Exibição monótona, resultado generoso e obrigação cumprida

Foram feitas cinco alterações no onze, mas nada de muito radical: Samu na baliza, António Silva na defesa, Barreiro no meio campo, e Ivanovic e Schjelderup no ataque. Foi daqueles jogos em que ao fim de dez minutos já estava a contemplar a minha opção de ter ido ao estádio ver o jogo, porque ficou óbvio que o Benfica não estava com grande vontade de imprimir um ritmo elevado no jogo, e que a inspiração não era grande. Foi um jogo francamente cinzento, em que na primeira meia hora o Benfica fez um único remate, pelo Lukebakio de um ângulo quase impossível (estava praticamente sobre a linha de fundo). Muitos passes laterais, muitas perdas de bola desnecessárias, e pouco atrevimento. A excepção foi, já depois da meia hora, finalmente um bom passe em profundidade para o Ivanovic rematar cruzado e obrigar o guarda-redes a uma boa defesa. É para mim um problema no Benfica jogarmos muito pouco para o ponta-de-lança. O Pavlidis acaba por estar em jogo porque ele sai da sua posição para vir buscar jogo muito atrás (às vezes chegamos a vê-lo até nas zonas laterais da nossa área), porque se ficasse só à espera que a bola lhe chegasse, passaria a maior parte do jogo a ver jogar. Chegámos ao golo a cinco minutos do intervalo através de um penálti que pelos vistos é polémico, obviamente, já que foi a favor do Benfica. Normalmente seria daqueles penáltis parvos em que o jogador não tem o braço em 'posição natural', mas neste caso há que entrar em conta com o desenrolar da jogada, a distância a que o Barreiro cabeceou a bola, a direcção em que a bola ia, etc. Provavelmente seria melhor que não o tivessem assinalado mesmo, para calar o berreiro. O Otamendi encarregou-se de o marcar, para assinalar o seu 250º jogo pelo Benfica com um golo.

A segunda parte iniciou-se da melhor maneira, com uma rara boa jogada do Benfica que terminou num golo bonito: um passe vertical do Barreiro para a desmarcação do Lukebakio, que na área tocou de calcanhar para a finalização de primeira do Sudakov, com um remate de pé esquerdo em arco. Acto contínuo, longos minutos em análise no VAR, e quando isto acontece obviamente que já se sabe que estão a cozinhar alguma coisa. O golo acabou anulado por fora de jogo de um centímetro do Lukebakio. Os que berram pelo penálti como um crime lesa-futebol já não estão obviamente preocupados com este lance. Um golo que é anulado por um fora-de-jogo de um centímetro (ou dois, ou cinco) simplesmente é anulado porque na cabine do VAR decidiram que não queriam que fosse golo. Não há qualquer ciência nisto, as linhas são colocadas à mão, e quando se coloca uma linha a assinalar um fora de jogo por uma margem que é inferior à definição de um pixel (num ecrã de 4K) então é mesmo porque se decidiu à partida que não ia ser golo. Isto sim (e ainda o tempo que o jogo fica parado à espera de uma decisão) é um crime lesa-futebol. O jogo na segunda parte não foi tão parado como na primeira, sobretudo depois da altura em que o Mourinho começou a lançar titulares do último jogo. Entraram o Pavlidis e o Prestianni, depois o Ríos, e a sete minutos do final lá surgiu outro lampejo no jogo, quando o Ríos, lançado pelo Pavlidis, partiu numa cavalgada até à área e aí chegado, sobre a esquerda, literalmente deitou o defesa do Tondela no relvado com duas simulações e assistiu o Lukebakio do lado oposto para rematar à vontade para a baliza. Foi a melhor coisa que vimos o Ríos fazer desde que cá chegou. Já mesmo sobre o final, tempo para o recém entrado Rêgo recuperar uma bola sobre a direita da área do Tondela e depois o Barreiro colocá-la no interior da área, onde o Pavlidis teve uma finalização de classe, fazendo com um toque de primeira de pé esquerdo a bola entrar junto ao poste mais distante.

