores neste plantel que já muito pouco acrescentam e que nada terão a contribuir para o futuro do Benfica. Essa é a minha expectativa para a nomeação do Veríssimo para treinador principal. Desfazer o mal e o tempo que perdemos no último ano e meio, e reencaminhar o Benfica para o projecto que nos permitiu conquistar cinco campeonatos em seis épocas. Hoje seria sempre difícil mudar muita coisa, tendo em conta o pouco tempo de trabalho que há. Mas tenho esperança de ver mudanças nos próximos tempos.
Mais uma visita ao Porto típica do Benfica, sobretudo com o Jorge Jesus como treinador. E o resultado, mais uma exibição deplorável, típica destes jogos com este treinador. O que só confirma que o desastre com o Sporting não foi um simples acidente de percurso; a excepção parece que será mesmo se nós fizermos uma exibição sólida num destes jogos de dificuldade mais elevada.
Jogo no Porto com o Jorge Jesus ao leme e é quase uma certeza matemática que vai haver alguma invenção. Desta vez foi a entrada do Taarabt no onze. Para a baliza foi também o Helton, que se veio a revelar mais uma opção inspirada. O descalabro começou cedo: trinta e um segundos. Foi este o tempo que o Benfica aguentou até fazer a primeira asneira e o Porto se colocar em vantagem. Um claro retrocesso em relação aos gloriosos setenta minutos que aguentámos contra o Bayern, por exemplo. A bola saiu nossa, os jogadores do Porto pressionaram de imediato, os nossos tremeram logo como seria de esperar e perderam a bola, cedendo um lançamento de linha lateral. Na sequência do mesmo, uma cratera monstruosa abriu-se mesmo no meio da área (cortesia também do 'joker' Taarabt, que ficou alegremente estático a apreciar a entrada do Taremi por ali) e a bola acabou por sobrar para o Evanílson, que fez o golo. Perante um Benfica completamente inepto, o Porto demorou apenas mais seis minutos a deixar o jogo quase resolvido. Um cruzamento largo para a área fez com que o Helton saísse destrambelhadamente à bola (que com toda a probabilidade seria cortada por um defesa nosso) e a afastasse na direcção dos pés do Vitinha, enquanto ele ficava fora da baliza. O resultado foi o esperado, bola colocada por alto na baliza vazia. Em apenas seis minutos as alterações inspiradas do nosso treinador já tinham ficado directamente ligadas a dois golos adversários. Depois, para ajudar, mais coisas habituais nas visitas ao Porto. Podíamos de facto não estar a jogar nada, mas poderíamos ter voltado momentaneamente à discussão do resultado quando o Darwin, aos dezanove minutos, reduziu para 1-2. Só que o VAR resolveu roubar-nos (o termo é este) o golo. Andou à procura do frame mais conveniente, e depois com uma linha bem esgalhada conseguiu colocar o Darwin quatro centímetros fora-de-jogo. Uma palhaçada completa. Entretanto o Porto à meia hora praticamente fechava o jogo, com um lance onde toda a utilidade do André Almeida, em particular a jogar como defesa central, ficou demonstrada. Fiquei a admirar a sua disciplina defensiva enquanto o Diaz se libertava facilmente dele na área, e depois fiquei a vê-lo com medo de voltar a cair em cima do adversário, preferindo fazer marcação individual ao nosso guarda-redes enquanto assistia de cadeirinha e dava todo o tempo e espaço do mundo ao Diaz para decidir o que fazer com a bola - que foi assistir o Evanílson para o terceiro golo do Porto. Para mim o facto do André Almeida ser titular e ainda por cima o capitão da nossa equipa diz muito sobre o estado actual da situação. À beira do intervalo o Evanílson viu o segundo amarelo (quando já o poderia ter visto antes) e foi expulso, deixando pelo menos a ténue esperança que o Benfica ainda pudesse dar um arzinho da sua graça no segundo tempo.
