Depois de uma goleada muito saborosa, e que bem me soube o jantar subsequente, temos mais uma deslocação que se prevê muito complicada ao campo do 2º classificado do campeonato, Leixões.
Quique Flores, e bem, não irá efectuar grandes mexidas na equipa e muito menos irá optar por fazer descansar alguns jogadores. A conquista da Taça de Portugal deve ser um dos grandes objectivos do Benfica esta época e portanto carga máxima hoje no Estádio do Mar. Por carga máxima dever-se-á entender uma atitude semelhante à demonstrada nos Barreiros, ou seja como se o apito inicial do árbitro* mais não fosse do que o sinal de que estava a começar a 2ª parte e o teimoso empate subsistisse.
Foi assim que entramos em campo no Funchal e foi por isso, e não porque aos 16 minutos ficamos a jogar com mais um jogador uma vez que isso foi somente o reflexo da atitude mandona do Benfica desde o primeiro minuto, que o jogo se acabou por revelar tão fácil. Recordo que com um quarto de hora de jogo já Suazo tinha falhado um golo certo e Ruben Amorim tinha obrigado o guarda-redes do Marítimo a uma excelente intervenção.
Para hoje portanto muito mais importante do que constatar os jogadores que farão parte da equipa inicial, será vital que a atitude se mantenha.
Até porque penso ser relativamente pacífico esperar um 11 muito semelhante ao da semana passada. Moreira deverá continuar na baliza (não creio que numa altura destas se justifique utilizar Moretto em nome de uma rotatividade que neste momento pouco sentido faz uma vez que é o próprio Moreira quem precisa de minutos de competição), e à sua frente o quarteto defensivo deverá continuar a ser constituído por Maxi, Luisão, Sidnei e David Luiz.
É uma pena tudo o que tem acontecido ao Leo, sobretudo em termos pessoais, até porque se há posição em que eu gostava de observar o David Luiz seria na lateral direita. Pese o facto de este ano não ter nada a apontar ao Maxi, que na generalidade tem cumprido muito bem a função. Considero no entanto o jovem central brasileiro um dos grandes valores do nosso plantel e pelo facto de termos 3 centrais muito bons uma das sugestões seria experimentá-lo numa das laterais, só que se já é difícil a um central dextro se adaptar à lateral desse lado, essas dificuldades exponenciam-se tremendamente se a adaptação (que nunca passará disto e confesso que tendencialmente sou contra as adaptações pelo que compreendo perfeitamente todos os que discordam desta sugestão/adaptação) é tentada do lado contrário.
No meio-campo será altura de comprovar a subida de forma de Katsouranis, à qual não será alheia a entrada em cena de Binya que ao jogar mais recuado liberta o grego para acções mais ofensivas. Além disso a própria atitude de Katsouranis para com o jogo tem sido bem diferente da que tinha vindo a demonstrar nos últimos meses, na verdade em quase toda a época passada e em alguns jogos desta época antes da dura conversa tida com Quique após o jogo com o fcp (confirmada pelos próprios).
Amorim actuará mais uma vez sobre a direita e Reyes será novamente o apoio mais directo a Suazo e Aimar. Por falar no Ruben Amorim, caso se confirme a subida de forma de Balboa (e é virtualmente impossível, garanto-vos já, que ele só valha aquilo que tem demonstrado desde que chegou ao clube), vai sendo tempo de experimentá-lo no centro do terreno com o ex-madrilista a fazer de extremo.
Para este jogo no entanto há um factor especial a ter em conta e daí a importância vital de Binya jogar a titular. É que o elemento mais perigoso do adversário tem tendências sado-maso (ver foto) e ao camaronês exigir-se-á uma marcação cerrada ao mesmo, para além da supracitada missão que permitirá libertar o Katsouranis. Será ele o nosso joker hoje. Força Binya, mostra (lhe) o material de que és feito!
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