Não consigo escolher um jogador que se tenha destacado. Foi uma exibição também monótona nesse aspecto, sem que alguém tivesse brilhado, ou estado muitos furos abaixo da média.
Cumprida a obrigação, certamente para satisfação dos organizadores desta prova, que todos os anos inventam novas formas de assegurar a maior probabilidade possível de termos sempre as mesmas quatro equipas na final a quatro. Seguem-se dois jogos de dificuldade bastante mais elevada, em que a vitória é imperativa. Para a liga, não podemos perder mais terreno para o primeiro lugar, e para a Champions, qualquer resultado que não seja uma vitória significará o fim de quaisquer ambições em seguir para a próxima fase.
O Benfica voltou a ter duas asas e aproveitou para se consolar da derrota incontestável em Newcastle com uma goleada ao Arouca, num jogo em que nunca chegou a ter oposição digna desse nome.

Duas alterações no onze: saíram o António Silva e o o Dedic para o regresso do Dahl e a entrada do Prestianni. O Aursnes mudou da esquerda do meio campo para a direita da defesa, e o Tomás Araújo deixou a esquerda da defesa ao Dahl para regressar à sua posição natural no meio. Com a presença do Prestianni bem encostado à esquerda, o Sudakov acabou por ocupar uma posição central quase ao lado do Pavlidis, apresentando-se o Benfica praticamente num 4-4-2. Notou-se desde o início a vontade do Arouca repetir o feito da última época e ser uma equipa incómoda, com todos os seus jogadores a entrarem 'acelerados' e a tentar pressionar no campo todo, mas o jogo muito cedo se inclinou para o nosso lado. Logo aos cinco minutos, o VAR assinalou um penálti por braço claro na bola na sequência de um livre do lado esquerdo do nosso ataque, que o árbitro de campo não tinha inicialmente assinalado. O Pavlidis transformou-o com a eficácia do costume, bola para um lado a entrar bem junto ao poste, guarda-redes para o outro. Nunca vimos uma pressão sufocante por parte do Benfica nem um acumular de ocasiões de golo, mas o jogo disputava-se quase sempre no meio campo do Arouca, sem que deixássemos que o Arouca tivesse aproximações perigosas à nossa baliza. A importância de termos um jogador como o Prestianni na esquerda foi passarmos a ter mais um jogador que, quando recebe a bola, imediatamente vai para cima do adversário e tenta progredir em direcção à baliza, em vez de travar o jogo e lateralizar, que é aquilo a que temos estado mais habituados. Com isto dá para criar incerteza na defesa adversária, e tendo o Lukebakio do outro lado isto acontece em ambas as alas. O segundo golo nasce de um penálti cometido precisamente sobre o Prestianni aos vinte minutos, após uma combinação com o Dahl. Mais uma vez o árbitro principal não viu, mas o VAR alertou-o para o lance e o Pavlidis voltou a converter com um remate igual ao primeiro, mesmo tendo o guarda-redes desta vez adivinhado o lado. O único verdadeiro sobressalto que o Benfica teve durante o jogo veio depois disso, quando um passe disparatado do Sudakov isolou um adversário, que acabou por rematar ao lado. No último lance da primeira parte, após a marcação de um canto o Otamendi subiu ao terceiro andar na zona do segundo poste para fazer o terceiro golo e deixou o jogo resolvido.