Mas mesmo isso já seriam expectativas demasiado altas. A inovação Taarabt foi corrigida, sendo trocado pelo Yaremchuk, e tacticamente abandonámos os três centrais, entrando o Everton para o lugar do Gilberto com o André Almeida a encostar-se à direita (porque creio que sem a liderança esclarecida do nosso capitão em campo as coisas até eram capazes de acabar por correr mal). A táctica preferencial adoptada pelo Benfica pareceu ser o chuveirinho. Sobretudo na esquerda, o Everton conseguia quase sempre arranjar espaço para cruzar, mas não importa quantas bolas fossem metidas na área, raramente o Benfica conseguia ganhá-las ou criar perigo. A jogar uma parte inteira contra uma equipa reduzida a dez e com uma defesa constituída pelo João Mário, Fábio Cardoso, Mbemba e Zaidu, o ataque milionário do Benfica foi pouco mais do que inofensivo. Isto porque fomos uma equipa sem criatividade nenhuma, sem ideias, sem plano B para além de despejar bolas para a área. O Porto, aliás, criou a melhor ocasião para marcar numa jogada em que acertaram no poste. Saindo apenas com dois ou três jogadores no máximo, conseguiam criar mais perigo e desequilíbrios do que o Benfica com dez jogadores instalados no meio campo adversário. Depois há sempre o factor da atitude, onde parece que ficamos sempre a perder não só para o Porto mas para qualquer adversário. Os jogadores do Porto, mesmo em inferioridade numérica, encostavam nos nossos e metiam sempre o pé. Os nossos, salvo raras excepções, marcavam à distância e com os olhos, recuando sempre que um jogador adversário lhes aparecia à frente com a bola controlada. Aliás, o 'meter o pé' dos jogadores do Porto ficou bem expresso no lance em que o Fábio Cardoso arrumou com o Darwin, dando-lhe um pisão que lhe rasgou o pé e o fez sair a escorrer sangue. Nem amarelo foi, obviamente, que o VAR não está lá para essas coisas mas sim para ajudar a matar o futebol demorando vários minutos à procura de motivos para anular golos. Já o tinha feito uma vez, fê-lo uma segunda vez já dentro dos dez minutos finais. O Otamendi marcou de cabeça ao segundo poste após um cruzamento do entretanto entrado Pizzi, mas o VAR encontrou um fora-de-jogo do Pizzi antes do cruzamento. As imagens e sempre credíveis linhas mostram que o Pizzi estava quase meio metro fora de jogo, mas eu fico a pensar que se o fora de jogo era assim tão evidente, então qual terá sido o motivo para que o VAR demorasse quase cinco minutos a avaliar o lance. Enfim. Mesmo a acabar o jogo o Otamendi, que talvez por conhecer bem os cantos à casa estava a ser um dos pouquíssimos a não se encolher e a entrar aos lances com a mesma intensidade que os jogadores do Porto empregavam, foi expulso e assim fica já de fora da próxima deslocação ao Ladrão. Menos um problema.
Não há destaques nenhuns a fazer na equipa do Benfica numa exibição tão indigna. Tenham vergonha daquilo que produziram.
Portanto, a taça já foi e metade da preparação da viagem do nosso treinador de regresso ao Brasil parece estar feita. Daqui a uma semana veremos o que se segue. Por mim, acho inadmissível que o treinador que é por larga margem o mais caro em Portugal (e que estará mesmo entre os mais bem pagos no mundo) com um plantel milionário construído graças a um investimento como nunca se fez, ande há um ano e meio a apresentar estes resultados e um futebol com a qualidade que ontem (não) se viu.
Um descanso de jogo. Daqueles que sabem muito bem ver e nos quais a superioridade do Benfica é tão evidente que nem dá para nos preocuparmos: marcamos cedo, avolumamos o resultado, e mesmo quando entramos em modo de gestão continuamos a criar ocasiões para marcar (acho que em relação a isto, o facto do Rafa ter ficado os noventa minutos em jogo foi decisivo, porque ele não parece ter modo 'off').
