VAMOS ACABAR COM AS IMBECILIDADES
Domingo, 5 de Fevereiro de 2023

Sufocante

Assistimos a uma exibição muito sólida e consistente por parte do Benfica, que chegou a ser sufocante para o Casa Pia. A vitória tranquila surgiu com toda a naturalidade, sem que o Casa Pia pudesse fazer o que quer que fosse para a contestar - o Benfica controlou e dominou o jogo desde o apito inicial até ao final e somou o quarto jogo consecutivo sem sofrer golos.

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Antes do jogo assistimos a uma merecida homenagem ao André Almeida, que terminou uma ligação de onze anos ao Benfica. Para o jogo, o nosso treinador escolheu os mesmos onze de Arouca, assinalando-se os regressos do Draxler e do Rafa aos convocados. O Benfica entrou no jogo disposto a não dar qualquer tipo de esperança ao Casa Pia. Ainda mal se tinha cumprido o primeiro minuto de jogo e já o João Mário desperdiçava uma grande ocasião de golo, atirando para a bancada depois de aparecer solto de marcação na área. O Benfica foi sufocante para o adversário, exercendo sempre uma pressão muito alta que não deixava tempo ao Casa Pia para se organizar e fazer a transição. O Florentino, que é dos melhores recuperadores de bola, jogou quase sempre mais adiantado no campo do que o Chiquinho, que assumiu diversas vezes a organização desde terrenos mais recuados. O Casa Pia foi uma decepção. Anunciado como uma equipa que pratica um futebol positivo e que não aposta no autocarro, o que eu vi desde o primeiro instante foi uma equipa completamente defensiva, a tentar queimar tempo em qualquer reposição de bola (incluindo lançamentos de linha lateral) e que se limitava a tentar meter bolas longas para a velocidade do Godwin - que o António Silva meteu completamente no bolso. O Benfica foi uma equipa muito parecida à que tinha sido em Arouca. Ao contrário do futebol apresentado muitas vezes no início da época, não tivemos tanta explosividade e correrias nas transições (também seria difícil frente a uma equipa que não saía lá de trás) e em vez disso foi um futebol mais paciente, com muitas trocas de bola e que privilegiou a posse - que chegou a ter números avassaladores na primeira parte. Confesso que isto chegou a enervar-me um pouco em algumas situações, em que parece que os nossos jogadores exageram e querem sempre adornar ainda mais os lances com mais um passe - ou como se costuma dizer, parece que querem entrar com a bola na baliza. O carrossel ofensivo que apresentámos na frente, com os quatro jogadores mais adiantados quase sem posição fixa e em trocas constante, num processo ofensivo que diversas vezes chega a envolver oito jogadores devido às subida dos médios e dos laterais, também acaba por proporcionar várias opções de passe ao portador da bola, o que encoraja este jogo. Voltámos a estar perto do golo quando o guarda-redes Ricardo Batista defendeu por instinto, com o pé, um desvio de calcanhar do Gonçalo Guedes, mas só conseguimos inaugurar o marcador aos trinta e cinco minutos, pelo cada vez mais inevitável João Mário. E ao contrário daquelas jogadas todas elaboradas, foi num lance bem simples: passe em profundidade do Grimaldo para o Neres ganhar a linha de fundo, sobre a esquerda, e depois fazer o passe atrasado para o João Mário marcar um penálti em andamento. Cinco minutos depois, novo golo do João Mário, novamente a nascer na esquerda: abertura do Chiquinho à entrada da área para o Grimaldo, e cruzamento rasteiro a fazer a bola atravessar toda a área sem que a defesa do Casa Pia conseguisse o corte, para o João Mário entrar de carrinho e marcar ao segundo poste. E poucas dúvidas restantes sobre o desfecho do jogo.

