Venho juntar a minha voz ao coro que diz que é importante manter o Cardozo. Confesso que já me irritei muitas vezes com o seu futebol desajeitado e que costumava estar de acordo com o Quique quando este o sacrificava para jogar o Suazo. Mas a recta final deste goleador sem perfil de herói fala mais alto. Não que me renda à objectividade: rendo-me aos golos.
Há anos que o Benfica não tinha um matador - o Simão, sem jogar na posição em que isso se exige, era o único que competia pelo título de melhor marcador do campeonato. Agora que encontrámos um, que tem no seu pé esquerdo o remate mais fácil e potente da liga, não o podemos largar. Além disso, como se viu no jogo com o Belenenses, está melhor a jogar de costas para a baliza e a fazer tabelas e com um bom trabalho dos extremos pode ser um gigante perigoso no cabeceamento. E sem dúvida que para o ano os extremos devem ter um desempenho mais mágico, mais venenoso, jogando talvez um pouco mais adiantados no campo, recuando em contrapartida o Aimar para que se torne no dez que ele é e que o Benfica precisa.
Dizem que vem aí o Jorge Jesus: mas a salvação, caros benfiquistas, passa pelo paraguaio.
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