Nos onzes do Benfica ultimamente a dúvida tem sido quem ocupa o lugar direito da defesa, e quem são os dois que acompanham o Rafa no ataque. Hoje jogou o Gilberto na direita, e o Darwin e o Yaremchuk no ataque. Entrámos no jogo literalmente a ganhar. Antes de se completarem três minutos já o Darwin nos fazia festejar o primeiro golo, num lance em que o Rafa conduziu pelo meio e soltou no Gilberto para cruzar na direita, tendo o corte falhado de um defesa do Marítimo deixado o Rafa e o Darwin em frente à baliza só com o guarda-redes pela frente. Depois de um primeiro toque na bola do Rafa, o Darwin foi mais rápido a rematar para o golo quando qualquer um deles estava em situação de finalizar. O Marítimo acabou por pagar caro o atrevimento, ao tentar pressionar no campo todo e dificultar logo a saída de bola do Benfica. Já se sabe que com espaço para explorar nas jogadores como o Rafa e o Darwin são letais nas transições, e o Benfica mostrava muito boa dinâmica nos homens da frente, em constante movimento, com o Darwin pelas alas e o Rafa pelo meio a causarem inúmeros problemas às marcações adversárias. Na direita, o Gilberto esteve muito activo e foi um apoio constante ao ataque. Não sei se a postura do Marítimo foi planeada ou a reacção à desvantagem madrugadora, mas tendo em conta aquilo que é habitual nas equipas que nos visitam, apostaria mais na segunda hipótese. A história do jogo é praticamente o avolumar dos resultados, com o Benfica a parecer poder marcar praticamente de cada vez que se aproximava da área. Com um pouco mais de acerto aliás não teria sido difícil despachar o Marítimo com um resultado parecido ao que conseguimos com o Nacional há uns tempos. O segundo golo tardou quinze minutos, e surgiu num mau alívio da defesa que deixou a bola nos pés do João Mário. Sobre a direita, o cruzamento largo seguiu para o Darwin aparecer junto ao poste oposto para finalizar de cabeça. E o terceiro apareceu aos trinta e quatro minutos. Mais uma investida do Benfica, com o Rafa a conduzir pelo meio e a soltar para o Gilberto entrar na área pela direita e finalizar com uma bomba indefensável que ainda levou a bola a tocar na trave antes de entrar. Três a zero à saída para o intervalo, que poderiam ser mais, e com o Marítimo a ser completamente incapaz de se aproximar sequer da nossa baliza, estava tudo mais do que decidido.
Confesso que antecipava uma daquelas segundas partes de 'gestão' típica à Benfica, em que tiramos completamente o pé do acelerador e deixamos o adversário jogar. Mas voltámos a repetir o cenário da primeira parte: aos três minutos, mais um golo. Um golo merecidíssimo do melhor jogador em campo, o Rafa, que entrou pelo meio solicitado por um bom passe do Yaremchuk, e em frente ao guarda-redes picou-lhe a bola por cim com classe. A finalização costumava ser o grande defeito do Rafa nos primeiros tempos no Benfica, mas hoje em dia está um jogador muito melhor nesse aspecto. Nove minutos depois, o Rafa retribuiu a oferta: passe muito largo do Darwin da esquerda para a direita a solicitar o Rafa, e este já na área deu um toque na bola para a controlar e outro para a colocar no meio, onde o Yaremchuk estava para finalizar. Logo no minuto seguinte o Darwin falhou de forma escandalosa o sext golo e o seu possível hat trick, ao cabecear mal quando estava em posição privilegiadíssima depois de um passe, claro está, do Rafa. A vinte e cinco minutos do final fizemos então as primeiras substituições, trocando o Grimaldo e o João Mário pelo Morato e o inevitável Taarabt (o André Almeida passou para a lateral esquerda e o Morato foi experimentado como central do lado direito, não me parecendo muito confortável nessa posição) e a partir daí o Benfica pareceu de facto abrandar um pouco o ritmo, embora as coisas acelerassem sempre que a bola chegava ao Rafa. Durante uns quinze minutos vimos o Marítimo conseguir ter finalmente alguma bola e até chegar perto da nossa baliza. Fizemos depois três substituições de uma vez, trocando os dois pontas de lança pelo Seferovic e o Gonçalo Ramos, e o Gilberto pelo Lázaro. O Marítimo aproveitou para chegar ao golo, num cruzamento largo da esquerda que permitiu a entrada vitoriosa de cabeça do Alipour entre os nossos centrais. O golo pareceu espevitar a equipa, que nos minutos finais fez mais dois golos, permitindo assim o pleno aos nossos avançados: todos eles marcaram. Primeiro o Seferovic escapou pela esquerda, ganhou a linha de fundo e fez o passe atrasado para o Gonçalo Ramos rematar forte para o golo, acabando com a seca de golos pessoal, e depois já mesmo a acabar o Rafa (claro) arrancou um cruzamento perfeito da direita para o Seferovic aparecer na zona frontal da baliza a cabecear para o golo.