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A segunda parte foi mais monótona. O Casa Pia pouco alterou a sua forma de jogar, e o Benfica também não, por isso foi mais uma vez muita posse de bola, muita circulação, mas poucas situações de finalização. Acho que a grande novidade foi o facto do Casa Pia ter feito um remate, que acabou por acertar no seu próprio jogador, para depois a recarga ir para a bancada - acabaram, tal como o Arouca, com zero remates à nossa baliza. A estratégia deles continuou a ser mais ou menos a mesma, com a diferença de terem feito entrar o armário do Clayton para o ataque, e portanto passaram a tentar esticar o jogo com bolas longas para ele em vez do Godwin. Já que a velocidade do segundo não tinha dado grandes resultados, talvez o físico do primeiro tivesse melhor sorte (não teve). O primeiro grande momento de perigo na segunda parte foi uma cabeçada do Aursnes ao segundo poste depois de um cruzamento largo do Neres na direita, com a bola a passar perto da baliza. Só na segunda metade é que as coisas animaram um pouco mais, com o mote a ser dado pelo terceiro golo, da autoria do Bah. Num raro assomo de atrevimento, o Casa Pia apareceu a pressionar em bloco junto à nossa área. Desde a bandeirola de canto, o Grimaldo conseguiu colocar a bola no Chiquinho, que a fez seguir para a zona central para o João Mario, e este abriu na direita para a corrida do Bah. Numa rara ocasião para uma transição rápida, o Bah correu dois terços do campo com a bola, numa situação de três para três, e ao chegar à entrada da área adversária flectiu para o meio. Quando se esperava que passasse a bola para o Gonçalo Guedes, que aparecia solto mais à esquerda, decidiu-se pelo remate com o pé esquerdo, que saiu forte e fez a bola desviar ligeiramente no pé de um defesa, só parando no fundo da baliza. Um bonito golo, que veio animar mais as bancadas de um Estádio da Luz praticamente cheio e dar nova vida aos minutos finais do jogo. O Benfica aproveitou para trocar o Gonçalo Guedes e o Neres pelo Draxler e o Musa imediatamente a seguir ao golo e logo a seguir o Aursnes voltou a desperdiçar uma boa ocasião de cabeça, depois de um grande cruzamento/passe do João Mário. A cinco minutos do final a oportunidade para assistirmos ao regresso do Rafa, que não precisou de muito tempo para dar sinal de si: desmarcado por um passe do Grimaldo para as costas da defesa, isolou-se e só não marcou porque o guarda-redes defendeu com a cara quando o Rafa lhe tentou picar a bola por cima. E foi com o Benfica em cima do adversário que o jogo chegou ao final, em clima de festa.

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Dois golos e uma assistência (tecnicamente o golo do Bah foi uma assistência dele) o João Mário foi o homem do jogo. Por vezes parece-me jogar sem a intensidade que eu aprecio normalmente num jogador, mas ele compensa isso com a inteligência para ler o jogo e saber aparecer no sítio certo quando é preciso, ou para trazer os colegas para o jogo. Achei também que o Florentino fez um grande jogo, aparecendo muitas vezes até junto da área adversária a envolver-se no jogo ofensivo da equipa - um aspecto em que ele tem evoluído bastante esta época. O Grimaldo não esteve tanto em jogo como habitualmente, mas foi decisivo na mesma, participando nas três jogadas de golo (e quase ofereceu mais um ao Rafa). Uma menção também para o Aursnes. Acho que é um luxo para qualquer equipa ter um jogador assim no plantel. Seja qual for a posição ou função que lhe peçam para assumir, ele cumpre com eficiência, e tem sempre uma enorme entrega ao jogo. Acho que a época não acaba sem o vermos a jogar a defesa central. Por último, o Chiquinho voltou a cumprir no papel que era anteriormente do Enzo, e não foi por aí que a equipa acusou qualquer fraqueza.

 

Mais um pequeno passo dado na direcção certa. Com este resultado garantimos que quando o compadrio do Altis entrar em campo para disputar o próximo jogo, os nossos perseguidores mais directos estarão com oito pontos de desvantagem, com ambas as equipas a precisar desesperadamente dos três pontos. Mas o mais provável é termos mais um encontro rijamente disputado, com pouco futebol, muita quezília e discussão, e no final quando for para desempatar entre quem será mais ajudado, a balança penderá como habitualmente para os ladrões mais experimentados, que eles já têm muitas décadas disto. Depois acabam ambos a acusarem-se mutuamente de terem sido beneficiados e a queixarem-se de terem sido os mais prejudicados. Quanto a nós, o bom de exibições como esta (e as dos jogos anteriores) é que esvaziam completamente de argumentos os nossos inimigos. Não têm nada a que se agarrar para criar polémica, e até a esperança de aproveitar e prolongar a novela da saída do Enzo está a sair furada, também por culpa dos desempenhos do Chiquinho. O Chiquinho não é o Enzo, nem vamos fingir que ele é. Mas os benfiquistas tudo farão, como ontem o Estádio da Luz o mostrou, para pelo menos o fazer acreditar que ele pode ser tão bom como ele.