Na segunda parte, com o Arouca a resolver jogar o jogo pelo jogo, provavelmente numa lógica de 'perdido por um, perdido por cem', até achei que aproveitámos o espaço para jogar com um pouco mais de velocidade e criar mais ocasiões de perigo, mas sem conseguir marcar tantos golos como na primeira parte. Tivemos diversas situações de transição após recuperaçoes alta da bola que se perderam por más decisões ou definições dos lances. Até começou bastante bem, com um golo madrugador do Pavlidis para completar o hat trick. Mérito para o Prestianni, que não desistiu do lance e conseguiu ganhar uma bola aérea à defesa do Arouca e depois tocou imediatamente de primeira para o grego, que progrediu para o meio, teve alguma felicidade num ressalto e aproveitou a hesitação da defesa para finalizar com um remate rasteiro e cruzado. Depois disso foi passar a segunda parte a ver o Benfica sempre a controlar o jogo mas a desperdiçar situações perigosas. O Lukebakio esteve em destaque pela negativa em muitas situações por optar quase sempre pelas jogadas individuais em detrimento do passe para colegas em melhor posição. Pena que o Prestianni, pouco antes de ser substituído, tenha visto o guarda-redes negar-lhe o golo que fez por merecer com uma boa defesa. Com o jogo resolvido, o Mourinho fez a coisa lógica que acho que toda a gente espera: substituições atempadamente (em vez de esperar pelos minutos finais do jogo) e aproveitar para dar minutos não só aos menos utilizados mas também para ir lançando jogadores da formação. Foi assim que, para além do Ivanovic, Barreiro e Schjelderup, também o Rêgo e o Ivan Lima tiveram a oportunidade de estar em campo durante algum tempo, com o último a estrear-se oficialmente no campeonato pela equipa principal. Ainda fomos somando mais algumas jogadas de perigo, o Rêgo teve um golo bem anulado por fora-de-jogo, e já na compensação chegámos ao quinto golo com mais um penálti, ganho pelo Rêgo depois de conseguir antecipar-se a um defesa, que o Ivanovic converteu.

Inevitavelmente o Pavlidis é o home do jogo, graças aos três golos marcados. O Prestianni é um dos destaques para mim, e deu-me gosto ver o Benfica jogar novamente com dois extremos a sério. Não sei se por via de ter precisamente um extremo à sua frente, o Dahl fez um dos jogos mais conseguidos que o vi fazer no Benfica. Não teve grande oposição, é certo, mas defendeu bem e até se aventurou bem no ataque. O António Silva pode ter a titularidade em perigo, já que o Otamendi é intocável e os erros que ele tem cometido abrem a porta ao Tomás Araújo, que tem sobre ele a vantagem de ter uma muito maior qualidade de passe na saída de bola. O Sudakov fez o pior jogo no Benfica, acumulando maus passes e decisões. E o Ríos, parece-me que neste momento já é um jogador condicionado, jogando com receio e vi-o por mais do que uma vez a nem sequer querer arriscar um passe mais atrevido, provavelmente por receio de falhar.
Foi uma vitória que fazia falta a esta equipa. A obrigação de ganhar existia sempre, mas foi importante fazê-lo de forma tranquila e vincada. Não foi, mesmo assim, uma exibição deslumbrante, foi simplesmente a imposição da ordem natural das coisas, ou seja, o Benfica é superior ao Arouca e isso acabou por se reflectir no resultado, mesmo que sem nota artística alta ou motivos para euforias. Mas foi, repito, importante ganhar desta forma.
P.S.- Quanto às eleições, foi uma demonstração enorme de vitalidade do clube e a participação superou todas as expectativas. Não estou nada surpreendido pelo resultado final, apenas um pouco pela diferença entre as duas listas mais votadas, que esperava que fosse menor. Agora é esperar pela segunda volta.
Uma exibição bastante pobre, na qual ficou bem evidente a diferença de andamento do Benfica para o Newcastle, resultou na terceira derrota no mesmo número de jogos na Champions, esta por números claros (que ainda poderia ter sido pior).
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A surpresa no onze foi a presença do Tomás Araújo na esquerda da defesa, justificado pelo Mourinho como uma tentativa de dar mais argumentos ao Benfica no jogo aéreo. Compreendo a argumentação, mas pode ser uma embirração minha, que sempre que eu vejo o Benfica fazer estas adaptações fico logo incomodado e com expectativas baixas para o jogo em questão. Estou sinceramente farto de, ao longo destes últimos anos, estar constantemente a ver-nos fazer adaptações. Foi com o JJ, o Schmidt, o Lage, e agora o Mourinho. Isto irrita-me, e irritou-me ainda mais ver o Benfica acabar o jogo com o Tomás Araújo a lateral esquerdo, o Aursnes a lateral direito, e o Ivanovic a extremo esquerdo. Quanto ao jogo, ainda mantivemos a ilusão de algum equilíbrio durante a primeira parte, em que tivemos algumas ocasiões de golo pelo Lukebakio (incluindo uma bola que ainda bateu na parte de fora do poste) mas quando numa saída de bola disparatada entregámos a posse ao adversário à saída do nosso meio campo, fomos apanhados em contra-pé e sofremos o primeiro golo. Foi pouco depois da meia hora e sinceramente, assim que o nulo foi desfeito fiquei com poucas ou nenhumas ilusões de que sairíamos de Inglaterra com outro resultado que não a derrota. Na segunda parte, depois da lesão do Dedic fizemos a única substituição no jogo, entrando o Ivanovic para a ponta esquerda e movendo o Aursnes para a lateral direita. A partir daí foi o descalabro completo, que começou com o segundo golo a surgir num lance quase de amadores, a partir de um lançamento com as mãos por parte do guarda-redes do Newcastle depois de um canto a nosso favor, com o António Silva a errar de forma flagrante ao falhar a intercepção da bola. Depois veio o terceiro, e mais não vieram por felicidade ou intervenção do Trubin, porque a partir de dada altura a nossa equipa pareceu-me completamente perdida em campo, com os jogadores desligados uns dos outros e a jogar cada um para si.
O Lukebakio acabou por ser quem se evidenciou mais por estar em todos os lances de algum perigo que conseguimos criar. Para além dele, só talvez o Trubin, que evitou um resultado mais pesado.
O resultado e a exibição nada vão contribuir para aumentar a confiança desta equipa. Continuamos a não ver grande evolução e acho aliás que o que se vê é involução, porque vi-nos jogar de forma bem mais sólida no início da época. Acho que é imperativo não apenas ganhar os próximos dois jogos em casa, mas também apresentar um futebol positivo e ganhá-los de forma clara.
Não vale a pena estar com meias palavras: era um jogo de sobrevivência para o Benfica, porque regressarmos do Porto a sete pontos da liderança seria um golpe demasiado forte nas ambições do Benfica - para além do enorme reforço de confiança que isso daria aos adversários. O primeiro objectivo era portanto não perder, e isso foi alcançado até com muito menos dificuldade do que eu antecipava.

