E eis que, para finalizar o ano, «leio num asno»1 que a maior fraude a que o dito assistiu nas últimas décadas foi o mais recente campeonato ganho pelo Benfica. O referido que proferiu tal pilhéria chama-se Miguel Sousa Tavares.
Quando me atiraram com uma cópia da sua crónica para o e-mail, temi o pior. Mas o pior não aconteceu, pois MST continua a ser aquilo que sempre foi. A opinião que dele tenho enferma de parcialidade e falta de objectividade. Possivelmente está errada. Tenho-o como uma versão masculina da Margarida Rebelo Pinto da ligeirinha literatura de entretenimento. Uma espécie de José Castelo Branco da intelectualidade lusa. Daqueles que passam a vida a debitar banalidades presunçosas entre croquetes. Espécime interessante para a coquetterie… mas banal e de reduzida utilidade. Um daqueles herdeiros que puxa o lustre ao nome herdado para esconder o que não herdou do talento dos progenitores.
Supõe-se que exista ali o espírito crítico e a coragem que não abunda num roncolho. Mas vai-se a ver e fica-se entre um Robin dos Bosques da luta pela cigarrada a acompanhar a bica com cheirinho e o tom moralizador de um Grilo Falante que se recusa a ver o nariz de Pinóquio que lhe vai crescendo. Além disso é muito propenso à birra, à birrinha e ao esperneio… o que deixa de ter graça num homem daquele tamanho.
Grita-se constantemente independente apontando para o seu peito e chamando a atenção para as virtudes que ele insiste em reconhecer no espelho. E muito se enfada quando os que o rodeiam se enfadam com os espectáculos de onanismo com que nos vai brindando nas suas croniquetas.
Reconheço alguma piadola à sua verve zaragateira, mas até esta enferma de uma zaranza reles. Sobre zaragateiros, escreveu Camilo José Cela (excelente escritor, Prémio Nobel da Literatura que foi injustamente acusado de plágio) que um «cornudo zaragateiro é um cornudo desprezível com traços de cachondo e de palhaço. A sua simples presença costuma levantar a moral aos mais fracos. É espécie que utiliza o cateter para fins desonestos.» 2
Sinceramente não revejo MST nesta descrição de Camilo José Cela, pois nem os chifres nem o cateter são para aqui chamados. Mas só compreendo o desconchavo do que MST escreveu no jornal 'A Bola' como uma palhaçada para levantar a moral aos mais fracos.
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1- a expressão não é minha, pertence a Jorge de Sena e à obra “Reino da Estupidez II”
2- entrada 355 da obra “Rol de Cornudos” de Camilo José Cela.
De Ferrao a 31 de Dezembro de 2008
Falta salientar que o ignóbil só fala com metade da boca, evitará assim camuflar o emplastre ou esconde de forma ruminante a verdade verdadeira? é dessa forma que o vejo falar parece saído de um pós operatório vitima de um AVC.
De Anónimo a 31 de Dezembro de 2008
Preferia que tivesse escrito a desmacarar alguns campeonatos "ganhos" pelo Porto. Era mais divertido, desportivo e Glorioso
O MST é uma ABERRAÇÃO que ainda por defeito saíu espécie de mono ignobil. É do mais rasca que existe e como a actual comunicação social e as TVs estão INQUINADAS, tudo serve para alí vomitarem a trampa que nos seus civis engoliram.
De
Dylan a 31 de Dezembro de 2008
Não foi este individuo o mesmo que, ao serviço da SIC, quando era jornalista, afirmou categoricamente que o FCP tinha comprado uma viagem ao árbitro Carlos Calheiros e família para o Brasil, através da Agência Cosmos? Não será esta a maior fraude na história do desporto português?
Não serão também fraudes os "pe(n)tas" e o(a)s "t(r)etas"? E pasme-se, o homenzinho travestido de actor queixa-se apenas de um mísero Campeonato conquistado pelo SLB na época 2004/2005!
Depois admirem-se de os estivadores de Alcântara quererem acertar-lhe o passo! A propósito, eu sei quem te roubou o computador...!
De
JDF a 31 de Dezembro de 2008
E pronto, tudo dito...
p.s.
Um excelente fim-de-ano para todos!
Não sei porque se perde tempo com semelhante alimária...tudo aquilo que ele possa vomitar são elogios ao GLORIOSO...!!!
saudações Benfiquistas
De
p a 31 de Dezembro de 2008
Os putos do meu prédio às vezes brincam aos jornalistas. O mais idiota faz sempre de MST. Porque será?
De Avô Maltine a 31 de Dezembro de 2008
Isto foi alguma coisa que o moço leu e resolveu "desenvolver" criativamente, se não acreditam, leiam este comentário do blog do Público, em resposta ao Provedor por Fátima Rolo Duarte:
"Ex.mo Senhor Provedor do Leitor,
Hesitei antes de escrever o que segue e que se refere ao recente «caso» Sousa Tavares por me parecer evidente que dar o corpo ao manifesto não é o mesmo que pô-lo a jeito para suportar «pauladas». Digamos que em casos desta natureza agressiva, trauliteira, talvez a estratégia da fuga fosse a mais indicada. Ninguém no seu perfeito juízo, muito menos eu, se entrega, voluntariamente, a refregas com queixas-crime à mistura, sangue, suor e lágrimas. Poupo-me e poupem-me a esse dramático teatro porque disto mesmo se trata.