Para mim o Rafa é obviamente o homem do jogo. Um golo marcado, quatro assistências e uma série de jogadas de perigo que poderiam ter resultado em mais golos (ficou a dever a si próprio mais um golo, quando na área rematou para as nuvens uma bola que merecia melhor direcção). No final do jogo reparei que para a Liga o Darwin, que marcou dois golos, é que foi eleito o homem do jogo. Fez obviamente um bom jogo, mas esta escolha em vez do Rafa parece-me injusta. Aliás, tendo em conta a época que o Rafa tem estado a fazer nem sequer percebo como é que ele só foi eleito uma vez o homem do jogo - já leva treze assistências (quase o dobro do segundo jogador com mais assistências) e sete golos. O Gilberto, mais uma vez, voltou a mostrar que é, e a larga distância, a opção mais sólida para a direita. Está muito mais jogador do que a época passada e imprime uma dinâmica àquele flanco que nenhuma das outras opções parece conseguir acompanhar.
Foi um bom resultado e extremamente motivador para os dois desafios que se aproximam. Muito da nossa época vai jogar-se nestes dois jogos, nos quais teremos que defrontar o Porto e, com quase toda a certeza, num deles também o Artur Soares Dias, o que aumenta sempre exponencialmente a dificuldade do jogo. Seria importante levarmos esta dinâmica para estes jogos. E prepararmo-nos também para a inevitável e tradicional campanha de destabilização que os antecede.
Um mau jogo com um bom resultado, que foi aquele que nos permitiu alcançar o objectivo desejado: vencer o grupo e qualificarmo-nos para a final four da Taça da Liga.
Muitas e esperadas alterações no onze: Helton na baliza, Tomás Araújo em estreia, Ferro e Morato como trio de centrais, alas entregues ao Everton e Gil Dias, Meïté, Taarabt e Pizzi no meio campo, e dupla de ataque constituída pelo Gonçalo Ramos e Seferovic. O Benfica sabia à partida que teria sempre que marcar pelo menos três golos para seguir em frente, mas a verdade é que entrou no jogo como se não fosse esse o objectivo. O futebol foi o mesmo de sempre, escasso de ideias, com a maior parte dos jogadores demasiado estáticos, e apenas o Gil Dias e a aleatoriedade do Taarabt a darem alguns safanões na monotonia. Foi até mesmo o Covilhã, que por algum motivo andou a queimar tempo sempre que podia (não percebo que interesse teria nisso) a dar o primeiro sinal de perigo, num remate de fora da área que o Helton defendeu com dificuldade para canto, e na sequência do mesmo levaram a bola à barra da nossa baliza. O Benfica só conseguiu fazer o primeiro remate no jogo ao minuto vinte e oito.. Para nossa felicidade, esse remate deu golo. Foi um bom lance de laboratório, com o livre marcado na esquerda do ataque pelo Taarabt a fazer a bola seguir para o Pizzi à entrada da área, que com um toque isolou o Gonçalo Ramos e o Seferovic. Depois o primeiro assistiu o segundo, que só teve que empurrar para a baliza. Tudo ao primeiro toque. Minutos depois foi o Gonçalo Ramos a falhar de forma quase inacreditável o segundo golo, depois do Taarabt o deixar isolado em posição frontal, só com o guarda-redes pela frente. A cinco minutos do intervalo, uma expulsão para o Covilhã deixou o Benfica ainda mais por cima no jogo.