Foi com o mesmo onze de Londres que entrámos, e mais uma vez fiquei com a sensação de ver uma equipa organizada em campo. O Porto este ano joga muito na base da pressão sobre o adversário - o que conseguem fazer de forma bastante eficaz - e transições muito rápidas assim que a bola é recuperada, sobretudo em zonas mais adiantadas. O Benfica conseguiu na maioria do jogo lidar bem com a pressão adversária e anulou os pontos que têm sido mais fortes no adversário. A colocação do Aursnes mais sobre a esquerda, num apoio mais directo ao Dahl, ajudou a conter a ala direita do Porto e a travar as subidas do Alberto Costa. O Sudakov, partindo também da esquerda, ocupou mais vezes a zona central no apoio ao Pavlidis. Outro dos médios, o Ríos, ocupou-se de controlar as movimentações do Froholdt, que provavelmente por consequência disso esteve muito menos influente do que aquilo que costuma ser no jogo do Porto. Como o Porto também (admitido pelo seu treinador) não quis arriscar demasiado com receio de ser surpreendido num contra-ataque, as equipas acabaram por encaixar uma na outra e assistimos a um jogo que, apesar de bastante disputado, acabou por ser até aborrecido de ver. Poucas finalizações e poucas situações de perigo - o primeiro remate à baliza que houve no jogo até foi do Benfica, num livre do Sudakov que o Diogo Costa segurou com facilidade. A resposta do Porto foi a melhor ocasião de golo da primeira parte, numa bola que acabou por sobrar solta no meio da área e que o Pepê atirou por cima. Perto do intervalo, a segunda ocasião de perigo, em mais uma bola que sobrou na área do Benfica depois de uma primeira tentativa de remate bloqueada sobre o nosso lado direito, e que o Gabri Veiga rematou contra o Trubin. A segunda parte foi ainda mais calma e o Benfica pareceu-me sempre bastante confortável no jogo. A única enorme excepção foi já no período de descontos, quando o Benfica (em particular, o Barrenechea) não matou uma transição logo no meio campo - e já sofremos vários dissabores nos últimos tempos por via disso - e o lance acabou com um remate colocado do recém-entrado Rodrigo Mora que levou a bola à barra da nossa baliza. O jogo foi típico de um nulo, e foi mesmo assim que acabou.