O meu nome é Fátima Rolo Duarte e chegou-me hoje pelo tradicional correio, veja bem, o recorte da página que assinou no passado dia 12 de Novembro. Não compro habitualmente «O Público» e não o assino online.
Não me surpreende o que acabo de ler em «A Frase Mais (Parte I)» porque desde o início me pareceu que a questão se prendia com o facto de jornalistas, bloggers, opinion makers, todos de uma forma geral (exceptuando os anónimos bloggers da discórdia e outros silenciosos anónimos como eu) não possuírem, no momento preciso do «motim» a bordo da modorrenta cultura lusa, o livro da polémica «Cette Nuit la Liberté» ou a versão inglesa «Freedom at Midnight». De facto, por motivos circunstanciais, sou bibliófila antes mesmo de ser bibliófaga, passe a metáfora.
Directa ao assunto: depois de percorrer o blog «Freedom to Copy» procurei o meu exemplar de «Cette Nuit La Liberté» e o «Equador». Dispus-me então a seguir as pistas lançadas pelo referido blog e não me foi necessário muito tempo para descobrir tal como o tinham feito o(s) blogger(s) anónimo(s), os traços literários de ambiente que, por osmose (?!) passaram das primeiras páginas de «Cette Nuit la Liberté» para «Equador». Até aqui nada de especial, tirando a constatação de alguma inépcia por parte de Sousa Tavares para se ultrapassar enquanto criador. Não considero grave que um escritor utilize em proveito próprio um bom livro de outro autor ou autores. Em alguns casos pode revelar-se particularmente útil. Prosseguindo na leitura comparada das duas obras eis-me chegada às fatídicas páginas onde o trabalho de Sousa Tavares assume contornos do maior descuido, penoso descuido. Refiro-me ao capítulo X onde se detectam, com efeito, os deslizes que vão do mais prosaico aproveitamento ao disparate completo. Não são assim tantos como isso os exemplos de trasladação. Continuo a achá-los mais patéticos que graves. Enquanto criadora, o plágio nem sequer é assunto que me interesse e o anonimato não me serve como tema porque feita a leitura dos dois livros me pareceu, desde logo, matéria lateral embora não deixe de ser assunto. Veja o Provedor Rui Araújo que escrever: «'Koh-i-nor', o fantástico diamante de duzentos e oitenta carates que fora a Jóia da Coroa do Império Moghul da Índia» (Equador, pag. 245) e encontrar na página 249 de «Cette Nuit La Liberté»: «le 'Koh-i-Noor' - 'La Montagne de Lumière', un fabuleux diamant de 280 carats qui avait été le joyau du trésor des empereurs mogols» é mais um «facto histórico» a juntar a todos os outros que salpicam, pata aqui, pata acolá, algumas páginas de «Equador» e que coincidem, pata aqui, pata acolá, com os factos históricos de «Cette Nuit La Liberté» dando de barato que a tradução nem sequer é má mas apenas distraída. Substituir o facto histórico «Altesse Exaltée» («Cette Nuit La Liberté, pág. 247) que Lapierre e Collins grafam entre aspas, como mandam as regras, pelo «facto histórico» «Sua Exaltada Excelência» (aspas minhas, inexistentes em «Equador»); («Equador», pág. 246) é, certamente, mera coincidência que não me tira o sono e ora me faz sorrir, ora me arranca sonoras gargalhadas pois parece evidente que há mais «liberdade» poética em «Equador» que entrega minuciosa, académica até, ao que, na defesa de Sousa Tavares por Sousa Tavares é «facto histórico». Assumisse Sousa Tavares o seu gosto pelo sampling, a sua condição de escritor hip-hop e «pump up the volume» (entre aspas).
Leiam o resto nos comentários deste post:
http://grandelojadoqueijolimiano.blogspot.com/2006/11/o-rigorismo-exacto.html
De balentone a 1 de Janeiro de 2009
A esse senhor só desejo que o seu esfíncter seja rompido por um urso infectado com sida, sífilis e gonorreia. Peço desculpa pelos excessos de língua, mas essa besta ímpia, ignóbil e acéfala tira-me do sério. Abençoado seja o individuo que lhe roubou o portatil.
Provavelmente o incipiente mental do MST não vive em Portugal há muito tempo. Talvez tenha emigrado, e se não o fez fisicamente o cérebro dele deve vaguear pelo o Mundo. Um caramelo que diz isto, depois de todos os roubos que o Clube do Porto tem feito ao longo dos anos.
Guimaro, Augusto Duarte, Irmãos Calheiros ou Dalton como se lhes quiser chamar, viagens, as declarações de Fernando Barata, as declarações de Carolina Salgado , a fruta e o café com leite, a podre associação de futebol do Porto do tempo do Adriano Pinto, Olegário Benquerença, o tunél das Antas e agora do Dragão, o Guarda Abel, o Ex Presidente do Conselho de arbitragem Lourenço Pinto e agora advogado do Pinto da Costa, os penalties nas Antas marcados ano após ano contra o Benfica, os autogolos de jogadores emprestados, Não é Jorge Costa??? o correr atrás de árbitros devia ser para lhe dar beijinhos. Só assim se pode explicar que o Filho de uma grande Poetisa não tenha vivido em Portugal. Alguém escreveu, ainda bem que lhe roubaram o portátil eu digo ainda mal, pois seria mais uma forma de se verificar que no fundo ele não passa do filho de alguém ilustre e nada mais do que isso!!!
Saudações Benfiquistas
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