Não. Não partilho da opinião apocalíptica de que tudo está mal no reino benfiquista. Jogámos em casa contra o Shakhtar e perdemos (link). Houve, efectivamente momentos do jogo em que a nossa equipa esteve mal. Mas houve muitos outros em que jogámos um bom futebol.
Antes de desatarmos a crucificar quem menos tem responsabilidades neste momento menos bom que estamos a atravessar, que não nos esqueçamos das oportunidades que criámos e que desperdiçámos: no remate inicial do Rodriguez, no remate ao poste do Di Maria, na perdida do Katsouranis, nos cabeceamentos do Cardozo, naquele cabeceamento do Edcarlos (?) tirado em cima da linha de golo, naquele outro remate cortado com a mão dentro da grande área…
Além de tudo isto, há a acrescentar que vi, vimos, uma boa atitude, uma entrega total dos nossos atletas. Se as coisas não aconteceram como esperávamos foi porque também temos, nalguns jogadores, falta de qualidade; também tivemos um valoroso adversário e também tivemos uma grande, muito grande, dose de infelicidade. Mas tudo isto eu perdoo quando vejo que aquela camisola foi transpirada pelos jogadores que hoje a envergaram.
No final do jogo aplaudi os nossos jogadores. Eles, apesar da derrota, mereceram o meu aplauso. No final do jogo ouvi as palavras do nosso treinador e, na minha opinião, ele tem toda a razão no que disse (link). Não espero deste plantel milagres. Espero que continuem, apesar de algumas limitações, a lutar pela vitória com a mesma abnegação com que hoje os vi. Espero que os adeptos saibam dar tempo a que se construa uma equipa.
Agora, quem quiser, que faça eco das ignóbeis palavras que ouvi por parte de alguns comentadores radiofónicos que zurziram de forma gratuita na nossa equipa. Para esse peditório não dou.
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