Achei que o António Silva fez um jogo bastante positivo, tendo conseguido controlar o Samu quase sempre sem grandes problemas. O Barrenechea também fez um jogo defensivamente bastante sólido. Mas acima de tudo acho que fomos uma equipa geralmente bem organizada e solidária.
Não foi particularmente surpreendente para mim que tenhamos conseguido anular os pontos fortes do Porto e não perder o jogo. Toda a gente sabe que observar bem os adversários para depois fazer isso é uma das especialidades do Mourinho. Nesta situação, e não tendo eu qualquer vontade de celebrar um empate, tenho que admitir que isto foi-nos útil. Em comparação com os tempos mais recentes, nos dois últimos jogos vi o Benfica jogar mais organizado como equipa. Agora quero ver se haverá evolução da equipa em jogos em que terá a obrigação de ter a iniciativa, desmontar defesas reforçadas, e vencer. Esse continua a ser o grande ponto de interrogação.
Factos são factos, e o que fica é mesmo a segunda derrota do Benfica em outros tantos jogos na Champions. Os três pontos deitados fora na primeira jornada continuam a ter que ser recuperados se queremos alimentar alguma esperança em seguir em frente na competição.

Apenas uma troca no onze, ao qual regressou o Barrenechea para sair o Schjelderup. A equipa voltou a arrumar-se num 4-3-3, com o Sudakov encostado à esquerda e dos três médios, o Aursnes foi quem jogou numa posição mais adiantada, tendo o Ríos dedicado atenção especial ao Enzo Fernandéz, acompanhando as suas movimentações em todo o campo. Não tenho muito a dizer sobre o jogo. Foi bastante disputado, mas não teve grande qualidade e foi claramente um jogo para acabar 0-0 ou, com boa vontade, 1-1. Acabou desequilibrado por um lance infeliz do Ríos, que desviou para a própria baliza uma bola cruzada pelo Garnacho que foi deixado demasiado sozinho sobre a esquerda da nossa área, isto numa fase ainda inicial do jogo em que o Chelsea ainda não tinha criado perigo e até tinha sido o Benfica a ter as aproximações mais perigosas à baliza. Tentando olhar para o jogo de uma forma positiva, foi uma grande evolução em relação ao que mostrámos contra o Gil Vicente, mas convenhamos que o termo de comparação é dos mais baixos possíveis porque esse jogo foi um dos piores que eu tenho memória de ver o Benfica fazer. Mas neste jogo pelo menos parecemos uma equipa ao invés de onze jogadores desgarrados em campo, e fisicamente, mesmo tendo alguns jogadores ficado esgotados, parecemos bem melhor do que no último jogo. Mesmo sem criar muitas ocasiões de golo, ainda assim conseguimos empurrar o Chelsea para trás, mostrar capacidade de reacção e tentar ir à procura do empate. Repito: o termo de comparação utilizado é mesmo muito baixo, mas apesar da derrota consegui acabar este jogo menos irritado do que depois da vitória no jogo anterior. Pelo menos fiquei com a sensação de que vi uma equipa do Benfica em campo, com alguma organização e objectivo. Se calhar são as minhas expectativas que já estão demasiado baixas, mas tenho que me agarrar a alguma coisa. Não houve nenhum jogador a brilhar, mas também não houve ninguém que tenha sido completamente desastroso.
Segue-se um jogo que poderá ser determinante para a história desta Liga, porque em caso de derrota ficaremos a sete pontos da liderança à oitava jornada. Há muito para jogar, mas tendo em conta o enorme desequilíbrio que existe entre as equipas de topo e o resto do pelotão, não haverá grandes perdas de pontos para essas equipas. O Benfica que defrontou o Gil Vicente seria facilmente goleado no próximo jogo. O de ontem talvez possa ter uma palavra a dizer.
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