E agora falta apenas mais um passo. O Benfica deu sequência à boa exibição contra o Braga, à qual apenas ficaram a faltar mais golos, e desta vez nem esses faltaram. O Portimonense foi atropelado no caminho para o título e se calhar a mão cheia de golos que marcámos até nem foi a expressão mais justa para o caudal de futebol ofensivo que apresentámos. Foi muito agradável voltarmos a ver momentos de futebol que se tornaram tão familiares na primeira fase da época e que reaparecem na melhor altura.

Já sabemos que o nosso treinador não é adepto de mexidas na equipa, e por isso foi com naturalidade que entrámos com o mesmo onze que tinha defrontado o Braga. O Bah já está recuperado, mas ficou no banco ao lado do Gilberto, enquanto o Aursnes manteve o seu lugar na direita da defesa. Sobre a nossa entrada no jogo, os mais velhos ainda falam muitas vezes dos famosos 'quinze minutos à Benfica', a que eu nunca tive a oportunidade de assistir, mas imagino que fossem qualquer coisa minimamente parecida ao que vimos hoje. É que com quinze minutos de jogo o Benfica já tinha marcado um golo, tinha tido outro anulado, e tinha atirado duas vezes aos ferros, fora as inúmeras situações de perigo criadas. Durante esse período o Portimonense mal saiu do seu meio campo. Por partes, o João Neves deu início às hostilidades com um remate que depois de desviar num defesa acertou no poste, logo aos dois minutos. Aos quatro, o Grimaldo inaugurou o marcador depois de um cruzamento do Aursnes, com o guarda-redes a tirar a bola já dentro da baliza (e felizmente o auxiliar assinalou o golo, porque continuamos a não ter a tecnologia da linha de golo na nossa liga). Aos nove e na sequência de um pontapé de canto, grande passe do Grimaldo a isolar o João Neves sobre a esquerda, grande defesa do guarda-redes ao remate deste, a recarga do Gonçalo Ramos saiu enrolada e acabou por ir ter com o João Mário, que marcou o golo mas estava em posição irregular. Aos treze, o Neres sobre a esquerda partiu os rins ao marcador directo e rematou cruzado, com a bola a tirar tinta ao poste. E aos quinze, o Gonçalo Ramos viu a barra negar-lhe aquilo que seria um golo de levantar o estádio, num remate bem de fora da área que quase fez a bola entrar junto ao ângulo. O Benfica apresentava-se a jogar de forma solta e fluida, com as movimentações e desmarcações do Rafa, Neres e Gonçalo Ramos impossíveis de travar pela defesa adversária, sempre bem apoiados pelo Grimaldo e o Aursnes nas alas e com o João Neves a ser uma espécie de pivô por onde tudo passava. Muito boa reacção e agressividade à perda de bola, e facilidade em sair em transições rápidas assim que isso acontecia. Jogadores a oferecerem-se ao jogo e a pedir a bola, dando sempre múltiplas opções ao portador da bola. Tudo coisas que durante o período mais negativo da nossa época andaram ausentes do nosso futebol. Só depois dos vinte minutos é que o Portimonense conseguiu respirar um pouco e chegar à nossa área, mas o resultado disso foi sofrer um segundo golo ainda antes de chegarmos à meia hora. Pela direita, o João Mário fez um cruzamento rasteiro e tenso e um defesa do Portimonense conseguiu evitar que a bola chegasse ao Rafa, que surgia ao primeiro poste para emendar, mas fê-lo enviando a bola para a própria baliza. Jogo mais do que controlado e bem encaminhado, mas contra a corrente o Portimonense acabou por reduzir a sete minutos do descanso, na sequência de um livre lateral. O Morato foi pouco expedito a atacar a bola e esta acabou por ficar solta na área para um remate de primeira que não deixou tempo de reacção para o Vlachodimos. Este golo até poderia ter lançado algumas dúvidas e provocado instabilidade na nossa equipa, mas não foi isso que aconteceu, e a melhor resposta possível foi mesmo marcarmos o terceiro golo mesmo antes do intervalo. Bola recuperada no círculo central pelo Chiquinho e rapidamente colocada no Neres, que progrediu até perto da área sobre a esquerda e a deixou no Gonçalo Ramos. Este fez o corte para dentro tirando o defesa da jogada e marcou com um remate forte e colocado junto ao poste mais próximo. Um golo que já merecia não só neste jogo, mas também pelo muito que tem trabalhado sem ser recompensado nos últimos jogos.