As coisas não tinham corrido pelo melhor na primeira parte e por isso ao intervalo foram lançados o Rafa, o Darwin e o Paulo Bernardo, saindo o Seferovic (que só se viu mesmo no golo), o Pizzi e o Meïté, todos eles com exibições muito discretas. Com domínio absoluto no jogo e o Covilhã a jogar praticamente com os dez jogadores enfiados na área, o Benfica no entanto continuava a revelar poucas ideias para derrubar a muralha defensiva adversária, insistindo em vários cruzamentos sem nexo que eram presa fácil para os defesas do Covilhã. Após vinte minutos abandonámos os três centrais, trocando o Ferro pelo Yaremchuk, talvez com o objectivo de ter mais alguém na área para tentar aproveitar algum desses cruzamentos. Dois minutos depois o Rafa entrou pela direita e foi derrubado na área, e o Darwin fez o segundo golo. Ficava a faltar apenas mais um e nem foi preciso esperar quase nada. Três minutos mais tarde, o Darwin resolveu rematar ainda muito longe da baliza, descaído sobre a esquerda. O remate saiu rasteiro e à figura do guarda-redes, mas inesperadamente ele acabou por deixar a bola escapar-se-lhe por entre as mãos e por debaixo do corpo. Foi um grande frango mesmo, mas todas elas contam e o Benfica ficou praticamente com os dois pés na final four, já que só mesmo se o Covilhã em inferioridade numérica conseguisse fazer dois golos é que o Benfica não se apuraria. Só foi pena que a nossa equipa não tenha o a personalidade para manter a pressão até final. Deve ser só embirração minha, mas não percebo por que motivo, perante um adversário completamente à mercê, não continuámos a jogar para marcar mais golos. Marcado o terceiro, imediatamente baixámos o ritmo e começámos a 'gerir'. Até trocámos o Gonçalo Ramos (que bem poderia ter ficado em campo para ver se marcava um golo e acabava com a malapata que parece ter na equipa principal este ano) pelo André Almeida, que andou por ali alegremente a fazer faltas desnecessárias desde que entrou e não descansou enquanto não viu um cartão amarelo.
O Gil Dias foi o jogador em maior evidência, em particular durante a primeira parte. Foi acompanhado pelo Taarabt, que no meio dos disparates inevitáveis que vai cometendo tentou sempre levar a equipa para a frente e inventar alguma coisa. O Rafa também foi importante na segunda parte.
Com maior ou menor brilho, o objectivo está cumprido. Sem entusiasmar (pelo menos a mim), mas o que interessa é que está feito. Que venha agora o Marítimo, contra quem espero que consigamos jogar de forma mais convincente. É que não são estas exibições que me deixam cheio de confiança para os jogos que aí vêm.
As entradas fortes do Benfica nas duas partes do jogo determinaram uma vitória relativamente tranquila por números esclarecedores, ainda que tenhamos deixado o controlo do jogo escapar-se-nos por entre os dedos durante a primeira parte.