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publicado por D'Arcy às 18:29
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6 comentários:
De António Madeira a 6 de Fevereiro de 2023
Sempre fiel, sempre presente.

Obrigado e abraço, D'Arcy.
De Anónimo a 6 de Fevereiro de 2023
É grave demais o que aconteceu no porto Vizela. Pela terceira vez em quatro jornadas o porto devia ir para o intervalo com dez. E desta vez esse lance resulta no 1-0. E o var nada. Estamos de novo no ponto em que eles deixam passar a maior barbaridade por medo do porto. E no fim o Conceição vem reclamar dos critérios de cartões, apesar de ser de longe quem melhores índices tem. O porto é quem precisa de mais faltas para ver cartões (7,1 a média da liga é 5, a do Benfica 5,6), além de os seus adversários os verem depressa como ninguém (3,6) .
De Luis Agostinho a 6 de Fevereiro de 2023
Bonita e justa homenagem e agradecimento ao André Almeida com o estádio cheio. Onze anos no futebol, é uma vida.

O Benfica realizou uma boa exibição onde os jogadores estiveram mais ou menos todos ao mesmo (bom) nível, destacando-se o João Mário pelos golos. Continuo a achar que há um pouco de excesso de rendilhado e gostaria de ver um pouco mais de objectividade para a baliza/golo, mas gostei do jogo. Talvez quando a equipa estiver completa novamente.

Mesmo assim, na parte inicial do jogo os jogadores casapianos pareciam de cristal, e cada vez que um jogador do Benfica se aproximava ficavam a rebolar-se de dores no relvado. Também, inicialmente, o árbitro revelou dualidade de critérios nas faltas. Mas, tanto a equipa adversária como os árbitros, depressa perceberam que...não valia a pena as artimanhas, o Benfica neste dia não dava hipótese. Ao contrário do que o D'arcy escreve, que o jogo foi tão limpinho que os nossos inimigos não teriam argumentos, não é bem assim. O agressor doméstico dos fruteiros inventou uma narrativa, depressa espalhada pela corja fruteira em tudo o que é sitio, que o Casa Pia foi muito macio só fazendo 7 faltas. Eu até disse a um para ir dizer ao patrão para perguntar ao seu jogador que está emprestado ao Casa Pia, porque não fez mais faltas.

Gostaria de destacar o Aursnes. Aquilo que o Schmidt disse do João Mário, eu acho que até se aplica mais ao Aursnes. Que jogador. Uma das melhores aquisições dos últimos tempos. É o aparelho circulatório e respiratório da equipa. Joga, faz jogar, da equilíbrios, faz várias posições, é tacticamente inteligente, e tem pilhas que não se esgotam. Acho que ter um jogador destes é o sonho de qualquer treinador.

Subscrevo o que o D'arcy escreve em relação ao Chiquinho. Confesso que tenho dúvidas se o Chiquinho não será curto quando o nível de exigência aumentar, mas até agora está a cumprir bem, e vamos todos acreditar e fazê-lo acreditar que irá fazer o lugar tão bem como o Enzo, que teve uma atitude a todos os níveis decepcionante. O Rui Costa respondeu relativamente bem a todas as questões, mas há uma que não foi abordada. Porque é que o Benfica não fez queixa do chelsea, que se portou muito mal com o Benfica, revelando uma grande falta de respeito, relativamete ao aliciamento de um jogador sob contrato? Não é contra as regras/leis? Porque é que no Benfica se come e cala relativamente a todas a canalhices que toda a gente nos faz? Estou um bocado farto dessa postura.

Agora vamos aos trolhas.