O regresso para a segunda parte começou por mostrar que o Roger Schmidt já está avisado para os pastéis que o Soares Dias pode sempre atirar ao caminho: amarelado de forma incompreensível na primeira parte, o Chiquinho já não voltou para prevenir alguma expulsão que pudesse alterar o rumo de um jogo que tanto pendia para o nosso lado, e no lugar dele regressou o Florentino. O jogo foi disputado a um ritmo um pouco mais pausado, mas sempre completamente controlado pelo Benfica, que logo nos minutos iniciais numa boa jogada de equipa viu um remate do Neres já no interior da área ser interceptado por um defesa. Mas logo a seguir voltámos a chegar ao golo. Foi o Rafa quem introduziu a bola na baliza, aproveitando uma bola largada pelo guarda-redes depois de um remate do João Mário após tabela entre os dois, mas o golo foi invalidado por uma posição irregular de centímetros do Rafa. Se a entrada do Benfica no jogo tinha sido avassaladora, a reentrada na segunda parte também não foi nada má, com o Benfica a acumular ocasiões de perigo e a deixar bem vincada a ideia de que não vinha para se encostar à vantagem obtida e deixar que o Portimonense tivesse qualquer iniciativa no jogo. Ainda nos minutos iniciais, novamente o Neres e depois o Grimaldo viram o guarda-redes negar-lhes o que seria o nosso quarto golo. Só depois é que o jogo entrou numa toada mais morna, mas ainda e sempre sem que o Portimonense chegasse sequer a causar qualquer tipo de ameaça. Só nos minutos finais é que as coisas voltaram a animar. Primeiro, com mais uma obra prima de pastelaria, em que o Gonçalo Ramos é puxado de forma clara e ostensiva na área. Nem o Soares Dias, nem o VAR conseguiram achar que aquilo era motivo para assinalar penálti. Compreende-se, o puxão foi feito pelo filho do treinador do Porto e provavelmente ficaria mal assinalar a falta. Na resposta, o Portimonense conseguiu fazer provavelmente o primeiro contra-ataque perigoso na segunda parte, que só não deu golo porque o Aursnes conseguiu antecipar-se ao adversário no segundo poste e cedeu canto. Isto foi a cinco minutos do final, portanto se o Portimonense tivesse marcado provavelmente teríamos uns minutos finais complicados. Ainda antes do canto ser marcado, o Benfica trocou o Gonçalo Ramos e o Neres pelo Musa e o Gonçalo Guedes. Canto marcado, corte de cabeça do António Silva e a bola vai parar aos pés do Gonçalo Guedes na esquerda. Passe para o Grimaldo, passe longo a solicitar a corrida do Rafa, que apanhou metade do campo vazia para correr com a bola e já na área a meteu no meio nos pés do Musa, que só teve que a controlar e na marca de penálti atirar para onde quis. Foi mesmo impacto imediato. Não contente com isso, passados apenas dois minutos estava no sítio certo para aproveitar uma bola largada pelo guarda-redes a um cruzamento do Grimaldo e marcar um dos golos mais fáceis da carreira. Nos instantes finais, tempo ainda para o regresso do Bah e final de jogo apoteótico perante mais um estádio da Luz em miniatura, a exemplo do que tinha acontecido em Barcelos. Mais uma vez, ambiente incrível criado pelos nossos adeptos do primeiro ao último minuto, e o Benfica a jogar praticamente em casa.

Numa exibição e resultado destes há obviamente muitos destaques se podem fazer. Fantástico o David Neres, ao melhor que lhe vimos esta época. Tal como o Rafa, sempre fundamental quando joga a este nível. Muito bem o Gonçalo Ramos, a obter finalmente o golo que já merecia há muito - e provavelmente mereceria ainda mais um golo. Grimaldo e Aursnes também bem, mas sobretudo um destaque merecidíssimo para o João Neves. Muito desta espécie de renascer do Benfica nos últimos jogos tem a ver com a entrada dele no onze. Um médio incansável, que está sempre onde anda a bola, corre e faz correr os colegas, recupera bolas, distribui o jogo e define quase sempre bem as jogadas. Muito difícil escolher entre ele e o Neres para qual o melhor em campo.
