A propósito das declarações de Gilberto Madaíl, que se apressou a puxar o lençol para destapar a cópula entre a FPF (ele?) e o macho dominante – ou será “norteante”? - do futebol português, vem-me à cabeça (dos dedos) um diálogo a que assisti num programa que aparece nas grelhas de programação televisiva com o nome de “Liga dos últimos”.
Ali, quanto a mim, o entrevistador teve o privilégio de obter do entrevistado um dos pensamentos mais certeiros do que é este tal futebol. Falava ele do seu clube, mas eu sinto que aquela revelação sublimada pelo vapor etílico é muito mais abrangente. De facto, basta substituirmos o contexto do “clube” para “futebol português” ou darmos outro emblema àquele substantivo - e, para começar, lembro-me logo do que se tem passado (?) no nosso Benfica – para sermos transportados para uma dimensão bem acima da terra batida pela proximidade do grelhador de couratos onde a conversa provavelmente se desenrolou. Ora atentem e tirem as vossas conclusões:
…
Entrevistado: Há clubes que estão a morrer. Este ainda está para nascer.
Meus caros, tive o (des)prazer de ler os excertos das escutas (até agora nunca desmentidos) publicados na comunicação social.
Acho que qualquer individuo que ao ler aquelas linhas que pense que as pessoas envolvidas são inocentes e que ache que tudo o que está em redor do mesmo processo seja artificiado como uma gigante cabala só pode ser um ignorante.
Desejo mais ainda: que a investigação atinja todos os Clubes e que caso o Benfica seja culpado seja EXEMPLARMENTE punido.
Amanhã (como "ontem") não vai ser uma decisão da UEFA que irá punir ou branquear anos após anos de ausência de verdade desportiva.
O que se passou antes de 1978 desconheço por razões puramente naturais, o que se passou na década de 80 e 90 nunca me irei esquecer...
O resto, como diz o outro, são "posts" de Blogs ou em jornais...