Três mudanças no onze, com o Diogo Gonçalves, Darwin e Seferovic a saltarem para a titularidade por troca com o Gilberto, Yaremchuk e Pizzi. A entrada do Benrfica no jogo não podia ter sido melhor, sobretudo no que diz respeito à eficácia: dentro do primeiro quarto de hora, dois remates e dois golos. Ambos pelo Darwin, aos seis e aos catorze minutos. No primeiro foi um bom trabalho individual à entrada da área e descaído sobre a esquerda, finalizando com um remate cruzado para o poste mais distante, e no segundo finalizou de baliza aberta depois de uma assistência do Rafa, que se tinha isolado depois de um passe do André Almeida para as costas da defesa adversária e depois picou a bola sobre o guarda-redes. Dois golos madrugadores e não se esperava nada mais do que uma noite tranquila. O que já sabemos ser um erro, porque assim que tiramos o pé do acelerador o resultado é sempre o ressuscitar do adversário. O Famalicão começou a acercar-se da nossa baliza, e aos vinte e cinco minutos acabou por reduzir. Um cruzamento largo da esquerda e na zona do segundo poste lá surgiu alguém para finalizar de cabeça, aproveitando mais uma vez o espaço entre o lateral e o central daquele lado (André Almeida) para finalizar nas costas dele. Continuo a não gostar da opção do André Almeida para central, deixando centrais de raiz de fora, mas o treinador é que sabe. Claro que a partir desse momento o Famalicão ficou mais motivado e teve sempre mais bola, sem que o Benfica desse grandes sinais no ataque à excepção de um remate do Weigl na ressaca de um canto. Felizmente o Vlachodimos nunca foi posto à prova, mas o resultado e o cenário do jogo não permitiam que ficássemos tranquilos.
Ao intervalo fizemos duas alterações, entrando o Taarabt e o Gilberto para os lugares do Seferovic e do Diogo Gonçalves. As saídas não foram surpreendentes, já que o Seferovic esteve completamente ausente do jogo durante a primeira parte, e o Diogo Gonçalves já tinha visto o amarelo logo aos três minutos de jogo ficando limitado. A entrada do Taarabt é que foi algo surpreendente, mas acabou por se revelar decisiva. O Benfica passou a jogar com o Darwin e o Rafa na frente, com o Taarabt a juntar-se ao meio campo. Com três jogadores nessa zona o Benfica passou a ocupar melhor os espaços e a não permitir ao Famalicão ter a superioridade de que tinha beneficiado durante a primeira parte. Ajudou também que o Benfica marcou o seu terceiro golo mal a segunda parte começou. O Darwin amorteceu de cabeça para o Taarabt, que progrediu pelo meio e depois fez um bom passe entre os centrais que o Rafa recolheu e depois finalizou com classe, colocando a bola rasteira bem junto do poste. Dez minutos depois, quarto golo do Benfica e hat trick do Darwin, numa combinação entre ele e o Rafa dentro da área adversária em que quase parecia que nenhum deles queria rematar. O Benfica mostrava uma eficácia surpreendente tendo em conta o que tem sido habitual esta época: fizemos um total de cinco remates em todo o jogo (provavelmente o jogo em que menos finalizações fizemos esta época), acertámos quatro deles na baliza e todos eles resultaram em golo. A partir daí o jogo estava completamente resolvido e limitámo-nos a deixar o tempo passar. Em especial quando a cerca de vinte minutos do final fizemos três alterações de uma vez, que incluíram a troca do Rafa pelo Pizzi. O ataque do Benfica sem o Rafa é uma coisa completamente diferente, e a diferença de velocidade e intensidade entre ele e o Pizzi não podem sequer ser comparadas.
Sem discussão, o Darwin é o homem do jogo. Eficácia total, com três golos em três remates. Para além dele, o habitual destaque também para o Rafa. Na defesa, o André Almeida e o Grimaldo pareceram-me especialmente mal a defender.
A tarefa foi cumprida sem muitos sobressaltos, e segue-se um jogo decisivo para continuarmos na Taça da Liga, neste mês em que a nossa época poderá ficar praticamente decidida. Imagino que deverão haver poupanças nesse jogo, mas espero que consigamos vencer pela diferença necessária para nos mantermos na prova. Somos o clube com mais títulos nesta competição, mas depois de um domínio quase absoluto nas primeiras edições da prova já estamos há demasiado tempo sem a conquistar, e gostaria de cabar com esse registo.
Missão cumprida. O Benfica fez a sua obrigação e venceu o Dínamo, e em Munique o Bayern também fez a sua parte e bateu com facilidade o Barcelona. A conjugação destes resultados significou o regresso do Benfica aos oitavos de final da Champions, quatro anos depois da última vez.