Faltam agora três pontos, ou uma vitória, para conquistarmos o título. Esta vitória foi fundamental, mas precisamente por ainda faltarem esses tais três pontos não podemos entrar em euforias porque nada está ganho. E só não digo que faltam apenas dois pontos porque nesse caso a coisa decidir-se-ia pela diferença de golos, e não consigo eliminar a possibilidade do Porto nos recuperar catorze golos em três jogos - bastam umas expulsões clinicamente madrugadoras, uns penáltis e tudo se consegue. É que já são quarenta anos disto. Eles não vão desistir até que seja matematicamente impossível, e continuarão a atirar tudo ao nosso caminho. O ás de trunfo Soares Dias foi já gasto nesta jornada e foi anulado por uma exibição avassaladora do Benfica, é esperar pelo próximo golpe. A outra parte da aliança do Altis, com quem jogaremos a seguir, está cada vez mais longe da Champions (é bom, para terem mais uma vez a noção de que sempre que se aliam aos outros para nos lixar, acabam eles lixados) e também quer acreditar até ao fim que ainda lá chegam. Perderam a oportunidade com que sonhavam, que era oferecerem a liderança aos patrões, mas certamente que quererão evitar a nossa festa antecipada, e é previsível que o amigo Fontelas envie mais uma encomenda para o próximo jogo.
De Henrique Teixeira a 14 de Maio de 2023
Previa-se um jogo muito complicado, extremamente difícil e de grande sofrimento. Afinal, foi um dos jogos mais fáceis da época. O Benfica fez 5 golos válidos mas podia ter feito 10.
Grande exibição global, extraordinária atitude coletiva, muita classe patenteada pelos melhores artistas.
Roger Schmidt lançou com grande sucesso na equipa principal as duas novas pérolas: Primeiro, António Silva, na altura com 18 anos, agora com 19, e depois João Neves que ainda só conta 18 primaveras.. Dois enormes jogadores que previsivelmente se tornarão em breve tempo dos melhores da Europa nas suas posições.
Em Portimão toda a equipa esteve bem, mas David Neres, Rafa, Grimaldo e o menino João Neves foram as estrelas que mais alto brilharam.
O campeonato está quase ganho... mas ainda falta o quase.
O momento é de grande alegria. Portimão foi um mar de Benfiquistas.
Benfica
Benfica
Benfica.
De Pedro Qwara a 14 de Maio de 2023
O Benfica foi para Portimão com tudo, como se impunha, e se houvesse uma banda sonora para aquela primeira parte, seria certamente a Cavalgada das Valquírias, de Richard Wagner.
Gostei menos da segunda parte, um tanto ao quanto anárquica e sem critério, jogada ao ritmo do Thunderstruck dos AC/DC. Faltou ao Benfica a tranquilidade necessária para controlar o jogo com maior discernimento, deixou que o jogo se partisse, numa espécie de montanha russa, o que poderia ter sido muito complicado, perante um adversário com outro tipo de argumentos.
Exemplo disso aquele lance aos 84 minutos em que Aursnes tira literalmente o pão da boca ao avançado do Portimonense, impedindo assim o Benfica de passar pelas passas do Algarve, de uma forma completamente desnecessária e contra toda a lógica do jogo.
Aursnes que não é manifestamente lateral direito, nem ponta esquerda, nem médio centro, é acima de tudo um enorme jogador de equipa, um carregador de pianos, como se dizia antigamente, que joga onde é preciso e quase sempre bem.
Muito bem também estiveram o Neres, o Rafa, o Grimaldo e o jovem João Neves, que cada vez mais se impõe naquele meio campo como peixe na água.
O Benfica está de volta com aquele futebol positivo e espetacular a que nos habituou durante grande parte da época, e não fosse aquela já crónica ineficácia ofensiva, poderia ter saído de Portimão com um resultado histórico, mas foi preciso esperar pela entrada de Musa, para nos escassos 8 minutos em que esteve em campo, marcar 40% dos golos da equipa.
Para a semana a música será certamente outra, mas não duvido que o Benfica seja capaz de sair de Alvalade ao som do We Are the Champions, dos Queen.
E Pluribus Unum !
