No final do ano pede-se um balanço. Ser benfiquista, ser Benfica é, per si, garantia de balanço positivo. Depois, ficam as emoções. E é destas que aqui fica o registo em tom pessoal e intransmissível.
Guardo a mágoa de ter visto Camacho sair sem ter levado a equipa até ao final da época… esperava mais.
Guardo a mágoa de ter visto como Chalana sofria por não conseguir pôr a equipa a jogar o que ele sonhava para o seu Benfica. Guardo a dor de ter visto aquele meio-campo desmoronar-se no jogo da meia-final da Taça contra o sportém… e ver como se pode perder um jogo porque não houve a sagacidade de perceber que havia quem já não conseguisse correr.
Guardo a mágoa de ter estado numa assembleia-geral em que benfiquistas foram ameaçado por um grupelho de putos mal educados e com nome. Vi, nessa noite, a subversão de todos os valores do benfiquismo.
Guardo a mágoa de continuar a ver que os tentáculos do polvo se mantêm impune e desavergonhadamente a subverter a verdade desportiva, tal como o têm feito nas últimas três décadas.
Guardo a alegria de ter visto os atletas do Benfica Nélson Évora e Vanessa Fernandes a subir ao Olimpo.
Guardo a emoção sentida no jogo de despedida do enorme Rui Costa, do nosso Rui. É a mágoa da partida e a alegria da chegada do nosso Rui ao cargo de director desportivo. É, também, a esperança de um dia o poder ver como presidente do Clube.
Guardo o abraço sentido e sofrido que dei ao Sérgio, no pavilhão, no final do jogo que nos deu o título de campeões de andebol frente ao ABC.
Guardo a alegria sentida com a conquista de mais um campeonato de futsal.
Guardo a emoção sentida com a oportunidade de poder participar numa realidade chamada Benfica TV.
Guardo o orgulho que sinto quando vejo no nosso Benfica o capitão de equipa, Nuno Gomes, como exemplo do que é viver/sentir o benfiquismo.
Guardo as esperanças que a actual orientação desportiva e financeira do Benfica me dão para o futuro.
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Depois vêm as imagens do ano, a “bosta of” do ano.
Começo pela figurinha do ano: a figura que Pinto da Costa fez, em directo nas televisões, quando garantiu que não iria recorrer do facto de ter sido considerado um corrupto na forma tentada. Recordo particularmente a figura que fez, em desespero, garantido que a justiça Divina seria a única em que ele confiaria. Foi um momento digno da figurinha em causa.
Outra figura digna do “bosta of” do ano estava reservada para o final de Dezembro: a figura ridícula que o árbitro(?) Pedro Henriques fez ao tentar justificar o roubo descarado e despudorado que perpetrou em pleno Estádio da Luz, no jogo contra o Nacional da Madeira. O dito fez um figurão ao, convictamente, assumir a sua incompetência demonstrando não conhecer as regras do jogo que arbitra. De facto, comprova-se que, para a arbitragem portuguesa, as regras do “jogo” são outras.
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No final resta a honra de ser benfiquista e a certeza de que percorremos o caminho certo, mas corremos contra quem, com batota, nas margens, em surdina e de forma cobarde, nos quer impedir de vencer a corrida.
Há, ainda, uma outra certeza: em 2008 não matei a sede, limitei-me a enganar a sede.
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[Apostila: fica o desafio para que os outros escribas do blogue partilhem o seu balanço de 2008 entre o “best of” e o “bosta of”.]
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