Depois da péssima exibição no último jogo, não se mexeu no sistema mas mudaram três jogadores no onze titular: Gilberto, Pizzi e Yaremchuk entraram e Lázaro, Everton e Darwin saíram. O Benfica teve uma boa entrada no jogo, com uma pressão alta e agressiva que permitiu muitas recuperações de bola em zonas adiantadas. Ainda o primeiro minuto não estava terminado e já o Benfica criava (e desperdiçava) a primeira grande ocasião de golo. O Yaremchuk ganhou bem sobre um defesa, rematou para a defesa do guarda-redes e a seguir o Rafa atirou por cima quando tinha tudo para marcar. A resposta do Dínamo, pouco depois, provocou um grande susto, pois falharam uma ocasião ainda mais flagrante do que a nossa, quando depois de ficarem com dois jogadores em frente ao Vlachodimos, com a baliza escancarada o avançado do Dínamo atirou de forma inacreditável por cima. Mas nesta fase o Benfica estava claramente por cima e criava diversas situações de finalização, sempre muito por culpa da agressividade com que o Benfica pressionava ainda no meio campo adversário e com o João Mário e o Rafa em particular destaque, participando em quase todas as jogadas de ataque. Chegámos ao primeiro golo ainda cedo, aos dezasseis minutos, precisamente numa jogada construída por estes dois jogadores sobre a esquerda, que terminou com o passe atrasado do João Mário, já sobre a linha final, para o Yaremchuk finalizar. O Benfica continuou a pressionar e o segundo golo surgiu seis minutos depois, fruto dessa mesma pressão. Um mau atraso de um jogador adversário na zona defensiva deixou o Gilberto isolar-se sobre a direita e a finalização dele foi perfeita, colocando a bola no ângulo superior mais distante. Tudo a correr bem, e pouco depois começaram a chegar as boas notícias de Munique, por isso tudo se encaminhava para uma noite tranquila. Que até acabou por ser, porque os dois golos de vantagem davam algum descanso e em Munique o resultado foi-se avolumando, mas não foi propriamente um jogo agradável de seguir. Isto porque a partir da fase final da primeira parte, prolongando-se para a segunda parte, assistimos à tradicional forma do Benfica 'gerir' resultados. Isto significou acabar com a pressão alta que tão bons resultados estava a dar, baixar linhas e entregar a bola e a iniciativa do jogo ao adversário. Por isso foi ver o Dínamo a jogar e a dominar completamente o jogo e pouco mais (apesar de me parecer que ficou pelo menos um penálti por marcar a nosso favor). Não foi bonito de ver, acabámos o jogo com 36% de posse de bola, o que é completamente anormal num jogo nosso em casa, mas no final atingimos os objectivos e isso é o mais importante - mas tenho a perfeita noção que caso o Dínamo tivesse conseguido marcar um golo, seria uma tremideira até final.
No Benfica destaco sobretudo o João Mário e o Rafa como os jogadores em maior evidência. O Weigl e o Yaremchuk, enquanto teve pernas, também estiveram bem. Por último, o Gilberto. Não é dos mais bem amados do plantel, mas eu acho que deu um salto qualitativo enorme da época passada para esta, e parece-me ser a opção mais sólida para a posição de lateral direito, no meio das constantes alterações e experiências que têm sido feitas nessa posição esta época (pelas minhas contas, já vi seis jogadores diferentes a jogar ali, sem contar com o Paulo Bernardo nos jogos da pré-época).
Objectivamente, quando foi feito o sorteio e vimos o Bayern e o Barcelona no nosso grupo quase todos pensámos que o objectivo seria a Liga Europa. O Benfica acaba por fazer uma fase de grupos positiva, com duas derrotas frente ao cabeça de série do grupo e depois empates fora e vitórias em casa contra as duas outras equipas. Isto normalmente é um desempenho suficiente para discutir o apuramento, e foi o que acabou por acontecer. A equipa está portanto de parabéns por este apuramento, contra as expectativas iniciais. No passado já estivemos incluídos em grupos bem mais acessíveis e ficámos pelo caminho. Agora seria bom que a equipa utilizasse a motivação deste apuramento para subir o nível de desempenho em relação ao que tem mostrado nos últimos jogos.