De Anónimo a 14 de Maio de 2023
Gosto da analíse mas não gosto da choraminguice contínua sobre as arbitragens, sobretudo depois de uma goleada destas em que a arbitragem teve zero influência. Deixemos este tipo de pantominices para porquistas e lagartistas. Somos diferentes, somos BENFICA e vamos ser campeões sem necessidade deste tipo de choradeiras. Não nos rebaixemos aonível dos outros,
De
D'Arcy a 14 de Maio de 2023
Não é choraminguice, é registar que mais uma vez este árbitro conseguiu ignorar um lance claro de penálti a favor do Benfica. Ele tem sempre uma enorme dificuldade em assinalar lances destes a nosso favor. Em condições normais e com arbitragens menos tendenciosas, o Benfica já teria festejado o título. É por elas serem constantemente inclinadas a favor dos mesmos que eles ainda se mantêm na luta.
De anónimo a 14 de Maio de 2023
Caríssimo DÀrcy, você tem ABSOLUTA RAZÃO.
Saudações Gloriosas.
De Anónimo a 14 de Maio de 2023
Não se trata de choraminguices e sim de prevenção contra o que fomos conhecendo ao longo de 40 anos, que nos roubou alguns campeonatos, e que infelizmente tarda em acabar. Não seria a 1ª vez que o Benfica tudo tem para vencer e depois "miraculosamente" acontecem algumas situações que tudo deitam a perder.
Afinal em Arouca na semana passada aconteceram alguns "fenomenos do Entroncamento" e de certeza que frente ao Casa Pia outros irão acontecer, porque se não resulta com os jogos do Benfica, os do próprio tem de ter vitoria garantida, com mais ou menos penaltys ou mais ou menos expulsões.
De Anónimo a 14 de Maio de 2023
🤮🤮🤮🤮🤮
obs . se isto ñ fosse uma liga do norte, o nosso glorioso já tinha sido declarado CAMPEÃO ao passarmos os 2/3 deste *championship* ❗
De anónimo a 14 de Maio de 2023
Treinador FORRETA, ainda não viu que o Peter Musa merece jogar muito mais tempo. No mínimo meia parte do jogo.
Sr. Presidente Rui Costa, dê rapidamente uns ÓCULOS com alta graduação ao treinador Schmidt!!!!
O Morato é muito lento e não tem rasgo nem vivacidade para jogar no Benfica!! No golo sofrido demorou uma eternidade a perceber o lance e a mexer as pernas!!!! O Lucas Veríssimo é 10 vezes melhor do que ele e além disso é um LÍDER dentro do campo e com espírito de jogador À BENFICA.
Rafa continua a menos de 40% daquilo que já valeu!!! Sempre em fora de jogo, não sabe segurar uma bola, remata fraquíssimo, etc,etc,etc,..... e já não serve para o Glorioso SLBENFICA. Talvez no Guimarães ou no Estoril consiga ser um razoável suplente!!!!
O melhor jogador do Benfica neste momento é o jovem JOÃO NEVES!!! Recebe a bola REDONDINHA tanto com o pé direito como com o esquerdo, como mais ninguém o faz no futebol em Portugal!!! Passes curtos, a média distância ou longos, para ele são CANJA!!!! Como jogador profissional é uma mistura dos nossos ex-jogadores João Alves e Valdo Cândido Filho.
Que CLASSE!!! E que grande BENFIQUISTA ele é!!!! Absoluto ORGULHO em jogadores Benfiquistas do calibre desse menino de 18 anos!!!!
Sr. Rui Costa, Dgmº Presidente do Maior de Portugal, está à espera de quê para oferecer ao grande JOÃO NEVES um contrato correspondente ao seu INEGÁVEL E ALTÍSSIMO VALOR?!?!
Neste final de campeonato foi o João Neves com os seus 18 aninhos e toda a sua classe e Benfiquismo que vieram salvar a nossa Gloriosa equipa!!!!
Estou à espera do 38 e quero ver daquio a dois anos o 40º título de campeão.
Viva o clube referência de Portugal.
De Armando Cravo a 14 de Maio de 2023
Oh 'Anónimo',
Depois de um jogo destes, num campo tão difícil, dirigido por um árbitro suspeito e em que toda a equipa foi elogiada pelos mais diversos órgãos de comunicação social, vires com essa conversa!?
Por mim, fico na dúvida, se tu és mesmo benfiquista, ou se és algum infiltrado, daqueles que aparecem para destabilizar o grupo!!!
É que Anónimo, não é nome de gente e por isso, não identifica ninguém!