Saudações Benfiquistas
De Pedro Qwara a 6 de Fevereiro de 2023
A noite começou com a despedida de André Almeida, o ultimo dos moicanos, de uma década que marcou o renascimento do Benfica, após uma longa e penosa travessia do deserto.
Doze anos de águia ao peito e o contributo para a conquista de igual número de troféus, fazem de André Almeida um caso raro no panorama do futebol atual, merecedor por mérito próprio, de um lugar de destaque na história do Benfica.
E por falar em história, surge o Casa Pia, renascido das cinzas e de regresso á ribalta do futebol, mais de oitenta anos depois. A ultima vez que o Benfica tinha recebido o Casa Pia, num jogo oficial, foi ainda no Campo das Amoreiras, num jogo para a Taça de Portugal, no já muito distante ano de 1940.
O Benfica onde pontificavam os craques da época, Francisco Albino e Alfredo Valadas, venceu esse jogo por uns expressivos nove golos sem resposta, o nosso treinador era o húngaro János Biri, personalidade que ainda tive o privilégio de conhecer, ali por meados dos anos setenta, quando já em final de carreira, treinava os iniciados do Benfica.
Este Casa Pia não é um adversário fácil de defrontar, como já se tinha percebido no jogo da primeira volta. É uma equipa bem trabalhada, que defende com todos, ataca com muitos e está a fazer uma época fantástica, o que lhe vale com todo o mérito, o epíteto de equipa sensação.
O Benfica começou por ser um anfitrião simpático e concedeu, nos primeiros quinze minutos de jogo, palco para o Casa Pia se mostrar. A partir dai o Benfica tomou conta do jogo como se impunha e obrigou o Casa Pia a acantonar-se no seu ultimo reduto, tentando fechar todos os caminhos que conduziam á sua baliza. Sem sucesso, uma vez que no espaço de apenas sete minutos, João Mário, muito bem a acumular as funções de maestro e goleador, marcou dois golos de belo efeito e o Benfica foi para o intervalo com o jogo desbloqueado e uma vantagem confortável.
Na segunda parte houve mais Benfica, menos Casa Pia e menos golos também, se bem que o golo de Bah, devia valer por dois.
O Benfica fez um jogo mais competente que propriamente brilhante e teve o mérito de anular por completo um adversário incómodo de defrontar.
Bah e Grimaldo estiveram bem a esticar o jogo pelos flancos, Florentino e Chiquinho foram cruciais a dar consistência ao meio campo, Aursnes, a quem já chamam “a máquina”, fez mais um grande jogo, ficando a escassos centímetros de um golo inteiramente merecido, Neres está a voltar a ser Neres, mas foi sem duvida João Mário, uma vez mais, o homem do jogo.
Gonçalo Guedes não teve uma noite particularmente inspirada, talvez a emoção de voltar a jogar na Luz lhe tenha de alguma forma tolhido os movimentos. Rafa, regressado de uma lesão, entrou e quase marcou, mas o guarda-redes casapiano, defendeu com a cabeça, a fazer lembrar o lendário René Higuita.
O Benfica soma e segue, rumo a Braga, onde terá que entrar com tudo, para prosseguir na taça de Portugal e mostrar que o jogo para o campeonato com os arsenalistas foi apenas um acidente de percurso.
E Pluribus Unum !


De D'Arcy a 6 de Fevereiro de 2023
Pois eu tive o privilégio de conhecer e conversar com um velhinho Francisco Albino, no início dos anos 90. Eu era um puto e ele veio-me pedir informações sobre acessos ao Estádio da Luz, e mostrou-me o cartão com que queria aceder. Quando vi o cartão de sócio vitalício com o nome 'Francisco Albino' só coonsegui dizer 'Mas o senhor é o Albino!'. Ele ficou espantado e até comovido por um puto de 17/18 anos saber quem ele era (eu ainda muito miúdo já tinha andado a ler a história do Benfica e conhecia aqueles nomes todos) e por isso ainda estive um bom bocado a ouvi-lo contar histórias. Lembro-me sempre dele dizer 'Eles eram maiores do que eu, mas eu metia-lhes os cotovelos nas costelas e ganhava os lances'.
De Pedro Qwara a 6 de Fevereiro de 2023
Um episódio bonito e sem duvida marcante, meu caro. Eu guardo religiosamente uma parte substancial da história do Benfica,que vou revisitando, de tempos a tempos, herança do meu pai. Uma caixa que contém livros da colecção idolos do desporto, revistas, posters, recortes de jornal, bilhetes, e outros artefactos.

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