Perder contra o Sporting é sempre uma vergonha em qualquer condição, e muito mais em casa. Perder desta forma então é inadmissível. E o pior de tudo é que o que aconteceu era completamente previsível.
Perdemos e perdemos bem, porque eles têm muito melhor equipa (e treinador). Podemos ter melhores individualidades, que ajudam a resolver muitas situações, mas se apanham pela frente uma boa equipa é muito mais complicado. Aconteceu exactamente aquilo que eu achava que iria acontecer. O Sporting é uma equipa com um futebol vertical e objectivo. O Benfica consegue ter muito mais bola do que o adversário, mas como habitualmente não sabe muito bem o que fazer com ela e tem um futebol quase sempre inconsequente. E depois neste jogo defendeu de uma maneira que uma equipa de iniciados não invejaria. Houve muito mais agressividade e vontade da parte do Sporting do que da nossa equipa. Marcaram praticamente na primeira ocasião que criaram, e depois ficaram como mais gostam no jogo, a esperar o Benfica atrás para depois fazer transições rápidas em futebol vertical e de ataque ao espaço, enquanto que no Benfica se joga de pé para pé em circulações inúteis e a progressão vertical é quase sempre feita através de iniciativas individuais. O Benfica chegou a ter quase 70% de posse de bola durante a primeira parte e ao intervalo o que tinha para apresentar era UM remate. Um único remate, do Grimaldo de cabeça e à figura do guarda-redes. O Sporting marcou, atirou uma poste, e ainda teve um golo anulado quase em cima do intervalo. Na segunda parte o sistema foi alterado para 4-4-2 e o Benfica até conseguiu ser mais perigoso, mas depois do Darwin ter acertado no ferro e logo a seguir o João Mário ter rematado frouxo quase à figura quando estava completamente sozinho no meio da área, o Sporting fez dois golos de rajada - numa demonstração atroz de como não defender da parte da nossa equipa - e matou o jogo. Mais duas transições feitas em dois ou três passes, com a nossa defesa a deixar autênticas avenidas por onde os jogadores do Sporting puderam entrar como quiseram. Os três golos adversários nascem de buracos entre o lateral e o central. É incompreensível como é que se pode defender assim a este nível. Até final os nossos jogadores continuaram sempre a tentar chegar ao golo (e a deixar espaço atrás para que se pensasse que o Sporting poderia não ficar por ali) e depois de um falhanço inacreditável do Rafa (acertou na barra quando só tinha o guarda-redes pela frente) e um golo anulado ao Darwin por seis centímetros, já nos descontos o Pizzi acabou por reduzir num remate cruzado. Não que fizesse grande diferença, porque a derrota foi indiscutível. Não há justificações ou outra explicação aceitável para além da profunda incompetência do homem que orienta a equipa de futebol principal do Benfica. O que é ainda mais preocupante é que ouvindo as declarações dele no final do jogo fica-se com a ideia de que ele continua sem perceber como o perdeu e porque é que o perdeu. Para ele, tudo se resume à diferença de eficácia.
Já por diversas vezes escrevi aqui a minha opinião sobre o nosso treinador. Não gosto dele, nunca desejei o seu regresso, e quero vê-lo porta fora. Mas nunca tive uma opinião tão negativa sobre ele como neste momento. Está estagnado no tempo. É um treinador completamente ultrapassado, preso a processos que já não se usam e que usa de uma forma de comunicar e de tratar os seus próprios jogadores digna dos anos 70 - é um péssimo gestor humano. Tem o melhor e mais caro plantel em Portugal, e ao fim de um ano e meio a trabalhar com um plantel que foi construído à sua medida não se vê qualquer tipo de evolução. Não sou, por norma, defensor de despedimentos a meio da época, mas a sensação que tenho é que cada semana que o Jorge Jesus passa no Benfica não é apenas uma semana perdida; é sim mais uma semana em que o Benfica é ainda mais prejudicado no seu futuro.
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