De Anónimo a 15 de Maio de 2023
Cá está a tal coruja que vem atacar tudo e todos entre uns vivas ridículos para disfarçar. Seja doente mental ou sabotador (para o caso tanto faz) não há paciência para tanta asneira.
De Marco a 15 de Maio de 2023
O profeta das maiúsculas bem pode mudar de nome e transformar-se em "anónimo", mas aqui quase todos lhe conhecem bem o estilo.
Não sei se é infiltrado ou se é daqueles benfiquistas que só se agitam para dizer mal, mas tem um grande valor de entretenimento.
De AP a 16 de Maio de 2023
Mais uma notícia, ou pseudonotícia, com um timing fantástico:
"Negócios suspeitos do Benfica investigados em Espanha
Procuradoria de Crimes Económicos de Valência abriu investigação ao Valência, em que quatro pessoas são os principais suspeitos: Peter Lim, proprietário do clube, o empresário Jorge Mendes, a presidente Layhoon Chan e o antigo presidente Amadeo Salvo.
Segundo o jornal espanhol Las Províncias, em causa estão suspeitas de negócios ilícitos, sendo que alguns deles foram realizados com o Benfica..."
De
D'Arcy a 16 de Maio de 2023
A notícia é de Janeiro, e foi requentada agora pela Cofina, obviamente. E não há nada de errado que o Benfica tenha feito, eles colocam em causa o facto do Benfica não ter recebido a totalidade do dinheiro pago pelo Valencia, ignorando o facto de na altura o Benfica ter constituído o Benfica Stars Fund, a quem tinham sido vendidos os passes dos jogadores em questão. O Benfica não era detentor da totalidade do BSF, logo quando os jogadores que lhe pertenciam eram vendidos, as receitas nunca poderiam vir na totalidade para o Benfica.
Enfim, é a Cofina a fazer aquilo que a Cofina faz.
De Luís Manuel a 19 de Maio de 2023
Olá D'Arcy, e obrigado pelo post.
Vitória merecidíssima e extremamente importante. Que podia ter sido sofrida, sem necessidade disso, se o Aursnes não tem tirado aquele golo ao Porto B, logo a seguir a mais uma piada do pasteleiro e a mais um momento de pausa do VAR. Já deixei de querer que este árbitro e outros como ele assinalem penáltis a nosso favor, porque isso significa que o nosso jogador sairá provavelmente lesionado do lance. É preciso que a sarrafada seja mesmo a doer para ele marcar penálti. Puxões não contam. O amarelo mostrado ao Chiquinho foi mais outra piada. Concordo com a tua análise ao jogo, e só foi pena que não tivéssemos marcado mais cedo o 4º golo. Gostei muito do nosso jogo colectivo, da concentração, entreajuda e empenho mostrados. Muito feliz pelo Gonçalo ter voltado aos golos, ninguém merecia mais do que ele, pelo que joga, corre, luta e ajuda a equipa. Esteve bem o Roger Schmidt a tirar o Chiquinho ao intervalo, mas mais uma vez acho que demorou a mexer na equipa.
É isso mesmo: mais um passo. Temos de continuar com os pés bem assentes no chão. É como dizes: a aliança do Altis não vai desistir até que seja matematicamente impossível. Basta ver o jogo no Porto com o Casa Pia: mãos na bola, 22 minutos de intervalo, 8 minutos de compensação quando nada o justificava, falta clara do jogador do porto sobre o jogador do Casa Pia antes do golo que lhes deu a vitória. Para o nosso próximo jogo, o treinador do Sporting não teve qualquer problema em fazer jogadores importantes descansar, e afirmou mesmo que queria estar "na máxima força" contra nós. É de esperar sarrafada da grossa no meio-campo, e sobretudo no Rafa e no João Neves, o jovem por quem neste momento passa quase todo o nosso jogo. E toda esta semana a CS tem andado numa roda-viva com "notícias" sobre o Benfica e jogadores nossos. Não é por acaso
Fundamental é que toda a equipa e o nosso treinador percebam que este é um jogo em que o nosso adversário vai dar tudo e o que mais puder contra nós, e que não será um jogo como os outros. Pelas declarações que ouvi no final do jogo em Portimão, acredito que vai ser assim. A propósito, é notável registar a maturidade do jovem João Neves também nas declarações que prestou (e tem prestado). Máxima concentração e entreajuda. Só um Benfica muito forte e unido em campo poderá ganhar o jogo.
Força, Benfica!
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