Diamantino encontrou-se com o Destino quando Eriksson, na sua primeira época de Benfica, em 82/83, fez dele totalista nos jogos do campeonato nacional. O seu Destino era ser campeão nacional e vencedor da Taça de Portugal. Foi-o.
Desencontrou-se com o Destino quando, nessa primeira época, esteve na equipa que não ganhou a final da Taça UEFA. Em 82/83, Diamantino era um jovem que, depois de ter feito o tirocínio no Setúbal, no Amora e no Boavista, começava a marcar um espaço e um tempo na História do Glorioso. Teve muitos outros encontros e desencontros com o Destino. Desencontrou-se com o Destino no dia 21 de Maio de 1988, no dia da lesão, a tal lesão no tal jogo com o Guimarães, em que o Adão teve uma daquelas entradas que, não acabando com a carreira do Diamantino, o privou de jogar a final da Taça dos Campeões Europeus… e nos privou de mais uma vitória nessa competição.
Encontrou-se com o Destino naquela final da Taça contra o Sporting em que meteu o Virgílio no bolso e marcou dois golões ao grande Damas. Foi Diamantino do mais alto quilate no cruzamento para a cabeça do Rui Águas, naquela meia-final contra o Steaua do Hagi. E como não lembrar aquela segunda parte de raiva e com ganas de provar algo a alguém contra a Sampdoria do Trevor Francis e do Souness. E nesse dia cumpriu o seu Destino, tal como em mais de nove anos, mais de trezentos jogos, oito dezenas de golos e uma dezena de títulos que ajudou a conquistar para maior glória do Glorioso.
No início da década de 90 reencontrou Eriksson e viu-se obrigado a seguir outro caminho. Regressa agora à sua (nossa) casa. O Diamantino vem para o seu (nosso) Clube para ajudar o seu (nosso) Benfica a cumprir o seu Destino: vencer!
Que sejas bem-vindo.
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